terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Primeiro-ministro da Itália renuncia

 MUNDO

Giuseppe Conte perdeu a sua maioria no Senado semana passada, quando o partido de centro Itália Viva deixou a coalizão por uma disputa pela maneira como o governo lidou com a crise do coronavírus e a recessão econômica.


Giuseppe Conte gesticula durante sessão do Parlamento em Roma, em 19 de janeiro de 2021 — Foto: Yara Nardi/Reuters

Giuseppe Conte gesticula durante sessão do Parlamento em Roma, em 19 de janeiro de 2021 — Foto: Yara Nardi/Reuters

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, entregou renúncia ao presidente do país nesta terça-feira (26). Ele estava no poder desde 2018.

Conte já havia anunciado que iria apresentar sua renúncia.

Sergio Mattarella, o presidente, vai conversar com os líderes partidários na quarta-feira para decidir como resolver a crise política.

A expectativa é que Mattarella entregue a Conte um mandato para formar um novo governo, com mais apoio no parlamento, disseram fontes do governo.

Primeiro-ministro da Itália renuncia

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Primeiro-ministro da Itália renuncia

Conte perdeu a sua maioria no Senado semana passada, quando o partido de centro Itália Viva, liderado pelo ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, deixou a coalizão por uma disputa pela maneira como o governo lidou com a crise do coronavírus e a recessão econômica.

Uma das principais reclamações de Renzi é que Conte tomou decisões sobre a pandemia sem passar pelo Parlamento, com base em relatórios de técnicos que não foram eleitos.

Conte soube que não tinha mais o apoio no Congresso ao tentar fazer nomeações de seu governo.

As tentativas de Conte para atrair senadores de centro e independentes aos quadros do governo não tiveram sucesso.

Anteriormente, parlamentares da própria coalizão do primeiro-ministro alertaram que ele seria derrotado no parlamento esta semana na votação de um relatório sobre o sistema judiciário, o que poderia ser evitado apenas com a sua renúncia.

Conte resistiu a renunciar até agora por medo de não ser novamente indicado. Em vez disso, tentou atrair senadores que se afastavam com promessas vagas de um novo pacto governamental e possíveis cargos nos ministérios.

Segunda renúncia

Essa não é a primeira vez que Conte renuncia. Em 2019, ele perdeu a maioria do Congresso depois que a Liga, um partido da extrema-direita que formava a coalizão de governo, apresentou uma moção de desconfiança.

Ele foi reconduzido ao poder nove dias depois, ao conseguir formar uma coalizão que incluía os partidos rivais Movimento 5 Estrelas (M5E) e Partido Democrata (PD), de centro-esquerda.

Assim, evitou-se a convocação de novas eleições naquele ano.



Por Reuters

Kamala Harris toma 2ª dose da vacina contra a Covid-19

MUNDO

Vice-presidente dos EUA recebeu o imunizante da farmacêutica Moderna.

Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, recebe 2ª dose da vacina contra a Covid-19 perto de Washington nesta terça (26) 
— Foto: Leah Millis/Reuters

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, recebeu nesta terça-feira (26) a segunda dose da vacina contra a Covid-19, nos Institutos Nacionais de Saúde em Bethesda, perto de Washington.

Harris foi vacinada com o imunizante fabricado pela farmacêutica Moderna, que usa a tecnologia de RNA mensageiro. A democrata recebeu a primeira dose em 29 de dezembro, quase um mês antes de tomar posse como vice-presidente dos EUA.

Ao receber a vacina, Harris disse que a aplicação foi "relativamente indolor". Ela chegou a brincar com a enfermeira Judy Lai Yee Chan, que chefia a vacinação na unidade: "Quando é que você vai aplicar [a injeção]?", questionou, após a profissional retirar a agulha.

"É algo que vai salvar sua vida, e as vidas de sua família e sua comunidade", disse Harris antes de receber a segunda dose.

O presidente dos EUA, Joe Biden, recebeu a segunda dose da vacina fabricada pela parceria entre as empresas Pfizer e BioNTech em 11 de janeiro. Ele tem 78 anos e está entre os grupos de maior risco para o novo coronavírus.

100 milhões de vacinas em 100 dias

O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, recebe sua segunda dose de vacina contra o coronavírus no ChristianaCare Christiana Hospital, em Delaware, na segunda-feira (11) — Foto: AP Photo/Susan Walsh

O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, recebe sua segunda dose de vacina contra o coronavírus no ChristianaCare Christiana Hospital, em Delaware, na segunda-feira (11) — Foto: AP Photo/Susan Walsh

Pouco menos de uma semana depois da posse, o novo governo dos EUA corre para cumprir uma das promessas: a de vacinar 100 milhões de pessoas no país nos 100 primeiros dias. A meta foi traçada por Biden dias antes de assumir a Casa Branca, em um momento em que as autoridades de saúde americanas temem que falte vacina.

