sábado, 23 de janeiro de 2021

AVES: Como Entender os Gestos de uma Calopsita

 PETS

Assim como qualquer animal, calopsitas são capazes de dizer muito através dos gestos corporais. Se prestar atenção, você conseguirá saber quando o seu pássaro está nervoso ou quando está feliz. Pode ser útil observar alguns gestos corporais

  1. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 1
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    Observe a movimentação da cauda. Pássaros também balançam a cauda, assim como outros animais de estimação. Geralmente, esse gesto é um sinal de felicidade.[1]
  2. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 2
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    Veja se ela caminha em sua direção. Se estiver por perto e a calopsita vir até você, esse é um sinal de que ela está feliz com a sua presença. No entanto, isso só será um sinal de alegria se a cabeça estiver erguida, e não abaixada.[2]
  3. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 3
    3
    Observe a presença de ruídos. Embora isso não se trate de um gesto, calopsitas gostam de conversar quando estão felizes. Elas cantam ou assobiam sozinhas, podendo também gorjear levemente.[3]

Método2
Notando sinais de agressividade

  1. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 4
    1
    Preste atenção a pupilas dilatadas ou latejantes. Se os olhos da calopsita ficarem subitamente dilatados, esse pode ser um sinal de estar se irritando. Se você observar esse sinal de aviso, pare o que estiver fazendo.[4]
  2. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 5
    2
    Observe a cabeça e as penas. Quando estiver nervosa, a calopsita pode abaixar a cabeça, eriçar as penas do corpo e abrir as penas da cauda.[5]
    • Se ela começar a caminhar em sua direção com esses sinais, é uma indicação clara para que você saia do caminho.[6]
  3. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 6
    3
    Observe se ela está de cabeça para baixo. Essa posição, combinada com as asas abertas, costuma ser um sinal de defesa de território. Se ela estiver nessa posição enquanto você está perto da gaiola, é uma boa ideia recuar.[7]
  4. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 7
    4
    Observe as bicadas. Calopsitas avançarão se estiverem prestes a bicar. Elas podem também bicar em sua direção. Se isso acontecer, deixe-a em paz por alguns instantes.[8]
  5. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 8
    5
    Observe se ela chia. Apesar de não se tratar de um gesto, esse ato anda de mãos dadas com outros comportamentos agressivos, como o avanço. Se ouvir a sua calopsita chiar, ela pode estar prestes a dar uma bicada.[9]
  6. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 9
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    Observe o bater das asas. Esse ato, quando o pássaro faz um gesto expansivo com as asas e as movimenta para cima e para baixo, é um sinal de nervosismo ou irritação. Se você o estiver incomodando, deixe-o em paz por alguns instantes.[10]

Método3
Notando a busca por atenção

  1. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 10
    1
    Observe se ela bate o bico. Algumas calopsitas, geralmente os machos, batem o bico contra superfícies, como bancadas ou a própria gaiola. A ideia é ser notado, geralmente pelo que ou por quem se tornou o objeto de interesse do pássaro.[11]
    • Calopsitas podem se apaixonar por objetos, por seu próprio reflexo, por outros pássaros e até mesmo por você.
    • Ela pode também assobiar ou se inclinar em direção à pessoa ou ao objeto.[12]
  2. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 11
    2
    Observe se ela salta. Saltar é semelhante a bater o bico: é uma busca por atenção. No entanto, esse ato vai um nível além. Ela está, de fato, implorando essa atenção.[13]
  3. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 12
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    Observe se ela grita. Às vezes, em conjunto a outros comportamentos, calopsitas gritarão ou produzirão outros sons vocais intensos. Basicamente, a calopsita está buscando por atenção.[14]
  4. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 13
    4
    Observe se ela balança a cabeça. Esse movimento de balançar a cabeça de um lado para o outro é fluído, e não irregular. Nesse caso, é sinal de que o pássaro quer atenção.[15]
  5. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 14
    5
    Observe se uma crista se forma no topo da cabeça. Quando a calopsita está tentando atrair outra, as penas no topo da cabeça podem se eriçar e formar uma crista. Basicamente, se trata de um topete mais encurvado.[16]
    • Entretanto, esse gesto também pode indicar que a calopsita está defendendo seu território.
  6. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 15
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    Observe as penas da cauda e das asas. Outro sinal de sedução é a abertura das asas e das penas da cauda em conjunto com a crista na cabeça. Ela também pode caminhar e assobiar.[17]
    • Uma vez mais, esse gesto também pode ser indicativa da defesa territorial.

Método4
Notando sinais de doença

  1. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 16
    1
    Observe se a calopsita abaixa a cauda. Às vezes, quando esse pássaro adoece, sua cauda fica mais abaixada. Se você notar esse sinal, pode ser hora de uma visita ao veterinário.[18]
  2. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 17
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    Observe se ela se assenta. Outro indicador de que a calopsita está doente é o ato de se assentar. Ela se abaixará no poleiro ou se assentará na base da gaiola.[19]
  3. Imagem intitulada Understand Cockatiel Gestures Step 18
    3
    Observe outros sinais de doença. Apesar de não se tratarem de gestos, esses indicadores também estão associados a problemas de saúde. Por exemplo, o pássaro pode espirrar, parecer muito sonolento ou perder a voz. Além disso, a calopsita pode passar a comer mais ou menos, ou começar a beber mais água de repente. Por fim, a cor das fezes mudará em aparência (cor) ou quantidade.[20]


Cuiabá comemora acesso, mas perde para Sampaio Corrêa

 


Equipe maranhense faz 3 a 1 fora de casa e "carimba" festa do Dourado

Publicado em 22/01/2021 - 23:42 Por Maurício Costa - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional  - Rio de Janeiro

O Cuiabá entrou em campo nesta sexta-feira (22) classificado para a Série A do Campeonato Brasileiro. A festa acabou quando a bola rolou na Arena Pantanal. A equipe perdeu por 3 a 1 para o Sampaio Corrêa, que deixou o Cuiabá com 62 pontos, e confirmou a terceira posição na Série B. Já o time maranhense chegou a 54 pontos e, momentaneamente, ultrapassou o Avaí, ocupando a sexta posição.

O Sampaio Corrêa foi o primeiro a assustar. Aos três minutos, Daniel Felipe, de cabeça, concluiu escanteio pela direita e a bola passou raspando o travessão de João Carlos. O Cuiabá só chegou com perigo aos 21 minutos. Felipe Marques avançou pela esquerda e tocou para Marcinho, que chutou de primeira, para fora.

O Dourado passou a criar mais. Aos 28 minutos, Elvis arriscou de fora da área, mas a bola foi por cima do gol. Seis minutos depois, foi a vez de Elton tentar marcar. Ele recebeu de Rafael Gava, matou no peito, deu um lençol em Joazi, mas na hora de finalizar o lateral-direito se recuperou e mandou para escanteio. Elton teve nova oportunidade aos 38 minutos em outro passe de Gava, mas o goleiro Mota fez boa defesa.

Apesar da pressão do Cuiabá, foi o Sampaio Corrêa que abriu o placar. Marcinho cobrou falta com rapidez e encontrou Jackson, que soltou a bomba para marcar o primeiro, aos 41 minutos. Quatro minutos depois, veio o segundo gol. Lançamento longo de André Luiz para Léo Costa, que aproveitou saída errada do goleiro João Carlos e cabeceou para definir o primeiro tempo: 2 a 0 para os visitantes.

O Cuiabá teve a chance de diminuir a vantagem dos visitantes com menos de um minuto da segunda etapa. O árbitro marcou pênalti de Mota em Elton no primeiro ataque do Dourado. O camisa 9 foi para cobrança e Mota se esticou todo para fazer a defesa no canto direito. Marcinho afastou o perigo no rebote.

Aos 12 minutos, Elton perdeu nova chance. Felipe Marques avançou pela esquerda e tocou para o atacante, que isolou. A resposta do Sampaio Corrêa veio três minutos depois. Jackson recebeu cruzamento de Diego Tavares, que tentou a conclusão, mas João Carlos evitou o gol.

O Cuiabá reagiu e diminuiu aos 32 minutos. Matheus Barbosa passou pra Felipe Ferreira que, na entrada da área, bateu forte no canto esquerdo do goleiro para fazer o primeiro do Dourado. O empate só não veio dois minutos depois porque Mota fez um milagre em chute de Yago dentro da grande área após belo drible em cima de Joazi.

No fim da partida, Mailson avançou pela direita e tocou para Dione dominar de canhota e bater com categoria para fazer o terceiro do Sampaio Corrêa: 3 a 1. O Cuiabá saiu da Arena Pantanal com a derrota, mas com o acesso à Série A garantido.

Na última rodada, o Cuiabá visita o CRB, sexta-feira (29), às 21h30, no Rei Pelé. O Sampaio Corrêa recebe o Oeste no mesmo dia, também às 21h30, no Castelão.

Acompanhe aqui a tabela da Série B do Brasileirão

 

Edição: Fábio Massalli


Por Maurício Costa - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional  - Rio de Janeiro

Juventude bate Figueirense e segue na luta pelo acesso à Série A

 


Rogério sacramentou a vitória de virada por 2 a 1 nos acréscimos

Publicado em 22/01/2021 - 19:21 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

Com um gol nos acréscimos do segundo tempo, o Juventude derrotou o Figueirense por 2 a 1 nesta sexta-feira (22), no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), na abertura da 37ª (e penúltima) rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O triunfo mantém os alviverdes na briga pelo retorno à Série A e deixa os alvinegros catarinenses em situação delicada, podendo ter o rebaixamento à Série C decretado ainda nesta rodada.

Os gaúchos foram a 58 pontos e assumiram temporariamente o quarto lugar da Série B, ultrapassando o CSA - que já está em campo contra o Brasil de Pelotas - jogo iniciado esta noite, às 19h15 (horário de Brasília) - no estádio Rei Pelé, em Maceió. Os alagoanos têm dois pontos a menos. A torcida do Juventude é por,  no máximo, um empate do Azulão. Se ocorrer, o Verdão dependerá apenas de si para garantir o acesso à primeira divisão do futebol brasileiro na última rodada. Os alviverdes encerram a participação na Série B na próxima sexta-feira (29), às 21h30, contra o Guarani, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP).

O Figueirense, por sua vez, pode ter dado adeus às chances de permanecer na Série B com a derrota nos acréscimos. Estacionado nos 39 pontos, na 17ª posição, o Alvinegro catarinense precisa que Náutico e Vitória percam seus jogos para chegar à última rodada com chance de salvação. O Timbu visita o Cruzeiro no estádio Independência no domingo (24), às 16h, enquanto o Leão pega o rebaixado Botafogo-SP na terça-feira (26), às 21h30. Os catarinenses finalizam a campanha na próxima sexta (29), às 21h30, contra a Ponte Preta, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

Jogo

Os primeiros 45 minutos foram de poucas chances. O Juventude marcou mais presença no campo de ataque, mas com dificuldades no último terço do gramado. A melhor oportunidade foi um chute de fora da área de Matheuzinho, aos 33 minutos, que parou na trave. Na sobra, o também meia Everton bateu para fora. Acuada, a equipe catarinense também só chegou uma vez com perigo, quatro minutos antes, com Diego Gonçalves. O atacante ficou com a sobra de uma dividida na direita, invadiu a área, mas chutou em cima do goleiro Marcelo Carné.

O duelo seguiu truncado no segundo tempo, o que mudou a partir dos 15 minutos finais, que foram emocionantes. Aos 35 minutos, os gaúchos balançaram as redes com Bambam, mas a arbitragem viu impedimento do camisa 17 ao receber o passe do também atacante Rafael Silva. Aos 39 minutos, o lateral Renan Luís avançou até a linha de fundo, pela esquerda, e levantou para o atacante Erison, de cabeça, por o time catarinense na frente. Os jogadores alviverdes reclamaram que a bola teria saído antes do cruzamento do defensor.

O Figueirense, porém, teve pouco tempo para celebrar a vantagem. Aos 42 minutos, Bambam aproveitou que o goleiro Rodolfo Castro saiu mal após um lançamento e deixou tudo igual. O Juventude se lançou ao ataque e conseguiu a virada aos 48 minutos. Após cobrança de escanteio, o atacante Rogério cabeceou para as redes e garantiu a vitória dos gaúchos.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues



Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

Série B: CSA empata com Brasil de Pelotas e deixa G4

 


Partida teve impedimento polêmico aos 48 minutos do segundo tempo

Publicado em 22/01/2021 - 21:56 Por Mauricio Costa - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Em jogo tenso, com um polêmico gol anulado no fim, o CSA perdeu a chance de voltar ao G4 ao empatar em 1 a 1 com o Brasil de Pelotas nesta sexta-feira (22), no Rei Pelé. A presença de Marta no estádio não foi suficiente para a vitória do Azulão, que chegou a 57 pontos, e caiu para a quinta posição do Campeonato Brasileiro da Série B após a vitória do Juventude sobre o Figueirense.  O resultado em Maceió também garantiu o acesso do Cuiabá à Série A. O Dourado não pode mais ser alcançado pelo CSA e está na primeira divisão. 

Sem chances de acesso ou risco de queda, o Xavante jogou com inteligência e poderia ter até saído com a vitória, mas o empate deixou a equipe com 49 pontos, na 11ª colocação. O jogo foi muito truncado no primeiro tempo, com poucas chances de gol. As duas equipes trocavam passes no meio de campo, mas tinham dificuldades para incomodar o goleiro adversário. O Brasil chegou apenas aos 16 minutos, com um chute de fora da área de Matheus Oliveira. O CSA só finalizou aos 26 minutos, com Gabriel. O camisa 27 fez boa jogada pela esquerda e chutou cruzado, para a defesa de Marcelo.

Enquanto o Azulão não conseguia encontrar espaços, o Xavante apostava no contra-ataque e nas finalizações de média distância. Os visitantes levaram perigo novamente aos 32 minutos e mais uma vez com Matheus Oliveira. Ele arriscou de canhota, de longe, e a bola passou raspando a trave esquerda de Matheus Mendes. Aos 37 minutos, veio o gol. Bruno José passou pela marcação, subiu pela direita e finalizou de fora da área com precisão, no cantinho esquerdo de Matheus Mendes.

O Brasil de Pelotas manteve a estratégia no início do segundo tempo. Logo aos dois minutos, Matheus Oliveira arriscou novamente de fora da área e a bola passou bem perto do gol de Matheus Mendes. O CSA então também resolveu chutar. Aos 10 minutos, Rafinha cobrou falta com força, a bola desviou em Rodrigo Pimpão e morreu no fundo do gol do Xavante. Tudo igual no Rei Pelé.

Após o gol dos donos da casa, o Brasil ensaiou uma pressão, mas não conseguiu ficar novamente na frente do placar. O Xavante reclamou muito de um possível pênalti em Jarro Pedroso que não foi assinalado pela arbitragem. O técnicos Cláudio Tencati e Mozart discutiram sobre a marcação e receberam cartão amarelo.

O Brasil quase fez o segundo quatro minutos depois. Após cobrança de escanteio de Felipe Albuquerque, Diego Ivo subiu e cabeceou a bola no travessão. Aos 39 minutos, Matheusinho acertou mais um chute para ótima defesa de Matheus Mendes.

No fim, o Azulão foi com tudo para cima. Aos 43 minutos. Norberto tentou cruzar na área e quase encobriu o goleiro Marcelo, que conseguiu se recuperar e mandar para escanteio.

Aos 48 minutos, o CSA fez o segundo, mas o lance foi anulado pela arbitragem. Luciano Castán lançou na área e Cleberson cabeceou no travessão. Pedro Junior aproveitou a sobra e marcou. O assistente Luciano Roggenbaum marcou impedimento, no mínimo polêmico, de Cleberson. Apesar das reclamações e da pressão do Azulão, a partida terminou mesmo no 1 a 1.

Na próxima rodada, o Brasil de Pelotas enfrenta o Vitória, sexta-feira (29), às 21h30min, no Bento Freitas. O CSA pega o Náutico também sexta-feira, no mesmo horário, nos Aflitos. O time de Maceió precisa derrotar os pernambucanos e torcer contra o Juventude na última rodada para voltar à Série A do Campeonato Brasileiro.

Edição: Gustavo Faria


Por Mauricio Costa - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Número de casos de covid-19 chega a 8,75 milhões no Brasil

 


Doença já fez mais de 215 mil vítimas

Publicado em 22/01/2021 - 20:01 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O número de casos de pessoas diagnosticadas com a covid-19 no Brasil subiu para 8.753.920. Nas últimas 24 horas, os estados notificaram 56.552 novos casos da doença-19. Ontem (21), o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia estava em 8.697.368.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil.
Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. - Divulgação/Ministério da Saúde

De acordo com o último boletim epidemiológico da covid-19, o Brasil bateu o recordo de casos semanais da doença.

Já o total de mortes em decorrência da pandemia do novo coronavírus atingiu 215.243. Entre ontem e hoje, foram confirmados por equipes de saúde mais 1.096 vidas perdidas para a covid-19. Ontem, o painel do Ministério da Saúde trazia 214.147 óbitos. Ainda há 2.869 falecimentos em investigação por equipes de saúde.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (22). O levantamento é feito a partir das informações sobre casos e mortes enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

Ainda há 943.906 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. O número marca aumento de mais de 40 mil pacientes em observação em relação a ontem, quando estavam nesta condição 902.480 pessoas. Já se recuperaram da doença 7.594.771 pessoas.

Em geral, os registros de casos e de mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de Saúde nos fins de semana. Nas terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.

Estados

Na lista de estados com mais mortes, São Paulo ocupa a primeira posição (51.192), seguido por Rio de Janeiro (28.592), Minas Gerais (14.010), Ceará (10.311) e Pernambuco (10.152).

As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (819), Acre (846), Amapá (1.022), Tocantins (1.338) e Rondônia (2.085).

Edição: Nádia Franco


 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Covid-19: número de casos sobem e mortes caem, segundo boletim

 


Dados estão no Boletim Epidemiológico da Covid-19

Publicado em 22/01/2021 - 19:56 Por Jonas Valente - Repórter Agência Brasil - Brasília

O Brasil bateu o recorde de casos de covid-19 por semana desde o início da pandemia. Na semana epidemiológica 2 de 2021, de 10 a 16 de janeiro, foram registradas 379.061 novas pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Os dados estão no Boletim Epidemiológico da Covid-19 mais recente do Ministério da Saúde, divulgado hoje (22), com balanço da Semana Epidemiológica 2 de 2021.  Já o número de mortes teve uma oscilação negativa de -3% em relação à semana anterior.

O novo recorde de casos marcou um aumento de 5% sobre o recorde anterior, na semana epidemiológica 1, quando haviam sido confirmados 359.593 novos casos. Na comparação com duas semanas antes, métrica utilizada por especialistas para avaliar a evolução da pandemia, foi um aumento de 50%. Na última semana epidemiológica de 2020, foram notificados 250.599 novos casos.

Com isso, a curva de casos da pandemia traz um patamar maior do que no meio de 2020, quando o pico chegou a 319.653 na semana epidemiológica 30, entre 19 e 25 de julho.

Casos de covid-19 por SE da notificação.
Casos de covid-19 por SE da notificação. - Divulgação/Ministério da Saúde

Já a curva de mortes fez movimento inverso, com oscilação negativa de -3% em relação à semana anterior. Na semana epidemiológica 2 foram informadas pelas autoridades de saúde 6.665 óbitos, contra 6.906 na semana anterior.

Antes dessa oscilação, as mortes também tiveram um salto na primeira semana do ano, acompanhando a trajetória da curva de casos. Enquanto na semana epidemiológica 53 de 2020 o número de novos óbitos foi de 4.930, na semana epidemiológica 1 de 2021 ele chegou a 6.906. O novo aumento de casos não superou o pico de 2020, de 7.677 novas mortes na semana epidemiológica 30.

Óbitos por covid-19 por SE da notificação.
Óbitos por covid-19 por SE da notificação. - Divulgação/Ministério da Saúde

Estados

Em relação ao número de infecções, 18 unidades da Federação tiveram incremento na semana epidemiológica 2, cinco ficaram estáveis e quatro tiveram redução. Os maiores aumentos se deram no Acre (77%) e Amazonas (47%). Já as quedas mais intensas ocorreram no Paraná (-43%) e Rio de Janeiro (-12%).

No tocante às mortes, o número de estados com acréscimo das curvas foi menor: 12. Mais seis ficaram estáveis e nove experimentaram diminuição em relação ao balanço da semana anterior.

Os aumentos mais representativos foram registrados em Roraima (200%) e Minas Gerais (33%). Amazonas, que está com o sistema de saúde colapsado, teve 32% de crescimento nas novas mortes. As quedas mais efetivas aconteceram no Paraná (-55%) e Acre (-52%).

Os casos voltaram a ficar mais fortes nas regiões metropolitanas, mas ainda em patamar bastante abaixo dos municípios do interior. Enquanto nas capitais e cidades adjacentes foram responsáveis por 39% dos novos diagnósticos positivos, as cidades do interior foram onde ocorreram 61% das novas contaminações.

Já nas mortes a participação é praticamente empatada. Os óbitos registrados em cidades do interior representaram 51%, contra 49% nas regiões metropolitanas.

Edição: Fábio Massalli


Por Jonas Valente - Repórter Agência Brasil - Brasília

Minas Gerais bate recorde de casos de covid-19 em um dia

 


Números superam a marca registrada em 6 de janeiro

Publicado em 22/01/2021 - 20:46 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O estado de Minas Gerais bateu hoje (22) o recorde de casos de covid-19 em um dia: 9.593. Conforme o Informe Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, também hoje foram registradas mais 119 mortes em função do novo coronavírus. Na última semana, a taxa de incidência cresceu 19% no estado.

Desde o início da pandemia, foram infectados 677.809 mineiros. O estado é o segundo de todo o país com mais casos acumulados, atrás apenas de São Paulo, que já teve 1,67 milhão de diagnósticos positivos de covid-19, até o momento. Minas é também o segundo estado mais populoso do país – o primeiro é São Paulo.

O recorde negativo desta sexta-feira supera o anterior, de 6 de janeiro, quando foram registrados 9.520 novos casos. Ainda há 62.818 pacientes em acompanhamento por equipes de saúde. Destes, 55.369 estão internados. Já se recuperaram da doença 600.981 pessoas.

A marca é mais do que o dobro do número de novos casos registrados há um mês. Em 22 de dezembro de 2020, o informe epidemiológico confirmava 4.201 novos diagnósticos positivos e 38.287 casos em acompanhamento.

O número de vidas perdidas para a pandemia chegou a 14.010 conforme dados da Secretaria de Saúde. No ranking nacional, Minas Gerais está na terceira colocação, depois de São Paulo (50.938) e do Rio de Janeiro (28.440).

Se consideradas as 119 mortes nas últimas 24 horas em comparação com um mês atrás, o aumento é de cinco vezes. Em 22 de dezembro de 2020, o informe da Secretaria de Saúde marcava 23 novas mortes pela doença.

No total, 726 municípios do estado já notificaram mortes por covid-19. A letalidade está em 2,1%. Já foram confirmados casos de covid-19 em 853 municípios. O número corresponde a todas as cidades do estado, que tem o maior número de municípios no país.

Leitos

A ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) está em 73,09%, conforme a secretaria de Saúde. Já a ocupação dos leitos para a covid-19 está em torno de 36%. No caso de leitos de enfermaria, o percentual é de 68%.

Em entrevista coletiva realizada hoje, o secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, informou que o número de leitos foi ampliado de 2.070 para 4.025. “Foi uma expansão muito grande.”

