quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Jogos de Tóquio: realização pode depender dos EUA, afirma Takarashi

 


Para integrante da organização, mensagem de Biden seria um incentivo

Publicado em 27/01/2021 - 18:11 Por Jack Tarrant - Tóquio (Japão)

Reuters

A realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio conforme planejado em julho pode depender do apoio dos Estados Unidos e de seu novo presidente, afirmou o integrante do Comitê Organizador de Tóquio Haruyuki Takahashi em uma entrevista ao Wall Street Journal (WSJ).

O Comitê Olímpico Internacional (COI) e os organizadores japoneses estão cada vez mais otimistas de que o evento irá acontecer, apesar da queda do apoio público e do aumento dos casos do novo coronavírus (covid-19).

No entanto, Takahashi acredita que o futuro da Olimpíada pode depender do apoio do presidente dos EUA, Joe Biden.

"O sr. Biden está lidando com uma situação difícil com o coronavírus", disse Takahashi ao WSJ em artigo publicado nesta quarta-feira. "Mas se ele fizer uma declaração positiva sobre a Olimpíada, nós ganharemos um forte impulso". "Depende dos EUA. Eu detesto dizer isso, mas [o presidente do COI] Thomas Bach e o COI não são os que podem tomar a decisão sobre os Jogos", acrescentou. "Eles não têm esse nível de liderança."

Biden não falou publicamente sobre a Olimpíada desde que se tornou presidente na semana passada. Os Estados Unidos levam o maior contingente de atletas a qualquer Olimpíada e também garantem ao COI o mais lucrativo acordo para a televisão.

Em resposta aos comentários de Takahashi, o COI disse ao WSJ que "os comentários dele são obsoletos". "É lamentável que o Sr. Takahashi não conheça os fatos", afirmou o comunicado do COI.


 Por Jack Tarrant - Tóquio (Japão)

Pandemia força adiamento do Pré-Olímpico de Nado Artístico no Japão

 


Torneio classificatório vai ocorrer entre os dias 1 e 4 de maio

Publicado em 27/01/2021 - 16:47 Por Juliano Justo - Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo - São Paulo

Nesta quarta-feira (27), a Federação Internacional de Esportes Aquáticos (FINA) confirmou a mudança da data do Pré-Olímpico de Nado Artístico. O torneio, que seria realizado entre os dias 4 e 7 de março, foi adiado para o período entre 1 e 4 de maio por causa das restrições de viagens impostas pelo governo do Japão em meio ao aumento de casos da covid-19 no país. O Classificatório Mundial será no Tokyo Aquatics Center e servirá como evento-teste para os Jogos Olímpicos.
Em busca de uma das sete vagas em disputa nos duetos, o Brasil vai estar representado por Laura Miccuci e Luísa Borges. Maria Bruno será a reserva. As atletas treinam no Rio de Janeiro, com a técnica Twila Cremona.
A Copa do Mundo de Saltos Ornamentais continua marcada para o período entre 23 e 28 de fevereiro.

Salto de trampolim de 3 metros sincronizado dos saltos ornamentais nos Jogos Olímpicos Rio 2016
Salto de trampolim de 3 metros sincronizado - Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O Pré-Olímpico de Maratonas Aquáticas está agendado para os dias 29 e 30 de maio. Os dois torneios também ocorrerão no Japão.

Neste final de semana, acontece a segunda e última etapa do Campeonato Brasileiro e Copa Brasil de Maratonas Aquáticas.
 Copa Brasil de Maratonas Aquáticas. - Satiro Sodré/SS Press/CBDA

Edição: Marcio Parente


Por Juliano Justo - Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo - São Paulo

Natação: com jovens talentos, seleção é convocada para Sul-Americano

 


Equipe será composta por 28 atletas com idade até 21 anos

Publicado em 27/01/2021 - 16:35 Por Juliano Justo - Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo - São Paulo

Nesta quarta-feira (27), a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) confirmou a convocação da seleção brasileira que disputará o Campeonato Sul-Americano de Natação, marcado para março, em Buenos Aires. Foram convocados 28 atletas (14 mulheres e 14 homens), com idade inferior a 21 anos. “A CBDA ficou bastante satisfeita pela decisão em conjunto com o Conselho Técnico Nacional de Natação de Alto Rendimento em optar por selecionar atletas que são jovens promessas e que, provavelmente, estarão na disputa por vagas nos Jogos Olímpicos de 2024”, disse o diretor de Natação da CBDA, Eduardo Fischer.

