sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Brasil é escolhido como líder em debate sobre energia

 ONU


País está entre nações selecionadas para liderar o Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia
Publicado em 21/01/2021 15h29 Atualizado em 21/01/2021 16h27
Brasil é escolhido como líder em debate sobre energia

A escolha é o reconhecimento dos méritos brasileiros no campo da energia limpa, sustentável e acessível. - Foto: Soninha Vill/GIZ

AOrganização das Nações Unidas (ONU) anunciou, nesta quinta-feira (21), os países escolhidos para liderar o Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia e o Brasil foi selecionado como país líder no tema da Transição Energética, um dos eixos centrais da iniciativa.

O Diálogo de Alto Nível sobre Energia foi lançado com o objetivo de identificar formas de acelerar o progresso rumo ao objetivo de prover energia limpa, sustentável, confiável e acessível para todos.

O Brasil é líder em energias renováveis e detém a mais alta proporção de energia limpa na matriz energética entre as grandes economias mundiais (45% versus uma média global de 18%).

Com mais de 98% da população conectada à rede elétrica, o país é também exemplo de sucesso em acesso à energia. A experiência brasileira será posta a serviço dos esforços internacionais durante os debates e iniciativas a serem desenvolvidos nos marcos do Diálogo de Alto Nível sobre Energia.

Reconhecimento

A seleção do país como um dos líderes para a Transição Energética é o reconhecimento dos méritos brasileiros no campo da energia limpa, sustentável e acessível. É também demonstração de respeito nos foros internacionais de energia, onde o Brasil tem defendido a utilização de ampla gama de soluções para a descarbonização, combinando as vantagens da bioenergia sustentável, hidroeletricidade, energia solar e eólica, além da energia nuclear, em conjunto com fontes fósseis de menor emissão de CO2, como o gás natural.


Com informações do Ministério de Minas e Energia

Governo Federal 

Mais de R$ 500 mil para capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade

 CAPACITAÇÃO


Parceria com a Universidade Federal do Tocantins beneficiará 1.200 mulheres
Publicado em 21/01/2021 15h12 Atualizado em 21/01/2021 15h59

Mais de R$ 500 mil serão investidos por meio do projeto Qualifica Mulher, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), na capacitação profissional de 1.200 mulheres em situação de vulnerabilidade social em Tocantins. A parceria da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM) com a Universidade Federal do Tocantins (UFT) beneficiará mulheres com idades entre 22 e 55 anos, por meio de 11 cursos.

“Estamos trabalhando de forma regionalizada para que a política pública de fato possa beneficiar todas as mulheres. A parceria com a Universidade do Tocantins nos permitirá atender as mulheres justamente neste momento em que os impactos da Covid-19 exigem ações imediatas”, afirmou a titular da SNPM, Cristiane Britto.

A pró-reitora da UFT, Maria Santana, concorda. “O foco é trazer autonomia a essas mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade social, dando atenção especial às quilombolas, ribeirinhas e periféricas.”

Inscrições

As mulheres interessadas deverão ficar atentas à divulgação da abertura das inscrições de cada curso. A divulgação será feita por meio do site oficial e redes sociais da UFT e em cada município, por meio das secretarias de Desenvolvimento e dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras).

No início de fevereiro serão abertas, em algumas localidades, as inscrições para dois cursos: “Informação, motivação e valorização da Mulher” e “Empreendedorismo, Governança, Associativismo e Cooperativa”. Serão 300 vagas disponíveis para esses cursos, que ocorrerão de março a junho de 2021.

Nesse período, as inscrições serão abertas nos municípios de Araguatins (TO) e Palmas (TO) e nas comunidades quilombolas Barra da Aroeira, em Santa Tereza do Tocantins (TO), Comunidade Quilombola Lagoa da Pedra e Comunidade Quilombola Kalunga, em Arraias (TO), e Ilha de São Vicente, em Araguatins (TO).

Além dos temas específicos, todos os cursos abordarão motivação e autoestima, leitura, saúde e direito da mulher. Haverá discussões sobre as formas de prevenção da violência contra a mulher e sobre a cultura empreendedora. O objetivo é buscar contribuir para a ampliação das possibilidades de geração de trabalho e renda, a elevação da autoestima e a melhoria das condições de vida.


Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

Parceria resgatará obras que construíram a identidade nacional

 LITERATURA


Projeto “Coleções Pensadores do Brasil” tem como meta promover novas reflexões acerca da formação cultural e intelectual brasileira
Publicado em 21/01/2021 14h57 Atualizado em 21/01/2021 15h55
Parceria resgatará obras que construíram a identidade nacional

O público-alvo prioritário são professores e estudantes universitários e do ensino médio - Foto: Banco de imagens

OMinistério da Educação (MEC), em parceria com o Instituto General Villas Bôas, lançará o projeto “Coleções Pensadores do Brasil”, que tem como proposta a reedição, por meio impresso e digital, de 100 títulos de obras literárias de intelectuais e pensadores que influenciaram na formação da identidade nacional, em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil.

O projeto tem como objetivo promover novas reflexões acerca da formação cultural e intelectual brasileira, de modo a abrir espaço para retomar a ideia do papel revolucionário da Educação como fator indispensável para se construir um país menos desigual e mais democrático.

A ação terá abrangência nacional, visando a envolver instituições públicas e privadas, como bibliotecas, editoras, livrarias, empresas privadas, organizações do terceiro setor, universidades, centros de estudo e pesquisa, órgãos dos governos Federal, estaduais e municipais, Legislativo e Judiciário, na divulgação de obras e autores brasileiros relevantes para a formação da nacionalidade.

O público-alvo prioritário são professores e estudantes universitários e do ensino médio, assim como pesquisadores e profissionais das áreas de Ciências Políticas, História, Pedagogia, Direito, Sociologia, Jornalismo, entre outras áreas afins.

 

Com informações do Ministério da Educação

Abrace o Marajó: plano de ação será implementado até 2023

 

DIREITOS HUMANOS


Documento está sendo apresentado a ministros e reúne compromissos como geração de empregos e melhoria da qualidade de vida de quem mora na região
Publicado em 21/01/2021 14h33 Atualizado em 21/01/2021 15h46
Abrace o Marajó: plano de ação será implementado até 2023

O Marajó é o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta, formado por cerca de 2.500 ilhas e ilhotas, - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

OPlano de Ação do programa Abrace o Marajó, que será implementado até 2023, está sendo apresentado aos titulares dos ministérios envolvidos na iniciativa, lançada em março do ano passado pelo Governo Federal. Nesta semana, o documento foi entregue ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

“Esse plano tem diversas inovações. Uma dessas inovações é que ele não se encerra em anúncios de linhas de ação”, ressaltou o diretor-executivo do programa no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Henrique Villa. “Neste momento, ele [o plano] traz 110 projetos, ações e iniciativas desses parceiros - governos Federal, estadual, terceiro setor, iniciativa privada -, e já tem cerca de R$ 1 bilhão orçado”, anunciou o diretor.

Henrique Villa afirma que o Plano de Ação do programa Abrace o Marajó deve chegar a um orçamento de cerca de R$ 4 bilhões em três anos. “Quando você sinaliza uma ação coordenada de governos com a iniciativa privada no mesmo barco, você está basicamente sinalizando para diversos atores que aquele território é prioritário e tem coordenação. Quando você gera segurança para o investidor, você efetivamente gera negócio no território.”

Conjunto de políticas públicas

O plano de ação reúne um conjunto de compromissos voltados à geração de empregos e promoção da melhoria da dignidade, da educação e da saúde da população da região.

“O Marajó é um dos territórios do Brasil mais excluídos econômica e socialmente do país. E é um território que, por conta da exclusão socioeconômica, produz um conjunto de violações de direitos humanos absurdas. Então, a gente vai enfrentar as violações de direitos humanos por meio de uma política de desenvolvimento”, afirmou o diretor-executivo.

“Não há outra forma de você resgatar território excluído da dinâmica regional e nacional de desenvolvimento se não for assim. Não basta uma ou outra política pública. É um conjunto de políticas públicas que têm de desembarcar em paralelo ao território”, pontuou Villa.

Objetivos do plano de ação

O Plano de Ação do programa Abrace o Marajó propõe um conjunto de objetivos:

- Contribuir para a melhoria dos indicadores de educação, de saúde, de segurança e de renda;
- Auxiliar na ampliação e no aumento da qualidade de serviços prestados;
- Cooperar para a redução dos índices de violação dos direitos da família, da mulher, da criança, do jovem e da pessoa idosa;
- Contribuir para o fortalecimento de vínculos familiares;
- Fomentar a atuação da sociedade civil e do setor privado nos municípios que compõem o arquipélago; e
- Contribuir para a sustentabilidade das políticas públicas e dos programas implementados nos municípios que compõem o Arquipélago do Marajó.

Algumas iniciativas do plano de ação:

- Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde e da Saúde Bucal no Arquipélago do Marajó;
- Qualificação e Capacitação dos Profissionais da Atenção Primária à Saúde no Arquipélago do Marajó;
- Capacitação Técnica em aquicultura;
- Fortalecimento do programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano;
- Implantação no arquipélago da Política Nacional de Medicamentos;
- Intensificação dos programas de combate à malária no Marajó;
- Criação de unidade federal de ensino no Marajó; e
- Realização de obras de saneamento básico.

Programa Abrace O Marajó

O programa Abrace o Marajó envolve diversos ministérios, instituições governamentais, prefeituras locais, o terceiro setor e a iniciativa privada. Tem como objetivo desenvolver ações que melhorem a qualidade de vida e promovam direitos humanos nos 16 municípios que compõem a Ilha do Marajó, situado no estado do Pará.

“Esse programa traz no seu decreto de criação as diretrizes básicas do que ele trata, do que ele pretende abraçar. Basicamente, ele é um programa que tem como objeto o desenvolvimento do Arquipélago do Marajó”, explicou o diretor Henrique Villa.

Sob a coordenação da pasta de Damares Alves, participam do programa os ministérios da Justiça e Segurança Pública; Defesa; Economia; Infraestrutura; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Educação; Cidadania; Saúde; Minas e Energia; Ciência, Tecnologia e Inovações; Meio Ambiente; Turismo; e Desenvolvimento Regional, além da Controladoria-Geral da União.

Sobre o Marajó

O Marajó possui cerca de 560 mil habitantes. É o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta. Formado por cerca de 2.500 ilhas e ilhotas, tem potencial de desenvolvimento e crescimento, mas convive historicamente com uma realidade de pobreza e exclusão. Dos 16 municípios que integram a região, oito estão entre os 50 de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.

Correios modernizam envio de correspondências usando QR Code

 INOVAÇÃO


Código contém dados que agregam mais controle, rastreabilidade e qualidade operacional no envio de cartas, boletos e faturas
Publicado em 21/01/2021 14h04
Correios modernizam envio de correspondências usando QR Code

Os Correios pretendem utilizar a mesma tecnologia em outros serviços - Foto: Correios

As correspondências ganharam uma nova tecnologia que trará mais segurança e agilidade. Já disponível para clientes de contrato, a chamada Estampa 2D – um código QR Code estampado sob os envelopes -, poderá ser utilizada para quem enviar cartas, faturas e boletos. A novidade agrega mais controle, rastreabilidade e qualidade operacional às entregas simples. O código também reunirá informações adicionais, como número de contrato e lote de produção.

Os Correios pretendem utilizar a mesma tecnologia em outros serviços. A expectativa é que, a partir do segundo trimestre de 2021, tanto correspondências simples como impressos e mala direta usem o mesmo sistema.

O QR Code também aprimora o processo de gestão e tratamento da carga postal, otimizando, inclusive, o tempo de triagem das cartas. A nova tecnologia permitirá ainda aos Correios verificar o status de postagem e faturamento de cada carta, em qualquer tempo e etapa do fluxo postal.

Com a tecnologia, a empresa consegue identificar cartas em situação irregular, como, por exemplo, com selos adulterados ou inconformidades de informação. Outra vantagem do uso da codificação 2D será a integração entre diferentes soluções da estatal, agregando serviços digitais aos físicos, sem custo adicional para os clientes.

Uso do código

O uso do código também agiliza o atendimento nas agências. Por meio de uma plataforma de pré-postagem, os clientes poderão imprimir uma Estampa 2D para cada objeto antecipadamente. Ao autenticar-se no sistema com o ID Correios, o usuário poderá gerar o lote de pré-postagem e obter o rótulo de endereçamento padronizado com o código de barras.

Após fixá-lo no envelope, basta ir a uma agência dos Correios, apresentar o cartão de postagem, o número do lote da pré-postagem e concluir o atendimento. O uso da Estampa 2D para postagens à vista nas agências estará disponível, a todos os clientes, a partir de março deste ano.


Com informações do Ministério das Comunicações

‘Estamos promovendo uma revolução tecnológica’

 


Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação fala sobre os projetos da pasta elaborados para democratizar acesso às inovações

Democratizar o acesso à tecnologia é uma das principais metas da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Além dos diversos programas da pasta, foi lançado recentemente um de grande abrangência: Lan House Social. A população da Estrutural foi a primeira a ser contemplada com o projeto, que será expandido a todas as feiras da capital. Segundo o titular da Secti, Gilvan Máximo, o objetivo é fazer com que a tecnologia chegue a todos.

Máximo revela que a meta é tornar o Lan House Social um produto de sucesso, assim como o Wi-Fi Social. A internet gratuita já alcançou 55 pontos e 500 ônibus. São 32 milhões de acessos desde o ano passado. Por dia, 700 mil pessoas conseguem usufruir de internet gratuita na Rodoviária do Plano Piloto. O secretário adianta que outros pontos estão prontos para receber o projeto.

Em entrevista à Agência Brasília, Gilvan Máximo também destaca os resultados da primeira usina de reciclagem de lixo eletrônico da América Latina, sobre o Reciclotech e o Inovatech – programa que formou 1,8 mil alunos em mais de 40 cursos e, além de oferecer capacitação a quem não tem condições de pagar pelo ensino, também possibilitou o ingresso dos participantes no mercado de trabalho.

Para 2021, o responsável pela área de Ciência e Tecnologia adianta: “Vamos aproveitar o orçamento – de R$ 130 milhões – ao máximo para que os programas primordiais da pasta cheguem à população, principalmente àqueles que mais precisam”.

Acompanhe, a seguir, os principais trechos da entrevista.

 

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

 

Em dezembro passado, foi lançado o Lan House Social ao lado da Administração da Estrutural. Como funciona esse novo projeto?

O Lan House Social é um espaço com computadores com acesso à internet de forma gratuita. Decidimos implementar esse projeto devido a um pedido dos feirantes, que não tinham espaço para fazer um pagamento, por exemplo. É um produto para atender às necessidades da população, fazendo com que a tecnologia esteja ao alcance de todos. Começamos na Estrutural, com dez máquinas recicladas pelo Reciclotech [programa do órgão que envolve capacitação profissional de jovens, recondicionamento de resíduos eletrônicos e preservação do meio ambiente a partir do lixo eletrônico descartado pela população]. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h. A internet é oferecida pela Administração Regional da Estrutural, mas pelo menos uma pessoa da pasta fiscaliza o funcionamento dos computadores. Devido à pandemia do novo coronavírus, também estamos tomando todas as medidas de segurança para evitar aglomerações. A meta é fazer com que o Lan House chegue a todas as feiras da capital. No próximo ano, vamos começar  inaugurando em Ceilândia e no Gama.

“O Wi-Fi Social já alcançou 55 pontos e 500 ônibus. São 32 milhões de acessos desde o ano passado”

Qual é o balanço que o senhor faz sobre o programa Wi-Fi Social?

O Wi-Fi Social já alcançou 55 pontos e 500 ônibus. São 32 milhões de acessos desde o ano passado. Por dia, 700 mil pessoas conseguem usufruir de internet gratuita na Rodoviária do Plano Piloto. Já temos mais locais que estão prontos para receber o projeto, como o Hospital Regional do Gama [HRG]. Já há wi-fi gratuito em todas as UPAs [Unidades de Pronto Atendimento]. Em 2021, continuaremos com intensa agenda de inaugurações. A previsão é alcançar 200 lugares. Como presidente do Consecti [Conselho Nacional dos Secretários de Ciência e Tecnologia do Brasil], fui procurado por vários secretários de outras cidades querendo levar o projeto para a região deles. O produto não é só uma inclusão digital, mas social. Um pacote de dados de operadora é caro, e muitas pessoas não têm condições de pagar. É possível fazer chamadas de vídeo, por exemplo.

O primeiro laboratório do Reciclotech foi inaugurado em novembro do ano passado, no Gama. De que forma esse programa beneficia aqueles que participam do programa e o meio ambiente?

É a primeira usina de reciclagem de lixo eletrônico da América Latina. Goiás, por exemplo, já nos copiou, e há outros estados interessados. Esse projeto veio em um momento oportuno. Com o Reciclotech, a gente pretende capacitar mil jovens de 16 a 24 anos por ano e ainda pagar pelo trabalho deles. Além disso, é uma forma de preservar o meio ambiente fazendo o descarte correto desse material. Em uma só ação recente no Parque Olhos d’Água, na Asa Norte, arrecadamos 10 toneladas. A população também abraçou o projeto. Sabe aquela televisão de tubo, antiga? Se ela está na sua casa jogada e você doa, ela vira o fio de desfibramento da impressora 3D que será usada nos laboratórios de robótica. Já entregamos cerca de 200 computadores para aqueles que não têm condições de pagar por um.

“Quando grandes empresas vierem se instalar em Brasília, temos que ter mão de obra, e é isso que estamos fazendo”

O programa de qualificação profissional, o Inovatech, abriu mais 6 mil vagas para 2021. Qual é a diferença dessa atividade com relação ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego [Pronatec] do governo federal? 

O Inovatech é mais forte que o Pronatec. Em países como Estados Unidos e Alemanha, 80% da população faz esses cursos técnicos. A mão de obra nesses locais é muito cara, então eles aprendem a consertar as próprias coisas, como um ar-condicionado, computador. No nosso programa, oferecemos 46 tipos de capacitação, desde a área de TI [Tecnologia da Informação], desenvolvedor de software, até ensinar ao pedreiro novas tecnologias. São cursos para pessoas que não têm condições de pagar por essa formação. Estamos promovendo uma verdadeira revolução tecnológica. Quando grandes empresas vierem se instalar em Brasília, temos que ter mão de obra, e é isso que estamos fazendo. Formamos 1.800 pessoas este ano, e muitas delas já estão no mercado de trabalho ganhando mais de R$ 4 mil.

O primeiro laboratório de testes 5G do Brasil foi inaugurado no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), na Granja do Torto. Qual a importância desse ambiente e qual é o papel da secretaria nesse projeto?

Somos pioneiros nessa tecnologia, que faz parte do projeto de tornar Brasília uma capital tecnológica. O 5G vai revolucionar o agronegócio, a vida das pessoas, pois a velocidade é até seis vezes maior do que essa que temos. Essa tecnologia vem para facilitar e modernizar a vida da população. Além disso, áreas como as da economia, saúde e segurança pública serão diretamente beneficiadas com a mudança na forma de navegação pela rede. É um espaço aberto ao público de forma gratuita. Isso é fundamental para termos uma cidade digital.

“O 5G vai revolucionar o agronegócio, a vida das pessoas, pois a velocidade é até seis vezes maior do que essa que temos”

Como ficou o funcionamento do Centro de Capacitação em Tecnologia e Inovação Include durante a pandemia do novo coronavírus?

Temos 13 laboratórios prontos e inauguramos dois, no Sol Nascente/Pôr do Sol e no Paranoá. Com a pandemia, tivemos que fazer algumas adaptações. O programa funcionou de forma on-line, com duas aulas por semana, entre setembro e dezembro. É muito gratificante você ver jovens da periferia tendo acesso à tecnologia – fabricando um drone na impressora 3D, desenvolvendo software – e  aos 18 cursos. É algo de primeiro mundo, e eles vão sair de lá prontos para o mercado de trabalho ou fazer o próprio serviço na comunidade. Esse projeto foi fruto da Campus Party, pois tínhamos que deixar um legado para a capital. Vamos capacitar 15 mil jovens para as profissões do futuro.

“É muito gratificante você ver jovens da periferia tendo acesso à tecnologia – fabricando um drone na impressora 3D, desenvolvendo software – e aos 18 cursos”

A Campus Party se fortaleceu na capital do país. No ano passado, aconteceu no formato on-line, devido à Covid-19. Quais são as projeções para este ano?

Apesar do formato on-line, conseguimos proporcionar uma jornada enriquecedora de conteúdos, palestras e experiências virtuais. Com a vacina contra a Covid-19, a expectativa é que este ano o evento seja presencial para 200 mil pessoas. A Campus Party se tornou a maior do Brasil em número de pessoas e “campuseiros”, que são aqueles que vêm de toda parte do mundo para acampar em barracas. Esperamos cerca de 17 mil deles. O morador de Brasília gosta de tecnologia. Para se ter noção, em 2019 arrecadamos 50 toneladas de lixo eletrônico. Foi daí que nasceu a ideia de criar a Reciclotech.

Quais são os planos para este ano?

Vamos aproveitar o orçamento – de R$ 130 milhões – ao máximo para que os programas primordiais da Secretaria de Ciência e Tecnologia cheguem à população, principalmente àqueles que mais precisam. O governador Ibaneis Rocha acreditou no nosso trabalho, pois, em outras gestões, a pasta foi excluída. Neste governo ela existe, e, com o apoio de outros órgãos, vamos fazer a diferença.


AGÊNCIA BRASÍLIA

Oriximiná recebe equipamentos para montagem de usina de oxigênio para pacientes de Covid-19

 


Na madrugada desta quinta-feira (21), por articulação do Governo do Pará, pousou em Oriximiná, região oeste do Pará, a aeronave da FAB com os aparelhos

21/01/2021 07h45 - Atualizada em 21/01/2021 10h23
Por Bruna Brabo (SECOM)

Na madrugada desta quinta (21), uma comitiva de secretários estaduais, prefeitura e profissionais de Saúde, festejou a chegada do vooFoto: Agência ParáO Governo do Pará conseguiu ajuda do Ministério da Defesa para o transporte dos equipamentos de Curitiba, no Paraná, até Oriximiná, região do oeste estadual. O secretário Regional de Governo do Baixo Amazonas, Henderson Pinto e o secretário Adjunto da Sespa, Sipriano Ferraz, acompanharam a chegada do voo que teve três horas e 40 minutos de duração. O prefeito William Fonseca e outras autoridades municipais também esperaram a chegada do voo.  

"Atitudes como essa de tomar a melhor decisão para salvar a população é fundamental. Começou aqui em Oriximiná com o prefeito comprando a usina e solicitando apoio do governo do Estado, que conseguiu garantir junto ao Ministério da Defesa, que a carga chegasse o quanto antes no município”, afirmou o secretário Regional, Henderson Pinto. 

A carga de aproximadamente 6.500 kg foi desembarcada e levada para o Hospital Municipal, e começará a ser montada ainda hoje (21)Foto: Agência ParáA noite também foi marcada pela inauguração do primeiro voo noturno da pista da cidade de Oriximiná. A carga de aproximadamente 6.500 kg foi desembarcada e levada para o Hospital Municipal, onde começará a ser montada no dia de hoje (21). 

O prefeito da cidade tem a expectativa de montar tudo em 12 horas. "Nós temos feito estratégia de guerra, tudo para que não falte oxigênio para a população. Nesse esforço conjunto, eu pedi ao governador Helder para que ele pudesse intervir. Graças a Deus veio esse avião da Força Aérea", destacou o gestor municipal.

AGÊNCIA PARÁ 

Cosanpa promove cursos de capacitação para moradores em três municípios

 


A iniciativa de inclusão social neste janeiro de 2021, é desenvolvida em Belém, Breves e Castanhal beneficiando cerca de 100 moradores nessas cidades

21/01/2021 08h54 - Atualizada em 21/01/2021 10h46
Por Bianca Buenaño (COSANPA)

Participantes, na capital paraense, da oficina de reciclagem para confecção de puff (assento) com garrafas pets, no bairro da SacramentaFoto: Ascom / CosanpaA Assessoria de Programas Sociais da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) promove cursos profissionalizantes, de forma gratuita, em municípios onde há obras em andamento. Neste janeiro de 2021, Belém, Breves e Castanhal têm capacitações beneficiando cerca de 100 moradores dessas cidades.

Em Belém, são realizados os cursos de atendente de farmácia nos bairros da Marambaia e Telégrafo, em cada bairro, desde segunda-feira (18) participam 20 pessoas. A carga horária é de 20 horas, e os participantes receberão certificados e o material necessário para colocar em prática o aprendizado. A intenção da Companhia é contribuir para que os cidadãos possam acessar o mercado de trabalho. Uma iniciativa de responsabilidade social institucional.

"O curso é uma iniciativa muito boa, ele proporciona a capacitação dos participantes, principalmente na atual situação do mundo, onde muitas pessoas perderam o seu emprego e estão precisando de uma oportunidade para poder retornar ao mercado de trabalho", afirmou Edvando Gama, estudante de enfermagem, que participa de uma das capacitações.

Moradores aproveitam a capacitação e já traçam metas para investirem em negócios próprios a partir do uso de materiais recicláveisFoto: Ascom / CosanpaEdvando Gama acrescentou, ainda, "a Cosanpa tem essa visão social, ela está nos capacitando para que possamos mudar a nossa realidade. A partir desses cursos, a Companhia nos motiva, nos incentiva e proporciona um novo futuro para quem está aqui”.

Além dos cursos em andamento, na capital paraense, também foi realizada uma oficina de reciclagem para confecção de puff (assento) com garrafas pets, de 11 a 15 de janeiro, no bairro da Sacramenta.

Em Castanhal, no nordeste estadual, no bairro Jaderlândia, desde a segunda-feira (18), cerca de 20 moradores também participam da oficina de reciclagem para confecção de puff com garrafas pets.

“Eu comecei a fazer a oficina para poder abrir um negócio utilizando a reciclagem como foco principal, a partir desse aprendizado podemos ampliar nossos horizontes. Hoje, eu estou desempregada e espero que com tudo que eu puder aprender na oficina, eu possa produzir minhas peças e ganhar uma renda”, disse a participante da oficina, Cristina Mesquita.

Já em Breves, na ilha do Marajó, está em andamento a oficina de reciclagem de tecidos. Uma oportunidade para os participantes obterem renda a partir do reaproveitamento dos tecidos. Eles aprendem a confeccionar bonecas de pano, ecobags (sacolas), colchas, tapetes, roupas entre outros objetos. O talento e a criatividade de cada um dos inscritos potencializa o aprendizado.

AGÊNCIA PARÁ