Vacinação

O secretário destacou o início da campanha de vacinação nesta semana, com uma ação de distribuição planejada em parceria com forças de segurança do estado. Houve expansão do sistema de controle da vacinação, e a secretaria contratou novos profissionais para a campanha de imunização.

Foram distribuídas 617 câmaras refrigeradas para armazenamento das doses, que contemplaram 462 municípios. Cem câmaras foram para unidades regionais. O secretário acrescentou que foram adquiridas 50 milhões de seringas com agulhas.

Sobre o público prioritário, Amaral disse terão prioridade, conforme previsto no Programa Nacional de Imunização, os profissionais de saúde, especialmente aqueles atuando na linha de frente do atendimento de pacientes com covid-19.

“Todos os profissionais de saúde são prioritários, mas, devido à quantidade de doses, agora temos aqueles que são diretamente relacionados à assistência à covid-19, da atenção primária, que faz triagem, intensivistas. Na próxima leva, estenderemos para os demais grupos de profissionais de saúde. Além disso, temos pessoas idosas em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência e indígenas em aldeias”, sublinhou o secretário.

Distanciamento

No plano de distanciamento e retomada do estado, Minas Consciente, na última atualização divulgada ontem (21) dez regiões estavam na bandeira vermelha (funcionamento dos serviços essenciais), três estavam na bandeira amarela (alguns serviços não essenciais podem operar, como bares e salões de beleza) e um na bandeira verde (permissão de funcionamento de serviços não essenciais com alto risco de contágio, como cinemas).

O governo anunciou que discute uma flexibilização do programa. Na entrevista coletiva hoje, o secretário de Saúde informou que o estado está analisando as possibilidades sobre as medidas de distanciamento.

"Aqueles que são serviços essenciais e não essenciais terão protocolos restritivos semelhantes. Isso vai impactar que aqueles essenciais terão mais restrição e aqueles não essenciais possam ficar mais abertos. Estamos fazendo este estudo", disse Amaral.

Edição: Nádia Franco



 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Dólar fecha a R$ 5,47 e sobe mais de 3% na semana

 


Bolsa teve perdas pela segunda semana consecutiva

Publicado em 22/01/2021 - 19:29 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Em um dia marcado pela reticência nos mercados internacionais e por turbulências internas, o dólar voltou a aproximar-se de R$ 5,50, na maior alta em quatro meses. A bolsa de valores caiu por mais um dia e fechou a segunda semana seguida com perdas.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (22) vendido a R$ 5,479, com alta de R$ 0,115 (+2,14%). Essa foi a maior valorização percentual diária desde 23 de setembro, quando a divisa tinha subido 2,18%. A moeda norte-americana subiu 3,28% na semana e acumula alta de 5,51% em 2021.

No mercado de ações, o dia foi marcado pelo pessimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou a sexta com recuo de 0,69%, aos 117.513 pontos. O indicador caiu pelo quarto dia consecutivo e encerrou a semana com queda de 2,27%.

O mercado enfrentou um dia de turbulências internacionais. O clima de otimismo com a posse do presidente norte-americano, Joe Biden, cedeu lugar às preocupações com o aumento de casos de covid-19 no planeta e o enrijecimento de medidas de restrição social em vários países. Em Wall Street, o índice Dow Jones (das empresas industriais) caiu 0,57%. O S&P 500 (das 500 maiores empresas) recuou 0,3%. Apenas o Nasdaq (das empresas de tecnologia) subiu levemente: 0,09%.

No mercado interno, os investidores também repercutiram o avanço dos casos de covid-19 no Brasil e a decisão do Banco Central (BC) de retirar o compromisso de não aumentar a taxa Selic – juros básicos da economia – no curto prazo, conforme a reunião da última quarta-feira (20) do Comitê de Política Monetária (Copom).

O mercado também aguarda as eleições para a presidência da Câmara dos Deputados, em que os dois principais candidatos prometem reativar o auxílio emergencial, o que aumenta os gastos públicos.

*Com informações da Reuters

Edição: Nádia Franco


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília