quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Lacen inicia vacinação de servidores que atuam na linha de frente do diagnóstico de covid

 


27/01/2021 14h25 - Atualizada hoje 16h00
Por Governo do Pará (SECOM)

Edneia do Socorro Coutinho, tem 59 anos, é técnica em patologia clínica. Ela trabalha no Laboratório Central do Pará (Lacen- PA), recebendo amostras de casos suspeitos de Covid-19 e foi uma das primeiras servidoras a tomar a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus.

Edneia do Socorro CoutinhoFoto: Melina Marcelino / Ascom Lacen“Todos os dias ando com esse vírus debaixo do braço, literalmente, é muito bom saber que estamos sendo vacinados, mas as pessoas precisam ter consciência, mesmo depois de vacinados, precisamos continuar usando máscara, álcool em gel e manter o distanciamento”, alerta a técnica.

Com base nas diretrizes do Plano Paraense de Vacinação contra a Covid-19, o Laboratório Central do Pará (Lacen) iniciou nesta quarta-feira (27), a vacinação de seus servidores contra o novo coronavírus. Nesta fase inicial, foram vacinados 48 servidores, todos trabalhadores da linha de frente no diagnóstico da Covid-19. A segunda dose deve ser aplicada no dia 27 de fevereiro.

Alberto Jorge Júnior, diretor do Lacen - PA explica que o laboratório foi habilitado pelo Ministério da Saúde, através do Instituto Evandro Chagas (IEC), para a realização do diagnóstico da Covid-19 pela metodologia da biologia molecular (RT-PCR) e chegou a funcionar por mais de 20 horas seguidas diariamente durante o pico da contaminação, entre abril e maio de 2020.

“Somos o único laboratório de referência, que realiza esse diagnóstico para todos os 144 municípios do Estado, por conta disso que esses servidores estão no grupo prioritário para vacinar, eles tem contato no recebimento da amostra e durante a análise. Apesar do Lacen ter todos os critérios de biossegurança implantados, Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva para todos os servidores, nós precisamos garantir que eles sejam imunizados, por estarem na linha de frente, não no contato com o paciente,  mas sim com amostras que são de casos suspeitos de covid-19”.

Katia FurtadoFoto: Melina Marcelino / Ascom Lacen

A vacinação foi realizada através da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), a direção do Lacen-PA encaminhou a Sesma uma lista com os 48 nomes dos servidores, pessoal da equipe de apoio do recebimento de amostras, manutenção e limpeza dos setores que lidam diretamente com as amostras  de casos suspeitos de Covid-19.

“Poder me vacinar hoje me traz uma sensação de alívio, é o momento que vamos nos sentir tranquilos para trabalhar. Eu tenho conduzido amostras e pacientes com covid e estou na linha de frente como motorista desde o início da pandemia”, conta Aguinaldo Bartolomeu, 63 anos, é motorista e não quis se afastar do trabalho em nenhum momento.

Fluxo das amostras

O Lacen-PA recebe as coletas de amostras de casos suspeitos de Covid-19, dos 144 municípios do Pará, essa amostra é conferida, passa por processamento e é centrifugada. Katia Furtado é Biomédica e realiza a análise dessas coletas, ela não acreditou que iria se vacinar nesse primeiro grupo.

“Eu achei que nem ia vacinar por agora, achei que seriam só os profissionais de saúde em contato com pacientes, mas tô achando muito bom receber logo a vacina, lido diretamente com as amostras, meu projeto sempre utilizando os EPIs, principalmente máscara N95, jaleco, touca, sapato fechado”.

Uma grande preocupação de profissionais em saúde, durante a pandemia, é contaminar outras pessoas, principalmente familiares, esse é o caso da Márcia Aquino, Técnica em Patologia Clínica do Lacen-PA. “Eu recebo as amostras, faço a conferência e o processamento, é maravilhoso poder se vacinar, esperamos tanto tempo pela vacina, nosso risco é constante, e o meu medo maior não é só de me contaminar, mas de contaminar outras pessoas, meus filhos e familiares”, conta a técnica.

Policlínica Itinerante

A vacina contra covid-19 também já chegou para os profissionais que atuam nas Policlínicas Itinerantes (Hangar, Mangueirão, Pedreira e Doca). Mateus Henrique, gestor da Policlínica do Hangar, articulou junto a Sesma a vacinação dos profissionais.

“Todos os profissionais contratados nas quatro unidades das Policlínicas Itinerantes já foram vacinados no dia 26 de janeiro, foram quase 100 colaboradores entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos”, informa o gestor.

A execução da campanha de vacinação é de responsabilidade das secretarias municipais de saúde.

Texto: Melina Marcelino

AGÊNCIA PARÁ 

Já está no ar o vacinômetro, o portal de monitoramento da vacinação contra Covid-19

 


A ferramenta interativa foi desenvoldida pela Secretaria de Saúde Pública (Sespa) e pode ser acessada no site: www.saude.pa.gov.br/vacinometro/

27/01/2021 14h27 - Atualizada hoje 18h32
Por Governo do Pará (SECOM)

Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáO vacinômetro é uma ferramenta digital que permite à população acompanhar o número de pessoas que foram vacinadas contra a Covid-19 no Estado, bem como o desempenho dos municípios e das regiões de Saúde. A ferramenta desenvoldida pelo Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), pode ser acessada no  site do Vacinômetro.