O Brasil vai em busca da manutenção da hegemonia em Campeonatos Sul-Americanos. Em 2018, no Peru, o país sagrou-se campeão geral com 52 medalhas. Agora, a missão é da nova geração, composta por nomes como Murilo Sartori, Fernanda Goeij, Rafaela Raurich, Lucas Peixoto e Maria Luiza Pessanha, que brilharam três anos atrás nesta mesma piscina, durante os Jogos Olímpicos da Juventude. “Temos neste ano uma seleção bastante heterogênea e que vai nadar todas as provas, chegando forte também nos revezamentos. A nossa expectativa é a melhor possível e temos a certeza que esses jovens vão fazer bonito em Buenos Aires”, completou Fischer.

Veja os convocados:

Feminino
1 Alexia Tavares Assunção
2 Beatriz Pimentel Dizotti
3 Bruna Monteiro Leme
4 Fernanda Andrade
5 Fernanda de Goeij
6 Fernanda Gomes Celidônio
7 Gabrielle Assis da Silva
8 Giulia Salesi Chicon
9 Julia Karla Goes
10 Luanna Nunes Martins de Oliveira
11 Maria Luiza Pessanha
12 Mariana Santos Figueiredo
13 Rafaela Trevisan Raurich
14 Sofia Garuffi Rondel

Masculino
1 Davi Martins Mourão
2 Eduardo Oliveira Moraes
3 Gabriel Perseguin Dias
4 Guilherme Caribe Santos
5 Gustavo Francisco Saldo
6 Lucas Peixoto
7 Murilo Setin Sartori
8 Pablo Henrique Vieira
9 Pedro Guastelli Farias
10 Pedro Henrique Motta
11 Pedro Muschioni Cristo
12 Victor Guimarães Alcará
13 Victor Melo Baganha
14 Vinícius Assunção

Comissão técnica
Rafael Spinola – CEPE/BA
André Cordeiro – Minas Tênis Clube
Diego Pena – Clube Curitibano/PR
Fabio Cremonez – Natação Americana/SP

Edição: Carol Jardim



Por Juliano Justo - Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo - São Paulo

Insuficiência da regra de ouro totaliza R$ 453,7 bilhões

 


Congresso precisará aprovar crédito suplementar

Publicado em 27/01/2021 - 18:36 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O valor do crédito que o governo deverá pedir ao Congresso Nacional para bancar o pagamento de aposentadorias, benefícios sociais e pagamento de servidores públicos sem descumprir a regra de ouro deverá ficar em R$ 453,7 bilhões. A estimativa foi divulgada hoje (27) pelo Tesouro Nacional, na apresentação do Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2021.

Por causa dos déficits primários nas contas públicas, o governo não consegue bancar todas as despesas apenas com a arrecadação dos tributos e precisa emitir títulos da dívida pública. No entanto, precisa que o Congresso Nacional aprove, por maioria absoluta, um crédito suplementar para autorizar despesas não relacionadas a investimentos.

A maior despesa que será coberta com a emissão de títulos públicos será o pagamento de benefícios da Previdência Social, com R$ 214,8 bilhões. Em seguida, vêm o pagamento de salários dos servidores ativos da União, com R$ 75,7 bilhões. Em terceiro lugar, estão as aposentadorias rurais, com R$ 57,3 bilhões.

Completam a lista da insuficiência de recursos os gastos de custeio (manutenção da máquina pública), com R$ 41,3 bilhões, as aposentadorias e pensões para os civis e militares (R$ 37,4 milhões), o pagamento de precatórios (R$ 20,7 bilhões), as subvenções econômicas (R$ 4,8 bilhões) e a compensação da desoneração da folha de pagamento (R$ 1,9 bilhão).

Para pedir o crédito suplementar, o governo precisa esperar que o Congresso aprove o Orçamento Geral da União de 2021. A votação da proposta não foi concluída no ano passado e depende das eleições para as presidências da Câmara e do Senado. Alguns ministérios só têm recursos próprios para pagar servidores públicos até março ou abril. Caso a aprovação do Orçamento atrase, pode ocorrer atrasos nos salários do serviço público federal.

