sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

PE: Tribunal atinge menor taxa de congestionamento dos últimos dez anos

 

PE: Tribunal atinge menor taxa de congestionamento dos últimos dez anos
Foto: iStock/TJPE

Num ano marcado por mudanças para se adaptar aos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) encerrou 2020 com a menor taxa de congestionamento processual dos últimos dez anos. O fator preponderante foi o número de processos baixados no 1º Grau no ano passado. O acervo nesse grau de Jurisdição passou de 1.979.954 processos em janeiro para 1.472.338 no mês de dezembro, o que resultou na marca de 62,85% de taxa de congestionamento do Judiciário estadual pernambucano.

A redução da taxa foi de cerca de 10 pontos percentuais comparada a 2019, quando esse patamar era de 71,84%, e de 20 pontos percentuais em relação a 2012, ano em que a taxa de congestionamento chegou a marca de 82,4%. Investimento em digitalização dos processos, números positivos alcançados pelo Programa de Governança Diferenciada das Execuções Fiscais e resultados expressivos conquistados nas unidades judiciárias no período de Autoinspeção foram decisivos para o avanço geral do TJPE e a consequente diminuição da taxa.

O trabalho desenvolvido pela Governança Diferenciada foi responsável por 70% do total de processos baixados no 1º Grau. O relatório apresentado pelo Comitê Gestor do Programa aponta que o número dos processos de execuções fiscais caiu de 1.138.564 no mês de janeiro para 614.118 em dezembro de 2020. Durante o ano, foram arquivadas aproximadamente 602 mil ações, além de proferidas quase 31 mil sentenças e 158 mil decisões e despachos de executivos fiscais.

Os resultados no setor foram possíveis devido às ações coordenadas do Comitê Gestor da Estratégia Diferenciada para Execuções Fiscais junto às Procuradorias dos Municípios visando à celebração de acordos com a finalidade de arquivamento definitivo dos processos com baixa probabilidade de recuperação de crédito público.

Por sua vez, a Autoinspeção desenvolvida pelo TJPE conseguiu baixar 106.211 processos, sendo 62.742 eletrônicos e 43.469 físicos, no período de 20 de julho a 11 de dezembro de 2020, envolvendo o acervo de todas as unidades judiciárias de 1º Grau, Juizados Especiais e Turmas Recursais. A ação contribuiu para a redução de 12,16% do total de processos baixados no 1º Grau.

Durante a Autoinspeção, houve a identificação de todas as pendências existentes nos processos sentenciados e a promoção dos atos necessários; a priorização da prolação de despachos e decisões fundamentais para baixa efetiva do processo ou a sua remessa à instância superior; a análise, nas ações criminais, de hipóteses de prescrição; além do arquivamento definitivo dos processos físicos de conhecimento no Judwin que possuíam execução ou cumprimento de sentença tramitando no processo judicial eletrônico, bem como dos litígios resultantes de acordos pré-processuais nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos (Cejuscs) para geração de guias de custas.

“Estamos muito orgulhosos deste resultado. Em um ano particularmente difícil, com todos os ajustes que precisamos fazer para manter o Judiciário funcionando em meio a uma pandemia, prestando um serviço essencial para a sociedade, esses números representam uma conquista, principalmente dos magistrados e servidores, que se empenharam tanto e superaram seus limites para atender a população. É preciso reconhecer também o trabalho de todos os envolvidos no Programa de Governança Diferenciada das Execuções Fiscais, que foram essenciais para o alcance desse avanço”, avalia o presidente do TJPE, desembargador Fernando Cerqueira.

O TJPE conta com o total de 551 magistrados e 8.018 servidores em seu quadro funcional. Desse número, 499 juízes e 5.478 servidores atuam no 1º Grau. Em 2020, foram praticados 1.879.476 atos nesse grau de jurisdição. Os números da produtividade incluem 335.701 sentenças proferidas, 294.133 decisões, e 1.249.642 despachos.

Produtividade geral

A produtividade expressiva foi também uma marca constante do 2º Grau do TJPE, que, junto ao 1º Grau de jurisdição, garantiu a Corte ficar entre o quarto e quinto lugar entre os tribunais de médio porte e oscilar entre nono e décimo no ranking geral entre os 27 tribunais do país, no período da pandemia iniciado em 18 de março. Este mês, a Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica (Coplan) do TJPE divulgou os números gerais da produtividade alcançados de janeiro a dezembro de 2020. Ao todo, foram praticados 2.398.722 atos, nos 1º e 2º Graus, entre sentenças, decisões, despachos, julgamentos monocráticos e acórdãos.

Confira os números de janeiro a dezembro:

1º Grau

  • No 1º Grau da Justiça estadual, destacam-se os seguintes números: 335.701 sentenças, 294.133 decisões, e 1.249.642 despachos, totalizando 1.879.476 atos praticados.

2º Grau

  • No 2º Grau do TJPE, foram: 51.707 acórdãos, 34.611 decisões monocráticas, 67.722 despachos, e 16.272 julgamentos monocráticos, totalizando 170.312 atos praticados.

Juizados Especiais

  • Os Juizados Especiais de Pernambuco produziram 90.535 sentenças, 43.464 decisões, e 183.758 despachos, somando 317.757 atos praticados.

Turmas Recursais

  • As Turmas Recursais apresentaram 21.061 acórdãos, 2.544 decisões monocráticas, 6.791 despachos, e 781 julgamentos monocráticos, o que somou 31.177 atos praticados.

Fonte: TJPE

Judiciário do Rio registra mais de 71,5 mi de atos processuais durante pandemia

 

Judiciário do Rio registra mais de 71,5 mi de atos processuais durante pandemia
Foto: TJRJ

Do dia 16 de março, quando teve início o Regime Diferenciado de Atendimento de Urgência no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), até domingo (17/1), magistrados e servidores do Tribunal realizaram 71.499.895 atos em processos. Foram 1.988.983 de sentenças, 1.980.960 de decisões, 5.504.690 de despachos e 62.025.262 de atos cumpridos por servidores.

Apenas na última semana, de 11 a 17 de janeiro, foram 35.542 sentenças (34.836 na primeira instância e 706 na segunda instância), 43.435 decisões (42.157 na primeira instância e 1.278 na segunda instância) e 135.849 despachos (128.702 na primeira instância e 7.147 na segunda instância). No mesmo período, foram cumpridos 1.608.137 atos por servidores (1.555.658 na primeira instância e 52.479 na segunda instância).

Fonte: TJRJ

Justiça Federal da 4ª Região adota Diário de Justiça Eletrônico Nacional


Justiça Federal da 4ª Região adota Diário de Justiça Eletrônico Nacional

Desde a última segunda-feira (18/1), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) passou a disponibilizar os atos judiciais de processos que tramitam no eproc no Diário de Justiça Eletrônico Nacional (DJEN). O novo meio de publicação substitui o Diário Eletrônico da Justiça Federal da 4ª Região na parte “Judicial”.

As publicações “Judicial II” (de atos judiciais não vinculados a processo específico) e “Administrativa” (de atos administrativos) do TRF4 permanecerão no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 4ª Região. Tanto o DJEN quanto o D.E./JF4R podem ser acessados por meio do portal do Tribunal.

O DJEN, instituído pela Resolução nº 234/2016 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi criado para substituir os atuais diários de justiça eletrônicos mantidos pelos órgãos do Poder Judiciário e reúne todos os atos judiciais em uma mesma plataforma.

Fonte: TRF4

Varas do Trabalho do Piauí estão entre as 25% melhores do Brasil

 

Varas do Trabalho do Piauí estão entre as 25% melhores do Brasil
Arte: TRT22

A Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho divulgou os resultados do ano de 2020 do Índice Nacional de Gestão do Desempenho da Justiça do Trabalho (IGEST). Das 14 Varas que o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT22) possui para atender aos trabalhadores do Piauí, 11 estão entre as 25% melhores de todo o Brasil.

As unidades do TRT22 também se destacaram individualmente. A 4ª Vara do Trabalho de Teresina alcançou o 1° lugar nacional e a 2ª Vara do Trabalho de Teresina ficou em 2° lugar nacional, ambas na categoria “Varas com volume processual entre 1501 a 2000 processos”. A Vara de São Raimundo Nonato também se destacou no ranking nacional ao obter o 1° lugar na categoria “Varas com volume processual de 2.500 a 3.000 processos”.

“Só foi possível alcançar este resultado com o trabalho em equipe, realizado por magistrados e servidores, aliado ao apoio dado pela Administração que nos proporcionou recursos humanos e ferramentas tecnológicas”, afirmou a juíza titular da 4ª Vara do Trabalho de Teresina, Basiliça Alves.

A Corregedoria avaliou os índices de 1.567 Varas de todos os Tribunais Regionais do Trabalho do país, no período entre 1° de janeiro e 31 de dezembro de 2020. Segundo o coordenador de Gestão Estratégica do TRT22, Anchieta Araujo, a meta para este ano é posicionar todas as Varas do Trabalho do Piauí entre as 25% melhores do Brasil. “Vamos implantar o projeto Gestão Compartilhada, que visa levar os servidores com alto nível de expertise para realizarem treinamentos em outras Varas de nosso estado.”

IGEST

Desenvolvido para contribuir para o aprimoramento da gestão das Varas do Trabalho no Brasil, o IGEST representa um referencial numérico que sintetiza os mesoindicadores: acervo, celeridade, produtividade, taxa de congestionamento e força de trabalho. Os mesoindicadores foram adotados de acordo com os objetivos estabelecidos no Plano Estratégico da Justiça do Trabalho entre 2015-2020.

Fonte: TRT22

RR: Centro de Inteligência vai criar estratégias para acelerar demandas repetitivas

 

RR: Centro de Inteligência vai criar estratégias para acelerar demandas repetitivas
Foto: TJRR

A partir do próximo mês, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) passará a contar com o funcionamento do Centro de Inteligência da Justiça Estadual de Roraima. Instituído pela Portaria 548/2020, é mais um instrumento para auxiliar na criação de estratégias que busquem a solução de demandas repetitivas e massivas dentro do Poder Judiciário, como, por exemplo, casos relacionados a questões de trânsito.

O Centro de Inteligência é vinculado à Comissão Gestora de Precedentes e ao Núcleo de Gerenciamento de Precedentes do TJRR. Segundo a coordenadora do Núcleo, Veruska Anny Souza Lobo, o Centro buscará identificar, monitorar demandas desde a origem e criar estratégias em prol da efetividade da resolução consensual de conflitos e do sistema de precedentes judiciais. “A importância da implementação do Centro consiste na consolidação do sistema de precedentes obrigatórios por meio de uma melhor interação entre as unidades do Poder Judiciário roraimense, atendendo às orientações do CNJ [Conselho Nacional de Justiça].”

Além disso, a coordenadora afirmou que a instituição do Centro busca atender ao macrodesafio da estratégia do Poder Judiciário 2021-2026 e permitir um maior engajamento dos magistrados na proposta do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas. O Centro de Inteligência será presidido pelo presidente da Comissão Gestora de Precedentes e a equipe será composta pelos desembargadores integrantes da Comissão Gestora de Precedentes, pelo juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça, por um juiz representante das Varas Cíveis e um juiz das Varas Criminais da Comarca de Boa Vista, por um juiz representante de cada comarca do interior, além do coordenador do Nugep e de um representante da Assessoria Jurídica da Presidência do TJRR.

Fonte: TJRR

Tribunal do Ceará paga mais de R$ 234 milhões em precatórios no último biênio

 


Tribunal do Ceará paga mais de R$ 234 milhões em precatórios no último biênio
Arte: TJCE

A Assessoria de Precatórios do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) efetuou o pagamento de R$ 234.252.563,10 nos últimos dois anos, beneficiando 2849 credores. Os dados envolvem pagamentos por cronologia (ordem de entrada), acordos, prioridades e requisições de pequeno valor (RPVs). “Foram dois anos de muito trabalho e, apesar das grandes dificuldades que enfrentamos, a Assessoria de Precatórios conseguiu entregar um resultado bastante expressivo tanto em volume de pagamento como em quantidade de credores beneficiados”, ressalta o juiz auxiliar da Presidência Rômulo Veras, que está à frente dos trabalhos.

Além dos pagamentos já realizados até o final do ano passado, R$ 83.298.112,78 já estão em processamento e devem ser pagos a 357 credores nos próximos três meses. O juiz explica que esses valores acabaram não sendo pagos ainda em 2020 por conta da suspensão dos prazos no período da pandemia da Covid-19 e no recesso forense.

Veras também destaca que, mesmo nesse período atípico, houve um avanço significativo em relação à lista de credores do governo do Ceará. “Iniciamos o biênio pagando os precatórios inscritos para o exercício de 2007 e concluímos esta gestão pagando os credores inscritos no exercício de 2017. Foram dez anos em dois. Da mesma forma, quanto aos demais entes devedores, os aportes voluntários ou por meio de sequestro vêm acontecendo e os pagamentos ocorrendo sem demora. Estamos, finalmente, conseguindo resgatar a credibilidade do instituto do precatório.”

Reconhecimento

O trabalho desenvolvido pelo TJCE no último biênio é elogiado por quem atua na requisição de pagamento de precatório, como a advogada Tânia Carneiro Silva. Com mais de 20 anos de experiência, ela considera que o serviço tem sido cada vez mais célere e eficiente, contribuindo para que “vários credores em idade avançada recebam e usufruam de seus direitos em vida, o que não ocorria antes devido a demora no pagamento dos precatórios. Essa conquista é fruto do desempenho e dedicação de toda a equipe do setor”.

O precatório surge quando uma pessoa ingressa com ação judicial contra entes públicos. Após a decisão final (sem possibilidade de recurso) favorável, o juiz do caso solicita o pagamento dos valores ao Tribunal, que autoriza a liberação seguindo a ordem cronológica e dependendo dos recursos aportados pelos devedores. Porém a lei permite a realização de acordos e a antecipação de parte da quantia para quem é idoso, deficiente físico ou portador de doença grave.

Fonte: TJCE