Com a nova ferramenta, ainda em fase de aperfeiçoamento para inserção e divulgação de mais dados, é possível monitorar a vacinação contra a Covid-19 no Pará. Ela apresenta a soma de doses registradas no sistema de informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS), público-alvo das fases da campanha, porcentagem do público-alvo vacinado para as fases da campanha e gráficos e tabelas com doses administradas diariamente e registradas, além de número acumulado de doses administradas. Conforme o andamento das fases de vacinação, a ferramenta será aprimorada e atualizada com mais opções de filtros.

“O vacinômetro é um portal interativo, onde é possível filtrar os dados por cobertura vacinal, por região de saúde, por município ou por público-alvo, como: indígenas, idosos e profissionais de saúde. Conforme forem sendo realizadas outras fases da campanha, vamos adicionando mais opções de público-alvo. Queremos disponibilizar uma atualização diária do portal, como já é feito com o site de dados de Covid-19”, informa a diretora do Cievs, Daniele Nunes.

A atualização dos dados será feita, a partir da inserção de registros nos sistemas de informação nacional da campanha, pelos estabelecimentos de saúde dos municípios, como explica o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho.

“A Sespa construiu uma plataforma web que vai ser atualizada pelo Sistema de Informação Nominal do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Então, conforme os municípios forem adicionando no sistema nacional o quantitativo de aplicações de doses das vacinas, essa informação vai ser automaticamente computada no Vacinômetro e ficará disponível para a população”, afirmou o secretário da Sespa.

O secretário acrescentou que conforme o Ministério da Saúde disponibilizar mais doses de vacinas, a Sespa divulgará as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a Covid-19.

Alerta

A Sespa alerta que mesmo com a campanha de vacinação contra Covid-19 em andamento, a população precisa continuar usando máscara, higienizando as mãos e mantendo o distanciamento social.

*Por Melina Marcelino (Ascom / SESPA). 

AGÊNCIA PARÁ 

Abaetetuba terá novo sistema de abastecimento para atender a comunidade do Chicolândia

 


27/01/2021 14h42 - Atualizada hoje 15h12
Por Bianca Buenaño (COSANPA)

Foto: Ascom / CosanpaNa manhã desta quarta-feira (27), na sede da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), o presidente da empresa, José Antonio De Angelis, recebeu moradores de comunidades da Ilha de Mosqueiro, distrito do município de Belém, e do município de Abaetetuba, no Baixo Tocantins.

A comunidade do Chicolândia, no bairro do Algodoal, em Abaetetuba, é uma área expandida do município e, por isso, não abastecida pela Companhia de Saneamento do Pará. A Cosanpa já realizou um estudo para ampliar o sistema e abastecer a área. A previsão é de que as obras se iniciem agora em 2021.

“Em Abaetetuba temos uma demanda antiga, da comunidade da área do Chicolândia no bairro Algodoal. Nós já tínhamos estudos prontos e fizemos uma junção dos projetos para atender essa população de acordo com os recursos da Companhia. O primeiro momento é já iniciar agora nesse primeiro semestre a licitação do projeto para que possamos executá-lo o mais rápido possível, e assim que a licitação for encerrada, dar início as obras ainda nesse ano de 2021. Além disso, vamos iniciar um estudo para abastecer todo município de Abaetetuba com captação superficial, um sistema novo que possa atender toda a cidade. Para que possamos modificar o abastecimento do local, deixar de ser subterrâneo e fazer um sistema com captação de água superficial do rio, um sistema novo para atender 100% a cidade”, explicou o presidente da Cosanpa, José Antonio De Angelis.

“Eu gostaria de agradecer toda equipe da Cosanpa, que sempre recebe a nossa comunidade, mais uma vez estamos aqui para tratar de um problema antigo no bairro do Algodoal, em Abaetetuba, mais precisamente na área do Chicolândia, são mais de cinco mil moradores sem o abastecimento da Cosanpa. Hoje, viemos aqui para pedir abastecimento de água nessa área. Essa reunião foi muito produtiva pois vimos que já existe uma projeto para nos atender e parece que esse sonho vai se tornar realidade nesse ano. Estou muito animado após essa reunião”, disse o presidente da Associação dos Moradores da comunidade Chicolândia, Nelson Maués.

O deputado estadual, Gustavo Sefer, também participou da reunião debatendo as demandas dos moradores dos municípios. “Eu queria agradecer a todos da Cosanpa por nos receberem e sempre estarem dispostos a atender a gente e as demandas que trazemos das comunidades de todo Estado. Sempre recebemos inúmeros pedidos de todo Pará quanto a pedidos por água, então hoje trouxemos dois grupos, um de Abaetetuba e outro de Mosqueiro, trazendo a solicitação de investimentos para que eles tenham água de qualidade e sejam abastecidos pela Cosanpa. Foi uma reunião muito satisfatória, pois a Companhia até já tinha estudos e projetos para mudar a realidade dessas pessoas, e agora é trabalhar para seguir melhorando o abastecimento em todo Pará”, afirmou Gustavo Sefer, deputado estadual.