Endividamento

Instituída pelo Artigo 167 da Constituição de 1988, a regra de ouro determina que o governo não pode endividar-se para financiar gastos correntes (como a manutenção da máquina pública), apenas para despesas de capital (como investimento e amortização da dívida pública) ou para refinanciar a dívida pública. Nos últimos anos, os sucessivos déficits fiscais têm posto em risco o cumprimento da norma, o que tem levado o Tesouro a buscar fontes de recursos para ter dinheiro em caixa e reduzir a necessidade de emissão de títulos públicos.

A desvinculação e o remanejamento de recursos para a conta única do Tesouro diminuem o rombo da regra de ouro porque reduzem a necessidade de o governo lançar títulos públicos no mercado para cobrir despesas correntes. A proposta de reforma do pacto federativo, em tramitação no Congresso, prevê uma série de gatilhos quando o governo estoura a regra de ouro. Uma delas é a redução temporária de 25% dos salários do funcionalismo público.

Edição: Aline Leal


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Tereza Cristina: transformação digital deve inserir agronegócio

 


A ministra participou de painel no Fórum Econômico de Davos

Publicado em 27/01/2021 - 16:45 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse hoje (27) que o agronegócio deve estar inserido no contexto de rápida transformação digital. A afirmação foi feita durante um painel virtual do Fórum Econômico Mundial de Davos para tratar da inovação para transformar sistemas alimentares por meio da tecnologia.

Durante a sua participação, a ministra afirmou que a próxima década será marcada por "convergência digital e biológica", principalmente, na agropecuária e citou como exemplo as tecnologias de edição genômica, técnica que permite fazer alterações no DNA de plantas e microrganismos para acelerar o melhoramento genético.

Ministra da Agricultura Tereza Cristina participa do Fórum Econômico Mundial
Ministra da Agricultura Tereza Cristina participa do Fórum Econômico Mundial - Guilherme Martimon/Mapa

“A Inovação é imprescindível para adequar a agropecuária à realidade global e é o único vetor capaz de conciliar segurança alimentar e preservação ambiental", disse a ministra.

Tereza Cristina disse que a atuação do agronegócio brasileiro tem diretrizes claras, com cinco eixos: sustentabilidade, inovação aberta, biotecnologia, agregação de valor e agricultura digital. A ministra destacou que um dos desafios do setor é expandir a conectividade no espaço rural brasileiro, com foco principalmente nos cerca de 4,5 milhões de pequenos produtores.

“Essa integração é que fará com que os jovens fiquem no campo, possam trabalhar, manter as suas famílias e não deixar a população tão envelhecida, que temos hoje, no meio rural e também ajudar e muito as mulheres que trabalham no campo” disse a ministra.

Na avaliação da ministra, o Brasil tem um setor do agronegócio “vibrante” com cerca de duas mil startups voltadas para o agronegócio. Ela destacou ainda que o país tem ampliado os investimentos nesta frente ao longo dos últimos anos.

"Os investimentos passaram de US$ 4 milhões em 2013 para mais de R$ 200 milhões em 2019. Temos mais de duas mil agritechs trabalhando em diversas áreas, como rastreabilidade, e diversas tecnologias para entregar produtos mais sustentáveis e seguros", disse.

Edição: Aline Leal


Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília


Dólar volta a R$ 5,40 com tensões no mercado externo

 


Bolsa emendou sexta sessão seguida de queda

Publicado em 27/01/2021 - 19:17 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Num dia marcado pela tensão no mercado internacional, o dólar voltou a superar os R$ 5,40. A bolsa de valores chegou a subir durante a tarde, mas encerrou em queda pela sexta sessão consecutiva.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (27) vendido a R$ 5,407, com alta de R$ 0,08 (+1,51%). Em mais um dia marcado pela volatilidade, a cotação chegou a R$ 5,35 durante a manhã, com alta de apenas 0,5% na mínima do dia, mas firmou a tendência de alta à tarde, com a piora nos mercados externos.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 115.882 pontos, com recuo de 0,5%. O indicador chegou a ensaiar uma reação, com ações da Petrobras, as mais negociadas, e as do setor financeiro subindo, mas os índices de Wall Street influenciaram negativamente as negociações perto do fim da sessão.

