sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Enfermeira do TSE é uma das primeiras profissionais de saúde a se vacinar contra a Covid-19 no DF

 

Profissional atua no Tribunal desde 2015 e destaca a emoção de se imunizar e continuar o trabalho de combate à doença

Vacinacao de enfermeira do TSE

Uma das primeiras profissionais de saúde a ser imunizada contra a Covid-19 no Distrito Federal foi a enfermeira Ludmilla Castro, que trabalha no posto de saúde do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também atua no pronto-socorro da pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e integra a equipe de combate ao coronavírus na capital. 

Para ela, que foi vacinada na última terça-feira (19) – mesmo dia que a vacina chegou no DF -, o momento simboliza esperança para uma nova fase no combate à doença e destaca a emoção de ter sido imunizada. “Foi emocionante. Passa um filme na nossa cabeça. Fiquei muito feliz de estar representando tantos profissionais que estão nesta lida diária, pois não é fácil. A gente vê de perto esse vírus que levou a vida de alguns. Foi um momento muito feliz, e que venha a segunda dose e que venha para todos”, destacou.

A profissional trabalha no combate à Covid-19 desde o início da pandemia e lembra que o trabalho ainda continua. “O TSE assim como as demais instituições também são locais de mobilização no combate à doença. Seja no aspecto de orientação como na mobilização de servidores e demais colaboradores. Desde o início da pandemia, continuamos a trabalhar diariamente de modo presencial para atender as consultas por teleatendimento, sanar dúvidas e atender todos que apresentaram algum tipo de sintoma”, lembrou.

No TSE, a equipe de saúde da qual Ludmilla faz parte atua no atendimento periódico de saúde, na realização de alguns procedimentos como: realização de ECG, administração de medicamentos e curativos. Há também o atendimento médico com consultas eletivas. A atuação também se dá no pronto atendimento, prestando assistência imediata a servidores, colaboradores e visitantes que apresentam algum problema de saúde emergencial.

 TP/CM, DM

Resolução suspende consequências para o eleitor que não votou nas Eleições 2020

 


Medida é adotada em razão do agravamento da pandemia de Covid-19


Justificativa eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu as consequências previstas no art. 7º do Código Eleitoral para os eleitores que deixaram de votar nas Eleições 2020 e não apresentaram justificativa eleitoral ou não pagaram a respectiva multa. A Resolução TSE no 23.637, assinada nesta quinta-feira (21) pelo presidente do Tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, deverá ser referendada pelo Plenário da Corte após o recesso forense.

Entre os efeitos que ficam suspensos pela Resolução, estão o impedimento de o eleitor obter passaporte ou carteira de identidade; inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; e receber remuneração de função ou emprego público. A medida vale enquanto permanecer vigente o plantão extraordinário previsto pela Resolução-TSE nº 23.615/2020 para prevenir o contágio pelo novo coronavírus.

Para estabelecer tal medida, o Tribunal considerou que o agravamento da pandemia da Covid-19 no país dificulta a justificativa eleitoral ou o pagamento da multa por parte dos eleitores que não compareceram às urnas, sobretudo daqueles em situação de maior vulnerabilidade e com acesso limitado à internet.

Embora somente o Congresso Nacional possa anistiar as multas aplicadas aos eleitores que deixaram de votar, a Justiça Eleitoral pode, com fundamento no art. 1º, § 5º, II, da Emenda Constitucional nº 107/2020, impedir que os eleitores sofram restrições decorrentes da ausência de justificativa eleitoral durante o período de excepcionalidade decorrente da pandemia, de modo a garantir a preservação da saúde de todos.

Após o fim do prazo de suspensão estabelecido na Resolução, caso o Congresso Nacional não aprove a anistia das multas, o eleitor deverá pagar a respectiva multa ou requerer sua isenção ao juiz eleitoral.

A Resolução TSE no 23.637 pode ser conferida no Portal do TSE.

MM/GS, DM

Desvio de vacinas contra covid-19 é crime: saiba como denunciar ao Ministério Público

 



Informações como dia, local, nomes, eventuais responsáveis, fotos e vídeos da prática ilegal são importantes para auxiliar na investigação

Arte retangular com fundo branco, escrito em azul e vermelho desviar vacina é crime. denuncie ao ministério público. a arte é da assessoria de comunicação do ministério público federal.

Arte: Ascom/MPF

Se você presenciou ou recebeu informações de fontes confiáveis sobre casos de desvio de vacinas contra covid-19, você está diante de uma possível prática de crime e pode denunciar ao Ministério Público por meio de diversos canais virtuais de atendimento. A partir de iniciativa da unidade no Amazonas, o MPF reforça os canais para o recebimento de denúncias: no celular, é só baixar o aplicativo MPF Serviços ou cadastrar a denúncia diretamente na Sala de Atendimento ao Cidadão.

Na sua denuncia, é importante reunir o máximo de informações possível, como o dia em que ocorreu o desvio, local, nomes de possíveis envolvidos e provas da prática como fotos, vídeos e mensagens que auxiliem na investigação. Esse material pode ser enviado diretamente pelos canais de denúncia, que aceitam o envio de vídeos, fotos e documentos.

Além do MPF, o cidadão pode acionar o Ministério Público Estadual, em todas as unidades da Federação, e o Ministério Público de Contas. Os órgãos atuam de forma conjunta para apurar as denúncias de fraudes na vacinação contra a covid-19.

A vacina contra covid-19 é um bem público, pois foi custeada com verbas públicas e deve ser oferecida gratuitamente à população, devendo ser respeitados os critérios definidos pelas autoridades de saúde para priorização, não devendo haver discriminação entre classes de trabalhadores. Ao desviar um bem público que tem destinação pré-definida, o responsável pelo desvio desrespeita os princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e da lealdade às instituições, podendo ser punido com a obrigação de ressarcir todo o valor correspondente às vacinas desviadas; perda da função pública se for servidor ou agente público; ser condenado a pagar multa no valor de até 100 vezes o valor do salário que recebe; além de poder ser acionado criminalmente.

Confira os cards informativos para compartilhar nas redes sociais.

De olho na vacina 1.jpg

 

De olho na vacina 2.png

 

De olho na vacina 3.png

 

Texto e imagens produzidos pela Assessoria de Comunicação do MPF no Amazonas, com adaptações.

Assessoria de Comunicação
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Em ação conjunta do MPF e da DPE, Justiça determina entrega de 105 novos leitos de UTI em Vitória da Conquista (BA)

 



União, estado da Bahia e município de Vitória da Conquista têm 12 meses para entregar 30% dos leitos e 36 meses concluir a determinação

Imagem com foco em um soro fisiológico ligado a um leito hospitalar, que aparece desfocado. À frente a palavra "Sentença" em uma tarja cinza.

Imagem ilustrativa adaptada: Ascom/BA

A partir de ação conjunta ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública do Estado (DPE) da Bahia, a Justiça Federal determinou a construção, inauguração e habilitação de 105 leitos de UTI (80 adultos e 25 pediátricos) na macrorregião sudoeste baiana. De acordo com a sentença, a União, o estado da Bahia e o município de Vitória da Conquista (BA) têm 12 meses para entregar 30% dos leitos e 36 meses para concluir a determinação, sob pena de multa a ser definida.

O procurador da República Roberto D'Oliveira Vieira e o defensor público Pedro de Souza Fialho afirmaram na ação, ajuizada em 2016, que a macrorregião sudoeste da Bahia e o município de Vitória da Conquista possuíam 74 leitos de UTI, com taxas de ocupação que demonstravam a saturação do sistema e, portanto, não atendiam aos parâmetros do Ministério da Saúde quanto a ações e serviços no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde).

Na ação, os órgãos verificaram, à época: taxas de ocupação acima de 100%; constante falta de leitos; internação de pacientes que precisam de UTIs em enfermarias e outros locais inadequados; adiamento de procedimentos cirúrgicos; agravamento de quadros de saúde; e, em alguns casos, o óbito prematuro de pacientes.

Covid-19 – Na sentença, de 18 de dezembro, é destacado que “o perigo da demora é ainda reforçado em razão da situação atual de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, que exige a disponibilidade imediata de mais leitos de terapia intensiva”.

Número para consulta processual na Justiça Federal (PJ-e): – 0003195-39.2016.4.01.3307

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MPF denuncia organização criminosa que atuava em seis estados do Nordeste e causou prejuízo superior a R$13,6 mi ao INSS

 



Organização criminosa atuava desde 2011 e fraudou 143 benefícios nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte

Imagem retangular cinza com a palavra denúncia escrita com letras brancas ao centro

Arte: Secom/MPF

O Ministério Público Federal ofereceu à Justiça Federal da Bahia, nessa quinta-feira (21), denúncia contra sete pessoas por organização criminosa, estelionato, falsificação e uso de documentos falsos. A partir da deflagração da Operação Cucurbitum pela Polícia Federal (PF), em dezembro de 2020, foram identificadas fraudes em 143 benefícios previdenciários e assistenciais concedidos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e um prejuízo de R$ 13,6 milhões 

As investigações tiveram início quando uma das denunciadas utilizou documentos falsos para receber um benefício em uma agência do INSS no município baiano de Amélia Rodrigues – a 88km de Salvador. Na apuração deste caso, foi identificado o grupo criminoso, liderado por ciganos na região de Jeremoabo (BA), que desenvolveu um vasto esquema de fraudes para obtenção indevida de benefícios, especialmente os assistenciais. A ação dos denunciados envolveu beneficiários de seis estados do Nordeste: Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

A partir da análise das informações obtidas com a Operação Cucurbitum, o MPF apurou que a organização atuava, pelo menos, desde 2011, e fraudou 143 benefícios, dos quais 117 ainda encontram-se ativos, sendo: 15 previdenciários – aposentadorias e pensões – e 102 assistenciais – Benefício de Prestação Continuada (BPC) previsto na Lei da Organização da Assistência Social (LOAS). Apenas com os 102 benefícios assistenciais ativos, o prejuízo aos cofres públicos somou R$13,6milhões.

Com a continuidade das investigações, o prejuízo financeiro deve ser ainda maior, após finalizado o cálculo das fraudes a aposentadorias e pensões pelo INSS, além da grande possibilidade de existência de benefícios irregulares ainda não descobertos.

O MPF requer o recebimento da denúncia pela Justiça Federal e a condenação dos sete envolvidos pelos crimes previstos na Lei nº 12.850/2013 (organização criminosa), e no Código Penal (estelionato, falsificação de documentos e uso de documentos falsos), de acordo com a participação de cada um no esquema criminoso. Dois dos denunciados encontram-se custodiados no Presídio Regional de Paulo Afonso (BA), em cumprimento aos mandados de prisão preventiva executados pela PF na Operação Cucurbitum.

Operação Cucurbitum – Foi deflagrada em 2 de dezembro de 2020 pela PF, em conjunto com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes a benefícios previdenciários e assistenciais na Bahia e em outros estados. Na ocasião foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão, todos na cidade de Jeremoabo (BA).

Número para consulta processual na Justiça Federal (PJ-e): 1014996-14.2020.4.01.3300

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Secretária de Meio Ambiente visita obra do sistema adutor das barragens Bocaina/Piaus

 


Semar prepara projeto de retomada das obras que beneficiará famílias do semiárido.

A Secretária de Estado de Meio Ambiente, Sádia Castro, esteve, nesta quinta-feira (21), nos municípios de Bocaina e Sussuapara a fim de visitar as obras do sistema adutor das barragens Bocaina/Piaus.

“Neste primeiro momento, os engenheiros da Diretoria de Recursos Hídricos da Semar estão fazendo um levantamento de todo o material que está estocado, verificando a qualidade dos tubos, conexões, borrachas para podermos saber o que já temos e o que falta para dar seguimento ao trabalho”, explica a secretária.

Fotos: Moura Alves

Em seguida, Sádia Castro conheceu o local previsto para fazer a captação de água da barragem de Bocaina, que tem a capacidade de 54 milhões de metros cúbicos de água. Lá também estão localizadas as plataformas e as bombas que realizam o processo de bombeamento da água para a estação de tratamento, situada a 300 metros acima da barragem.

“Depois de passar por todo o processo de retirada de impurezas, a água será direcionada ao abastecimento das cidades de Bocaina, Sussuapara e, em maior quantidade, para a cidade de Picos, em um trecho chamado de ramal Bocaina”, explica Moura Neto, engenheiro civil e agrimensor da Diretoria de Recursos Hídricos da Semar.

O projeto da adutora Bocaina/Piaus consiste em duas partes. A primeira, inclui o direcionamento de água da barragem de Bocaina para abastecer as cidades de Bocaina, Sussuapara e Picos. A segunda, capta água da barragem Piaus, em São Julião, que após passar pela estação de tratamento, bombeará água para as cidades de Alagoinha do Piauí, Monsenhor Hipólito, Francisco Santos e Santo Antônio de Lisboa.

“Esses municípios são os que mais passam por períodos de estiagem. Eu nasci e me criei no semiárido, entendo a problemática da falta de água nessa região. A conclusão dessa obra é uma prioridade da gestão do Governador Wellington Dias”, enfatiza Sádia Castro. A secretária esteve ainda no reservatório de Bocaina, que tem a capacidade de 100 mil litros e será o responsável por distribuir a água para consumo humano.

Hemodinâmica do HGV ampliou atendimentos mesmo com a pandemia

 


Foram 1.167 procedimentos de janeiro a dezembro do ano passado contra 1.060 registrados no período anterior

Mesmo diante do atual quadro de pandemia da Covid-19, o Serviço de Hemodinâmica do Hospital Getúlio Vargas (HGV) encerrou o ano de 2020 com um número maior de atendimentos em relação a 2019. Foram 1.167 procedimentos de janeiro a dezembro do ano passado contra 1.060 registrados no período anterior.

Os procedimentos mais realizados foram os de arteriografia (308), angioplastia (190), embolização de aneurisma cerebral (166), cateterismo cardíaco (114) e aortografia de abdômen (50). Alguns deles somente são feitos pelo HGV na rede pública de saúde do estado, como é o caso das embolizações de aneurisma cerebral.

¨O serviço é credenciado para o tratamento de doenças cardiovasculares e neurológicas. Atendemos pacientes do Ambulatório Integrado do próprio HGV e também de outros hospitais ¨, explica o cirurgião vascular Martônio de Assunção, coordenador do serviço.

Ele acrescenta que os atendimentos acontecem respeitando os protocolos e todas as medidas de segurança, conforme as determinações das autoridades sanitárias.

O diretor-geral do HGV, Osvaldo Mendes, destaca que a meta é ampliar o volume cirúrgico em todas as áreas este ano. “Vamos montar estratégias para ampliar o número de cirurgias como a realização de mutirões e ocupar todos os espaços existentes no centro cirúrgico”, explica o gestor.

“Mesmo em um cenário de pandemia, o HGV se destacou em uma área tão importante que é a hemodinâmica, um serviço de excelência oferecido pela rede pública e que deve ser ampliado”, destaca Pablo Santos, presidente da Fepiserh, autarquia que gerencia o HGV.

Fonte: HGV
PI