Além da solicitação de Abaetetuba, também na reunião foi apresentado o pedido de abastecimento de água para duas áreas que fazem parte da comunidade do Caranduba, em Mosqueiro.

“Eu ressalto que é sempre muito bom receber a comunidade e, principalmente, quando eles nos procuram para querer receber o abastecimento de água da Cosanpa. Recebemos um representante da comunidade de duas novas áreas de Mosqueiro que não são abastecidas pela Companhia, então a partir dessa demanda da comunidade, vamos fazer estudos para implantação de um novo sistema, vamos verificar a possibilidade de já de imediato iniciar um abastecimento provisório para começar a abastecer essas áreas. Sabemos da necessidade da comunidade, pois é muita gente sem abastecimento. Vamos agilizar os processos para início dessas obras, pois sabemos que o povo dessas comunidades tem pressa. A ideia é abastecer o mais rápido possível, e ao mesmo tempo, executar um projeto para abastecer de forma definitiva. Vamos estudar as necessidades locais para entrar em operação”, destacou De Angelis.

Helton Nagoia, representante da comunidade do Caranduba, disse que foi a primeira vez que procurou a Cosanpa e já saiu bastante satisfeito por saber que existe a possibilidade do abastecimento chegar nessas áreas de Mosqueiro. “Viemos até a Cosanpa hoje, trazer uma demanda de um abastecimento de água, pois a nossas comunidades Dorothy Stang e Baixa do Mendes não possuem redes de água. Sabemos das dificuldades pois essa área era usada para mineração, o que implica na qualidade da água. E procuramos a Cosanpa para pedir que eles nos ajudem com um sistema de água para atender essas comunidades. Essa é a primeira vez que procuramos a Cosanpa e já fomos muito bem recebidos, vimos que a Companhia tem interesse e nos ajudar, estamos saindo muito satisfeitos. Nos colocamos a disposição também para retribuir todo esse trabalho que o Governo do Estado está fazendo pela comunidade”, pontuou o morador de Mosqueiro.

AGÊNCIA PARÁ 

Instrutores do Gol do Brasil recebem capacitação da CBF

 


27/01/2021 14h52 - Atualizada hoje 15h09
Por Bianca Rodrigues (SEEL)

Foto: DivulgaçãoAprimorar a qualificação dos instrutores do projeto Gol do Brasil, que atuam com crianças e adolescentes na capital paraense, é o objetivo do curso de qualificação promovido pela Confederação Brasileira de Futebol em parceria com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). A iniciativa será realizada nos dias 28 e 29, no auditório do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) e no Centro Esportivo da Juventude (CEJU), respectivamente. 

Realizada de forma presencial, seguindo os protocolos de segurança (distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel), o encontro irá atualizá-los sobre as metodologias da CBF Social, aplicando as diretrizes do projeto social aliada às dez habilidades de vida recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização das Nações Unidas (ONU).

Nesta etapa, os profissionais passam por formação, por meio de palestras e aulas práticas ministradas pelo coordenador técnico da CBF Social, Bruno Rosell; pela assistente social Thaís Toledo e pelo treinador de futebol de base Bruno Silva. 

"A proposta é fazermos uma reciclagem metodológica, pois é importante termos um conhecimento continuado. Fazemos questão de vir aqui e ficar perto dos profissionais que atuam no projeto. Vivenciar a realidade de cada estado e suas particularidades é importante para atuar conforme a necessidade do local. A equipe está incluindo uma série de cuidados com relação a covid-19 e iremos implantar para que o trabalho seja feito com a maior segurança possível", disse Bruno Rosell. 

Gol do Brasil – O projeto tem como objetivo incentivar e democratizar o acesso à formação esportiva no futebol, além de levar educação e cidadania por meio do esporte. O “Gol do Brasil” beneficia até 240 crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos, de ambos os sexos, que residem no entorno do estádio Mangueirão. 

Retorno das aulas – A cidade de Belém será a primeira a retornar com as aulas presenciais, prevista para o dia 22 de fevereiro. As matrículas seguem abertas até o preenchimento de todas as vagas

“Os pais podem ficar cientes que os alunos serão bem amparados nas aulas, pois a Seel está seguindo todas as medidas sanitárias. Essa capacitação faz parte de uma estratégia, de fazer os profissionais lidar com essa nova realidade garantindo não somente a segurança deles, mas, sobretudo dos participantes”, afirma Arlindo Silva, secretário de Esporte e Lazer.

AGÊNCIA PARÁ 

Ioepa edita cartilhas sobre saberes tradicionais para uso em escolas públicas e indígenas

 


Obras da série Sabores e Patrimônios Culturais da Amazônia dão início a trabalho educativo

27/01/2021 14h55 - Atualizada hoje 15h43
Por Ailson Braga (IOE)

Edição contemplou três publicações que resgatam a tradição e a cultura de povos indígenas e quilombolas como a ″Nossas raízes″Foto: DivulgaçãoO resgate das tradições e da cultura das populações indígenas e quilombolas da região de Bragança, nordeste do Pará, é o principal foco da série Sabores e Patrimônios Culturais da Amazônia, pelo Grupo de Pesquisas Interculturais Pará-Maranhão (Geipam), da Faculdade de História, do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) do município de Bragança. 

A Imprensa Oficial do Estado do Pará, por meio da Editora Pública Dalcídio Jurandir, fez a entrega na quarta-feira (27) de três cartilhas da série à professora Vanderlúcia da Silva Ponte. Ela explicou que as publicações dão início a um trabalho educativo voltado a professores dos municípios e aldeias indígenas atendidas pelo Geipam e pelos pesquisadores da UFPA. 

A entrega foi feita pelo presidente da Ioepa, Jorge Panzera, e pelo coordenador da editora, Moisés Alves. O presidente da Ioepa destacou o aspecto de interiorização das ações da Imprensa Oficial, que consolida a filosofia de trabalho da atual gestão do governo do Estado.

À direita, o presidente da Ioepa, Jorge Panzera, acompanhado de sua equipe e da professora da UFPA, Vanderlúcia PonteFoto: Divulgação"A entrega dessas obras nos deixa orgulhosos por reforçar o nosso apoio à produção acadêmica e científica, tornando-as mais acessível ao público em geral. Além disso, a divulgação do trabalho e da cultura dos povos tradicionais também faz parte de nossa política pública de atuação, seja da Ioepa, seja do Governo do Estado”, observou o titular da Imprensa Oficial, Jorge Panzera.

Moisés Alves, da editora da Ioepa, comentou sobre o orgulho em editar a publicação do Geipam. “Sentimo-nos honrados em fazer essa parceria com a Faculdade de História – campus de Bragança, publicando esse trabalho, que tem uma grande importância para a sociedade paraense, resgatando a história dos costumes, saberes e práticas de populações originárias e tradicionais. Quando falamos de indígenas e quilombolas, para nós da Editora da Ioepa, olhamos com um foco de prioridade esse resgate do patrimônio cultural paraense e da Amazônia”, opinou Moisés Alves. 

Foram publicadas 1.000 cartilhas, com os títulos: "Karuwar é espírito" - os saberes Tenetehar-Tembé , "Nessa comunidade que se chama Itamoari" - saberes e práticas e  "Nossas raízes" - ervas medicinais e territorialidade Tembé.

A professora Vanderlúcia da Silva Ponte contou que as cartilhas foram surgindo a partir de demandas, angústias e lugares de falas do conjunto de aldeias do município bragantino (Sede, Ytuaçu, Piuno’á e Ypuidõ), do quilombo Itamoari e da associação Agitasy.  

“Tudo começou com os velhos índios que se sentiram desprezados com a chegada dos remédios, médicos e enfermeiros. Eles sentiam que seu conhecimento ancestral ia se perder. A cartilha ‘Nossas raízes’ faz esse apanhado de conhecimento de erveiras e pajés sobre esse assunto. As outras duas obras também seguem o mesmo princípio de preservar saberes e tradições”, informou Valderlúcia.

A professora reforçou a importância da preservação cultural e o impacto na educação que as obras vão causar, já que o material será usado nas escolas públicas e indígenas da região bragantina. “Ainda haverá outras cartilhas, sobre outros aspectos da vida, costumes, arte e cultura dos povos tradicionais que o Geipam convive e trabalha”, anunciou Vanderlúcia da Silva Ponte. 

AGÊNCIA PARÁ 

Emater orienta plantio de espécie que alimenta fase de larvas das belas borboletas do Mangal

 


A expectativa é de que em três meses as plantas já estejam produzindo uma quantidade de folhas suficientes para a alimentação das larvas de borboletas Julia

27/01/2021 15h14 - Atualizada hoje 16h25
Por Etiene Andrade (EMATER)

A borboleta Dryas iulia, conhecida como Julia, na fase de larva se alimenta das folhas do maracujá-do-mato, plantado pela EmaterFoto: DivulgaçãoToda borboleta precisa antes passar pela fase de larva. E um dos desafios da equipe responsável pelo borboletário do Mangal das Garças é garantir o alimento adequado para a lagarta que dá origem a espécie Dryas iulia, conhecida como borboleta Julia. É que a lagarta só se alimenta das folhas do maracujá-do-mato (Passiflora foetida), uma espécie nativa. E diante da dificuldade de se cultivar a espécie no Mangar das Garças, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) foi acionada para orientar o plantio do maracujá do mato no parque.

“Na nossa primeira visita, identificamos que a forma como estava sendo feito o preparado da cova para o plantio da espécie poderia estar comprometendo o desenvolvimento das mudas que eles plantaram. Lá é uma área toda aterrada, então a resistência desse aterro para o desenvolvimento do sistema radicular das culturas é um fator limitante. Agora fizemos o plantio da cultura com critérios técnicos que a gente acredita que vão responder positivamente, futuramente suprindo parte da demanda que eles necessitam de folha para a alimentação das larvas de borboleta”, considera o engenheiro agrônomo, Valdeides Lima.

O plantio do maracujá-do-mato, orientado pela Emater, foi feito em covas de cerca de 90 cm, com adição de adubos e terra pretaFoto: Ascom / EmateNa orientação dada à equipe, que atua no borboletário e outros espaços do Parque Mangal das Garças, o plantio foi feito em covas de aproximadamente 90 cm, com adição de adubos e terra preta. Inicialmente foram plantadas seis mudas e posteriormente serão plantadas outras seis.

“A assessoria da Emater foi determinante para que o Mangal das Garças conseguisse descobrir onde estava a falha no plantio da cultura. Já havíamos tentado de muitas formas, mas sem sucesso. Agora estamos bastante confiantes”, afirmou o biólogo do Mangal das Garças, Basílio Guerreiro.

A expectativa é de que em três meses as plantas já estejam produzindo uma quantidade de folhas suficientes para a alimentação das larvas de borboletas Julia, uma das quatro espécies fixas do plantel do borboletário, considerado o maior borboletário público do Brasil e um dos maiores da América Latina.

AGÊNCIA PARÁ 

Sejudh e UFPA discutem a continuidade do mapeamento de territórios quilombolas no Pará

 


27/01/2021 15h30 - Atualizada hoje 15h36
Por Gerlando Klinger (SEJUDH)

A fim de dar continuidade à construção do Atlas das Comunidades Quilombolas do Estado do Pará, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) promoveu uma reunião com a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa, da Universidade Federal do Pará, com o intuito de quantificar as comunidades remanescentes de quilombo no Estado. Os levantamentos dos dados estão parados desde 2018. 

No encontro, que contou com a participação do titular da Sejudh, Alberto Teixeira, da Diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Verena Arruda, do Gerente de Promoção da Igualdade Racial, Allan Navegantes, do professor da UFPA, Hilton Silva, além de técnicas do programa Raízes, os primeiros encaminhamentos foram alinhados. Entre eles, está a criação do Grupo de Trabalho para traçar os caminhos que forneçam dados ao Governo do Estado. 

Os territórios a serem pesquisados pelo GT agregam comunidades que se autodefinem como remanescentes de quilombos, conforme as Legislações e Convenções Internacionais, especialmente a 169, da Organização Internacional do Trabalho, da qual o Brasil é signatário e os territórios legalmente constituídos ou já reconhecidos pelo Governo do Pará.

Para Alberto Teixeira, é imprescindível que a Sejudh identifique e quantifique os dados sobre as comunidades remanescentes de quilombo no Pará. “É importantíssimo também para que possamos dar o direcionamento de políticas e ações para a tomada de decisões, investimentos e à racionalização de recursos públicos em favor dos territórios quilombolas”, afirmou o titular da pasta de Justiça e Direitos Humanos. 

Avanço – Ao realizar o Atlas das Comunidades Quilombolas do Estado do Pará, a Sejudh e a Universidade Federal do Pará pretendem conseguir um grande levantamento sobre os aspectos demográficos, socioeconômicos, saúde, educação, cultura e territorial-ambiental. 

Dados de 2018, da Coordenação das Associações Remanescentes de Quilombo no Estado do Pará (Malungu) estimam que no Pará existam 355 comunidades remanescentes de quilombos, das quais 141 já possuem títulos de domínio coletivo dos territórios.

Para a Diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Verena Arruda, com o mapeamento, os grupos tendem a ter melhorias. “Possibilitando, ainda, a melhoria na qualidade de vida, especialmente na gestão do seu território, saúde, educação e cultura”, finalizou. 

AGÊNCIA PARÁ 

Sistema de transporte metropolitano terá tecnologia de monitoramento e informação

 


Nova tecnologia lança mão de computador de bordo e GPS, entre outros recursos, para proporciona aos usuários viagens mais seguras e confortáveis

27/01/2021 15h49 - Atualizada hoje 16h23
Por Michelle Daniel (NGTM)

Centro de Controle Operacional (imagem virtual), em construção no complexo do Comando Geral da Polícia Militar, em BelémFoto: DivulgaçãoA chegada e saída dos ônibus no corredor expresso e em quanto tempo eles estarão nas estações e terminais de integração, são algumas das informações que serão prestadas aos futuros usuários do sistema integrado de transporte na Região Metropolitana de Belém, logo que ele estiver em pleno funcionamento. A tecnologia planejada prevê o monitoramento dos terminais, estações de passageiros, por meio de câmeras e GPS, a ser concentrado no Centro de Controle Operacional (CCO), em construção no complexo do Comando Geral da Polícia Militar, na avenida Augusto Montenegro, em Belém.

“Haverá computadores de bordo em todos os ônibus da linha troncal e alimentadora com GPS a fim de se saber exatamente a posição dos veículos durante o trajeto”, diz Cláudio Conde, diretor de Planejamento do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), órgão estadual responsável pela execução das obras da Nova BR e do planejamento do sistema operacional.

Segundo o diretor Cláudio Conde, a tecnologia e sistemas embarcados do transporte público metropolitano estarão presentes nos terminais de integração (Ananindeua e Marituba), nos 13 conjuntos de estações de passageiros no canteiro central da rodovia e ao longo do corredor do BRT Metropolitano, permitindo o monitoramento de todo o corredor com transmissão de dados por fibra ótica.

“Na sala de controle, que estará no CCO, é possível fazer a coleta de dados, acompanhamento através das câmeras instaladas no percurso do BRT, ou seja, checar se os veículos estão seguindo conforme a programação, se estão atrasados, por exemplo etc”, detalha o diretor do NGTM.

Conde acrescentou que "as informações sobre o sistema e de utilidade pública podem ser transmitidas por um Painel de Mensagens Variáveis (PMV) que estarão nas estações e terminais. Além disso, o corredor do BRT será circundado por um anel de fibra ótica, responsável pela transmissão de boa parte desses dados”, acrescentou ele.

A especificação técnica desse sistema foi elaborada pelo NGTM, e o Estado é o responsável pela implantação da tecnologia. A partir disso, as empresas de ônibus, que ganharem a licitação, precisarão adquirir os veículos com computador de bordo para que esteja compatível com o que estará sendo implantado. 

“Isso significa um salto na qualidade do sistema de transporte promovido pelo Estado através do BRT Metropolitano, consequentemente, proporciona qualidade de vida aos usuários, tanto pela questão do transporte mais seguro, confortável e rápido, quanto pelas condições ambientais do novo sistema”, destaca o engenheiro, Eduardo Ribeiro, diretor-geral do NGTM.

AGÊNCIA PARÁ 

Primeiros cilindros de oxigênio enviados pelo governo do Pará abastecem a rede municipal na região Oeste

 


27/01/2021 16h00 - Atualizada hoje 18h17
Por Ronan Frias (COHAB)

Foto: DivulgaçãoOs 200 cilindros de oxigênio adquiridos e enviados pelo governo do Estado para os municípios da região oeste paraense já foram recebidos pelas equipes das secretarias municipais de saúde. Hoje (27), o equipamento utilizado no tratamento de pacientes vítimas do novo Coronavírus já está dentro das unidades de saúde, pronto para ser utilizado quando for necessário.

Em Monte Alegre, o carregamento foi recebido pela equipe técnica do hospital municipal da cidade.  “O oxigênio que chegou é muito importante para todos nós. A nossa cidade agradece ao governo do Estado. A carga que recebemos vai se juntar com o nosso estoque e vai garantir que os pacientes, vítimas do novo coronavírus, não fiquem sem esse suporte vital”, afirmou a Secretária de Saúde do município, Saryna de Souza Abud.

O Adjunto Ariel Dourado Sampaio Martins de BarrosFoto: Bruno Cecim / Ag. ParáPara o Secretário Adjunto de Gestão Administrativa da Sespa, Ariel Barros, a entrega dos cilindros demonstra o apoio do  governo do Estado aos gestores municipais da região, no enfrentamento do covid-19. “Nós fizemos a distribuição dos cilindros  para os municípios da calha norte para minimizar a possibilidade de falta de oxigênio que possa ocorrer nos municípios que não tem tanque nem rede de gases nos hospitais, lembrando que todos os nossos hospitais regionais são dotados de oxigênio e rede de gases. A ação facilita a logística para o reabastecimento dessas unidades de saúde”.

Os cilindros entregues foram catalogados e periciados. Ao todo, dez cidades receberam os equipamentos: Alenquer, Curuá, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Terra Santa e Belterra. Ariel Barros, destacou ainda que novas remessas de oxigênio estão sendo programadas para ocorrer ainda nesta semana. “Nossa intenção é garantir a entrega de 500 cilindros que foram adquiridos pelo governo do Estado. A chegada dos equipamentos restantes e o repasse, logo em seguida, aos municípios, deve ocorrer até esta sexta-feira, dia 29 de janeiro”.

Foto: DivulgaçãoA logística de entrega dos cilindros foi desenvolvida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). De acordo com a Diretora do 9º Centro Regional de Saúde (CRS), responsável pelo gerenciamento dos municípios da região, Aline Cunha, o planejamento levou em consideração as principais rotas de acesso às cidades, entre elas, as hidroviárias.

“Nós recebemos ontem, todos os cilindros e os equipamentos foram entregues com o auxílio de lanchas e por via terrestre, com escolta da Polícia Militar. O governo do Estado vem dando atenção especial para auxiliar os municípios a terem apoio no enfrentamento da Covid-19. Estamos orientando os gestores municipais para que eles consigam agir também de forma preventiva para evitar novos casos”, explica Aline Cunha.

Para garantir melhor deslocamento aquaviário, meio mais comum utilizado pela população local, o governo do Pará, por meio da Companhia de Portos e Hidrovias (CPH), trabalha em ritmo acelerado para dotar o imenso território paraense de infraestrutura hidroviária. Na região do Baixo Amazonas, na região oeste, a Companhia entregou em 2019 o terminal hidroviário de Terra Santa e em 2020 foram entregues os terminais das cidades de Faro, Curuá e Prainha. 

Foto: Divulgação

O Secretário municipal de Saúde de Prainha, Abraão Nascimento, explicou que os cilindros foram recebidos no terminal hidroviário da cidade e levados para a unidade de saúde. “A nossa cidade recebeu os cilindros e graças a Deus já estão em utilização. A chegada nos ajudou muito no atendimento. Nós estamos nos sentido agraciados com esse envio”.

AGÊNCIA PARÁ 

Mais de três mil caixas d'águas são instaladas em Belém pelo Governo do Pará

 


Programa Caixa D'água Para Todos, da Cosanpa, entrega e instala reservatórios domiciliares para moradores de Belém, clientes da Companhia e de baixa renda 

27/01/2021 16h33 - Atualizada hoje 19h28
Por Tayná Horiguchi (COSANPA)

O programa leva comodidade e dignidade a milhares de famílias, como a de Maria da Conceição BarbosaFoto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáDona Maria da Conceição Barbosa tem 76 anos e nunca havia tido condições de comprar uma caixa d’água para a casa dela. Ela mora com outras quatro pessoas e sempre que faltava água era um transtorno para todos da casa. A família contava com a ajuda dos vizinhos para ter água e poder realizar tarefas básicas do dia a dia. 

"Tinha que ir até à casa do vizinho que tem poço para pegar água, mas aqui agora, graças a Deus, tá dando tudo certo. Nunca mais faltou água”, assegura dona Maria da Conceição. E nunca mais faltou porque agora ela tem caixa d’água na residência, por ser uma das beneficiadas do programa Caixa D’água Para Todos.Com o ’Caixa D’água Para Todos’, a Cosanpa instala reservatórios para moradores de baixa rendaFoto: Ricardo Amanajás / Ag. Pará

O Caixa D'água Para Todos, da Cosanpa, entrega e instala reservatórios domiciliares para moradores de Belém, clientes da Cosanpa e de baixa renda. 

“Eu fiquei surpresa, porque a gente nunca recebeu nada da Cosanpa, às vezes faltava água, fazíamos fila na casa do vizinho. Eu achei esse programa ótimo porque tirou a gente do sufoco, de ficar pegando aqui, por aí. Quando dá algum problema lá, a gente já não fica mais sem água, porque tem água na caixa”, reconhece dona Maria.Na residência de Maria da Conceição Barbosa, a iniciativa do governo garante água na torneiraFoto: Ricardo Amanajás / Ag. Pará

Até o momento, foram instaladas 3.107 caixas d’água em Belém, o que representa pelo menos 15 mil pessoas beneficiadas. A média é que em cada residência cerca de 5 pessoas utilizem o reservatório.

Lançado no segundo semestre de 2020, com investimento de R$ 26 milhões do Governo do Pará, a meta do Programa é instalar 11 mil caixas para atender mais de 55 mil pessoas nos bairros da Pedreira, Curió-Utinga, Marco, Guamá, Jurunas, Telégrafo, Sacramenta, Barreiro, Terra-Firme, Condor, Cremação, Bengui, Mangueirão, Tapanã, além dos distritos de Icoaraci, Outeiro, Cotijuba e Mosqueiro. 

“Este é um programa inédito no Pará, realizado pelo Governo do Estado, por meio da nova Cosanpa, para atender a população de baixa renda. Percebemos que a população de baixa renda aqui do Pará não tem o hábito de reservar a sua água. As casas não têm a reservação de pelo menos 500 litros, que é uma norma técnica da ABNT de orientação para todos os imóveis. Então, nós fizemos esse estudo, levantamos, e iniciamos a implantação desse programa, onde nós estamos fornecendo a caixa d’água e instalando a população da capital", afirmou o engenheiro da Cosanpa, Paul Simons.

Ele explicou, ainda, que por causa da pandemia, o Programa enfrentou vários obstáculos, "como o fornecimento de material, adaptação para segurança de todos, mas não paramos de trabalhar. Vamos instalar todas as caixas e a intenção é ampliar o programa para outros municípios”, disse Paul Simons.

O Caixa D´Água Para Todos beneficia clientes da Cosanpa de baixa renda. Foram selecionados clientes com até quatro pontos de saída de água em casa, em dia com as contas ou tenham interesse em negociar débitos, residentes dos bairros descritos acima. A moradia precisa ter condições de receber a estrutura da caixa d´água.

De acordo com a Cosanpa, as empresas contratadas estão com a relação dos moradores que atendem esses requisitos e realizam o cadastro para o recebimento e instalação da caixa d'água.Residências de vários bairros de Belém já receberam caixa d’águaFoto: Ricardo Amanajás / Ag. Pará

Até a próxima semana, as equipes estarão nas seguintes ruas do bairro da Sacramenta: Av. do Canal Pirajá (próximo à Angustura), Cj. Hortencia Gomes, Passagem A (Senador Lemos), Passagem Bom Sossego, Passagem Abelardo Condurú, Passagem São Joaquim, Passagem Santa Catarina, R. Nova (próximo à Angustura e Lomas).