A divulgação de indicadores econômicos contraditórios nos Estados Unidos, o atraso na vacinação contra a covid-19 em vários países e a perspectiva de demora na aprovação de um novo pacote de estímulos para a economia norte-americana provocaram um clima de aversão ao risco no mercado global.

Hoje, o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, manteve os juros básicos numa faixa entre 0% e 0,25% ao ano. Em comunicado, o órgão indicou que a retomada da maior economia do planeta pode desacelerar, em decorrência do impacto da pandemia de covid-19 sobre o sistema de saúde. A divulgação da nota aumentou o pessimismo internacional.

*Com informações da Reuters

Edição: Aline Leal


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Bolsonaro apela para que caminhoneiros não façam greve

 


Governo estuda medidas para reduzir preço do diesel, diz presidente

Publicado em 27/01/2021 - 15:20 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro apelou hoje (27) aos caminhoneiros para que não façam greve. "Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve porque todos nós vamos perder, todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil, estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste", disse, após reunião no Ministério da Economia.

Ontem (26), a Petrobras reajustou o preço médio do diesel nas refinarias em 4,4% e há especulações sobre uma greve de caminhoneiros que aconteceria na próxima segunda-feira (1º). “A Petrobras segue uma planilha, tem a ver com preço do petróleo lá fora, tem a ver com variação do dólar. Ontem foi boa notícia, o dólar baixou R$ 0,20. Estamos estudando medidas, agora, não tenho como dar uma resposta de como diminuir impacto, que, na verdade, foram nove centavos no preço do diesel”, disse, ressaltando que não interfere na política de preços da empresa.

De acordo com o presidente, está em estudo a diminuição do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), impostos federais que incidem sobre os combustíveis. O impacto da renúncia aos cofres da União, segundo ele, é de R$ 800 milhões por cada centavo reduzido. Para Bolsonaro, é importante que os governadores também reduzam o ICMS, imposto estadual.

“Para cada centavo do preço do diesel, aproveitando nós queremos diminuir no caso PIS/Cofins, equivale a buscarmos em outro local R$ 800 milhões. Então, não é uma conta fácil de ser feita. Agora, o diesel está num preço razoável nas refinarias, mas até sair da refinaria e chegar na bomba de combustível tem ICMS, imposto que é o mais caro que tem sobre o combustível no Brasil, tem a margem de lucro, tem transportadores, tem muito monopólio no meio disso. Estamos buscando alternativas mas não são fáceis”, disse.

Bares e restaurantes

Bolsonaro foi ao Ministério da Economia acompanhado do presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrsel), Paulo Solmucci, para tratar de medidas de socorro ao setor, que foi fortemente impactado pelas restrições impostas durante a pandemia de covid-19.

De acordo com Solmucci, uma das demandas apresentadas ao governo foi a prorrogação da carência para pagar os empréstimos no âmbito do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), criado em meio à pandemia. Além disso, os micro e pequenos empresários, enquadrado o Simples Nacional, querem ajuda para pagar os impostos, sob o risco de serem desenquadrados do regime.

Outro pedido da Abrasel é a revisão do Benefício Emergencial (BEM), também criado durante a pandemia, que permite reduzir jornada e suspender contrato de trabalho sem funcionários sem perder o vínculo empregatício.

Segundo o presidente Bolsonaro, as demandas serão estudadas e anunciadas em até 15 dias.

Edição: Valéria Aguiar



Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Torta de frango de liquidificador

 RECEITAS





Ingredientes

Massa

Recheio



  • Massa
  • Reserve o queijo.
  • Bata os demais ingredientes da massa no liquidificador e acrescente por último o fermento. Despeje metade da massa em uma assadeira grande de inox ou alumínio, untada com manteiga. Acrescente o recheio por cima e cubra com o restante da massa. Polvilhe queijo parmesão e coloque para assar em forno alto (220° C), preaquecido, por 40 minutos.

  • Recheio
  • Misture todos os ingredientes em uma bacia até obter uma consistência firme e reserve.



Ano judiciário do STJ começa no dia 1º de fevereiro, com sessão da Corte Especial

 


Na próxima segunda-feira, 1º de fevereiro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai abrir o ano judiciário de 2021 com uma sessão da Corte Especial, marcada para as 14h.

Em 3 de fevereiro, também às 14h, a Corte Especial volta a se reunir para a sessão ordinária de julgamentos. Em razão da pandemia da Covid-19, as sessões continuam sendo realizadas por videoconferência, com transmissão ao vivo pelo canal do STJ no YouTube.

O colegiado é composto pelos 15 ministros mais antigos do STJ e julga, entre outras matérias, as ações penais originárias contra autoridades com foro por prerrogativa de função e recursos quando há interpretação divergente entre os órgãos especializados do tribunal.

A Corte Especial é composta pelos ministros Humberto Martins (presidente), Jorge Mussi (vice-presidente), Felix Fischer, Francisco Falcão, Nancy Andrighi, Laurita Vaz, João Otávio de Noronha, Maria Thereza de Assis Moura, Herman Benjamin, Og Fernandes, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves, Raul Araújo e pelo ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que passou a integrar o colegiado após a aposentadoria do ministro Napoleão Nunes Maia Filho.

Prazos proce​ssuais

Com o início do ano forense, voltam a correr os prazos processuais que estavam suspensos em virtude do recesso.

As seis Turmas do tribunal retornam os julgamentos no dia 2 de fevereiro, a partir das 14h. Na semana seguinte, em 10 de fevereiro, as três Seções voltam aos julgamentos, também com início previsto para as 14h.

Confira o calendário de sessões do tribunal. ​

STJ

TV Justiça exibe série de reportagens sobre sistema carcerário produzida pela TV e Rádio do STJ

 


Nos dias 27, 28 e 29 de janeiro, a TV Justiça exibe uma série de três reportagens especiais sobre o sistema carcerário brasileiro – produzida pela Coordenadoria de TV e Rádio (CRTV) do Superior Tribunal de Justiça (STJ).  

A primeira reportagem da série vai abordar a questão da superlotação dos presídios. O promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça (CNPCP), Antonio Suxberger, fala sobre a eficácia das audiências de custódia como uma forma de combater o alto índice de encarceramento no país.

Dignidade e pre​conceito

A segunda reportagem retrata como o desrespeito aos direitos básicos dos detentos – entre eles, dignidade, educação, trabalho, saúde e segurança – está enraizado dentro das penitenciárias. O ministro do STJ Rogerio Schietti Cruz reforça a importância do Judiciário no combate à violação desses direitos que, quando desrespeitados, muitas vezes acabam resultando em violência e rebeliões dentro das unidades prisionais.

A terceira e última reportagem mostra a situação da população LGBT dentro dos presídios. Apesar de haver muito preconceito e de não existir uma lei que determine direitos ou tratamentos específicos para essas pessoas, o Judiciário tem atuado para garantir proteção para detentas transexuais e travestis, por exemplo. A Diretora de Proteção dos Direitos LGBT do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Marina Reidel, é uma das entrevistadas do terceiro episódio.

Série: Sistema Carcerário Brasileiro

A série vai ao ar no Jornal da Justiça 1ª edição, às 12h30, com reprise no Jornal da Justiça 2ª edição, às 18h30 – TV Justiça​

    STJ

STJ nega pedido do município de Belford Roxo (RJ) e mantém forma de bloqueio de recursos do FPM

 


O ministro Jorge Mussi, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no exercício da presidência, negou pedido do município de Belford Roxo (RJ) para suspensão de decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) que manteve o cálculo de retenção mensal do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no percentual de 15% da Receita Corrente Líquida da cidade. O bloqueio foi realizado como forma de arcar com valores referentes à complementação de obrigações previdenciárias devidas a servidores públicos.

O ministro considerou que, apesar da diferença apontada pelo município entre os limites impostos na decisão liminar de primeiro grau – que estabeleceu o bloqueio em 15% dos valores depositados no fundo –, e na sentença – que determinou o cálculo percentual sobre a Receita Corrente Líquida –, não ficou comprovada evidente lesão à ordem, à saúde, à segurança ou à economia públicas.

Na origem, o município ajuizou ação para o imediato desbloqueio dos valores relativos ao FPM e, sucessivamente, requereu a limitação do bloqueio dos recursos do fundo a, no máximo, 15% do montante depositado.

