segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Janeiro Verde: Ophir Loyola reforça a prevenção do câncer de colo de útero

 


Hospital adere à campanha nacional de prevenção contra a doença silenciosa que tem como principal causa à infecção persistente pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)

25/01/2021 14h17 - Atualizada hoje 16h04
Por Leila Cruz (HOL)

Oncoginecologista do Ophir Loyola, Celso Fukuda afirma que o exame preventivo Papanicolau ajuda na prevenção da doençaFoto: Ascom / Ophir LoyolaHá sete anos, a doméstica Jeneci Xavier, 45 anos, moradora do município de Brasil Novo, na Transamazônica, começou a sentir dores pélvicas e sangramento intenso. Durante o tratamento de hepatite, fez exames, como a ressonância magnética, e o médico que a acompanhava detectou algo diferente. Encaminhada para outro especialista, a biópsia diagnosticou o câncer de colo de útero.

Para ela, a negação do carcinoma foi de imediato, não foi fácil acreditar que era uma paciente oncológica. “Eu só vim aceitar que estava com câncer quando cheguei em Belém, aqui no Ophir Loyola, pois encontrei várias pessoas buscando a mesma cura, o mesmo tratamento que eu, assim caiu a ficha”, revela. 

A motivação para Jeneci Xavier continuar a ter esperanças de recuperar a saúde são seus familiares, amigos e, principalmente, a fé. “Quando se tem uma família que te ama, que caminha com você lado a lado durante todo o processo do tratamento, não tem explicação, é o que me ajuda a ter vontade de viver”, acrescentou. 

Ophir Loyola encampa o movimento nacional Janeiro Verde e defende a vacinação contra o HPV como a forma mais eficaz de prevençãoFoto: Ascom / Ophir LoyolaNo País, durante o mês de janeiro, é realizada a campanha de prevenção Janeiro Verde contra o câncer de colo de útero, doença silenciosa que não apresenta sintomas na fase inicial e tem como principal causa à infecção persistente pelo Papiloma Vírus Humano (HPV).

Segundo o Ministério da Saúde, 75% das mulheres sexualmente ativas entrarão em contato com o vírus e 5% delas desenvolverão um tumor maligno no prazo de dois a dez anos. 

De acordo com o oncoginecologista do Hospital Ophir Loyola, Celso Fukuda, as manifestações mais comuns do câncer de colo de útero, quando ocorrem, são sangramentos, dores pélvicas, corrimentos e dores na relação sexual. Contudo, esses sintomas nem sempre estão relacionados à neoplasia maligna, podem ser sinais de enfermidades benignas como o mioma. 

“Esse tipo de câncer pode ser prevenido em praticamente todos os casos por meio do exame preventivo, o Papanicolau, que deve ser realizado em mulheres com vida sexualmente ativa pelo menos uma vez ao ano. A análise do resultado do exame é realizada pelo ginecologista que avalia se existem lesões que são causadas pelo HPV e que podem levar à doença. Quando há alteração, o médico solicita outro exame chamado de colposcopia com biópsia que trará a confirmação ou não do câncer”, alerta o especialista.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 780 casos da enfermidade no Pará até o final de 2021. Um total de 895 pacientes estão em tratamento contra a neoplasia maligna no colo do útero no Hospital Ophir Loyola, referência em oncologia no estado.

A maioria das mulheres que adquirem a doença, normalmente estão acima de 30 anos, possuem múltiplos filhos, têm baixos níveis de renda e escolaridade, e estão há anos sem realizar Papanicolau ou até mesmo nunca realizaram o exame, o que leva ao diagnóstico tardio. 

As principais opções de tratamento são a quimioterapia, a radioterapia, a cirurgia e a terapia-alvo, que é usada para combater as moléculas específicas, direcionando a ação de medicamentos às células tumorais. O tipo de tratamento dependerá do estágio de evolução da tumor, tamanho e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.

“Com o diagnóstico tardio, nós não conseguimos realizar a cirurgia, o tratamento será através da radioterapia e da quimioterapia. A cirurgia é feita com tumores do colo do útero abaixo de quatro centímetros e lesões que não saíram do local de origem e estão restritas àquela região. À medida que o tumor vai para vagina ou para lateral do útero, o estágio já está avançando e o procedimento de retirada não traz mais o benefício”, esclarece Celso Fukuda.

A reabilitação na vida sexual, após a cirurgia ou quimioterapia e radioterapia, é realizada mediante a fisioterapia ginecológica, para a melhora da elasticidade vaginal e reposição hormonal, pois a vida sexual das mulheres fica desfavorecida após o tratamento do câncer. Já no ambiente de trabalho, as pacientes podem voltar às atividades normalmente depois de tratadas e curadas, pois não perdem nenhuma função motora. 

A vacinação contra o HPV é a forma mais eficaz de prevenção contra o câncer de colo do útero em 98% dos casos. A vacina está disponível nas unidades públicas de saúde para meninas dos 9 aos 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, em duas doses, com seis meses de intervalo entre elas. Também podem receber a vacina pessoas com HIV ou imunodepressão, dos 9 aos 26 anos, de ambos os sexos. Outra forma de prevenção é o uso de preservativos em todas as relações sexuais.

Moradora do município de Acará, a dona de casa, Floripes Miranda, 40 anos, está sem o câncer no organismo e passa apenas pelo controle com exames e consultas a cada seis meses. A descoberta do câncer foi em 2017, quando começou a ter sangramentos fortes. De início, ela suspeitava que era mioma até ser transferida para o Ophir Loyola e passar por consulta com o especialista Celso Fukuda. O tratamento durou dois anos e a cirurgia de retirada do tumor foi realizada em março de 2020. 

Floripes alerta as mulheres a realizarem os exames de rotina, especialmente, o preventivo, pois é um exame simples e rápido para a prevenção do câncer de colo de útero. “Eu senti que algo de errado estava acontecendo comigo. O sangramento era tão intenso que precisei usar até fralda geriátrica. É uma questão de observação, de conhecer o seu corpo, as mudanças, dores e sensações diferentes”, afirma. 

*Com informações de Viviane Nogueira.

AGÊNCIA PARÁ 

Sejudh e Polícia Civil alinham atuação em crimes contra povos de terreiro

 


25/01/2021 14h34 - Atualizada hoje 14h50
Por Gerlando Klinger (SEJUDH)

Foto: Wagner Almeida / SEJUDHNa manhã desta segunda-feira (25), a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e a Polícia Civil do Pará promoveram uma reunião com representantes de religiões de matrizes africanas, a fim de discutir as investigações sobre crimes contra povos de terreiro. O encontro, que ocorreu na sede da Delegacia de Combate aos Crimes Discriminatórios e Homofóbicos, contou com a presença de representantes de povos de comunidades tradicionais, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seção Pará e da Prefeitura Municipal de Belém.

A reunião foi motivada depois que o Ilê Abassá de Orixá Iansã, no distrito de Outeiro, foi depredado no último 6 de janeiro. Depois da morte da zeladora, Mãe Marly, imagens de santos e assentamentos foram quebrados e os moradores foram despejados, por um advogado que afirmou ser fiel depositário dos bens da zeladora.

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos acompanha, desde o início, os desdobramentos do caso de depredação à casa de Mina e Candomblé, no Outeiro. A Gerência de Promoção da Igualdade Racial segue de perto a situação. 

Foto: Wagner Almeida / SEJUDHA Delegada Leilane Reis, responsável pela DCCDH, informou que a Polícia Civil está à disposição para garantir a resolução da situação. “Vamos fornecer a devida atenção e colher os depoimentos das pessoas para apurarmos os fatos”, afirmou.

Representando o titular da Sejudh, Claudilene Maia informou que a Sejudh atua com diversos atores no caso. “O Gabinete da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e a própria Gerência de Promoção da Igualdade Racial estão atentos às demandas das religiões de matrizes africanas e ajudará no que for preciso para resolver o problema”, colocou. 

A Diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Verena Arruda, ressaltou que o estreitamento dos laços entre as duas instituições reforça a importância do diálogo inter-religioso entre os órgãos de Governo. “Nosso objetivo enquanto Estado é o de garantir não repressão, mas a de auxílio aos povos das religiões de matrizes africanas”, afirmou. 

Para Pai Denilson de Oxaguiãn, coordenador do Movimento Atitude Afro Pará, “existe uma séria necessidade de empoderamento do Povo de Axé em Belém, no momento das violações o Movimento Social acaba atuando de forma incisiva com a articulação emergencial das instâncias como Governo, Órgãos, Coordenações, Gerências, OAB, judiciário, polícia, além da necessidade da criação de instrumentos que garantam o combate à intolerância religiosa dentro da política de direitos humanos, que é de caráter urgente e emergencial, só assim os casos poderão ter resolutividade”, afirmou. 

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Prodepa promove inclusão social e produtiva de egressos do Sistema Penal

 


Parceria entre a Prodepa e a Fábrica Esperança assegura capacitações técnicas e oportunidades de trabalho

25/01/2021 14h49 - Atualizada hoje 16h36
Por Governo do Pará (SECOM)

Egressos do Sistema Penal prestam serviço à Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa)Foto: Juan Pereira/PRODEPAAos 31 anos, Maria de Fátima Gonçalves, concluiu recentemente o curso técnico em Enfermagem. Satisfeita com a conquista, ela reconhece a oportunidade que lhe foi dada e pretende trabalhar na área da saúde. "Eu me sinto preparada para o trabalho que aparecer na área", afirma, Maria de Fátima, uma entre os 10 egressos do Sistema Penal, que prestam serviço à Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa), nas áreas de manutenção e serviços gerais.

A inserção produtiva assegurada à Maria de Fátima resulta de parceria entre a Prodepa e a Fábrica Esperança. E egressos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que cumprem pena privativa de liberdade no regime aberto, prisão domiciliar ou penas restritivas de direito, são reinseridos no mercado, como forma de contribuir à diminuição da criminalidade e da violência, além de promover o desenvolvimento econômico e social do estado do Pará.

Maria de Fátima lembra que a jornada não foi fácil. “Quando a pessoa sai do cárcere é muito difícil conseguir uma oportunidade, então, é muito importante que esse projeto continue, pois ajuda na ressocialização”, ressaltou.

Em regime aberto, prisão domiciliar ou com penas restritivas, egressos do sistema penal se empenham na busca da mudança de vidaFoto: Juan Pereira/PRODEPAO processo de reinserção realizado pela colaboração entre Prodepa e a Fábrica Esperança é visto pelos egressos que buscam mudar de vida, como um excelente incentivo. O auxiliar de manutenção, Eliézer Amaral, é o colaborador mais antigo do projeto, na Prodepa.

Ele está na empresa desde o início da parceria e fala com entusiasmo da chance que tem. “É preciso se entregar ao trabalho, pois é uma oportunidade de dar uma vida melhor pra si, para sua família e para a sociedade”, pondera Eliézer Amaral.

A parceria entre a Prodepa e a Fábrica Esperança tem mais de 15 anos. Essa colaboração surgiu de uma necessidade de novos trabalhadores para a área externa da empresa e como uma forma de dar uma nova chance a quem precisa. E, em geral, os egressos têm compromisso com a oportunidade dada pela empresa para incluí-los novamente na sociedade.

"Cada dia é a possibilidade de ser uma pessoa melhor, de viver dias melhores, e quando eles têm a possibilidade desse acolhimento, eles se sentem recebidos, e sabem que podem estudar, se formar e conseguir mudar”, afirma a supervisora da Unidade de Serviços da Prodepa, Lorrane Paixão, referindo-se ao impacto positivo da reinserção social e produtiva.

Jackson Lima é um ótimo exemplo de que a capacitação profissional faz toda a diferença. Quando ele entrou na Prodepa era da área de serviços gerais, mas após os cursos, pôde assumir a manutenção. “Foi um processo longo, começou tudo pelos estudos, terminei o meu Ensino Médio, depois fiz diversos cursos em várias áreas. Essa oportunidade de poder trabalhar, tem mudado muitas coisas em toda a minha vida”, garantiu.

Atualmente, 10 pessoas prestam serviço à Prodepa e para conseguirem as vagas, os egressos passam por um processo dentro da Fábrica Esperança. Primeiro vão à escola e depois participam de capacitações e treinamentos para atuarem no mercado de trabalho. Após as duas etapas, uma equipe multidisciplinar avalia os participantes para que sejam encaminhados aos postos de trabalho.

AGÊNCIA PARÁ 

Governo reúne com prefeituras para debater estratégias de enfrentamento a Covid-19

 


25/01/2021 15h13 - Atualizada hoje 16h42
Por Bruno Magno (CPH)

Foto: Marco Santos / Ag. ParáDebater estratégias para evitar o avanço da Covid-19 na região metropolitana de Belém. Esse foi o objetivo da reunião entre o governador do Estado, Helder Barbalho, e representantes das prefeituras de Ananindeua, Belém, Marituba, Benevides e Santa Bárbara, realizada na manhã desta segunda-feira (25), no Palácio dos Despachos, em Belém. 

"Essa reunião é importante, na medida do possível, para estabelecer ações de combate a pandemia. Nós estávamos em um cenário totalmente diferente, de estabilidade, mas agora precisamos nos preparar para um possível aumento de casos", disse o governador Helder Barbalho.

Foto: Marco Santos / Ag. Pará

Para o procurador-geral do Estado, Ricardo Seffer, a reunião foi satisfatória, na medida em que os gestores municipais entenderam que medidas mais restritivas podem conter o avanço da doença nos municípios que compõem a região metropolitana de Belém. "Houve uma convergência e entendimento técnico entre as equipes. O momento é de preocupação, a orientação do governador e dos prefeitos foi no sentido de que as equipes aprofundem as análises de volume de casos, disponibilidade de unidades de saúde, para que, ao fim dessa semana, os gestores tomem uma decisão final acerca do endurecimento das regras. Essa é a tendência que vemos desenrolando hoje, ou seja, passarmos por novos processos de restrições, sempre primando pela vida e pela ciência", disse.

Presente no encontro, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Ualame Machado, ressaltou que o governo vem atuando em diversos locais do Estado para garantir o cumprimento do Decreto Estadual 800/2020, que restringe algumas atividades em virtude ao crescimento de casos da doença.

"Nós estamos reunindo com as prefeituras para que possamos mostrar a real situação do Estado e também ver que medidas restritivas podem ou serão adotadas caso seja necessário. Então, é importante essa integração para que todos os municípios entendam o cenário que estamos vivendo para que possamos tomar decisões baseadas nos critérios técnicos e científicos. A reunião foi essencial para esclarecer o que está sendo feito e o que ainda podemos fazer para evitar uma possível segunda onda do novo coronavírus", ressaltou o secretário.

Ainda hoje, representantes das áreas técnicas da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e das prefeituras da região metropolitana de Belém, voltam a se encontrar para debater possíveis medidas restritivas para os próximos dias. "Essa reunião foi importante para unir forças entre o Estado e os municípios para fazer o bem maior, que é salvar vida dos paraenses. Então, cada contribuição com a particularidades dos municípios, as necessidades apontadas, foram satisfatórias para que juntos possamos encontrar soluções. Mas no final da tarde voltaremos a nos reunir para que, juntos, possamos fechar possíveis novas medidas de restrições", disse Ariel Barros, secretário adjunto de Administração da Sespa.

AGÊNCIA PARÁ 

Semas vai cadastrar mais de 18 mil imóveis rurais em três regiões paraenses

 


O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais

25/01/2021 15h26 - Atualizada hoje 15h39
Por Anna Paula Mello (SEMAS)

Programa Municípios Verdes atua com municípios, sindicatos e associações para inscrever no Cadastro Ambiental Rural (CAR)Foto: Ascom / SemasElaboração e inscrições no Cadastro Ambiental Rural (CAR) de imóveis rurais de até quatro módulos fiscais é o que a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) está fazendo em municípios das regiões de integração Rio Guamá, Rio Caeté e Baixo Tocantins, no nordeste paraense. O trabalho está sendo desenvolvido pelo Núcleo Executivo Programa Municípios Verdes (NEPMV), por meio da empresa Floram - selecionada por edital -, em parceria com secretarias municipais, sindicatos, associações de produtores rurais e outras organizações comunitárias. O cadastro é gratuito e as ações utilizam recursos do Fundo Amazônia.

Na primeira etapa do trabalho está planejado o cadastro de 3.726 imóveis rurais em 56 localidades rurais de cinco municípios da região Rio Guamá, nordeste do estado - São Francisco do Pará, 10 localidades; Igarapé-Açu, 14 localidades;  São Domingos do Capim, 14 localidades; Santa Maria do Pará, 10 localidades; e Inhangapi, 8 localidades. Até o final de 2021, outras regiões serão envolvidas no cadastramento, quando vão totalizar 18.615 imóveis rurais inscritos no CAR nesses territórios.

A diretora-geral do NEPMV, Ayamy Migiyama, explica que “a consultoria contratada pelo NEPMV já realizou o planejamento das atividades preparatórias e diagnósticos para identificar áreas que não possuem CAR, por meio de cruzamentos de dados e iniciaram mobilização com representantes institucionais locais e com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Pará”.

Ainda de acordo com a diretora os cadastros começam pelo município de Igarapé-Açu nas comunidades de Caripi I, Caripi II, São Luís, Angulação, Jari, Porto Seguro, Pantoja, Santa Maria do Prata, Oliveira, Vila São bento, Vila do Cupu, Escorrega, Barro Branco, Carmo, e outras, onde os produtores rurais, principalmente agricultores familiares, estão sendo visitados e também convocados para que entrem em contato com a Semas, “caso tenham interesse em fazer o CAR”.

Em Igarapé-Açu, agricultores familiares estão sendo visitados e estimulados a procurar a Semas para efetivar o Cadastro Ambiental RuralFoto: Ascom / SemasO CAR é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento e planejamento ambiental e econômico. 

A efetivação do CAR garante benefícios aos pequenos produtores rurais, como acesso às linhas de crédito e seguro rural, apoio técnico, acesso a mercados consumidores, assistência técnica rural, entre outros serviços voltados ao desenvolvimento social e ambiental, com preservação ambiental aliada ao desenvolvimento sustentável no Pará.

A Semas também faz CARs em territórios coletivos, como quilombolas; habilita municípios para se tornarem aptos ao cadastro – já são 20 habilitados, realiza um esforço interinstitucional com Emater, Iterpa, prefeituras e outras parcerias que já alcançaram, nesta quinta-feira (21), 236.941 CARs realizados no Pará.

AGÊNCIA PARÁ 

Emater adota expediente remoto nos escritórios dos municípios da região do Baixo Amazonas

 


Aumento dos casos de Covid-19 na região, que está no bandeiramento vermelho, forçou a direção da empresa a aplicar a medida até o final deste mês

25/01/2021 15h39
Por Etiene Andrade (EMATER)

Escritórios da Emater nos 14 municípios da Calha Norte vão afixar avisos com endereços de e-mail para o atendimento remotoFoto: Ascom / EmaterPelo menos 14 escritórios locais e três regionais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) suspenderam a partir desta segunda-feira, (25), o atendimento presencial em suas unidades, por causa do aumento de casos de Covid-19 na região do Baixo Amazonas.

A medida foi tomada em consonância com a portaria 010/2021, da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), de 22 de janeiro deste ano, que considera os indicadores de saúde relacionados à pandemia no Estado e orienta medidas como trabalho remoto, entre outras ações que visam à redução do risco de transmissão da doença nas áreas classificadas como de bandeiramento vermelho, definido pelo Decreto Estadual 800/2020 como de alerta máximo em função “da capacidade hospitalar em risco e/ou evolução acelerada da contaminação”.

Os municípios alcançados pela portaria são Alenquer, Almeirim, Belterra,  Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Santarém e Terra Santa.

Dessa forma, ficam em atendimento remoto os nove escritórios locais vinculados ao Escritório Regional de Santarém,  os quatro ligados ao Regional do Médio Amazonas e o escritório de Placas, vinculado ao Regional do Tapajós.

De acordo com Alessandra Silva, da coordenadoria de administração e desenvolvimento de Recursos Humanos da Emater, a medida valerá inicialmente até o final do mês, podendo ser alterada ou prorrogada de acordo com a situação da pandemia na região.

“A medida está em vigor a partir de hoje (25) até o dia 31. No dia 1º de fevereiro teremos uma nova reunião para avaliar a situação de risco sanitário dos municípios atingidos para definir novas estratégias para o atendimento”, explica Alessandra, que também reforça que “tais medidas visam ao bem-estar dos empregados e do nosso público atendido, para que as atividades não sejam prejudicadas e a saúde de todos seja preservada”, conclui.

Todos os escritórios atingidos pela suspensão do atendimento presencial vão afixar em local visível para os usuários informações sobre a medida, assim como disponibilizar os canais de contato por e-mail e WhatsApp para  atendimento aos produtores, de forma a garantir a manutenção das atividades de assistência técnica e extensão rural.

AGÊNCIA PARÁ 

Adepará captura morcegos vampiros em propriedade rural do Marajó

 


Iniciativa integra o Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros que desenvolve atividades associadas a medidas profiláticas e de vigilância

25/01/2021 16h05 - Atualizada hoje 17h20
Por Aycha Nunes (ADEPARÁ)

Em ação da Adepará, morcegos hematófagos, popularmente conhecidos como morcegos vampiros, são capturados em Portel, no MarajóFoto: DivulgaçãoA Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) realizou o serviço de controle da raiva em herbívoros em uma propriedade rural do município de Portel, no arquipélago do Marajó. A ação ocorreu após a constatação de mordeduras por morcegos hematófogos em bois e cavalos do local. O trabalho aconteceu de 20 a 22 de janeiro.

Em Portel, atuaram na captura dos morcegos, o fiscal agropecuário Alexandre Cunha e o técnico Lélio ThomazFoto: DivulgaçãoMorcego hematófagos, popularmente conhecidos como morcegos vampiros, se alimentam exclusivamente de sangue de vertebrados. Há apenas três espécies no mundo, que ocorrem somente nas Américas. Duas atacam aves (Diphylla ecaudata e Diaemus youngii) e uma ataca aves e mamíferos (Desmodus rotundus), sendo esta última a principal transmissora da raiva em herbívoros na Amazônia. 

Em Portel, foram capturados 25 morcegos da espécie Desmodus rotundus. A captura e controle dos morcegos hematófagos são ações previstas pela Instrução Normativa (IN) n° 5, de 1° de março de 2002. 

O morcego vampiro pode provocar zoonoses, em casos de suspeita de doenças, o produtor rural deve imediatamente notificar a Adepará  Foto: Divulgação"Após a captura dos morcegos, o produtor foi orientado a providenciar a vacinação contra a raiva e a continuar aplicando a pasta vampiricida em torno dos ferimentos dos bovinos e equinos e, principalmente, a não tentar capturar os morcegos pois quem trabalha neste controle deve estar previamente imunizado", alertou o fiscal estadual agropecuário, Alexandre Cunha. Além dele, atuou na captura dos animais o técnico Lélio Thomaz.

Doença
A raiva é uma zoonose, ou seja, é transmitida de animais para o homem e tem taxa de mortalidade próxima a 100%. A Adepará, por meio do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH), estabelece o controle da doença, além de desenvolver atividades associadas a outras medidas profiláticas e vigilância.

Nos animais doentes, a raiva apresenta sintomas como: salivação intensa, tremores musculares, incoordenação, ranger de dentes e dificuldade respiratória.

Em caso de suspeita da doença, o produtor rural deve imediatamente notificar a ocorrência no escritório da Adepará mais próximo do município, assim como pode notificar a presença de abrigos de morcegos na propriedade ou nas proximidades.

AGÊNCIA PARÁ 

Mais 29 mil doses de vacina contra Covid-19 chegam ao Pará para a Região Metropolitana

 


O governador Helder Barbalho comunicou que o lote da CoronaVac/SinoVac será distribuído prioritariamente para o avanço da imunização dos profissionais de Saúde

25/01/2021 16h38 - Atualizada hoje 17h24
Por Ronan Frias (COHAB)

Helder acompanha o descarregamento de mais de 29 mil doses de vacina contra a Covid-19 para municípios da Região MetropolitanaFoto: Jader Paes / Agência ParáO Governo do Pará recebeu hoje (25) o segundo lote de vacinas contra a Covid-19 produzida pelo instituto Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. No total 29 mil doses da CoronaVac/SinoVac chegaram ao estado trazidas de Guarulhos (SP). O governador Helder acompanhou o descarregamento da carga e informou que a remessa deve ser distribuída entre os municípios da Região Metropolitana de Belém.

"Nós vamos priorizar a capital e as demais cidades da região metropolitana para prosseguir a imunização dos profissionais de Saúde, seja nas estruturas municipais como também na rede regional de atendimento na linha de frente do Covid-19. Até o momento, com a entrega do primeiro lote, temos 63% de cobertura dos profissionais de Saúde. Agora temos a possibilidade de incremento de 13 mil profissionais que podem ser vacinados. Com isso, nossa expectativa é chegar a 70% dos profissionais de saúde", afirmou Helder.

O chefe do poder executivo paraense também explicou que o Pará aguarda a confirmação das próximas entregas. "Nós estamos na expectativa de receber o cronograma com as novas entregas dos imunizantes já aprovados pela Anvisa. Assim, vamos prosseguir na logística de entrega para os outros públicos, correspondentes às doses que estão chegando'', frisou.

Nova remessa prosseguirá a imunização de profissionais de Saúde, nas estruturas municipais e rede estadual de atendimento da CovidFoto: Jader Paes / Agência ParáAinda durante a chegada das vacinas, Helder reforçou que vem dialogando com os municípios. "Hoje em reunião com os prefeitos nós tratamos sobre a distribuição de doses e também tratamos sobre os estágio epidemiológico na região metropolitana e debatemos medidas restritivas. A expectativa é que até o final do dia de hoje as áreas técnicas municipais e estaduais apresentem sugestões que possam ser apresentadas aos prefeitos, para o governador e para a sociedade. O intuito é preventivo, de conter a circulação de pessoas e aumentar as restrições com o objetivo de proteger a população e para não deixar acontecer no nosso Estado o que aconteceu no Amazonas", pontuou Helder Barbalho.

Questionado sobre a situação no oeste do Estado, o governador respondeu que amanhã deve ir, novamente à região. "Faremos a distribuição de cilindros de oxigênio para a Calha Norte, além disso, vistoriando a implantação de um hospital de Campanha no município de Santarém para atender a região e também debater a consolidação de um laboratório que esteja produzindo pesquisas necessárias de identificação viral em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Estado".

O lote entregue nesta segunda-feira, chegou 7 dias após o recebimento da primeira remessa do mesmo imunizante. No último dia 18 foram encaminhadas aos paraenses 173 mil doses da Sinovac que já foram entregues aos 144 municípios do Pará. 48.680 foram disponibilizadas à população indígena.

Os imunizantes também foram direcionados aos profissionais da Saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento do avanço da Covid-19, conforme previsto no Plano Paraense de Vacinação Contra a Covid-19.

Ampla opção de imunizante

A SinoVac não é a única vacina liberada para uso emergencial pela ANVISA que foi recebida pelo Pará. Ontem (24) pela primeira vez, a vacina produzida pela Oxford/AstraZeneca contra o novo Coronavírus chegou ao território paraense. A carga com 49 mil doses dos imunizantes foi destinada com prioridade para os 10 municípios da Calha Norte, que estão na divisa com o estado do Amazonas. Nessas cidades a imunização se estende às pessoas acima de 80 anos, faixa considerada mais suscetível ao vírus e que podem precisar de serviços médicos como internações e de leitos de UTI.

Segunda Dose

A orientação repassada pelo instituto Butantã é que a Sinovac seja aplicada em duas doses, com diferença de 14 a 28 dias entre a primeira e a segunda aplicação do imunizante. Já a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela Oxford/AstraZeneca, afirma que a segunda dose da vacina deve ser tomada num intervalo de até 12 semanas. 

FASES 

O plano desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) prevê que a campanha de vacinação ocorrerá, simultaneamente, em todos os 144 municípios do Pará, e os grupos serão cumulativos no decorrer das etapas definidas. Conheça as fases previstas.

1ª Fase: trabalhadores de Saúde; pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas aldeados. 

2ª Fase: profissionais da Segurança Pública na ativa; idosos de 60 a 79 anos de idade; idosos a partir de 80 anos e povos e comunidades tradicionais quilombolas. 

3ª Fase: pessoas com comorbidades (doenças como diabetes, hipertensão e obesidade);

4ª Fase: trabalhadores da Educação; Forças Armadas; funcionários do sistema penitenciário; população privada de liberdade e pessoas com deficiência permanente severa.

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Hospital Geral de Tailândia abre vaga para Técnico em Enfermagem

 


25/01/2021 16h46 - Atualizada hoje 19h04
Por Cleyton Rogério (HGT-Tailândia)

Foto: ASCOM / HGTO Hospital Geral de Tailândia, na mesorregião do nordeste paraense, está realizando processo seletivo para Técnico em Enfermagem, preferencialmente, para Pessoas com Deficiência (PcD).

Os interessados devem deixar seus currículos no setor de Departamento de Pessoal (DP), no período de 26 a 28 de janeiro, das 9h às 16h. Os currículos passarão por triagem que seguirá critérios do setor de Recursos Humanos (RH) para a vaga ofertada.

Com a seleção efetivada, os candidatos que tiveram seus currículos aprovados nessa fase serão contatados pelo DP do hospital, que informará local, dia e hora da realização das provas e entrevistas.

Os documentos necessários para a participação no processo seletivo são: cópia do diploma ou conclusão do curso, cópia da carteira do Conselho Regional de Enfermagem (Coren)/PA, extrato de débitos do referido Conselho, cópia do currículo e experiência desejável acima de um  ano.

Outros conhecimentos técnicos específicos: português e redação; uso de software para editoração de textos; operação de sistemas de comunicação por meios eletrônicos; digitação; além de boa capacidade de comunicação, organização do trabalho, atendimento a públicos diversos, comunicação interna e externa, iniciativa e discernimento para buscar informações e tomar providências inerentes ao cumprimento de suas atribuições.

Estrutura - Com 51 leitos, o HGT dispõe de assistência de média complexidade garantida por uma equipe multidisciplinar que oferece as especialidades de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Ginecologia/Obstetrícia, Ortopedia/Traumatologia, Radiologia, Anestesiologia e Cardiologia.

Serviço: O HGT é um órgão do governo do estado que está localizado na Av. Florianópolis, s/n, Bairro Novo, Tailândia. Mais informações pelo fone (91) 3752-3121. 

AGÊNCIA PARÁ 

Hospital Público de Castelo dos Sonhos reabre com atendimento em Urgência e Emergência

 


Com regime de porta aberta, o Hospital atende de imediato pacientes nas áreas de Clínica Médica e Pediatria

25/01/2021 16h53 - Atualizada hoje 19h31
Por Governo do Pará (SECOM)

O Hospital Público Geral de Castelo dos Sonhos “José Trevian Sobrinho” (HGCS), no Oeste do Pará, foi reaberto na manhã desta segunda-feira (25), em regime de porta aberta (sem necessidade de encaminhamento), 24 horas por dia. Castelo dos Sonhos é distrito de Altamira.

“O Hospital Geral de Castelo dos sonhos tem uma missão muito importante: atender de porta aberta toda a população da região com atendimento de Urgência e Emergência em Clínica Médica e Pediatria”, informou o secretário adjunto de gestão administrativa Ariel Barros, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Contando com 20 leitos, o HGCS atenderá à cerca de 20 mil pessoas, incluindo moradores do distrito de Cachoeira da Serra e das aldeias indígenas do entorno. Em uma próxima etapa, o Hospital irá oferecer atendimento nas áreas de Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia e Clínica Cirúrgica.

Desde sua entrega pelo governo do Estado, em 17 de julho de 2020, a unidade funcionou para atendimento exclusivo de pacientes de Covid-19 durante alguns meses, atendendo os moradores de Castelo dos Sonhos, e de outras localidades da região.

O Hospital tem perfil de baixa e média complexidade, e facilita o acesso à saúde para a população de localidades às margens das rodovias BR-230 (Transamazônica) e BR-163 (Santarém-Cuiabá). (Texto: Melina Marcelino - Ascom/Sespa).

AGÊNCIA PARÁ 

Governo do Estado amplia oferta de leitos para o oeste do Pará

 


25/01/2021 16h55 - Atualizada hoje 19h00
Por Governo do Pará (SECOM)

Foto: Marco Santos / Ag. ParáPara dar suporte aos municípios do Oeste do Pará, que enfrentam uma segunda onda de casos de Covid-19, o Governo do Estado ampliou o número de leitos exclusivos para pacientes com a doença. Santarém já conta com 44 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI); em Itaituba há 60 leitos de UTI, e em Juruti também foram instalados 10 leitos de UTI.

“Em Itaituba iniciamos o ano com 10 leitos de UTI, aumentamos para 30 leitos e agora chegamos a 60 leitos no Hospital Regional do Tapajós. No Hospital Regional do Baixo Amazonas, que fica em Santarém, iniciamos o ano com 10 leitos de UTI para pacientes com covid e hoje estamos com 44 leitos de UTI adulto, 4 leitos de UTI pediátrica e 3 leitos de UTI Neonatal. E no Hospital 9 de Abril, em Juruti, instalamos 10 leitos de UTI, todos para dar suporte à população da região Oeste”, informa o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Sipriano Ferraz.

A região ainda conta com 54 leitos clínicos em Itaituba,  a ampliação de oito para 20 leitos clínicos no Hospital do Baixo Amazonas, em Santarém, e 15 leitos em Juruti .

Hospital de Campanha de Santarém

O Governo do Pará, em parceria com a Prefeitura Municipal, decidiu reabrir o Hospital de Campanha em Santarém, na região Oeste, para enfrentar o aumento de casos da Covid-19 nos municípios do Baixo
Amazonas. A previsão é que o Hospital comece a funcionar em dez dias, oferecendo 60 leitos clínicos.

“Está sendo prevista a abertura de 60 leitos clínicos em Santarém, uma parceria entre Estado e município. Se for necessário, ainda há a possibilidade de abrir mais 40 leitos de UTI em Itaituba para atender
a população do oeste do Pará”, garante o secretário adjunto de gestão administrativa da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Ariel Barros.

O Hospital de Campanha de Santarém vai funcionar na creche Centro Municipal de Educação Infantil Paulo Freire.

Texto: Melina Marcelino

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