De acordo com a agência Bloomberg, os EUA atingiram na segunda-feira (25) a marca de 23,5 milhões de vacinas aplicadas. Isso significa, segundo a agência, uma taxa de 1,25 milhão de doses aplicadas por dia na última semana.

Os EUA são o país mais atingidos pela pandemia em números absolutos: segundo a Universidade Johns Hopkins, mais de 25 milhões de pessoas já contraíram o novo coronavírus no país — o que representa cerca de um quarto do total de 100 milhões de infectados em todo o mundo. O número de mortos por Covid-19 nos EUA passa de 420 mil.

FONTE: G1

Iges-DF amplia vacinação para todos os profissionais de saúde

 


Instituto segue circular da Secretaria de Saúde e incluiu trabalhadores que não estão na linha de frente

Os colaboradores das unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) também foram beneficiados por circular da Secretaria de Saúde que ampliou o público-alvo priorizado nesta primeira etapa de vacinação contra a covid-19.

A circular nº 01/2021, inicialmente publicada em 19 de janeiro, foi atualizada nessa segunda-feira (25). O documento inclui, entre os novos grupos prioritários, “os trabalhadores de saúde da Rede SES-DF de todos os níveis de atenção à saúde, bem como do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (…)”.

“A prioridade continua para os profissionais da linha de frente, mas, conforme formos recebendo novas doses, incluiremos todos os outros trabalhadores de saúde, gradativamente, dentro do que está previsto no Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde”, afirmou o presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo.

Hospital Regional de Santa Maria

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu nesta terça (26) mil novas doses da CoronaVac e iniciou a vacinação em segunda fase para todos os profissionais de saúde ativos na unidade. Somente hoje, 300 colaboradores foram imunizados por ordem de chegada.

“Hoje começamos o mutirão para vacinar outros profissionais, em comum acordo com a circular da SES. Houve a distribuição de senhas para os servidores ativos, terceirizados, celetistas, estatutários, residentes e outros”, detalhou o superintendente do HRSM, Willy Pereira.

Hospital de Base

Nesta quarta-feira (27), o Hospital de Base vai receber 500 doses da CoronaVac, e a segunda fase da vacinação está prevista para começar às 9h.

“Vacinaremos os trabalhadores do Pronto-Socorro, de todas as áreas Covid, do Serviço de Pronto Atendimento, das UTIs [unidades de terapia intensiva] e do Centro Cirúrgico. Quando forem disponibilizadas mais doses, vamos vacinar os demais trabalhadores da saúde”, detalhou o superintendente do HB, Lucas Seixas.

Balanço da vacinação no DF

A vacinação contra a Covid-19 no DF teve início no dia 19 deste mês. Até o início da noite desta segunda-feira (25), foram aplicadas 18.522 doses. O balanço fica disponível no site da Secretaria de Saúde, em banner fixo na página principal, e no portal Info Saúde-DF. A atualização ocorre diariamente, de segunda a sexta-feira, a partir das 19h.

*Com informações do Iges-DF


AGÊNCIA BRASÍLIA

Palácio do Buriti recebe iluminação nas cores da bandeira trans

 


Objetivo é dar visibilidade à comunidade e promover a conscientização sobre a diversidade de gênero, além de buscar adesão à luta contra a transfobia

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
O Dia da Visibilidade Trans é celebrado em 29 de janeiro. Neste ano, a Sejus dedica a semana para ações de conscientização on-line, como o lançamento de um site voltado para este grupo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Em homenagem à Semana da Visibilidade Trans, o Palácio do Buriti será iluminado, pela segunda vez, nas cores rosa, azul e branco referentes à bandeira trans (transexuais, travestis e trangêneros). O objetivo é dar mais visibilidade à comunidade, promover a conscientização sobre a diversidade de gênero e aderir à luta contra a transfobia no Distrito Federal. A nova iluminação, que faz parte da programação da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), começou na segunda-feira (25) e segue até esta sexta-feira (29).

“Lembramos que a luta por respeito e igualdade de gênero não é apenas nesta data. Todos os dias, travetis, transexuais e transgêneros enfrentam desafios para terem seus direitos garantidos e serem reconhecidos como cidadãos. Nesta semana, quero lembrar que essa comunidade não está sozinha, e que pode contar com o nosso apoio”, ressalta a secretária de Justiça, Marcela Passamani.

O Dia da Visibilidade Trans é celebrado em 29 de janeiro. Neste ano, a Sejus dedica a semana para ações de conscientização on-line, como o lançamento de um site voltado para este grupo, que reúne informações de interesse público e políticas de promoção aos direitos humanos. O portal vai entrar no ar nesta sexta-feira (29).