Em decisão liminar, o juiz acolheu o pedido de limitação do bloqueio dos valores depositados. Entretanto, na sentença, o magistrado determinou que a União se abstivesse de bloquear valores que ultrapassassem 15% da Receita Corrente Líquida mensal do município. A forma de bloqueio estabelecida na sentença foi mantida pelo TRF2.

Manutenção das despesas

No pedido de suspensão direcionado ao STJ, o município de Belford Roxo alegou que, após a manutenção do cálculo de retenção do FPM, o bloqueio passou de R$ 750 mil para mais de R$ 8 milhões, o que impediria a manutenção das despesas municipais – como folha de pagamento –, sobretudo em razão da crise sanitária decorrente da pandemia da Covid-19.

Ainda de acordo com o município, a sentença seria nula por ultrapassar o pedido inicial da ação, inviabilizando a aplicação regular dos recursos destinados à cidade. Entre os pedidos, o município requereu a limitação do desconto máximo a R$ 750 mil, nos termos da decisão liminar de primeira instância.

Município não reco​​rreu

O ministro Jorge Mussi lembrou que, nos pedidos de suspensão de liminar e de sentença, o requerente deve demonstrar que a decisão questionada configura grave lesão aos bens jurídicos descritos no artigo 4º da Lei 8.437/1992, como a economia e a ordem públicas.

Ao analisar o pedido, o ministro entendeu que a argumentação do município não diz respeito à decisão do TRF2, mas sim ao mérito da sentença objeto de apelação interposta pela União, que ainda está pendente de julgamento no tribunal regional.

Em sua decisão, Jorge Mussi também afirmou que as questões relacionadas à nulidade da sentença por ofensa ao princípio da congruência não possibilitam a suspensão, mesmo porque são matérias que poderiam ter sido objeto de impugnação pelas vias ordinárias – impugnação que, em princípio, não foi realizada pelo município, já que apenas a União interpôs recurso de apelação contra a sentença.​


stj

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Amazonas abre enfermaria de campanha para aliviar lotação hospitalar

 


Espaço vai atender pacientes com covid-19

Publicado em 27/01/2021 - 14:31 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O governo do Amazonas inaugurou, hoje (27), uma enfermaria de campanha montada na área externa do Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz, em Manaus. Equipada com 50 leitos clínicos e equipamentos, o espaço atenderá a pacientes com quadros leves e moderados da covid-19, encaminhados pela equipe médica do hospital, unidade de referência no tratamento da doença na capital amazonense.

“São aqueles pacientes que já passaram pelo momento mais difícil [do tratamento hospitalar da doença] e que, então, virão para o Hospital de Campanha”, explicou o governador Wilson Lima durante a abertura da enfermaria de campanha, esta manhã.

Catorze pessoas já estão sendo tratadas na enfermaria. Segundo Lima, a expectativa dos profissionais de saúde é que cada paciente encaminhado para a unidade possa ter alta, em média, entre 48 horas e 72 horas após a entrada no local.

“Isto é importante porque no momento em que eles ocupam um leito de campanha, desocupam uma vaga do hospital, permitindo que mais pessoas sejam enviadas para o hospital [Delphina Aziz]”, acrescentou o governador.

Nova etapa

Montada pelo Exército e por uma organização contratada por meio de Parceria Público-Privada (PPP), a enfermaria é, nas palavras de Lima, “mais uma etapa na abertura de novos leitos para atendimento aos pacientes” com a covid-19.

“No início da pandemia, aqui [no hospital Delphina Aziz] funcionavam 132 leitos. Hoje, são 384. Dos quais 150 de UTI”, destacou o governador, revelando que o governo estadual estuda abrir outras enfermarias semelhantes, além de uma nova ala clínica para atendimento a pacientes com a covid-19 no hospital.

Ontem (26), o governo estadual reiniciou o atendimento no Hospital Nilton Lins com uma cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que elogiou a montagem da enfermaria de campanha inaugurada hoje.

“Esse modelo é o que nós preconizamos pelo SUS [Sistema Único de Saúde] como hospital de campanha. Uma enfermaria que está anexada, ligada ao hospital, e que, numa velocidade que realmente impressiona, vai fazer com que possamos receber os pacientes, dar um melhor atendimento e salvar mais vidas”, disse Pazuello.

Ouça na Radioagência Nacional:

Edição: Kleber Sampaio



Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília