segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Combate à covid-19 usa R$1,7 bi de indenização paga por Vale e Samarco

 


Valor é de decisões judiciais referentes a Mariana e a Brumadinho

Publicado em 25/01/2021 - 06:01 Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O combate à covid-19 contou com um incremento de quase R$ 1,7 bilhão em verbas indenizatórias pagas pelas mineradoras Samarco e Vale. Esse montante é a soma dos recursos liberados em oito diferentes decisões e acordos judiciais. Eles foram destinados a reformas de hospitais e compra de equipamentos, contribuindo para estruturar o Sistema Único de Saúde (SUS).

A Samarco, que tem a Vale e a BHP Billiton como acionistas, é responsável pelo rompimento de uma barragem em Mariana (MG) em novembro de 2015. Além de deixar 19 mortos, a tragédia gerou impactos ambientais e socioeconômicos ao longo de dezenas de municípios da bacia do Rio Doce até a foz no Espírito Santo. Em janeiro de 2019, a ruptura de uma barragem da Vale em Brumadinho (MG) levou 270 pessoas à morte e poluiu o Rio Paraopeba. O episódio completa hoje (25) dois anos.

O processo reparatório de ambos os desastres está em andamento. As mineradoras devem assegurar indenização individual a cada um dos atingidos e implementar ações de recuperação da área atingida, mas esses não são os únicos valores que elas precisarão desembolsar. Os recursos para combater a covid-19 saem de uma fatia da indenização por dano moral coletivo e das medidas compensatórias. São formas de reparar e compensar os prejuízos causados às cidades e aos estados onde ocorreram as tragédias.

O montante exato que Samarco e Vale pagarão com a indenização por danos morais coletivos e com as medidas compensatórias depende ainda da conclusão do julgamento de processos distintos. Com os valores destinados para o combate à covid-19, a Samarco antecipou o pagamento de R$ 133,5 milhões e a Vale de R$ 1,54 bilhão.

Justiça mineira

O primeiro acordo foi firmado em março, logo no início da pandemia, entre a Vale e o governo mineiro e homologado dentro de um processo em que a Vale já foi condenada a reparar integralmente  os danos da tragédia de Brumadinho. O juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Elton Pupo Nogueira, autorizou o repasse de R$ 5,2 milhões para a compra de equipamentos e para a conclusão das obras de uma ala do Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, que foi destinada ao isolamento de pacientes infectados pelo coronavírus causador da covid-19.

No mesmo processo, um novo repasse de R$ 500 milhões foi realizado pela Vale ao governo mineiro em abril do ano passado. Os recursos foram empregados em estrutura hospitalar, construção de unidades básicas de saúde, ampliação de leitos e compra de insumos, como ventiladores pulmonares e testes de detecção da covid-19. O juiz Elton Pupo Nogueira determinou ainda a liberação de mais R$ 1 bilhão em maio.

Justiça do Trabalho

Também no início da pandemia, houve um repasse de R$ 11 milhões a partir de recursos da Samarco. O montante saiu de um total de R$ 50 milhões que estavam depositados em juízo dentro de um processo onde o Ministério Público do Trabalho (MPT) cobra indenização por dano moral coletivo decorrente da tragédia de Mariana. Foram destinados R$ 3,3 milhões ao município de Ouro Preto (MG) e R$ 1 milhão a Governador Valadares (MG). Além disso, o Hospital Bom Samaritano, de Governador Valadares, recebeu R$ 3 milhões, e o Hospital Imaculada Conceição, de Guanhães (MG), mais R$ 3 milhões. 

O MPT conseguiu ainda a autorização do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) para novas liberações judiciais, dessa vez envolvendo recursos da Vale. Na primeira delas, R$ 38 milhões foram divididos por 11 prefeituras, incluindo Belo Horizonte e cidades afetadas pela tragédia de 2019 como Brumadinho, Betim, Mário Campos, São Joaquim de Bicas, Pará de Minas, Paraopeba, Caetanópolis, Jeceaba, Sarzedo e Curvelo. Na segunda, mais 14 municípios receberam um total de R$ 5,5 milhões.

Esses montantes foram extraídos de um fundo criado em agosto em acordo firmado entre o MPT e a Vale e homologado pela Justiça. Esse fundo recebeu R$ 400 milhões a título de indenização por dano moral. Os recursos só podem ser movimentados com o aval do conselho gestor, que é composto por representantes do MPT, do TRT-MG, da Defensoria Pública da União e da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão (Avabrum).

General view from above of a dam owned by Brazilian miner Vale SA that burst, in Brumadinho, Brazil January 25, 2019. REUTERS/Washington Alves
Rompimento da barragem de Brumadinho completa dois anos nesta segunda-feira - REUTERS/Washington Alves/Direitos Reservados

Justiça Federal

No principal processo cível que discute a tragédia de Mariana foram realizadas três liberações de recursos. Trata-se de uma ação movida pela Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais (AGE) na Justiça Federal. A primeira decisão ocorreu em abril do ano passado, quando houve anuência para liberação de R$ 120 milhões que estavam bloqueados da Samarco. Desse valor, R$ 36 milhões foram destinados ao governo do Espírito Santo, já que o estado também foi atingido pela tragédia. Os recursos foram usados na compra de ventiladores pulmonares.

Ainda nesse mesmo processo, uma nova decisão em junho do ano passado liberou mais R$ 2,1 milhões para que fossem realizadas obras no Hospital e Maternidade Sílvio Avidos de Colatina (ES), no Hospital Geral de Linhares (ES) e no Hospital Estadual de Urgência e Emergência de Vitória. O governo capixaba solicitou posteriormente mais R$ 464,8 mil para as obras do Hospital Geral de Linhares. Esse recurso foi liberado na decisão mais recentes, publicada na semana passada.

Outro lado

Em nota, a Samarco informa ter efetuado pagamentos indenizatórios e confirma a destinação parcial para o enfrentamento à pandemia. "A Justiça Federal e a Justiça do Trabalho destinaram parte destes recursos para ações de combate ao coronavírus”, diz a mineradora. A Vale, por sua vez, afirma já ter desembolsado ao todo R$ 7,8 bilhões em medidas reparatórios, além dos R$ 1,54 bilhão para a Covid-19. "A Vale reitera o seu compromisso com as ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem, que se iniciaram imediatamente após o ocorrido", diz a mineradora.

Edição: Fábio Massalli


Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Criticada por divisão de lucros, Vale diz se comprometer com atingidos

 


Há divergência entre empresa e atingidos em Brumadinho sobre valores

Publicado em 25/01/2021 - 06:00 Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Passados exatos dois anos da tragédia de Brumadinho (MG), o volume de recursos anunciado pela Vale para pagamento a acionistas é de R$ 19,6 bilhões. Nesse mesmo período, segundo dados da própria mineradora, foram pagos R$ 3,7 bilhões em indenizações e auxílios emergenciais aos atingidos na tragédia. A comparação das cifras tem sido usada pelos atingidos para cobrar um maior comprometimento com a reparação dos danos causados na tragédia.

"São valores altíssimos repassados aos acionistas. É um desrespeito com aquelas pessoas que tiveram suas vidas ceifadas. E não falo só das vítimas que foram privadas do direito de viver. As famílias que perderam seus entes queridos estão sem forças pra nada. É um pesadelo constante", diz a engenheira civil Josiane Melo, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão (Avabrum). Ela perdeu sua irmã Eliane Melo, que estava grávida de cinco meses.

A mineradora diz estar empenhada na reparação dos danos. "Comprometida em indenizar de forma justa e célere todos os impactados, a empresa já pagou mais de R$ 2 bilhões em indenizações. Ao todo, 8,7 mil pessoas já firmaram acordos de indenização com a Vale, sendo 1,6 mil por meio da justiça trabalhista e 7,1 mil pessoas em indenizações cíveis. No total, mais de 3,8 mil acordos foram assinados. Os recursos destinados ao auxílio emergencial ultrapassam R$ 1,7 bilhão", diz em nota.

Desde a tragédia, ocorrida após o rompimento de uma barragem na Mina Córrego do Feijão em 25 de janeiro de 2019, 259 corpos foram resgatados. Permanecem desaparecidas 11 pessoas e o Corpo de Bombeiros prossegue com as buscas. A avalanche de lama também destruiu comunidades, devastou vegetação e poluiu o Rio Paraopeba, que abastece parte da região metropolitana de Belo Horizonte.

Após o episódio, a primeira vez que a mineradora anunciou remuneração de acionistas foi no final de 2019. Foram reservados R$ 7,25 bilhões para distribuição a título de juros sobre capital (JCP). O repasse desse valor aos acionistas aconteceu no dia 7 de agosto de 2020, quando o Conselho de Administração da Vale restabeleceu a política de remuneração que estava suspensa desde a tragédia. Um novo anúncio da Vale envolvendo a remuneração de acionistas voltou a ocorrer em outubro do ano passado: foram reservados US$ 2,3 bilhões (cerca de R$ 12,35 bilhões) para pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).

A remuneração de executivos também tem cifras significativas. A Vale distribuiu R$ 19,1 milhões como prêmio por desempenho a diretores. Esse valor, aprovado em assembleia em abril de 2020, é referente a 2019, ano em que a tragédia ocorreu. Entre os beneficiados estavam pessoas que desempenhavam função de direção à época do rompimento da barragem.

A Vale afirmou na época que os valores foram divididos entre os executivos que não estavam sendo investigados e sustentou que os diretores cumpriram ao longo do ano suas metas de sustentabilidade e de reparação de danos do desastre. Sócios minoritários e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) votaram contra a decisão, mas foram votos vencidos diante dos acionistas que detém 60% das ações, entre eles o Bradesco e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

Apesar do impacto financeiro que se seguiu nos meses posteriores à tragédia, a Vale minimizou as perdas de 2019 com bom desempenho no segundo semestre. A mineradora fechou o ano com prejuízo de R$ 6,672 bilhões (US$ 1,683 bilhão). Em 2020, considerando os balanços já divulgados dos três primeiros trimestres, o lucro líquido acumulado é de R$ 21,9 bilhões. Restando o balanço do último trimestre a ser divulgado, a Vale se aproxima do desempenho de 2018, ano anterior à tragédia, quando lucrou R$ 25,6 bilhões.

Justiça reconheceu atingidos pelo desastre em 25 cidades.
Justiça reconheceu atingidos pelo desastre em 25 cidades. - Arte/Agência Brasil

Indenizações por mortes

Para indenizar parentes dos trabalhadores que morreram, um acordo foi firmado entre a Vale e o Ministério Público do Trabalho (MPT) em julho de 2019. Mais de 90% dos 259 corpos resgatados pertenciam a funcionários que atuavam no Mina Córrego do Feijão: 123 eram empregados próprios da Vale e 117 de empresas terceirizadas. "Não avaliamos que foi um acordo positivo. Não fomos consultados e não tivemos opções. Disseram que era isso ou ir pra Justiça", disse Josiane Melo. 

Conforme o acordo, pais, cônjuges ou companheiros e filhos dessas vítimas receberiam, individualmente, R$ 500 mil por dano moral. Já os irmãos receberiam R$ 150 mil cada um. Além disso, a título de dano material, a Vale deve pagar uma pensão mensal para os familiares que dependiam financeiramente da vítima. O acordo assegura que dependentes de cada morto não devem receber menos que R$ 800 mil, ainda que o cálculo fique abaixo desse valor.

Os valores são inferiores ao que previa um estudo interno da própria mineradora Vale que foi apreendido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) no curso das investigações sobre a tragédia. Ele fixava a indenização em quase R$ 10 milhões por morto. "Claro que uma vida não tem preço. Mesmo R$ 10 milhões, a gente ainda iria achar que é pouco perante uma vida perdida. Mas temos vistos algumas boas indenizações para quem teve danos materiais. Houve lotes e chácaras devastados no rompimento da barragem que foram muito bem valorizados. Enquanto isso, quem perdeu um irmão ou um filho sequer foi ouvido para definir a indenização", lamenta Josiane.

Decisões judiciais

Nem todas as famílias aceitaram os valores e algumas optaram por mover processos. A Vale já foi condenada em alguns deles, embora existam decisões que foram alvo de recursos tanto da mineradora como de parentes que pleiteiam majoração das indenizações. Na 3ª Vara do Trabalho de Governador Valadares, por exemplo, a Justiça determinou o pagamento de R$ 2 milhões em danos morais a um casal que perdeu sua filha na tragédia: ela era engenheira e estava na Mina Córrego do Feijão quando foi soterrada pela lama. Na segunda instância, o valor foi reduzido para R$ 1,3 milhão. O casal manifestou discordância em relação à quantia fixada e o caso subiu para o Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Já na 6ª Vara do Trabalho de Betim, a mineradora foi condenada ao pagamento de R$ 1,5 milhão aos familiares de outro trabalhador falecido. A Vale recorreu e, na segunda instância, as partes chegaram a um acordo pactuando a quantia de R$ 1 milhão, com o processo transitando em julgado. Na Justiça comum, também existem decisões favoráveis a quem processou a Vale. Em maio de 2020, a 1ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude de Brumadinho, condenou a Vale ao pagamento total de R$ 5 milhões a uma mulher que perdeu o filho de um ano, o esposo e a irmã, além de ter tido sua casa destruída e de ter sofrido fraturas e lesões que deixaram cicatrizes. Há um recurso da mineradora aguardando julgamento.

Em outra decisão, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) fixou em setembro de 2019 o montante de R$ 11,8 milhões para indenização por danos morais a quatro parentes - pais e irmãos - de Luiz Taliberti, a irmã Camila Taliberti e a esposa dele Fernanda Damian, grávida de cinco meses. Eles estavam hospedados na Pousada Nova Estância, que foi soterrada pela lama de rejeitos. Após a Vale apresentar um recurso, as partes firmaram um acordo em segunda instância cujos valores são sigilosos e o processo foi arquivado. Posteriormente, outros cinco parentes - avós, irmãos e primos - das mesmas vítimas também tiveram decisão favorável: a mineradora foi condenada a desembolsar mais R$ 8,1 milhões. A Vale recorreu dessa sentença.

Rescue crew work in a dam owned by Brazilian miner Vale SA that burst, in Brumadinho, Brazil January 25, 2019. REUTERS/Washington Alves
Bombeiros procuram por sobreviventes após o rompimento da barragem de Brumadinho - REUTERS/Washington Alves/Direitos Reservados

Sobreviventes

Indenizações para os trabalhadores sobreviventes também foram discutidos na Justiça. Negociações entre a mineradora e seis sindicatos levaram a acordos que foram homologados em abril do ano passado pela 5ª Vara da Justiça do Trabalho de Betim. Deverão ser pagos até R$ 250 mil por danos morais e materiais a cada um dos funcionários, sejam eles da própria Vale ou de empresas terceirizadas, que atuavam na Mina Córrego do Feijão. O maior valor é para os que estavam trabalhando no momento do rompimento da barragem.

Josiane, que também é funcionária da mineradora, conta que muitos colegas tiveram dificuldade de lidar com o trauma vivido. "Muitos dos trabalhadores sobreviventes optaram por se desligar da Vale. E há uma dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho. Primeiro porque estamos no meio de uma pandemia. Segundo porque essas pessoas realizaram ou estão realizando tratamento psiquiátrico. Os currículos estão manchados porque trabalharam na Mina Córrego do Feijão e ninguém quer contratar pelo estigma. Os empregadores não querem um trabalhador com problema psiquiátrico".

Edição: Fábio Massalli


Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Ceará recebe o segundo lote de vacinas contra a Covid-19

 


24 DE JANEIRO DE 2021 - 00:33 # # #

Fhilipe Augusto Texto
Thiara Montefusco e Carlos Gibaja Fotos

São 72.500 doses do imunizante produzido pela Oxford/AstraZeneca. O Governo do Ceará vai definir neste domingo (24), em reunião da Sesa, os critérios de distribuição desse lote

Mais 72.500 doses para imunizar a população contra a Covid-19 chegaram ao Ceará na noite deste sábado (23). Este é o segundo lote que o Estado recebe como parte do Plano Nacional de Imunização. Dessa vez, as vacinas enviadas foram as produzidas pela Oxford/AstraZeneca, do lote de dois milhões que vieram da Índia para o Brasil. O governador Camilo Santana acompanhou a chegada do material no Aeroporto de Fortaleza. Ao lado dele estiveram o prefeito de Fortaleza, José Sarto, e os secretários da Saúde, Dr. Cabeto (Estado) e Aline Gouveia (adjunta da SMS, de Fortaleza).

“Acabamos de receber as primeiras dose da vacina da AstraZeneca. É mais um passo importante. Essa vacina é a que tem a parceria da Fiocruz com Oxford e que, em breve, a Fiocruz vai estar produzindo aqui no Brasil, com perspectiva de produção de 15 milhões de doses a partir do momento que o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) chegar da China”, comentou Camilo Santana.

 

Diferente da vacina Coronavac, da qual o Estado recebeu 218 mil doses na última segunda-feira (18) e usará para imunizar 109 mil pessoas com a aplicação de duas doses no intervalo de três semanas, a vacina de Oxford/AstraZeneca permite que a segunda porção do imunizante seja aplicada até 90 dias depois, possibilitando que o Estado use todo esse lote em pessoas diferentes. “A vantagem dessa vacina, já orientado pelo Ministério da Saúde, é que vamos poder usar todas as doses, porque a segunda dose dela poderá ser feita até com 90 dias. Até lá já há uma programação de remessas de novas doses para a população que vai receber essa dose da AstraZeneca nos próximos dias”, explicou o governador.

O chefe do Executivo estadual comunicou que um novo lote de vacinas deve chegar ao Ceará já esta semana. “A Anvisa aprovou a autorização para a Coronavac já produzida no Brasil. O Butantan já produziu 4,8 milhões de doses. Em breve, nos próximos dias, a gente vai receber mais vacinas da Coronavac, que vai nos permitir avançar na vacinação”, ressaltou Camilo.

Distribuição

Neste domingo haverá uma reunião entre o Governo do Ceará e as prefeituras para que sejam definidos os critérios de distribuição do imunizante, informou Dr. Cabeto. “Hoje, analisamos os dados epidemiológicos região por região, município por município, e amanhã de manhã a equipe da Secretaria da Saúde vai se reunir para apresentar ao governador e aos prefeitos a proposta de distribuição. Temos ainda os profissionais de saúde e evidentemente os outros que fazem parte do grupo 1. (As vacinas) não são suficientes ainda para cumprir todo o grupo 1, então é preciso que essas medidas tenham um cunho muito técnico e estratégico para que tenham o maior alcance no menor tempo possível” enfatizou o secretário.

José Sarto ressaltou a relevância do início da imunização da população, mas lembrou que esse é um processo lento e que ainda é preciso manter os cuidados. “Essa é mais uma etapa que a gente consegue avançar com o recebimento desse lote de vacinas. É importante dizer que essa é uma luta dia a dia que a gente vai vencendo passo a passo, mas ainda estamos em uma pandemia e é preciso que a gente compreenda que a vacina é um avanço, mas que é importante o cumprimento do protocolo orientado”, disse o prefeito de Fortaleza.

 Governo Ceará 

Governo investe R$ 3,6 mi em itens de prevenção à Covid-19 para a volta às aulas na Rede Estadual de Ensino

 


  • Educação
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  • Mireli Obando
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  • 25/janeiro/2021 5:02 am
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  • Portal do Governo de Mato Grosso do Sul
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Os investimentos de Mato Grosso do Sul para a retomada das aulas na Rede Estadual de Ensino (REE) somam R$ 3,6 milhões. O planejamento para garantir a prevenção de contágio da Covid-19 em estudantes e profissionais da educação conta com mais de 1,3 milhão de itens.

Termômetros, luvas, máscaras, borrifadores, álcool gel 70, dispenser em totem, e materiais de limpeza, tudo em grandes quantidades, estão entre os itens adquiridos pelo Governo do Estado para distribuição nas unidades escolares dos 79 municípios do Estado.

O material será utilizado na nova rotina escolar definida pelo Protocolo Volta as Aulas elaborado por uma comissão composta por 21 instituições, e que prevê diversas medidas de biossegurança para o retorno das atividades presenciais.

A liberação para uso emergencial da vacina contra a Covid-19 no Brasil trouxe esperança de retomada gradativa em diversos setores, e na educação não será diferente destaca o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel.

“Desde o início da pandemia temos planejado e tomado decisões pautados na ciência e na preservação de vidas. A liberação emergencial da vacina no Brasil nos permite dar um passo à frente, e começar a pensar na retomada gradativa das aulas presenciais, mas sem deixar de lado as medidas de prevenção”, explica.  

A Secretaria de Estado de Educação (SED) prevê o retorno das aulas nas 347 escolas da REE no mês de março. O Governo do Estado conta com três planos de retorno das aulas na Rede Estadual de Ensino para o ano letivo de 2021: presencial, híbrido e remoto. A decisão definitiva será tomada entre as secretarias de educação e saúde.

Mireli Obando, Subcom com informações SED

Foto: Edemir Rodrigues (Arquivo) MS

Em primeiro leilão do ano, Detran disponibiliza 186 veículos

 


  • Geral
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  • Beatricce Bruno
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  • 25/janeiro/2021 5:16 am
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O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) inicia o primeiro leilão de 2021 com 186 veículos disponíveis para circulação, sendo 157 motocicletas e 29 automóveis. O certame faz parte da Operação Pátio Zero do Departamento e terá início nesta sexta-feira (22).

De acordo com o edital, o leilão será exclusivamente na modalidade online, realizado por leiloeiro público, com suporte técnico de empresa credenciada ao órgão para esse fim. Portanto, o primeiro leilão do ano ocorrerá por meio do site www.canaldeleiloes.com.br, onde já se encontram os veículos para visitação virtual e oferta de lances, até o dia 05 de fevereiro.

Segundo o chefe do setor de leilões do órgão, Túlio Brandão, o leilão tem o objetivo de esvaziar os pátios do órgão em todo o Estado, lotados com veículos não resgatados por seus proprietários no devido tempo estipulado por lei e assim, favorecendo a proliferação de insetos danosos à saúde pública. “Nossa expectativa é realizar mais leilões do que foram realizados no ano passado”, finaliza.

A visita presencial deverá ser feita entre os dias 02 e 04 de fevereiro das 8h às 16h30. Para isso, os interessados devem se dirigir ao pátio credenciado, localizado no trecho Anel Rodoviário, nº 14616 – bairro Jardim Noroeste, seguindo todos os protocolos de distanciamento social e uso de máscaras.

Para participar do leilão de forma online basta acessar o site indicado, realizar o cadastro e ofertar seus lances via internet, acompanhando os lances de terceiros. Ainda de acordo com o edital, o valor mínimo de venda do bem deve ser igual ou maior que o valor da avaliação.

Maiores informações podem ser obtidas na íntegra dos editais, disponíveis no site www.detran.ms.gov.br no ícone Leilões, em Editais de Leilão e no link Leilões 2021.

 

Viviane Freitas, Detran MS

Previsão do Tempo: Permanecem as condições de chuvas isoladas para esta semana

 


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Previsão do Tempo com a especialista em meteorologia do Cemtec/Agraer Franciane Rodrigues, para a semana.                                     

 

MS no Rádio – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)  MS

Governador determina distribuição imediata das novas doses da vacina

 


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  • 25/janeiro/2021 7:52 am
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A boa notícia do final de semana é que chegou na Capital, neste domingo, dia 24, um novo lote com 22 mil doses da vacina AstraZeneca, da Universidade de Oxford. O governador Reinaldo Azambuja foi ao Aeroporto e recebeu pessoalmente a nova remessa, e determinou a distribuição imediata aos municípios.

O governador aproveitou a presença da imprensa no local e fez um alerta a população.

E já na madrugada desta segunda-feira, dia 25, a Secretaria Estadual de Saúde deu início aos trabalhos de distribuição. Geraldo Resende, secretário da pasta explicou que somadas as duas remessas, será possível vacinar 28% dos trabalhadores na saúde.

Somados os dois lotes, Mato Grosso do Sul já recebeu 180 mil doses da vacina contra a Covid-19.

 

Katiuscia Fernandes - Subcom  MS

ObservaturMS realiza pesquisa com setor turístico estadual sobre impactos da pandemia

 


  • Turismo
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  • Debora Bordin de Araujo
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  • 25/janeiro/2021 5:01 am
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Até dia 31 de janeiro a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (FundturMS), através de seu Observatório do Turismo (ObservaturMS), realiza uma pesquisa com empresários da cadeia turística do Estado sobre os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus.

Em abril de 2020, juntamente com a Rede Brasileira de Observatórios de Turismo, o ObservaturMS também realizou a pesquisa para levantar os primeiros impactos e a sondagem atual é a continuidade desse levantamento. Os resultados servirão para nortear ações, tomadas de decisão e políticas públicas da FundturMS voltadas para o setor.

Segundo Danielle Moura, coordenadora do ObservaturMS, o objetivo é expandir o dimensionamento da pesquisa realizada anteriormente e que traçou o prognóstico previsível para o setor nos dois primeiros trimestres de 2020 frente à pandemia. “A sondagem anterior foi feita com base apenas na percepção dos empreendimentos, já que ela foi realizada em abril de 2020, início das ações de enfrentamento ao novo coronavírus. Agora vamos registrar o impacto real do isolamento social gerado no faturamento das empresas e empregos do setor nos meses subsequentes à primeira pesquisa”, explica.

O público-alvo deve responder a 25 perguntas que, além de abordarem aspectos da situação fiscal, avaliam a relação de empreendedores com parceiros, alterações no preço dos serviços ou produtos ofertados e outros tópicos.

Ainda de acordo com a coordenadora do ObservaturMS, os resultados da pesquisa dependem, em grande medida, da adesão do público-alvo. Após a compilação das respostas serão elaborados relatórios comparativos para entender o atual cenário, possibilitando o desenvolvimento de políticas públicas mais adequadas e que contribuam para amenizar os efeitos negativos gerados pela pandemia, além de traçar ações para a retomada do turismo.

A pesquisa foi prorrogada até o próximo dia 31 de janeiro e os profissionais do setor turístico, que não precisam se identificar, podem acessar a sondagem através do link: https://forms.gle/9ZANTCpsASVxVsfc9

 

Débora Bordin – Fundação de Turismo do MS

Foto: Divulgação