Na lista da Cosanpa estão ainda a Tv. Angustura, Tv. Lomas Valentinas, Tv. Dr Enéas Pinheiro, Alameda Acácia, Alameda Cristal, Alameda Orquídea, Alameda Primavera, Alameda São Sebastião, Av. do Canal Pirajá (Prox. a Alferes Costa e Perebebuí), Passagem Abelardo Conduru, Passagem Antonio Leal, Passagem Comendador Pinho, Passagem Eunice Weaver, Passagem Nazaré, Passagem Santa Catarina, Rua B (Tv. Pirajá), R. Nova, Tv. Alferes Costa, Tv. Perebebuí, Tv. Dr. Enéas Pinheiro. 

As equipes também percorrem as seguintes ruas do bairro Parque Verde, esta semana: Passagem Boaventura Ipasep, Passagem São Jorge, Passagem Astronauta, Passagem Maria dos Anjos, Passagem Fé em Deus. Na próxima semana, as equipes do bairro estarão na Comunidade Parque Verde e na comunidade Duas Irmãs, na Pratinha II. 

AGÊNCIA PARÁ 

Adepará fiscaliza o cumprimento do período do defeso

 


27/01/2021 17h26 - Atualizada hoje 17h32
Por Aycha Nunes (ADEPARÁ)

Para garantir o cumprimento do defeso do caranguejo-uçá, período em que fica proibida a captura da espécie por conta de seu ciclo de reprodução, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) executa ações de fiscalizações volantes e em postos fixos. 

“A Gerência de Trânsito Agropecuário é responsável pela fiscalização nas estradas, com fiscalizações volantes, e também fiscalização em postos. É realizado também o trabalho de educação sanitária nas unidades regionais para a conscientização do cumprimento da medida”, relata Alexandre Moura Chagas, gerente do Programa de Sanidade dos Organismos Aquáticos. 

Se houver violação da portaria, o condutor da carga será penalizado com multa e haverá apreensão dos animais, com a soltura deles no habitat natural. 

A proibição da captura, transporte, beneficiamento, industrialização e comercialização de qualquer indivíduo da espécie Ucides cordatus, o popular caranguejo-uçá, foi instituída por meio da Portaria nº 325 de 30 de dezembro de 2020 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

Ao saírem do manguezal para fins de reprodução, os caranguejos ficam mais expostos, correndo o risco de serem capturados. Caso aconteça a captura, há a possibilidade de diminuição da quantidade da população desta espécie.

As datas estabelecidas pelo Mapa, para o defeso do caranguejo-uçá, são válidas nos estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia nos anos de 2021 até 2024. 

O primeiro período do defeso ocorreu entre os dias 14 e 19 de janeiro. O próximo iniciará no dia 29 de janeiro e seguirá até 03 de fevereiro. Também será proibida a captura de caranguejo entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março e 29 de março e 3 de abril.

AGÊNCIA PARÁ 

Sejudh e Alepa debatem políticas públicas de prevenção e tratamento ao consumo de drogas

 


Os parlamentares devem receber, até a primeira semana de fevereiro, o Plano de Ação das Atividades elaborado pela Secretaria

27/01/2021 17h57 - Atualizada hoje 19h01
Por Gerlando Klinger (SEJUDH)

Representantes da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Coordenadoria de Prevenção, Tratamento e Redução de Danos de Consumo de Drogas (Cenpren), e da Comissão Permanente de Prevenção às Drogas da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), se reuniram na tarde desta quarta-feira (27) para discutir políticas públicas sobre drogas no Pará.

O objetivo, a partir de agora, é apresentar aos deputados estaduais, até a primeira semana de fevereiro, o Plano de Ação das Atividades do Cenpren na Região Metropolitana de Belém e municípios-polos do interior. Na Sejudh, a Coordenadoria de Prevenção, Tratamento e Redução de Danos de Consumo de Drogas é responsável pela implementação e execução das ações aprovadas pelo Conselho Estadual sobre Drogas (Coned).Gestores públicos e representantes da Alepa que participaram do encontro sobre o combate às drogasFoto: Gerlando Klinger / SEJUDH

Entre os pontos discutidos na reunião estão a Política Estadual de Cuidados e Prevenção às Drogas e a solicitação de apoio para garantir melhorias na execução das ações do Cenpren, além de informações sobre a atuação das comunidades terapêuticas no Estado.

Esforços - A representante da Sejudh, Claudilene Maia, reforçou a importância do estreitamento do diálogo entre os dois órgãos. “Com a união entre a Secretaria e a Alepa, podemos juntar esforços e garantir uma política de direitos humanos mais efetiva”, afirmou.

Para Edwin Júnior, secretário legislativo da Comissão Permanente de Prevenção às Drogas da Alepa (Copred) e vice-presidente da Federação Paraense de Comunidades Terapêuticas (Fecongadpa), a reunião ajudou a fortalecer as ações da Coordenadoria. “Faremos isso com a proposta de emendas compartilhadas, para auxiliar no orçamento anual do Cenpren”, informou.

Participaram ainda da reunião a Diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Verena Arruda; a coordenadora do Cenpren, Marjorie Fonseca, e a presidente do Coned, Ana Maria Chamma.

AGÊNCIA PARÁ