sábado, 23 de janeiro de 2021

O que é preciso saber para o segundo dia do Enem

 


Veja o que levar e o que não levar para o Enem

Publicado em 23/01/2021 - 08:00 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Amanhã (24), estudantes de todo o país fazem a segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Eles terão cinco horas para resolver questões de matemática e de ciências da natureza. Encerrada a aplicação do Enem impresso, o gabarito das provas objetivas deverá ser divulgado até dia 27 e, as notas finais, no dia 29 de março. 

Ouça como pedir a reaplicação do Enem na Radioagência Nacional
Infográfico - O que leva e o que não levar para a prova do Enem
Infográfico - O que leva e o que não levar para a prova do Enem - Arte/EBC

Algumas dicas podem ajudar os estudantes nesse segundo dia de aplicação. A primeira delas é conhecer as regras do exame e estar atento ao que pode e ao que não pode levar no dia da prova. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Enem terá regras especiais de biossegurança. Este ano, além do documento oficial de identificação com foto e da caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, itens obrigatórios também nos exames anteriores, a máscara de proteção facial passa a integrar essa lista.

É recomendado que os participantes levem máscaras extras para trocar durante a prova. Haverá nos locais de prova álcool em gel para que os estudantes higienizam as mãos, mas é permitido que os participantes levem seu próprio produto caso desejem.

Os participantes podem levar também a própria água e/ou bebidas não alcoólicas e lanche. Além disso, caso necessitem comprovar que participaram do exame, os estudantes podem, na Página do Participante, imprimir a Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha.

A declaração deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho. 

É importante lembrar que participantes que estiverem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa não devem comparecer ao exame, mesmo que tenham participado do primeiro dia de aplicação. A medida é necessária para que o vírus não se espalhe e mais pessoas sejam contaminadas.

Nesses casos, os candidatos poderão fazer a prova na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. Para isso, poderão fazer o pedido pela Página do Participante até as 12h de hoje (23) ou a partir de segunda-feira (25). 

Na reta final para a prova, professores entrevistados pela Agência Brasilrecomendam, entre outras coisas, que os estudantes descansem, que durmam e se alimentem bem. Na hora da prova, uma dica é conhecer as regras de correção da prova, que utiliza a chamada teoria de resposta ao item (TRI). As questões mais fáceis devem ser respondidas antes. 

Esta edição do Enem traz algumas novidades relacionadas à acessibilidade. Leitor de tela, redação em braile e correção especial das provas de participantes autistas e surdocegos são algumas delas. As medidas somam-se a outras que vêm sendo adotadas pelo exame ao longo do anos, como videoprova em Língua brasileira de Sinais (Libras) e provas com textos e imagens ampliados.

Enem 2020 

O Enem 2020 terá uma versão impressa, que começou a ser aplicada no último domingo (17) e segue amanhã, e uma digital, realizada de forma piloto para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro

No primeiro dia de aplicação, o exame teve uma abstenção recorde de 51,5%. Do total de 5.523.029 inscritos para a versão impressa do Enem, 2.842.332 faltaram às provas. 

O exame foi suspenso no estado do Amazonas, onde 160.548 estudantes estão inscritos para as provas; em Rolim de Moura (RO), onde há 2.863 inscritos; e, em Espigão D'Oeste (RO), com 969, devido aos impactos da pandemia nessas localidades. Esses estudantes poderão fazer as provas também na reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais em todo o país contrárias à realização do exame. 

Edição: Bruna Saniele


Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

HABITAÇÃO Adesão de municípios e DF ao Casa Verde e Amarela começa em 1º de fevereiro Meta é iniciar o processo de regularização fundiária de mais de 100 mil imóveis até o fim de 2021 Compartilhe: Publicado em 22/01/2021 16h54 Atualizado em 22/01/2021 17h11 Adesão de municípios e DF ao Casa Verde e Amarela começa em 1º de fevereiro Serão contempladas áreas ocupadas por famílias de baixa renda que vivem em núcleos urbanos informais - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil OMinistério do Desenvolvimento Regional (MDR) publicou, nesta sexta-feira (22), instrução normativa com as regras do Programa de Regularização Fundiária e Melhoria Habitacional, que integra as ações do Casa Verde e Amarela. O objetivo é iniciar o processo de regularização fundiária de mais de 100 mil imóveis de famílias de baixa renda até o fim de 2021, dos quais cerca de 20 mil também receberão adequações para garantir uma moradia digna. A partir de 1º de fevereiro, os municípios e o Distrito Federal poderão aderir ao programa. “Nossa premissa máxima é garantir moradia digna. Se a família já tem o seu terreno e o imóvel construído, mas que é precário, vamos apoiá-la com a reforma. Há, ainda, muitas pessoas que vivem em lotes irregulares e, por isso, não conseguem melhorar seu imóvel. Nesse caso, apoiaremos com a regularização”, explicou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho A regularização fundiária enfrentará um problema histórico no país e possibilitará o acesso ao título que garante o direito real sobre o lote das famílias, oferecendo segurança jurídica, a redução dos conflitos fundiários, a ampliação do acesso ao crédito, o estímulo à formalização de empresas e o aumento do patrimônio imobiliário. Serão contempladas áreas ocupadas, majoritariamente, por famílias de baixa renda que vivem em núcleos urbanos informais classificados como de interesse social. Não poderão ser incluídas casas localizadas em áreas não passíveis de regularização ou de risco. Já a melhoria habitacional consiste na reforma e ampliação do imóvel, enfrentando problemas como deterioração, falta de banheiro, cobertura ou piso, instalações elétricas ou hidráulicas inadequadas e adensamento excessivo de moradores, entre outros. Poderão ser beneficiadas famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. É necessário estar no Cadastro Único do Governo Federal, não possuir outros imóveis no território nacional e o proprietário ser maior de 18 anos ou emancipado. “Nossa premissa máxima é garantir moradia digna. Se a família já tem o seu terreno e o imóvel construído, mas que é precário, vamos apoiá-la com a reforma. Há, ainda, muitas pessoas que vivem em lotes irregulares e, por isso, não conseguem melhorar seu imóvel. Nesse caso, apoiaremos com a regularização”, explicou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Adesão dos municípios A adesão dos municípios e do Distrito Federal, a partir de 1º de fevereiro, será feita por meio de um sistema a ser disponibilizado no portal do Ministério do Desenvolvimento Regional. Após essa etapa, as empresas privadas poderão selecionar o núcleo urbano informal, propondo a estratégia de regularização fundiária, que deverá receber anuência do poder público local. Em seguida, as propostas serão analisadas pelo MDR. As selecionadas deverão ser apresentadas ao agente financeiro habilitado para análise de viabilidade técnica, jurídica e econômico-financeira, visando a contratação da operação de financiamento, a ser repassado à família beneficiada a valores altamente subsidiados. O programa será operado inicialmente com recursos privados do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), mas há previsão para que a União venha a fazer aportes orçamentários no futuro. Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional Categoria Assistência Social

 HABITAÇÃO


Meta é iniciar o processo de regularização fundiária de mais de 100 mil imóveis até o fim de 2021
Publicado em 22/01/2021 16h54 Atualizado em 22/01/2021 17h11
Adesão de municípios e DF ao Casa Verde e Amarela começa em 1º de fevereiro

Serão contempladas áreas ocupadas por famílias de baixa renda que vivem em núcleos urbanos informais - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

OMinistério do Desenvolvimento Regional (MDR) publicou, nesta sexta-feira (22), instrução normativa com as regras do Programa de Regularização Fundiária e Melhoria Habitacional, que integra as ações do Casa Verde e Amarela. O objetivo é iniciar o processo de regularização fundiária de mais de 100 mil imóveis de famílias de baixa renda até o fim de 2021, dos quais cerca de 20 mil também receberão adequações para garantir uma moradia digna. A partir de 1º de fevereiro, os municípios e o Distrito Federal poderão aderir ao programa.

“Nossa premissa máxima é garantir moradia digna. Se a família já tem o seu terreno e o imóvel construído, mas que é precário, vamos apoiá-la com a reforma. Há, ainda, muitas pessoas que vivem em lotes irregulares e, por isso, não conseguem melhorar seu imóvel. Nesse caso, apoiaremos com a regularização”, explicou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho

A regularização fundiária enfrentará um problema histórico no país e possibilitará o acesso ao título que garante o direito real sobre o lote das famílias, oferecendo segurança jurídica, a redução dos conflitos fundiários, a ampliação do acesso ao crédito, o estímulo à formalização de empresas e o aumento do patrimônio imobiliário.

Serão contempladas áreas ocupadas, majoritariamente, por famílias de baixa renda que vivem em núcleos urbanos informais classificados como de interesse social. Não poderão ser incluídas casas localizadas em áreas não passíveis de regularização ou de risco.

Já a melhoria habitacional consiste na reforma e ampliação do imóvel, enfrentando problemas como deterioração, falta de banheiro, cobertura ou piso, instalações elétricas ou hidráulicas inadequadas e adensamento excessivo de moradores, entre outros. Poderão ser beneficiadas famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. É necessário estar no Cadastro Único do Governo Federal, não possuir outros imóveis no território nacional e o proprietário ser maior de 18 anos ou emancipado.

“Nossa premissa máxima é garantir moradia digna. Se a família já tem o seu terreno e o imóvel construído, mas que é precário, vamos apoiá-la com a reforma. Há, ainda, muitas pessoas que vivem em lotes irregulares e, por isso, não conseguem melhorar seu imóvel. Nesse caso, apoiaremos com a regularização”, explicou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Adesão dos municípios

A adesão dos municípios e do Distrito Federal, a partir de 1º de fevereiro, será feita por meio de um sistema a ser disponibilizado no portal do Ministério do Desenvolvimento Regional. Após essa etapa, as empresas privadas poderão selecionar o núcleo urbano informal, propondo a estratégia de regularização fundiária, que deverá receber anuência do poder público local.

Em seguida, as propostas serão analisadas pelo MDR. As selecionadas deverão ser apresentadas ao agente financeiro habilitado para análise de viabilidade técnica, jurídica e econômico-financeira, visando a contratação da operação de financiamento, a ser repassado à família beneficiada a valores altamente subsidiados. O programa será operado inicialmente com recursos privados do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), mas há previsão para que a União venha a fazer aportes orçamentários no futuro.


Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional


Governo Federal 

Comitê de Crise continuará atuando em Manaus

 COVID-19


Além da contratação de profissionais por meio do Mais Médicos, 12 usinas geradoras de oxigênio estão sendo construídas no estado
Publicado em 22/01/2021 16h48 Atualizado em 22/01/2021 17h00
Comitê de Crise continuará atuando em Manaus

No total, o ministério implantará no estado 12 usinas geradoras de oxigênio - Foto: Ministério da Saúde

OMinistério da Saúde está atuando em ações estratégicas para o enfrentamento da Covid-19 em Manaus (AM). Com a construção de uma Enfermaria de Campanha, o órgão ampliará em mais 50 o número de leitos clínicos, além de enviar mais de 100 profissionais pelo programa Mais Médicos Brasil para atuar na cidade e estar na linha de frente da logística para o reabastecimento de oxigênio, tanto no transporte quanto na requisição e instalação de usinas nos hospitais. A pasta também está atuando no deslocamento de pacientes para outros estados brasileiros e no apoio na Atenção Básica na capital amazonense.

“São ações estratégicas que estão sendo adotadas pelo Ministério da Saúde para o enfrentamento desta crise e, consequentemente, a redução de mortes em Manaus, com reflexos no interior do estado”, afirmou o ministro Eduardo Pazuello. “Estamos atendendo tudo o que foi pedido pelo governo do Amazonas. O estado tem prioridade neste momento”, reforçou.

A pasta montou, em Manaus, um Comitê de Crise, o Centro de Operação de Emergência, em parceria com o governo do estado, e mantém equipes permanentes atuando nos diversos setores do controle da crise. São diretores, coordenadores e técnicos nas áreas de saúde, logística, engenharia, comunicação, entre outros, além da Força Nacional do SUS, que trabalha, diuturnamente, na identificação dos problemas, das soluções e das operações necessárias para a resolução, com o menor tempo de resposta.

Usinas geradoras de oxigênio

No total, o ministério implantará no estado 12 usinas geradoras de oxigênio, sete delas requisitadas junto a empresas brasileiras e que estão chegando a Manaus. Duas já foram instaladas para atender a Enfermaria de Campanha. As duas usinas têm capacidade para produzir 26 metros cúbicos de oxigênio por hora, suficientes para atender a 50 leitos clínicos.

Outras duas usinas começaram a ser montadas na quinta-feira (21). Uma no Hospital Universitário Francisca Mendes, na Zona Norte, que é o centro de referência da alta complexidade em cirurgia Cardiovascular, Cardiologia Intervencionista, Cirurgia Vascular de Alta Complexidade, Endovascular e Elotrofisiologia. A segunda está sendo instalada no Hospital e Pronto-Socorro Dr João Lúcio, Zona Leste, que integra a rede estadual de urgência e emergência, referência no atendimento de neurocirurgia e politrauma, com cirurgias de alta complexidade para vítimas de acidente de trânsito e acidente vascular cerebral.

Também já está definido que a quinta usina será instalada no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam) e ainda não estão estabelecidos os hospitais que receberão as usinas restantes.


Com informações do Ministério da Saúde

Governo Federal 

Concluída restauração na BR-040/RJ

 OBRAS


Recapeamento e reconstrução do pavimento existente garantirão melhorias na mobilidade urbana na região
Publicado em 22/01/2021 16h31 Atualizado em 22/01/2021 16h54
Concluída restauração na BR-040/RJ

A BR-040/RJ é considerada a primeira rodovia do Brasil a ser pavimentada com a tecnologia macadame. - Foto: DNIT

Com o objetivo de assegurar melhorias na mobilidade urbana, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) entregou os serviços de restauração no trecho da BR-040/RJ localizado na região central do município de Petrópolis. O segmento da rodovia faz parte da Estrada União Indústria, considerada a primeira rodovia do Brasil a ser pavimentada com a tecnologia macadame, que consiste na sobreposição de camadas de pedras de diferentes tamanhos, resultando em um pavimento resistente e enxuto.

As ações tiveram como objetivo restabelecer e preservar características técnicas e operacionais da rodovia, englobando serviços como recapeamento e reconstrução do pavimento existente em um segmento de 24,5 quilômetros da via.

O DNIT executou os serviços de drenagem pluvial, fresagem e reciclagem de asfalto, estabilização do pavimento, aplicação de asfalto, contenções de encostas, calçadas, meio-fio, defensas metálicas e sinalização. Os investimentos do Governo Federal chegam a cerca de R$ 43 milhões.

Estrada União Indústria

A Estrada União Indústria foi inaugurada em 1861 por d. Pedro II para o transporte de mercadorias na rota que partia de Petrópolis em direção ao rio Paraíba. Com o passar dos anos, a pista na área urbana perdeu características de rodovia devido à construção de residências, comércios e praças, tornando-se uma via municipal, fundamental para a ligação do centro de Petrópolis até o distrito de Pedro do Rio.


Com informações do DNIT


Governo Federal 

Descontos de IPVA para finais de placa 02 a 32 vão até a próxima terça (26)

 


Motoristas que não têm multas de trânsito há dois anos pagam 15% a menos sobre o valor do tributo

22/01/2021 11h44 - Atualizada em 22/01/2021 12h37
Por Ana Márcia Pantoja (SEFA)

Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáOs proprietários de veículos com final de placas 02 a 32 poderão pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com desconto, até a próxima terça-feira (26/01). Motoristas que não têm multas de trânsito há dois anos pagam 15% a menos sobre o valor do IPVA; 10% de desconto para quem não recebeu multas no ano passado e 5% de desconto nas demais situações. O benefício não é cumulativo.

Há três opções de pagamento do IPVA: antecipação em parcela única, com desconto; parcelamento em até três vezes antes do vencimento, sem desconto; ou pagamento integral junto com o licenciamento, sem desconto. Após a data do licenciamento, o pagamento do IPVA será feito com acréscimo de multas e juros.

Para antecipar o pagamento do IPVA em três parcelas, deve-se observar a data final no calendário disponível no site da Secretaria de Estado da Fazenda.

O contribuinte também pode acessar o Portal de Serviços da Sefa, no item IPVA Antecipação, para consultar o valor do imposto e emitir o Documento de Arrecadação Estadual (DAE), para pagamento em cota única ou parcelado. A quitação é feita na rede bancária autorizada (Banpará, Banco da Amazônia, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Caixa Econômica Federal), além das casas lotéricas. Quando não há antecipação do recolhimento do imposto, o IPVA será pago junto com o licenciamento do Departamento de Trânsito (Detran).

As alíquotas do IPVA são 2,5% para automóveis, caminhonetes e veículos aquaviários recreativos ou esportivos, inclusive jetsky e veículos aeroviários não destinados à atividade comercial; 1% para ônibus, micro-ônibus, caminhões, cavalos mecânicos, motocicletas e similares. Os veículos rodoviários com mais de 15 anos de fabricação estão isentos. Embarcações e aeronaves têm até o dia 30 de junho para recolher o IPVA.

Débitos vencidos

O parcelamento do IPVA em atraso, ou seja, referente aos anos anteriores ao exercício atual, pode ser feito diretamente no Portal de Serviços da Sefa.

Serviço:

Para dúvidas, ligar para o Call Center Sefa, 0800.725.5533. A ligação é gratuita, e atende das 8h às 20h de segunda a sexta-feira; falar pelo chat no site da Sefa ou enviar email para atendimento@sefa.pa.gov.br.

AGÊNCIA PARÁ 

Sefa e AGE firmam cooperação visando transparência de informações no Estado

 


Ações serão realizadas dentro do Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Pará (Profisco II), financiado pelo BID

22/01/2021 11h53 - Atualizada em 22/01/2021 13h36
Por Ana Márcia Pantoja (SEFA)

O secretário de Estado da Fazenda, René Sousa, e auditor-geral do Estado, Rubens LeãoFoto: Ascom / AGEA Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e a Auditoria Geral do Estado (AGE), assinaram, nesta sexta-feira (22), o Termo de Cooperação 02/2021, referente a realização de projeto dentro do Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Pará (Profisco II), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com contrapartida do Estado.

O projeto visa modernizar e melhorar o site da Transparência do Estado, que é gerenciado pela AGE, de forma que o cidadão tenha maior facilidade de acesso às informações e serviços disponibilizados pelo Governo.  

Para o secretário da Fazenda, René Sousa Júnior, a ação é importante porque ajuda o Estado a cumprir a sua missão. “No Profisco II, está incluída a melhoria da transparência. Temos, por exemplo, projetos visando a melhoria e integração de sistemas com a Secretaria de Planejamento e Administração (Seplad), e uma parte do projeto atende a melhoria da transparência”, informou. “A transparência é o melhor aliado da boa gestão pública, permitindo que o cidadão, que paga os impostos e financia as obras e serviços, saiba como estão sendo investidos estes recursos".

Foto: Ascom / AGEEle defendeu, ainda, o controle social: “A cada compra que o cidadão faz está embutido o imposto e todos têm o direito de saber onde está sendo investido o dinheiro público, e de fiscalizar o uso destes recursos. Por isso, a Fazenda Pública está empenhada em financiar este projeto de transparência”, destacou. 

O auditor-geral do Estado, Rubens Leão, disse que “a importância desse termo de cooperação é possibilitar que o Estado preste uma informação de melhor qualidade para o cidadão". "A partir da reformulação do Portal ele vai ser uma ferramenta que vai não só agilizar, como prestar uma informação de melhor qualidade ao cidadão sobre toda a rotina administrativa e financeira do Estado”, afirmou.

Para o desenvolvimento dos trabalhos, será necessário contratar consultoria e constituir uma Comissão de Licitações; elaborar os editais para contratações, observando os termos de referência coordenados pela AGE; licitar e contratar os serviços e adquirir os bens financiados com recursos do Programa; elaborar e apresentar ao BID os planos, documentos operacionais e relatórios previstos no Contrato do Profisco II.

A Auditoria Geral do Estado vai analisar os produtos das contratações, em conjunto com a Sefa, e designar pessoal qualificado para acompanhar o projeto. A coordenação geral do Programa é da Unidade de Coordenação do Projeto (UCP), criada pelo estado do Pará dentro da estrutura da Sefa.

AGÊNCIA PARÁ 

Estado assina ordem de serviço para reconstrução do Museu do Marajó

 


As obras iniciam na próxima segunda-feira (25) e têm previsão de serem entregues em seis meses

22/01/2021 11h56 - Atualizada em 22/01/2021 13h33
Por Josie Soeiro (SECULT)

Ato de assinatura ocorreu no ginásio poliesportivo Manoel Xavier Barbosa, em Cachoeira do ArariFoto: DivulgaçãoA reconstrução do Museu do Marajó é um dos grandes compromissos do Governo do Pará, desde o início da atual gestão, com a preservação, valorização da cultura marajoara e o desenvolvimento turístico e econômico da região. Na manhã de quinta-feira (21), o projeto idealizado pelo padre Giovanni Gallo começou a ser concretizado. O Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), assinou a ordem de serviço para iniciar obras do espaço museológico.

O ato ocorreu no ginásio poliesportivo Manoel Xavier Barbosa, em Cachoeira do Arari, e contou com a presença da secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal; do prefeito de Cachoeira do Arari, Antônio Athar; do secretário regional de Desenvolvimento do Marajó, Jaime Barbosa; além de secretários municipais e representantes da empresa vencedora.

Projeto elaborado em parceria com a comunidadeFoto: Divulgação“O Museu pensado, estruturado e cuidado pelo padre Giovanni Gallo é referência para o mundo todo, não só na história e na arqueologia desse território. Temos ainda a inventividade do fundador que criou uma série de equipamentos de interação desse público com a história da língua marajoara, com a história da etnografia desse lugar, dos povos que habitam essa região. Então, por toda a riqueza e diversidade desse acervo, digo que esse museu tem uma importância planetária. E nós, que habitamos a região amazônica, e todos os marajoaras, temos a obrigação de sermos protagonistas da nossa história, para que o modelo de desenvolvimento para essa região seja pensado por quem vive na região, a partir de suas necessidades, como fizemos aqui os processos de escuta antes de apresentar um projeto”, destacou a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal.

“Fico muito feliz em participar desse evento tão importante para o nosso município. Eu sempre digo que o Museu do Marajó tem em sua história três grandes momentos: o primeiro quando foi idealizado pelo padre Giovanni Gallo, o segundo quando se instalou aqui no município e o terceiro agora, nessa solenidade que marca o início da revitalização. Isso transmite pra nós uma expectativa muito grande em relação ao futuro. O Museu, como foi pensado pelo Giovanni Gallo, tinha que ser a maior ferramenta de desenvolvimento do nosso Marajó e agora, com as ações do governo do Estado, isso se transforma em realidade para que daqui a pouco possamos entregar o nosso Museu”, destaca Jaime Barbosa.

Atualmente, o Museu do Marajó está sob gestão do Estado, por meio da SecultFoto: DivulgaçãoO espaço está fechado pelo Corpo de Bombeiros desde o final de 2018, por conta do comprometimento estrutural. Em 2019, o governador Helder Barbalho firmou parceria com a prefeitura municipal e a presidência do Museu do Marajó, para viabilizar a adequação e recuperação do imóvel que abriga a instituição, por meio da assinatura do termo de comodato, que transferiu a gestão do espaço para o Governo do Pará, por meio da Secult, pelo período de 36 meses. Em agosto do ano passado, técnicos da Secretaria aprovaram junto à comunidade a versão final do projeto arquitetônico, assinado pelo Departamento de Projetos da Secult, que faz um diálogo entre a tradição e a contemporaneidade, ao mesmo tempo em que segue os padrões de legalização museais do Sistema Integrado de Museus e Memórias (SIMM/Secult).

Para o atual presidente do Museu do Marajó, Jorge Portal, que faz parte da diretoria do Museu há mais de 10 anos, o ato de assinatura é visto como uma nova esperança. “Estamos com uma expectativa, uma esperança ímpar nesse novo momento. Como presidente, me sinto muito feliz, e acho que esse é o sentimento de toda a comunidade, não só de Cachoeira do Arari, como do arquipélago todo que certamente será beneficiado”, afirmou.

“Para nós, cachoeirenses, a reforma é um sonho prestes a ser realizado. É um passo muito importante. O nosso Museu é um cartão postal e acredito que o benefício não é para uma ou duas pessoas, mas o município todo ganha. Somos o único no arquipélago a ter um monumento como esse, então só temos a agradecer ao investimento e parceria do Estado e aguardar para ver esse sonho se concretizar”, afirma Alcione Cardoso, presidente da Câmara Municipal.

Foto: DivulgaçãoA reconstrução, orçada em R$ 2.995.673,60, prevê intervenção na fundação, cobertura, reestruturação da reserva técnica, troca da pintura e do mobiliário e ampliação do espaço museal. A iniciativa inclui ainda intervenções estruturais em outros equipamentos da área de 1.200 metros quadrados do Museu, como a casa e o túmulo com restos mortais do padre Giovanni Gallo, fundador do museu. De acordo com os representantes da empresa responsável pela obra, os serviços iniciam na próxima segunda-feira (25) e devem durar seis meses.

Formação continuada

Além do investimento estrutural, o governo do Estado também investe na formação e capacitação local. Desde que a Secult assumiu a gestão compartilhada do espaço, por meio de seu Sistema Integrado de Museus e Memórias (SIMM), foram ofertadas capacitações de agentes da própria comunidade para fazer a seleção e catalogação do rico acervo do museu.

Durante o ato de assinatura, a secretária Ursula Vidal anunciou a abertura da oficina “Preservação e conservação de coleções museológicas”, em parceria com a prefeitura local. Serão ofertadas cinco bolsas de R$ 700 para a formação continuada ao longo de um ano.

AGÊNCIA PARÁ 

Ophir Loyola inicia vacinação contra o novo coronavírus

 


Hospital recebeu 500 doses da Coronavac e prioriza os colaboradores dos setores da linha de frente, como os do Centro de Tratamento Intensivo (CTI)

22/01/2021 12h22 - Atualizada em 22/01/2021 14h22
Por Lívia Soares (HOL)

A técnica de enfermagem e assistente social, Juliana da Conceição, trabalha há sete anos na linha de frente da unidadeFoto: Ascom / HOLNas primeiras  horas da manhã  desta sexta-feira (22) a movimentação era intensa na sala multiuso do Hospital Ophir Loyola, em razão do esperado início da vacinação contra o novo coronavírus. A técnica de enfermagem e assistente social, Juliana da Conceição, primeira servidora a ser imunizada, se apresentou mostrando fé em dias melhores. Ela atua há sete anos na linha de frente da unidade de atendimento imediato do hospital, e segurava um terço nas mãos e disse que o gesto era um símbolo a fé em Deus, nos homens e na ciência.  

Juliana da Conceição disse do ano dificil que foi 2020 para o mundo, marcado por muitas lutas para os  profissionais de Saúde. "Tivemos perdas significativas, mas hoje se concretiza um sonho, ser vacinada. Estou muito feliz por fazer parte deste marco histórico e receber esta dose de fé e esperança de dias melhores para que possamos retomar a nossa vida".

"Que tenhamos mais tranquilidade em ter contato com as pessoas. Mesmo com a vacina, ainda é importante o uso da máscara, o distanciamento e o álcool nas mãos", afirmou Juliana.

Equipe de Saúde responsável pelo início da vacinação contra o novo coronavírus e Juliana da Conceição, a 1ª vacinada no Ophir LoyolaFoto: Ascom / HOLAlex Campos, enfermeiro que realizou  a aplicação na técnica de enfermagem, emocionou-se. "É um orgulho como profissional fazer parte disso. Nossos servidores trabalharam arduamente para manter e preservar a saúde de nossos pacientes. Muitas pessoas esperavam por esse dia e, infelizmente, tiveram a vida ceifada pelo vírus.  Agora a minha sensação é de esperança", disse ele.

Ophir Loyola prioriza os servidores que trabalham no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e na Unidade de Atendimento ImediatoFoto: Ascom / HOLA princípio, o hospital recebeu 500 doses da Coronavac e estabeleceu um plano estratégico, priorizando setores da linha de frente, como Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e Unidade de Atendimento Imediato, onde são atendidas as urgências e emergências dos pacientes oncológicos. 

O diretor-geral, Joel de Jesus, relatou as dificuldades ocasionadas pelo novo coronavírus com o adoecimento de muitos servidores, dificultando o atendimento. Segundo ele, o hospital respondeu positivamente com as ações estratégicas elaboradas pelo gabinete de crise, criado especificamente para reduzir os efeitos da pandemia na instituição de saúde.

"Assistimos pacientes com doenças de alta complexidade, a maioria oncológicos que são imunossuprimidos e suscetíveis a todo tipo de infecção. A chegada da vacina é um novo alento, pois dará segurança a uma parte dos profissionais e logo que possível atingirá a todos. Vacinando os nossos servidores, vamos transmitir mais tranquilidade a nível de trabalho e, (também), diminuirá a circulação do vírus aqui dentro, conseqüentemente o número de casos. O brasileiro fala muito sobre a questão de ir e vir, esse direito só alcançaremos em plenitude com a vacinação em massa da população", enfatizou o médico Joel de Jesus.

AGÊNCIA PARÁ