quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

OCDE aprova revisão sobre acesso a dados de pesquisas científicas com financiamento público

 CIÊNCIA


Novo documento foi elaborado com a contribuição do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
Publicado em 27/01/2021 20h39

AOrganização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) anunciou a aprovação da revisão da Recomendação sobre Acesso a Dados de Pesquisas Científicas com Financiamento Público. O novo documento, que foi elaborado com a participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), promove o acesso aberto a dados de pesquisas científicas feitas com investimento público. O Brasil foi o único país não-membro da OCDE que participou do grupo de trabalho que construiu a nova recomendação.

“Para o Brasil, a adesão ao instrumento reforça as iniciativas de dados abertos e transparência pública que já estão em andamento e aponta para a necessidade de desenvolvimento de políticas e iniciativas específicas para a abertura e compartilhamento de dados científicos. Trata-se de mais um passo para entrar no seleto grupo de membros da instituição”, ressaltou Luiz Fernando Fauth, assessor do MCTI e representante brasileiro no grupo de trabalho da OCDE.

A existência de dados abertos para pesquisadores foi um diferencial para lidar com a crise global por causa do coronavírus, com a adoção de medidas para melhorar a eficiência do investimento público em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

“Essas iniciativas reduzem a duplicação de esforços na coleta de informações científicas, permitem a utilização de um mesmo conjunto de dados em diferentes projetos de pesquisa, facilitam a cooperação científica, induzem ganhos de qualidade para a pesquisa científica por meio da verificação de resultados e democratizam o conhecimento científico”, afirmou o ministro do MCTI, Marcos Pontes.

Brasil e OCDE

O Conselho Ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico adotou, em 16 de maio de 2007, uma resolução fortalecendo a cooperação com o Brasil, assim como com a China, Índia, Indonésia e África do Sul, definindo esses países como “Parceiros-Chaves” da OCDE.

Assim, o Brasil tem a possibilidade de participar dos diferentes órgãos e aderir aos instrumentos legais da OCDE, integrar-se aos informes estatísticos e revisões por pares de setores específicos da instituição, e participar como convidado de todas as reuniões Ministeriais da OCDE.

O Brasil expressou oficialmente o interesse em tornar-se um membro da OCDE em maio de 2017. Desde então, o país intensifica o relacionamento com os países-membros da entidade, adaptando-se para atender aos padrões da organização e ampliando a participação nos diferentes órgãos da OCDE. Em 2019, foi criado no Brasil o Conselho Brasil-OCDE com a coordenação da Casa Civil.


Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações


Governo Federal 

Bolsa Atleta recebe 1.050 inscrições no primeiro dia do novo sistema on-line

 ALTO RENDIMENTO


Ao todo, representantes de 37 modalidades olímpicas e paralímpicas já registraram as adesões
Publicado em 27/01/2021 20h26
Bolsa Atleta recebe 1.050 inscrições no primeiro dia do novo sistema on-line

Integrante da seleção de saltos ornamentais nos Jogos Rio 2016, Ingrid Oliveira já fez a inscrição - Foto: Arquivo pessoal

OBolsa Atleta 2021, que neste ano instituiu uma inovação tecnológica e agora conta com um sistema totalmente on-line para o envio de documentações, registrou 1.050 inscrições nessa terça-feira (26), primeiro dia de adesão.

"Antes, muitos atletas enviavam documentos por Sedex para chegar rápido, tinham gastos, e agora não precisa mais. Isso é maravilhoso para a gente”, relatou a atleta de saltos ornamentais Ingrid Oliveira

O prazo de inscrição segue até 15 de fevereiro e a expectativa da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania, é de que o número de beneficiários supere o registrado no edital do ano passado, quando o Governo Federal pagou o benefício a 6.357 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas.

Do total de inscritos no primeiro dia, 768 foram da categoria Nacional, 221 da categoria Internacional e 61 da categoria olímpico/paralímpico. Entre os 1.050 primeiros inscritos estavam atletas de 37 modalidades, entre olímpicas e paralímpicas. O maior número de inscrições veio dos desportos aquáticos, com 126 inscritos, seguido de atletismo (97), handebol (68) e tênis de mesa (58).

Uma das integrantes desse grupo dos desportos aquáticos é Ingrid Oliveira. Medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e integrante da seleção de saltos ornamentais nos Jogos Rio 2016, ela não perdeu tempo. “Eu mesma fiz a inscrição. Vi uma matéria com o tutorial mostrando como era o procedimento e informando que agora era tudo on-line e achei bem melhor. Não precisa ficar indo aos Correios. Antes, muitos atletas enviavam documentos por Sedex para chegar rápido, tinham gastos, e agora não precisa mais. Isso é maravilhoso para a gente”, relatou Ingrid.

Força do programa

O Bolsa Atleta é um dos maiores programas de patrocínio direto ao atleta do mundo e apresenta resultados fundamentais para o esporte brasileiro. Desde a criação, em 2005, já foram concedidas mais de 69,5 mil bolsas para 27 mil atletas de todo o país. O valor destinado pelo programa desde a implantação supera a marca de R$ 1,2 bilhão.

A importância do Bolsa Atleta pode ser medida nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.

A previsão orçamentária para o Bolsa Atleta em 2021 é de R$ 145 milhões, a maior desde 2014 e superior, inclusive, ao investimento no programa em 2016, ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, que foi de R$ 143 milhões. O Bolsa Atleta conta com cinco categorias de benefícios: Atleta de Base, com valor mensal de R$ 370, Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850) e Atleta Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100).


Com informações do Ministério da Cidadania


Governo Federal 

Segundo período do defeso do caranguejo-uçá começa no dia 29 de janeiro

 

AQUICULTURA E PESCA


A captura da espécie fica proibida até o dia 3 de fevereiro
Publicado em 27/01/2021 18h11 Atualizado em 27/01/2021 20h09
Segundo período do defeso do caranguejo-uçá começa no dia 29 de janeiro

O caranguejo-uçá é um crustáceo encontrado ao longo de toda a costa brasileira. - Foto: Divulgação Ibama

Nesta sexta-feira (29), começa o segundo período do defeso da espécie Ucides cordatus, conhecido popularmente como caranguejo-uçá. Fica proibido capturar, transportar, beneficiar, industrializar e comercializar o animal nos estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

O defeso é a proibição da pesca enquanto a espécie se reproduz. A reprodução ocorre em quatro datas diferentes no ano de 2021. São elas: 14 a 19 de janeiro, 29 de janeiro a 3 de fevereiro, 28 de fevereiro a 5 de março e 29 de março a 3 de abril.

A andada – momento que o macho e a fêmea saem das tocas e andam pelo manguezal para o acasalamento e liberação dos ovos – garante a continuidade da espécie. Essa andada ocorre nas fases da lua nova e cheia, quando a maré está alta.

Quem descumprir o período do defeso, terá de devolver os animais vivos ao habitat natural e ficam sujeitos às sanções definidas na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008.

As pessoas físicas e empresas que atuam na manutenção em cativeiro, conservação, beneficiamento, industrialização ou comercialização da espécie nos estados citados poderão exercer as atividades durante a andada, desde que forneçam, até o último dia útil que antecede cada período de defeso, a relação detalhada dos estoques de animais vivos, congelados, pré-cozidos, inteiros ou em partes. Para o transporte, o interessado deve providenciar a Guia de Transporte Animal (GTA).

Aplicativo REMAR_CIDADÃO

A Rede de Monitoramento de Andadas Reprodutivas de Caranguejos (Remar) disponibiliza o aplicativo REMAR_CIDADÃO, que permite que atores da cadeia produtiva dos caranguejos e demais cidadãos, em qualquer parte do litoral brasileiro, possam contribuir na coleta de informações sobre a andada reprodutiva dessas espécies. O aplicativo está disponível para Android na Google Playstore, versão 2.0.

Caranguejo-uçá

O caranguejo-uçá é um crustáceo encontrado ao longo de toda a costa brasileira. Se alimenta basicamente de folhas do mangue. O crescimento é caracterizado pela muda da carapaça. A reprodução é sexuada e ocorre em períodos de luas nova e cheia, caracterizados por marés de grande amplitude.

A espécie tem um papel fundamental para reciclagem do manguezal, transformando as folhas em material que fornece nutrientes para outros organismos da cadeia alimentar. É uma importante fonte de renda para famílias que comercializam os indivíduos inteiros ou beneficiados, contribuindo com a economia da região.

Saiba como declarar o estoque

Saiba como baixar o aplicativo REMAR_CIDADÃO

 

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Mais de 31 mil agricultores familiares receberam apoio em 2020

 

PAA


Programa de Aquisição de Alimentos investiu R$ 223,2 milhões em 1.766 projetos
Publicado em 27/01/2021 18h01 Atualizado em 27/01/2021 18h02
Mais de 31 mil agricultores familiares receberam apoio em 2020

O PAA tem como principais objetivos promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar - Foto: Agência Brasil

Durante todo esse período de distanciamento social por causa da Covid-19, em 2020, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) vem apoiando a comercialização de agricultores familiares brasileiros, garantindo renda e destino final de pelo menos parte da produção desses trabalhadores.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revelam que mais de 31 mil agricultores familiares do país receberam apoio para a comercialização de 77,4 mil toneladas de alimentos. Para isso, foram investidos R$ 223,2 milhões em 1.766 projetos do PAA. Esses recursos, investidos pela Conab, vieram do Ministério da Cidadania e de emendas parlamentares.

O recurso gerou uma renda média de R$ 7 mil por agricultor familiar beneficiado, contribuindo para a economia de 868 municípios brasileiros.

“A Conab foi fundamental, porque gerou renda ao agricultor familiar neste momento tão difícil, comprando a sua produção. E, ao mesmo tempo, o programa complementou a alimentação de pessoas que estão em situação de insegurança alimentar e nutricional com produtos adquiridos da própria agricultura familiar”, ressaltou o gerente da Gerência de Acompanhamento e Controle das Ações da Agricultura Familiar, da Conab, Gustavo Viegas.

Públicos de destaque

Entre os produtores atendidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos, aproximadamente 74% são mulheres. Segundo a Conab, outros públicos de destaque no PAA são os povos de comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas. Juntos, eles representam 15% dos agricultores contemplados.

Segundo Viegas, desde 2011, o grupo gestor do PAA definiu, por meio de uma resolução, que para participar do programa, na modalidade Compra com Doação Simultânea, era necessário no mínimo a participação de 40% de mulheres.

Uma das beneficiadas pelo programa é Leide Martins Moreira. “O PAA dá o destino final dos produtos, porque muitos agricultores familiares não têm feira. Então, o programa veio trazer uma renda mensal para o produtor poder sobreviver na zona rural e não precisar ir para a cidade”, explicou.

Estados mais beneficiados

A Bahia foi o estado que recebeu o maior aporte para a agricultura familiar, com R$ 15,45 milhões, seguido de São Paulo e Minas Gerais, com R$ 15,39 milhões e R$ 15,32 milhões respectivamente.

Entre os 284 tipos de produtos adquiridos pela Conab, destacaram-se a banana e a mandioca.

PAA

O Programa de Aquisição de Alimentos foi criado em 2003 e tem como principais objetivos promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. A execução do programa pode ser feita por meio de seis modalidades: Compra com Doação Simultânea, Compra Direta, Apoio à Formação de Estoques, Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite, Compra Institucional e Aquisição de Sementes.

O programa vem sendo executado por estados e municípios em parceria com o Ministério da Cidadania e a Companhia Nacional de Abastecimento. É uma das ações do Governo Federal para a inclusão produtiva rural das famílias mais pobres.

Os alimentos adquiridos são destinados ao abastecimento da rede socioassistencial e a restaurantes populares e cozinhas comunitárias.

“O PAA hoje tem o objetivo fantástico de apoiar a comercialização de produtos de diversos segmentos da agricultura familiar, e, ao mesmo tempo, esses alimentos são doados a equipamentos de alimentação e nutrição e às redes socioassistenciais e outras entidades definidas pelo grupo gestor”, complementou Viegas.


Governo Federal 

Brasil avança na modernização da agricultura

 AGRICULTURA


Ministra Tereza Cristina apresenta ações do Governo em Fórum Econômico Mundial sobre inovação e sistemas alimentares
Publicado em 27/01/2021 17h52 Atualizado em 27/01/2021 19h59
Brasil avança na modernização da agricultura brasileira

Ministra apresentou dados sobre os volumes de investimentos em agrotech, que foram de mais de U$ 200 milhões em 2019 - Foto: Mapa

Aministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, participou, nesta quarta-feira (27), do painel interativo Destravando a Inovação para transformar Sistemas Alimentares, promovido pelo Fórum Econômico Mundial de Davos, para a promoção do debate sobre novas tecnologias e modelos de negócio na transformação de sistemas alimentares até 2030.

A ministra apresentou as principais ações adotadas pelo Governo Federal para modernizar a agricultura brasileira, e afirmou que “a transformação digital tem ocorrido muito rapidamente no Brasil e o agronegócio precisa estar inserido nesse contexto de mudança”.

“A inovação é imprescindível para adequar a agropecuária à realidade global. É o único vetor capaz de conciliar segurança alimentar com preservação ambiental”, ressaltou. As diretrizes estratégicas do ministério apresentadas pela ministra são: sustentabilidade, inovação aberta, bioeconomia, agregação de valor e agricultura digital.

Os investimentos em tecnologia e inovação dentro e fora do campo também foram apresentados durante o fórum. Segundo a ministra, os volumes de investimentos em agrotech saltaram de U$ 4 milhões em 2013 para mais de U$ 200 milhões em 2019. “Hoje nós temos um ecossistema de inovação agropecuária dos mais vibrantes do mundo. Startups ligadas ao agro estão desenvolvendo tecnologias e negócios em diversas cadeias produtivas da nossa agropecuária. Temos institutos de pesquisas, universidades, empresas, investidores privados congregados em aproximadamente 20 hubbies espalhados pelas mais diversas regiões do Brasil.”

Inclusão

Um outro ponto apresentado pela ministra foi o trabalho que vem sendo promovido para expandir a conectividade no campo e promover inclusão entre toda a cadeia produtiva, integrando principalmente o pequeno produtor. “Nós temos mais de 4,5 milhões de pequenos produtores e essa integração fará com que os jovens fiquem no campo, possam trabalhar, mantenham suas famílias, e não deixar a população tão envelhecida que nós temos hoje no meio rural. E também ajudar, e muito, as mulheres que trabalham no campo”, explicou.

As mulheres rurais, que representam 20% dos estabelecimentos rurais, também foram retratadas como prioridade pela ministra. “Nesse contexto, eu destaco a quinta edição da campanha Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos, lançada no segundo semestre de 2020 com apoio da FAO [Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura], para dar mais visibilidade às mulheres que trabalham no campo, às mulheres indígenas, às afrodescendentes, e valorizando a sua contribuição. Dar a elas adequado acesso à tecnologia é essencial para o desenvolvimento das atividades agropecuárias nacionais.”

Destravando a Inovação para transformar Sistemas Alimentares

O painel Destravando a Inovação para transformar Sistemas Alimentares abordou o desafio em alimentar de maneira sustentável quase 9,7 bilhões de pessoas até 2030.

Novas tecnologias e sistemas alimentares modernos podem promover a amenização dos impactos ambientais, diminuir o desperdício, garantir a inclusão de mais de 500 milhões de pequenos fazendeiros ao redor do mundo e incluir a juventude, mulheres e crianças no processo de criação de um sistema de alimentação sustentável.


Governo Federal 

Atual gestão investe em políticas para as mulheres mais do que os cinco anos anteriores

 ORÇAMENTO


Governo Federal recuperou orçamento por meio de emendas parlamentares e executou quase 100% do valor em 2019 e 2020
Publicado em 27/01/2021 14h52 Atualizado em 27/01/2021 17h37
Atual gestão investe em políticas para as mulheres mais do que os cinco anos anteriores

O segundo maior investimento da pasta foi no fomento à capacitação profissional de mulheres. - Foto: Arquivo/Agência Brasil

No biênio (2019 e 2020), a dotação orçamentária do Governo Federal executada em relação às políticas para as mulheres foi maior do que a quantia dos últimos cinco anos. A atual gestão recuperou o orçamento da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), por meio de emendas parlamentares, fruto da articulação com o Congresso Nacional.

Em 2015, a secretaria teve um orçamento de quase R$ 250 milhões, mas apenas 49% desse valor foi executado, o que corresponde a cerca de R$ 121 milhões. No ano seguinte, o orçamento foi de R$ 111 milhões, com execução de 71%, ou seja, cerca de R$ 78,6 milhões.

Em 2017, esse valor caiu mais ainda. Com uma dotação de quase R$ 89 milhões, a execução foi de apenas 55%, atingindo o valor aproximado de R$ 49 milhões. Em 2018, a execução subiu para 84%, mas com um orçamento de cerca de R$ 55 milhões, os investimentos em políticas para as mulheres foram de apenas R$ 46 milhões.

O índice de execução orçamentária começou a subir em 2019, no início da atual gestão. Já no primeiro ano, foram executados 96% do orçamento previsto, que era de pouco mais de R$ 60 milhões, totalizando quase R$ 58 milhões investidos nas pautas das mulheres. Em 2020, a execução foi ainda melhor, 98% de um total de mais de R$ 126 milhões, o que corresponde a quase R$ 123,4 milhões.

Investimentos

Durante esses dois primeiros anos de gestão, o Governo Federal investiu a maior parte dos recursos destinados à pauta das mulheres no Programa Mulher Segura e Protegida. De 2019 a 2020, quase R$ 80 milhões foram investidos na construção e implantação de Casas da Mulher Brasileira (CMBs). As CMBs facilitam o acesso a serviços especializados da rede de proteção à mulher, promovendo, assim, o enfrentamento à violência e a autonomia desse público.

O segundo maior investimento da pasta foi no fomento à capacitação profissional de mulheres. Entre 2019 e 2020, quase R$ 22 milhões foram destinados a essa finalidade. “A dependência financeira a que muitas ainda estão sujeitas, acaba sustentando ciclos de violência. É por isso que este ministério quer promover a independência financeira dessas mulheres, esposas e mães, para que sejam livres e tenham total autonomia em relação ao sustento e a todos os aspectos de suas vidas”, afirmou a ministra do MMFDH, Damares Alves.

Além dessas ações, a SNPM investiu mais de R$ 5,6 milhões na aquisição de 37 viaturas, por meio de 11 convênios, com a finalidade de enfrentamento à violência contra as mulheres. Os convênios, ainda em execução, estão destinando viaturas às polícias militares e civis de 10 estados.


Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos


Abertas inscrições para cursos sobre direitos do consumidor

 

ESCOLA NACIONAL


São 16 opções a distância e gratuitas de formação com início no dia 1º de março
Publicado em 27/01/2021 14h45
Abertas inscrições para cursos sobre direitos do consumidor

As inscrições podem ser feitas até o dia 22 de fevereiro. - Foto: Banco de imagens

AEscola Nacional de Defesa do Consumidor (ENDC) abriu inscrições para dezesseis cursos a distância, todos gratuitos, sobre os direitos dos consumidores e relações de consumo. Entre os temas estão, por exemplo, práticas abusivas, educação financeira para consumidores, vício do produto e do serviço, vigilância sanitária e defesa do consumidor e crimes contra as relações de consumo.

“É muito importante que o consumidor brasileiro tenha ciência e conheça os seus direitos. Por isso, temos dentro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Escola Nacional de Defesa do Consumidor”, ressaltou a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Domingues.

Os cursos ocorrerão entre 1º de março e 26 de abril. As cargas horárias variam conforme o tema escolhido de quinze a sessenta horas. Certificados digitais de conclusão serão emitidos para os aprovados ao fim de cada curso.

Público-alvo

Segundo a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Domingues, os cursos são destinados aos membros do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), formado pelos Procons, Ministério Público, Defensoria Pública, entre outros órgãos. Mas também são abertos a toda a sociedade.

“O objetivo do curso é justamente ampliar o conhecimento sobre sistemas que são importantes, relacionados aos direitos e deveres dos consumidores brasileiros, trazendo o que nós chamamos de empoderamento do consumidor. Para que ele saiba sempre o que fazer nessas situações em que ele se sente lesado”, explicou a secretária.

As inscrições podem ser feitas até o dia 22 de fevereiro, pelo site www.defesadoconsumidor.gov.br/escolanacional.


Governo Federal 

Pesquisa liderada pela UFU inibe ação da chikungunya

 CIÊNCIA


Substância desenvolvida por pesquisadores da instituição reduziu em 91% a capacidade do vírus de infectar
Publicado em 27/01/2021 14h37 Atualizado em 27/01/2021 17h31

Ovírus causador da chikungunya perdeu a capacidade de infectar, em 91%, ao ter contato com substância desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Em alguns momentos do teste, a redução da atividade chegou a 100%. A experiência ainda apontou que isso ocorre sem toxicidade para as células. O estudo foi publicado na revista científica internacional e de acesso aberto Frontiers.

A proposta era identificar o potencial terapêutico do RcP, um tipo de composto organometálico, resultado da ligação entre uma molécula orgânica (no caso do estudo, alfa-felandreno) e um metal (sal de rutênio). Os testes foram in vitro, ou seja, em laboratório, sem animais ou humanos. Nessa fase, o índice terapêutico ficou acima de 40, quantidade considerada elevada.

“Queremos melhorar a qualidade de vida da população afetada pela chikungunya. Ensaios in vitro integram o planejamento de atividades futuras para validar a ação antiviral do complexo RcP”, conta Ana Carolina Jardim, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da UFU e coordenadora do projeto. “Nossa equipe também vem investigando a potencial ação in vitro desse complexo contra outros arbovírus, como os causadores da febre Mayaro, da zika e da febre amarela.”

Além da UFU, a equipe do projeto engloba pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade Ceres (Faceres), Universidade de Tartu, da Estônia, e Universidade de Leeds, da Inglaterra.


Com informações da Capes