sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Governador visita Faro e acompanha atendimentos médicos no Barco Papa Francisco

 


21/01/2021 15h24 - Atualizada em 21/01/2021 15h38
Por Bruna Brabo (SECOM)

Na manhã desta quinta-feira (20), o governador Helder Barbalho esteve no distrito de Novo Maracanã, em Faro, na região da Calha Norte, para acompanhar os atendimentos médicos a pessoas com casos suspeitos de covid-19 no Barco Papa Francisco e nas unidades básicas de saúde. 

Foto: Divulgação“Quero reafirmar a mobilização de todos e a união do Estado com os municípios para salvar a população. Nós estamos num processo, no dia de hoje, de remoção de pacientes dos municípios de Curuá, Oriximiná, Faro, Óbidos e Monte Alegre no intuito de garantir com que haja a redução da lotação do sistema municipal de saúde e garantir com que as pessoas sejam logo atendidas, evitando o agravamento da doença”, afirmou o governador. 

A embarcação Papa Francisco chegou no distrito na manhã da quinta-feira (20) e iniciou os atendimentos para pacientes com sintomas de Covid-19 assim que atracou. No momento, a embarcação está com cinco pacientes sendo estabilizados em leitos clínicos. “Ainda no dia de hoje, o hospital flutuante irá transferir nove pacientes para as redes de hospital do Estado. Sendo dois pacientes recebidos no Hospital Regional Baixo Amazonas, em Santarém e os outros sete receberam assistência no Hospital 9 de abril, em Juruti”, segundo o frei Joel Sousa, coordenador do barco. 

Foto: Divulgação

De acordo com a prefeitura municipal de Faro, nas últimas 24 horas, não houve nenhum óbito no município. O prefeito agradeceu o suporte do governo, que ajudou a estabilizar a situação no município. “É fundamental essa parceria via governo do Estado, devido a nossa localização. Nós dependemos de rios e essa estrutura que o Estado está disponibilizando para transportar pacientes de casos mais urgentes está ajudando a salvar vidas”, ressaltou o prefeito de Faro, Paulo Carvalho. 

O Secretário Adjunto de Saúde Sipriano Ferraz e o Secretário Regional do Baixo Amazonas Henderson Pinto, também acompanharam a visita. "Nós identificamos, também, pacientes que precisam ser transferidos no início do seu quadro e que estão se agravando nessas cidades que não têm suporte. Então nós mandamos dois helicópteros do Governo do Estado, junto com mais dois aviões a jato, para fazer as transferências desses pacientes para a nossa retaguarda, que é em Itaituba, em Santarém e em Juruti", explicou Sipriano Ferraz.

O município de Faro também recebeu 30 cilindros comprados pela prefeitura através de intermediação do governo do Estado. O governador acompanhou a chegada da carga. 

Foto: DivulgaçãoO barco Papa Francisco conta com serviços de triagem de enfermagem, verificação de sinais vitais e oxigenação, atendimento médico, medicamentos, exames de laboratório de hemograma e raio-x, testes rápidos e conta com quatro leitos clínicos para estabilizar pacientes. 

Serviço: Os atendimentos começam às 8h e seguem até às 17h.

AGÊNCIA PARÁ 

Pará segue com a vacinação contra Covid-19 para grupos prioritários

 


21/01/2021 15h30 - Atualizada em 21/01/2021 16h41
Por Caroliny Pinho (SESPA)

Foto: Jader Paes / Ag. ParáO Estado do Pará recebeu do Ministério da Saúde (MS) 173.240 mil doses da vacina Coronavac. Essas vacinas foram destinadas a grupos prioritários de pessoas; os trabalhadores de Saúde, pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas aldeados, em razão de encontrarem-se em maior vulnerabilidade e exposição à contaminação da Covid-19.

Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará

As vacinas chegaram a Belém às 23h de segunda-feira (18), e as primeiras imunizações foram realizadas já a partir das 7h de terça-feira (19). 

A Sespa destaca que em menos de 24 horas os imunizantes foram distribuídos para todas as regiões do Pará. A Secretaria observa, ainda, que todas as etapas de vacinação serão realizadas, simultaneamente, em todos os 144 municípios paraenses.

Do total de vacinas, 48.680 foram destinados à população indígena, e o restante foi direcionado para profissionais em saúde que atuam na linha de frente no combate a Covid-19 e idosos, que vivem em instituições de longa permanência. Essas pessoas estão recebendo a imunização nos locais onde vivem ou trabalham, sob a coordenação de cada município.

Foto: Jader Paes / Ag. ParáSegundo Denilson Feitosa, diretor de Vigilância em Saúde, os grupos prioritários foram determinados com base nas orientações do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 do Ministério da Saúde. 

“A partir do documento do MS, Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) construiu o Plano Paraense de Vacinação de Covid-19, o documento traz informações estratégicas sobre as vacinas, grupos prioritários, período de campanha de vacinação, precauções e contra indicações da vacina, vigilância de eventos adversos pós-vacina, registro de doses aplicadas e operacionalização da campanha de vacinação”, informou o diretor da Sespa.

O diretor do Departamento de Epidemiologia, Bruno Vinícius da Silva Pinheiro, que também participou da elaboração do Plano Paraense de Vacinação, explicou por que determinados grupos de pessoas precisam de prioridade na vacinação.

“O nosso plano prevê quatro fases para a imunização de grupos prioritários. A decisão foi guiada pelo objetivo de reduzir o máximo possível os números de mortes e de casos graves da Covid-19. De maneira geral, foi dado prioridade aos idosos – grupo de maior risco para infecções severas e morte – e aos profissionais de Saúde – grupo com grande exposição ao vírus, cujo trabalho é essencial para a manutenção dos serviços de Saúde”, enfatizou o diretor Bruno Pinheiro.

Ele ainda acrescenta que nas próximas fases outros grupos serão contemplados. “Outros grupos populacionais também considerados prioritários, serão contemplados na continuidade das fases, conforme aprovação, disponibilidade e cronograma de entregas das doses a serem adquiridas”.

De acordo com o Plano Paraense de Vacinação de Covid-19, a prioridade da vacinação é  destinada a todos aqueles profissionais que atuem no atendimento de pacientes com Síndrome Gripal, seja em urgências, enfermarias ou unidades de tratamento intensivo.

O Plano Paraense inclui funcionários que não atuem diretamente na assistência, mas frequentem tais ambientes, como auxiliares de serviços gerais, copeiros, administrativos, entre outros.

Para pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, a vacinação deverá ser realizada por meio de estratégias específicas a serem planejadas no nível municipal. E Indígenas aldeados (ou seja, que residam em áreas indígenas) com 18 anos ou mais atendidos pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, a vacinação será realizada em conformidade com a organização dos Distritos Sanitários Especiais Indígena (DSEI) nos diferentes municípios. 

Fases da vacinação
1ª Fase: trabalhadores de Saúde; pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas aldeados.

2ª Fase: profissionais da Segurança Pública na ativa; idosos a partir de 60 anos de idade; e povos e comunidades tradicionais quilombolas.

3ª Fase: pessoas com comorbidades (doenças como diabetes, hipertensão e obesidade).

4ª Fase: trabalhadores da Educação; Forças Armadas; funcionários do sistema penitenciário; população privada de liberdade e pessoas com deficiência permanente severa.

Cuidados 

A Sespa orientar que o momento exige cautela, a população precisa ter calma e não sair à procura da vacina. É necessário que todos continuem usando máscara, álcool em gel e mantendo as medidas de distanciamento social.

*Por Melina Marcelino.

AGÊNCIA PARÁ 

Emater apresenta, a empresários, tecnologia pioneira de criação de pirarucu

 


21/01/2021 16h11 - Atualizada em 21/01/2021 18h25
Por Rodrigo Reis (EMATER)

Foto: Veloso Júnior/Ascom EmaterNesta quinta-feira (21), empresários dos municípios de Santa Izabel do Pará e Santa Bárbara participaram de intercâmbio na propriedade do piscicultor Eduardo Arima, que detém um projeto de criação de pirarucu em tanque suspenso, elaborado e implantado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). Atualmente, Arima possui dois mil animais dentro de 10 tanques suspensos. O local onde ocorreu o treinamento fica na Estrada da Koréia, no bairro Santa Maria, no distrito de Benfica, em Benevides. 

A carne nobre, conhecida como “bacalhau da Amazônia”, é vendida para restaurantes da capital. Já o couro, com uma extração mensal de 2 m², é testado em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) para, depois de curtido, abastecer o mercado europeu de alta-costura, constituindo bolsas, cintos e sapatos. O material é disputado no estilismo de luxo pelo caráter exótico, reciclado, ecológico e biodegradável.

Foto: Veloso Júnior/Ascom EmaterOs tanques possuem 6 metros de diâmetro e 28 m³ de capacidade, com 180 peixes em cada, sendo esse considerado um adensamento condizente com a performance típica da espécie em seu habitat natural. Os peixes são abatidos em um ano, quando atingem 10 quilos.

“Neste momento, o foco é trabalhar a cadeia produtiva do pirarucu e fechar negócios com empresários, para expandir a prática, abrir novos mercados e consolidar o projeto. Em 2020, replicamos o mesmo projeto nas cidades de Terra Alta, Vigia Maracanã, Castanhal e Santa Izabel”, explicou Thiago Catuxo, engenheiro de pesca da Emater, especialista em gestão ambiental.

Adeptos

As visitas técnicas são realizadas na propriedade no piscicultor Eduardo Arima quando surgem demandas de interessados em conhecer de perto o projeto e a tecnologia implantada pela Emater. Arima comenta que “a intenção é buscar adeptos para expandir a produção, em todo o Pará e assim fortalecer a cadeia produtiva”. 

Foto: Veloso Júnior/Ascom Emater

Um dos participantes foi a piscicultora Domingas Teles, de Santa Bárbara, que trabalha com tambaqui, mas em tanque escavado. Ela avalia como “proveitosa” e que pretende, em breve, replicar o projeto em sua propriedade. “Gostei muito. Vou começar devagar, com um tanque. Já sou assistida pelo escritório local da Emater em Santa Bárbara e isso facilita muito o processo. O apoio é fundamental”, conta. 

Outorga

O piscicultor Eduardo Arima recebeu da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) a outorga de água, que é a concessão para o uso deste recurso natural em qualquer atividade que possa provocar alterações nas condições dos recursos hídricos, como abastecimento e irrigação, por exemplo. 

“Desde que começou a trabalhar no projeto, o Arima tinha todos os protocolos de intenções com os órgãos competentes, ou seja, poderia desenvolver as atividades até a emissão efetiva do documento. Agora, com a outorga, o piscicultor poderá solicitar financiamento de crédito rural e estruturar sua atividade”, comenta. Thiago Catuxo.

O cultivo de pirarucu em tanque é regido por normas governamentais de segurança e registro. São necessários, por exemplo, licença simplificada, conforme resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e Cadastro Técnico Federal (CTF) emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 

Incentivo

De acordo com Ricardo Barata, supervisor regional das Ilhas da Emater, as ações desenvolvidas pelo escritório local de Benevides, junto ao piscicultor, foram fundamentais para que ele conseguisse superar todas as etapas do processo de implantação e consolidação de normas e documentos. 

“É o papel da Emater capacitar, incentivar e estar junto do produtor em todas as etapas.  É gratificante saber que um produtor assistido tem uma visão ampla de futuro, de como, de fato, conduzir as coisas. O Arima tem feito a diferença, e por isso se tornou exemplo para os produtores da região”, avalia o supervisor. 

AGÊNCIA PARÁ 

Pará garante convênio de R$ 500 mil para promoção turística

 


21/01/2021 16h37 - Atualizada em 21/01/2021 18h01
Por Israel Pegado (SETUR)

Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáO Estado do Pará firmou convênio de repasse de recursos com o Ministério do Turismo (MTur) no valor de aproximadamente meio milhão de Reais. O objetivo é investir em promoção turística dos destinos paraenses no mercado nacional. O valor exato do convênio, firmado entre MTur e a Secretaria de Estado de Turismo (Setur-Pa), é de R$504.984,09. Desse total, R$ 499.984,24 serão repassados pelo órgão federal e a contrapartida estadual, dada pela Setur-Pa, será de 1%, o que equivale a R$ 4.999,85.

O convênio tem como objetivo desenvolver o turismo e apoiar o segmento com ações de promoção através das “Campanha publicitária de retomada do Destino Pará”, que impulsionará o turismo regional dentro do mercado brasileiro. Caberá a Setur-Pa a execução da campanha e utilização dos recursos através de um Plano de Trabalho aprovado pelo MTur em contrato.

“O Fungetur é um fundo do MTUr que já existe há muitas décadas. Por ele, os bancos podem acessar para emprestar a empresários regularizados no Cadastur, mas ele não costumava ser operado aqui no Pará, porque aqui existe um dinheiro disponível muito mais barato, proveniente do FNO (Banco da Amazônia). Com a pandemia, nós, secretários de Turismo do Brasil inteiro, reunimos para levantar as nossas pautas prioritárias junto ao MTur. Uma das questões foi a ressignificação do Fungetur para que não fosse apenas operação de crédito para investimentos, mas também capital de giro, além de aumentar os recursos do próprio fundo”, explica o secretário de Estado de Turismo, André Dias, ao confirmar que o órgão federal atendeu os pleitos dos estados e também credenciou Banpará e Banco da Amazônia como operadores.

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáO dinheiro será investido pela Setur principalmente em mídia aeroportuária nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Pará, além de mobiliário urbano no Rio de Janeiro. Alguns exemplos de mobiliário urbano são postes, totens, hidrantes, abrigos de pontos de ônibus, sanitários públicos, bancos de praças, bancas de jornais, fontes luminosas, chafarizes, relógios digitais, entre outros.

“Todo esse processo desde o início até agora é uma articulação da Setur-Pa com as instituições financeiras, governo e Ministério do Turismo. É uma vitória nossa. Não foi fácil. Foram diversas reuniões e milhares de telefonemas até conseguir que esse recurso chegasse aqui, que foi captado graças ao nosso trabalho”, comemora André Dias. Segundo ele, o próximo passo é a elaboração pelo Banpará de um produto financeiro em linhas de crédito, que será apresentado e aprovado pelo governador Helder Barbalho, para depois ser posto no mercado e disponibilizado para as empresas de turismo do Estado.

Pela primeira vez em sua história, o Ministério do Turismo ofereceu apoio financeiro para a realização de ações de promoção de destinos turísticos brasileiros a todas as unidades da federação, de uma só vez. O resultado foi a assinatura de convênio com 16 estados e o Distrito Federal, totalizando um investimento de R$ 8,3 milhões. Os recursos devem apoiar as secretarias estaduais de Turismo na construção de campanhas promocionais tanto de rotas turísticas quanto de produtos regionais, com foco no turismo interno e de proximidade (curta distância) que, seguindo tendências mundiais, será um dos principais impulsionadores da retomada do turismo.

Foto: ARQUIVO / AG. PARÁPara receber os recursos, as secretarias estaduais de Turismo precisaram cadastrar propostas de promoção dos seus destinos internos até outubro de 2020. A liberação dos recursos ocorrerá após apresentação de documentação ao Ministério do Turismo pelos gestores locais relacionadas a publicação dos editais para produção das campanhas promocionais, obedecendo os critérios estabelecidos na Portaria Interministerial nº 424, de 30 de dezembro de 2016.

AGÊNCIA PARÁ 

Sespa monta sala de situação para monitorar vacinação contra a Covid-19

 


21/01/2021 17h18 - Atualizada em 21/01/2021 18h54
Por Mozart Lira (SESPA)

Foto: José Pantoja / Ascom SespaA Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) realizou, nesta quinta-feira (21), a primeira reunião da sala de situação que dará origem ao “Vacinômetro”, uma ferramenta digital que permitirá a população acompanhar, em tempo real, o número de pessoas que foram vacinadas contra a Covid-19 no Estado, bem como o desempenho dos municípios e das regiões de Saúde. 

Em desenvolvimento pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Sespa, o Painel de Monitoramento da Vacinação contra a Covid-19 no Pará deve apresentar a soma de doses registradas no sistema de informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS), público-alvo das fases da campanha, porcentagem do público-alvo vacinado para a fase atual da campanha e gráficos com doses administradas diariamente e registradas, além de número acumulado de doses administradas. “Os dados serão atualizados a partir da inserção de registros nos sistemas de informação da campanha pelos estabelecimentos de saúde dos municípios”, informa a diretora do Cievs, Daniele Nunes. 

Para a conclusão e veiculação do “Vacinômetro” do Pará, a Sespa ainda aguarda as orientações oficiais do PNI para a divulgação dos dados. Enquanto isso, a campanha de imunização contra a Covid-19 no Pará prossegue desde quando as 173.240 mil doses de imunizantes enviadas ao Pará chegaram em Belém às 23 horas de segunda-feira (18). Desse total, 48.680 foram destinadas à população indígena, e o restante foi direcionado para profissionais em saúde que atuam na linha de frente no combate a Covid-19 e idosos que vivem em instituições de longa permanência.

Diante do planejamento logístico construído entre a Secretaria de Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) e a Sespa, as vacinas chegaram na terça-feira (19), a todos os 13 Centros Regionais de Saúde espalhados por todas as regiões do Pará e em menos de 24 horas os imunizantes foram entregues aos 144 municípios paraenses, seja nas regiões mais próximas, como o nordeste do Estado, seja nos locais mais distantes, como Calha Norte e o Marajó. A estratégia de aplicação das doses tem sido executada por cada Secretaria Municipal de Saúde. 

Vale reforçar que as doses da vacina contra a Covid-19 estão sendo administradas nominalmente, identificando cada pessoa vacinada, seu endereço de residência e a vacina aplicada (fabricante e lote). Essas informações são fundamentais para a segurança do usuário do SUS, para a gestão local administrar a 2ª dose da vacina, que deverá ser do mesmo fabricante, e para o monitoramento do percentual de cobertura vacinal em cada cidade, identificando se todas as pessoas dos grupos prioritários em cada fase da campanha foram realmente vacinadas.

À medida em que o Ministério da Saúde viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a Covid-19 também serão divulgadas pela Sespa.

AGÊNCIA PARÁ 

Operação State Care começa nesta quinta-feira para fiscalizar cumprimento de decreto

 


Policiais civis e militares, além de forças de segurança municipais, atuarão para fazer cumprir as determinações do governo do Estado

21/01/2021 17h21 - Atualizada em 21/01/2021 20h36
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Com o Decreto Estadual 800/2020 publicado com alterações nesta quinta-feira (21), no Diário Oficial do Estado (OE), os órgãos de segurança pública do Estado e de municípios da Região Metropolitana de Belém já definiram a atuação de cada um na fiscalização do cumprimento das novas medidas preventivas à proliferação da Covid-19 no Pará, a fim de evitar a calamidade que está ocorrendo no Estado do Amazonas. A reunião que definiu as estratégias policiais ocorreu nesta quinta-feira, na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

A Operação State Care começa hoje (21 de janeiro), sem data para encerrar, mobilizando policiais militares e civis, agentes do Departamento de Trânsito (Detran), grupamentos Aéreo (Graesp) e Fluvial (Gflu) de segurança pública, Guardas Municipais e agências de trânsito dos municípios de Ananindeua e Marituba, além da Ordem Pública. A operação é coordenada pela Segup.O titular da Segup, Ualame Machado (d), assegurou que os agentes de segurança estarão nas ruas fiscalizando os estabelecimentosFoto: Elielson Modesto / Segup

O trabalho consiste na fiscalização de estabelecimentos, para que cumpram as determinações do decreto. Está proibido o funcionamento de bares, boates, casas de shows e similares. Restaurantes podem exercer suas atividades respeitando o distanciamento social, disponibilizando itens de higiene e oferecendo entretenimento com até seis músicos e som ambiente.

Qualquer local que violar a determinação com a promoção de shows e mantendo mesas e cadeiras totalmente ocupadas, com frequentadores em pé, desencadeará as sanções previstas. O horário de funcionamento permitido é até meia-noite. Serão realizados, também, patrulhamento, fiscalização e combate à poluição sonora e perturbação do sossego, ao tráfico de entorpecentes, à exploração de menores e adolescentes, aos crimes e infrações de trânsito e às infrações contra a vigilância sanitária e o ordenamento do município.

Fiscalização efetiva - O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, reforça que os órgãos estaduais, especialmente na RMB, estarão atentos nas ruas fiscalizando o cumprimento das novas medidas estabelecidas em decreto governamental. “O novo decreto prevê o não funcionamento de algumas atividades não essenciais, que não têm suma importância neste momento, compreendendo o que vive o Amazonas, nosso estado vizinho, para que não deixe acontecer o mesmo no Pará. Mas as atividades econômicas de modelo geral estarão funcionando. Em razão disso, a fiscalização será efetiva. O objetivo é evitar o que nós já visualizamos várias vezes na Região Metropolitana de Belém e em todo o Estado, verdadeiras festas e shows. Então, vários bares e estabelecimentos transformaram seu funcionamento normal em eventos com cobrança de ingresso, apresentações com shows, aniversários de bandas, para que pudessem atrair pessoas e se tornar festas, o que não é permitido”, enfatizou o titular da Segup.

A concentração para o início da Operação State Care ocorrerá em quatro locais RMB, a partir das 20 h - Delegacia-Geral de Polícia Civil, estacionamento do Ginásio Guilherme Paraense (ao lado do Estádio Mangueirão), ambos em Belém; Centro de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização do Corpo de Bombeiros, em Ananindeua, e no Ginásio Municipal de Esporte, em Marituba.

Multas – Em caso de desobediência às normas restritivas haverá, de forma progressiva, sanções com advertência; multa diária de até R$ 50 mil para pessoas jurídicas, a ser duplicada a cada reincidência, e R$ 150,00 para pessoas físicas – Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) -, a ser duplicada a cada reincidência, além de embargo e/ou interdição do estabelecimento.Gestores dos órgãos envolvidos na Operação State Care durante a reunião para definição de estratégiasFoto: Elielson Modesto / Segup

“Os agentes de segurança pública estarão aptos a aplicar multas por meio do aplicativo criado no ano passado, no período de lockdown. As multas aplicadas, inclusive na época de lockdown e posteriormente a ele, são encaminhadas à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para análise jurídica e posterior encaminhamento à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). A partir de 2021 nós continuamos com o aplicativo em uso. As multas que forem geradas nesse aplicativo, a partir de 2021, também serão, posteriormente, encaminhadas aos órgãos competentes”, informou Ualame Machado.

Denúncias - Os principais meios para denunciar qualquer desobediência ao decreto são: atendente virtual Iara (Inteligência Artificial Rápida e Anônima) pelo whatsapp (91) 98115-9181, que possibilita o envio de fotos, vídeos, áudios e localização; chamadas convencionais, via 181, e o formulário e chatbot disponíveis no site da Segup.

Todos os canais disponíveis garantem sigilo e anonimato total ao denunciante.

AGÊNCIA PARÁ 

Sem poder abraçar os familiares, enfermeira vacinada em Marabá pede que população respeite o isolamento

 


21/01/2021 17h33
Por Ederson Oliveira (HRSP)

A primeira profissional de saúde a ser vacinada contra a Covid-19 no Hospital Regional do Sudeste do Pará - Dr. Geraldo Veloso, é uma mulher, de 28 anos, enfermeira e com atuação na linha de frente de combate ao novo coronavírus.

A Enfermeira Lorenna Fachetti é vacinada no HRSPFoto: Divulgação

Lorenna Fachetti foi vacinada na manhã desta quinta-feira (21), durante o ato simbólico que reuniu diversos profissionais de saúde no hospital que também foram vacinados.

Auxiliando no tratamento de pacientes graves com a Covid-19, e internados na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da unidade, Lorenna destaca que apesar da chegada da vacina, a população precisa manter os cuidados.

“É importante que a população continue seguindo as recomendações dos órgãos de saúde, para evitar o contato com à Covid-19. Devemos manter a higienização das mãos e o distanciamento social”, diz.

Lorenna acrescenta que, desde o início da pandemia, mantém o afastamento da família, principalmente por atuar na linha de frente contra a doença. “Tive que manter o distanciamento social de familiares queridos, redobrei a atenção quanto as orientações de higienização. Espero, em breve, poder voltar a abraçar a todos".

Com sete anos de profissão e cinco deles no Regional do Sudeste do Pará, a enfermeira é uma das 170 profissionais de saúde que serão imunizadas no hospital na primeira etapa da imunização.

Vacinação

Os profissionais vacinados nessa 1° etapa no hospital atuam no atendimento exclusivo de pacientes com a Covid-19. De acordo com Valdemir Girato, diretor Hospitalar, a unidade está empenhada em vacinar todos os colaboradores e o esforço de todos tem sido importante no dia a dia na luta na recuperação de pacientes.

“O empenho e dedicação de todos os profissionais nos últimos meses tem sido uma grande inspiração e fortalece a nossa missão no cuidado assistencial. Estamos esperançosos que logo toda a população também esteja vacinada”, disse.

O primeiro lote da vacina chegou no Pará na última segunda-feira, 18, e a distribuição das mais de 173 mil doses foi realizada aos municípios na mesma data.

Na primeira fase da campanha, serão vacinados trabalhadores de saúde; pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas aldeados.

 

AGÊNCIA PARÁ 

Estado garante apoio ao município de Terra Santa para transferência aérea de pacientes

 


O governador Helder Barbalho esteve no município, verificando as condições de atendimento aos pacientes de Covid-19

21/01/2021 18h00 - Atualizada em 21/01/2021 18h55
Por Bruna Brabo (SECOM)

O governador Helder Barbalho durante a visita ao Hospital Municipal Frei Elizeu, que recebe pacientes com a Covid-19Foto: DivulgaçãoO segundo município visitado na região da Calha Norte pelo governador Helder Barbalho, nesta quinta-feira (21), foi Terra Santa. Na ocasião, acompanhado da equipe de governo e do prefeito Odair José “Doca” Albuquerque, o governador esteve no Hospital Municipal Frei Elizeu Eismann, que atende pacientes com sintomas moderados e graves de Covid-19.

O Hospital Municipal Frei Elizeu já conta com leitos e condições de atendimento para a populaçãoFoto: Divulgação“Com a articulação da Prefeitura e o apoio do governo do Estado, o quadro do município está estável, com o Hospital tendo todas as condições de leito e atendimento para a população. Nós estamos com o suporte aeromédico para caso seja preciso transferir paciente. Nós estamos na retaguarda, para que a população de Terra Santa tenha todo o suporte”, afirmou Helder Barbalho. 

“Nós, profissionais de saúde, já recebemos a vacina, que foi um gás pra gente que está trabalhando há tempos nessa linha de frente. Nós agradecemos todo o apoio que o governo tem dado”, disse a técnica em enfermagem Maria Souza.O governador Helder Barbalho (d) se reuniu com autoridades municipais na sede da Prefeitura de Terra SantaFoto: Divulgação

Planos de saúde - De acordo com o secretário adjunto de Saúde Pública, Sipriano Ferraz, municípios maiores, como Terra Santa, já têm suporte avançado e planos de saúde organizados. “Nós estamos auxiliando a triangulação, ajudando a coordenar a logística. Hoje estamos com quatro aeronaves fazendo o transporte e mais o barco Papa Francisco. Hoje vamos fechar com mais de 20 remoções”, informou Sipriano Ferraz.

Ainda em agenda de trabalho no município, o governador se reuniu na sede da Prefeitura com autoridades municipais. “Nós agradecemos a presença e o apoio do governador à nossa cidade. Nós conseguimos ter um planejamento para não faltar oxigênio. A situação na região é estável”, garantiu o prefeito de Terra Santa.

AGÊNCIA PARÁ 

Adepará prossegue o monitoramento da mosca-da-carambola em Breves

 


Mesmo tendo conquistado o status de área erradicada da praga, o município marajoara continua recebendo o acompanhamento de técnicos da Agência

21/01/2021 19h13 - Atualizada em 21/01/2021 23h24
Por Manuela Viana (ADEPARÁ)

Agentes da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) monitoraram a mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae), inseto considerado a maior ameaça à fruticultura nacional, na manhã desta quinta-feira (21), no município de Breves, no Arquipélago do Marajó. O monitoramento faz parte do trabalho regular da Agência, e prossegue mesmo durante a pandemia, por meio do Programa Nacional de Erradicação da Mosca-da-Carambola (Pnemc).

Breves é o mais recente município a conquistar o status de área erradicada da praga. Em dezembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mudou o status de “área com foco” para “área erradicada”. O sucesso é fruto do trabalho de detecção e correção desenvolvido pela Adepará.Técnicos da Adepará mostram as armadilhas usadas para captura do insetoFoto: Divulgação

“Precisamos realizar este trabalho de forma ininterrupta, para nos certificarmos da ausência ou presença da mosca-da-carambola. Por isso, são instaladas armadilhas nos hospedeiros e monitoradas uma vez por semana. Sem esta rotina, a praga poderia se disseminar, o que levaria todo o mercado nacional de exportação de frutos in natura se tornar alvo de restrições”, explicou o agente fiscal agropecuário da Adepará, Ronaldo Oliveira, enfatizando a importância do monitoramento constante.

A mosca-da-carambola ataca mais de 30 espécies diferentes de frutas, incluindo laranja e tangerina. A presença da mosca afeta diretamente a economia, uma vez que os produtores da região atingida pela praga ficam impedidos de comercializar para outras localidades.

As ações corretivas se dão em três frentes: detecção, correção e educação. Para identificar a presença do foco da mosca são instalados dois tipos de armadilhas: a Jackson, que captura machos, e a McPhail, que captura machos e fêmeas. Ambas são identificadas e georreferenciadas para possibilitar o monitoramento.

A correção é feita pela pulverização de iscas tóxicas, com os inseticidas adequados, coleta e destruição dos frutos atacados e controle do trânsito. Os frutos da região afetada, que são hospedeiros da praga, não podem transitar para o restante do Estado.

A equipe faz o monitoramento mesmo com o município já tendo o status de área erradicadaFoto: DivulgaçãoA Lei Estadual nº 7.392/2010 prevê penalidades para quem transportar ou vender frutos hospedeiros com a presença do inseto, resultando em apreensão e destruição das frutas, além de multa para quem as transporta ou comercializa.

Monitoramento - Para garantir o sucesso do Programa, moradores e produtores dos municípios onde a praga já foi detectada e eliminada participam de ações educativas, incluindo a visita de técnicos da Adepará, com o objetivo de conscientizar e esclarecer sobre as ações de combate e prevenção, legislação vigente, trânsito de frutos hospedeiros, danos econômicos e os problemas sociais gerados pela praga.

Nesta semana também foram realizadas ações educativas na zona rural de Breves. Os técnicos visitaram residências, terminais hidroviários, embarcações, estabelecimentos comerciais, feiras, órgãos estaduais e federais, escolas e universidades. Os agentes distribuíram material informativo e alertaram sobre o risco de transportar frutos potencialmente infestados.

A Adepará leva ações educativas às comunidades em geral e às entidades representativas de produtores rurais, além de escolas da zona urbana, feiras agropecuárias e outros eventos do setor. Essas ações geralmente são programadas em parceria com órgãos e entidades, e com as próprias comunidades.

Dentre as ações educativas merecem destaque: o Programa de Erradicação da Febre Aftosa, o Programa de Erradicação da Mosca da Carambola e o Programa da Raiva de Herbívoros e Peste Suína Clássica.

“Quando realizamos essas ações em parcerias com outras instituições e representações rurais, há palestras e vídeos, e distribuímos panfletos, cartazes informativos dos programas e ações realizadas pela Adepará. Na ação que realizamos na terça-feira distribuímos panfletos educativos e orientamos os criadores sobre os riscos das pragas e doenças infectocontagiosas para municípios, Estado e União no aspecto econômico. Essa atividade foi direcionada exclusivamente aos proprietários de animais”, informou Ronaldo Oliveira.O combate à praga é ininterrupto, porque o inseto é considerado a maior ameaça à fruticultura nacionalFoto: Divulgação

Comercialização - A investigação epidemiológica é outro trabalho desenvolvido pela Adepará, visando assegurar a sanidade, tanto na área animal como na vegetal, para que os produtos paraenses estejam aptos para a comercialização. O objetivo da defesa animal é promover e salvaguardar a sanidade da pecuária no Estado, bem como preservar os interesses sociais, econômicos e de saúde pública por meio da prevenção, combate e erradicação de doenças dos animais, buscando a conformidade e qualidade da produção pecuária. Já a defesa sanitária vegetal é responsável por assegurar a sanidade dos vegetais, para estarem aptos à comercialização, livres de pragas.

Atualmente, as ações de combate à mosca-da-carambola seguem intensas apenas no município de Almeirim (Distrito de Monte Dourado), na divisa com o Estado do Amapá.

AGÊNCIA PARÁ 

Governador acompanha instalação da usina de oxigênio no Hospital Municipal de Oriximiná

 


Só hoje foram transferidos seis pacientes de Oriximiná para os hospitais regionais do Baixo Amazonas e do Tapajós

21/01/2021 19h29 - Atualizada em 21/01/2021 23h21
Por Bruna Brabo (SECOM)

Governador Helder Barbalho foi a Oriximiná acompanhar a instalação da usina, que contribuirá para o abastecimento de oxigênio no Oeste do ParáFoto: DivulgaçãoNo primeiro dia da agenda de trabalho nos municípios da região Oeste, na divisa com o Estado do Amazonas, o governador Helder Barbalho acompanhou o início da instalação da usina de oxigênio no Hospital Municipal de Oriximiná, na tarde desta quinta-feira (21).Helder Barbalho ressaltou que a iniciativa une governos federal, estadual e municipal para atender a populaçãoFoto: Divulgação

“Essa iniciativa, que une Prefeitura, governos do Estado e Federal, permitem que a população veja os resultados acontecerem, todos trabalhando juntos para salvar vidas. Festejamos a chegada dessa usina para estabilizar a situação em Oriximiná, e que também possa garantir o abastecimento de Faro”, ressaltou Helder Barbalho.

Durante o dia, foram transferidos seis pacientes para os hospitais regionais do Tapajós, em Itaituba, e do Baixo Amazonas, em Santarém. “Nós estamos garantindo a remoção dos pacientes em condições mais graves, que precisam de leitos de UTI, para que os mesmos possam ter esse atendimento no Hospital Regional de Santarém e no Hospital Regional de Itaituba”, informou o governador.O morador Matheus Souza agradeceu ao governo do Estado pelos esforços em reduzir a crise de saúde na regiãoFoto: Divulgação

Moradores da sede municipal agradeceram pelo suporte que o governo tem garantido ao município. “Nós temos um governo presente, que olha por todos os municípios do Estado, principalmente os que mais vêm sofrendo com a pandemia. A presença do governador na nossa cidade nos fortalece”, disse o morador Matheus Souza.

De acordo com o secretário adjunto de Saúde Pública, Sipriano Ferraz, o governo garantiu suporte técnico aos profissionais de saúde. “Aqui fizemos uma reanálise no consumo de gases, e conseguimos reduzir com novas medidas implementadas 30% do consumo de gases, assim como já viabilizamos a transferência de pacientes em estado mais grave”, completou Sipriano Ferraz.

A usina deve estabilizar o abastecimento de oxigênio em Oriximiná e FaroFoto: Divulgação

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