Pacto

Segundo o IBGE, a expectativa de vida das pessoas trans no Brasil é de 35 anos. Em 2019, o Governo do Distrito Federal, por meio da Sejus, assinou o Pacto de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica que, juntamente com o Governo Federal e os estados têm buscado ações de combate ao preconceito e a violência contra a população LGBT.

Para o morador do Guará Adam Victor Jesus Ferreira, 24 anos, essa iniciativa é fundamental para garantir a cidadania das pessoas trans. “Eu sinto que a visibilidade trouxe mais respeito para a gente, assim como, as lei de proteção aos direitos humanos”, pondera.

Denúncias por LGBTfobia

Em caso de agressão por motivação LGBTfóbica, a Sejus orienta a população que a denúncia seja feita de forma presencial na Decrin, no telefone 197 ou na delegacia eletrônica. Em casos de violação de direitos humanos, a vítima deve ligar para o telefone 162 ou acessar o site da Ouvidoria.

Saiba Mais

Em 29 de janeiro é celebrado no Brasil o Dia da Visibilidade Trans. A ideia surgiu em 2004, quando um grupo de ativistas trans participou, no Congresso Nacional, do lançamento da primeira campanha contra a transfobia. A campanha foi promovida pelo Departamento DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, com o objetivo de ressaltar a importância da diversidade de gênero.

A data passou, então, a representar a luta cotidiana das pessoas trans pela garantia de direitos e pelo reconhecimento da sua identidade, principalmente as que se encontram em situação de vulnerabilidade.

Entenda a diferença entre as identidades de gênero, que contemplam a letra “T”, na sigla LGBT

Transexual

Termo genérico que caracteriza a pessoa que não se identifica com o gênero de nascimento. Evite utilizar o termo isoladamente, pois soa ofensivo para pessoas transexuais, pelo fato de essa ser uma de suas características e não a única. Sempre se refira à pessoa como mulher transexual ou como homem transexual, de acordo com o gênero com o qual ela se identifica.

Travesti

Pessoa que vivencia papéis de gênero feminino, sendo uma construção de identidade de gênero feminina e latinoamericana. A travesti foi designada do gênero masculino ao nascer, mas se reconhece numa identidade feminina. O termo foi por muito tempo utilizado de forma pejorativa, mas tem sido ressignificado pelo movimento LGBT, como forma de reconhecer a importância da mobilização das travestis na luta por direitos igualitários no Brasil.

Trangênero

O termo “transgênero” ou “trans” se refere a uma pessoa cuja identidade de gênero – o sentimento psicologicamente arraigado de ser um homem, uma mulher, ou nenhuma das duas categorias – não corresponde à de seu sexo de nascimento.

 

*Com informações da Secretaria de Justiça

AGÊNCIA BRASÍLIA

Projeto altera lei de licitações e obriga prova de adoção de práticas inclusivas

 


Da Redação | 26/01/2021, 08h55

Empresas que participam de processos licitatórios poderão ter que cumprir novas medidas para comprovar qualificação trabalhista. É o que estabelece o projeto de lei (PL 5.589/2020) de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS). A proposta prevê que seja incluída a apresentação de provas pelas empresas sobre o preenchimento de cotas de contratação previstas em lei e a adoção de práticas inclusivas. 

O projeto altera a lei de licitações (Lei 8.666, de 1993), que dispõe sobre normas para licitações e contratos da administração pública. A alteração prevista pela proposta determina que a documentação apresentada pelas empresas no processo licitatório deve provar a adoção de práticas inclusivas em favor de populações consideradas minoritárias como pessoas negras, idosas, com deficiência, mulheres, população LGBTQ+, povos indígenas ou tradicionais, minorias religiosas, asilados ou refugiados. 

Outra modificação é a exigência de prova de quotas de contratação previstas na legislação, como a regra que determina que de 2% a 5% dos cargos sejam para beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, segundo estabelece a Lei 8.213, de 1991.  

— As licitações públicas são uma forma de aliança entre o público e o privado. Não faz sentido algum que o Estado celebre alianças com agentes particulares que sequer respeitem os princípios nos quais nossa sociedade democrática está fundamentada — declarou Paulo Paim à Rádio Senado.  

Caso o projeto seja aprovado, as regras vão valer para todos os processos licitatórios e começarão a valer em 90 dias após sua publicação. 

Ana Luísa Santos com supervisão de Patrícia Oliveira 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores defendem prisão para quem furar fila da vacina

 


Da Redação | 26/01/2021, 10h44 - ATUALIZADO EM 14/01/2021, 14h10

Três projetos de lei apresentados nesta semana no Senado determinam a prisão de quem furar a fila para tomar a vacina contra o novo coronavírus. As penas sugeridas variam de três meses a seis anos, além de multa. As proposições dos senadores Daniella Ribeiro (PP-PB), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Plínio Valério (PSDB-AM) ainda não foram numeradas pela Secretaria-Geral da Mesa. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também já anunciou sua intenção de apresentar uma quarta proposta sobre o assunto.

O projeto de Daniella Ribeiro altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940) e o Programa Nacional de Imunizações (Lei 6.259, de 1975). O texto prevê pena de um mês a um ano contra os “fura-filas”. O mesmo vale para quem permite, facilita ou aplica a vacina contra covid-19 em pessoa que sabidamente não atende à ordem de vacinação estabelecida.

A parlamentar defende ainda que o infrator restitua o valor do imunizante ao poder público e pague multa de R$ 1,1 mil. Quem burlar a ordem de vacinação também fica proibido de ingressar em cargo, emprego ou função pública por dois anos.

“O país sofre com a pandemia, famílias são devastadas e profissionais de saúde expõem suas vidas para tentar minimizar os impactos da doença. Não podemos conceber, assim, que pessoas fora dos grupos prioritários se valham de artifícios para serem beneficiadas pela imunização antes daqueles que mais necessitam”, afirmou Daniella.

Combate à fraude

O projeto de Randolfe Rodrigues altera a Lei 13.979, de 2020. O texto tipifica o crime de “fraude à ordem de preferência de imunização”: quem tentar antecipar a imunização própria ou de outra pessoa fica sujeito a detenção de dois a seis anos, mais multa. Se o autor for servidor público, a pena pode chegar a dez anos de prisão.

De acordo com a matéria, o novo crime deve vigorar até o dia 30 de junho de 2022 ou até que as campanhas nacional, estaduais e municipais de imunização contra o coronavírus tenham chegado ao fim.

Para Randolfe, a vacinação “chega como um rastro de esperança”. Ele adverte, no entanto, que em pelo menos oito estados brasileiros o Ministério Público instaurou procedimentos para investigar pessoas que foram vacinadas mesmo sem pertencer aos grupos prioritários, formados principalmente por profissionais de saúde e idosos acima de 75 anos.

“Os casos de ‘fura-filas’ foram denunciados no Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Pará e Paraíba. Entre os investigados, estão prefeitos, servidores públicos, familiares de funcionários da saúde, entre outras pessoas que não se enquadram nos critérios do Ministério da Saúde. Enfermeiros, técnicos em enfermagem e auxiliares estão sendo coagidos a aplicar a dose da vacina CoronaVac em pessoas que não pertencem ao grupo prioritário”, disse o parlamentar.

Para Randolfe Rodrigues, fraudar a ordem de preferência na vacinação “é desumano”. O parlamentar sugere ainda que, dependendo de cada caso, os “fura-filas” sejam punidos por outros crimes, como prevaricação, corrupção ativa, corrupção passiva, associação criminosa, condescendência criminosa e falsidade ideológica.

Urgência

O projeto de Plínio Valério altera o Código Penal para tipificar como crime a “burla à ordem de vacinação”. O texto recomenda prisão de três meses a um ano, mais multa. Se o agente for autoridade ou servidor púbico, a pena pode chegar a um ano e meio.

Para o parlamentar, é necessária uma rápida resposta do Congresso Nacional para coibir o que classifica como “comportamentos criminosos”. Ele destaca que, em quase todos os estados, há registro de políticos, empresários, parentes de servidores e até prefeitos e secretários burlando a ordem da vacinação para serem imunizados na frente dos vulneráveis.

“Estamos apresentando, com a máxima urgência, o presente projeto de lei para criminalizar a conduta daquele que burlar a ordem de vacinação estabelecida pelo poder público para combater situação de emergência em saúde pública de importância nacional. Também estamos prevendo uma penalização mais severa da autoridade ou do funcionário público que, sabendo da irregularidade, contribui para a prática do crime”, explica o senador.

Desrespeito ao calendário

A senadora Eliziane Gama anunciou nesta terça-feira (26) que pretende apresentar um quarto projeto de lei sobre o assunto. O texto fixa como pena a detenção de três meses a um ano, mais multa. A proposta pune ainda quer souber da irregularidade, autorizar ou aplicar a vacina em pessoas que não respeitem o calendário de vacinação.

“Esses comportamentos devem ser prontamente repreendidos porque interferem no gerenciamento dos programas de imunização, e o projeto tipifica como crime a conduta de quem se vacina antecipadamente, burlando a ordem de vacinação estabelecida pelo poder público”, afirma Eliziane Gama.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado