quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Indígenas venezuelanos são transferidos para unidade de atendimento social

 


O local foi projetado para ser um centro de atendimento, onde serão desenvolvidas várias atividades para população em situação de desabrigo

79 indígenas estavam acampados nas proximidades da Rodoviária Interestadual de Brasília | Foto: Renato Raphael/Sedes

Famílias indígenas Warao, grupo étnico do Norte da Venezuela, foram transferidas para uma unidade socioassistencial no espaço no núcleo rural Capão Comprido, em São Sebastião. O local foi projetado para ser um centro de atendimento, onde serão desenvolvidas várias atividades para população em situação de desabrigo. O centro de atendimento foi construído para receber exclusivamente as famílias venezuelanas.

O projeto-piloto de atendimento aos indígenas Warao foi pensado em parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a organização Cáritas Arquidiocesana do Brasil, com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Quarto do centro de atendimento aos venezuelanos na instituição Cáritas, em São Sebastião | Foto: Renato Raphael/Sedes

A instituição recebeu os 79 indígenas que estavam acampados nas proximidades da Rodoviária Interestadual de Brasília. No local, as famílias terão onde dormir, fazer as refeições, ter um espaço de convívio coletivo e serão acompanhadas por uma equipe socioassistencial. As agências da ONU ficaram responsáveis por fornecer os mantimentos e os materiais para apoiar a adaptação dos espaços físicos, como kits de higiene e limpeza, de cozinha, beliches ou redes e freezer.

A previsão inicial é que o projeto de atendimento socioassistencial com as famílias refugiadas e migrantes venezuelanas dure seis meses. “A Sedes está comprometida, junto com as agências internacionais, em garantir os direitos dessas pessoas que estão em vulnerabilidade extrema. Todo o atendimento foi planejado para a valorização da diversidade e autodeterminação cultural e promoção da inserção social dessa comunidade”, explica a subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves.

“A abertura de um abrigo indígena no Distrito Federal é um marco na resposta emergencial para a população indígena Warao. A articulação intersetorial reforça um modelo de acolhida humanitária sustentável respeitando as especificidades de proteção e soluções duradouras dessa população”, afirma Pablo Mattos, Oficial de Proteção do Acnur.

A subsecretária reforçou ainda a importância da rede parceira na gestão do Sistema Único de Assistência Social (Suas). “É importante que os índios Warao tenham um local adequado, com segurança. A participação das entidades parceiras tem sido fundamental para garantir a qualidade desse atendimento, para desenvolver esse projeto como ele deve ser. Temos a possibilidade de trabalhar melhor com todo essa rede de apoio”, ressalta a Kariny Alves.

Acompanhamento

Nos últimos seis meses, a Secretaria de Desenvolvimento Social vem monitorando a comunidade por meio das equipes do Serviço de Abordagem Social e do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) Diversidade, que realiza o trabalho social de acompanhamento dos povos indígenas no Distrito Federal. Todo o processo para definir essa nova modalidade de atendimento socioassistencial, incluindo a transferência para o centro de atendimento da Cáritas, contou com a participação das lideranças indígenas venezuelanas, que participaram das reuniões junto com os representantes da Acnur e OIM

“É uma conclusão de um projeto de seis meses, que envolveu muito trabalho e estratégias específicas para esse público, num esforço de construir um atendimento às populações vulneráveis, que reconhece a diversidade e heterogeneidade dessa população”, destaca o diretor de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Sedes, Felipe Areda.

Outras opções de acolhimento foram ofertadas à comunidade indígena Warao, mas não foram bem recebidas por eles, pelas próprias características culturais específicas daquela população. “Ao invés de levá-los para uma unidade já consolidada, envolvemos eles nesse processo, mostramos que é um local novo, onde vamos criar regras de convivência específicas para essa comunidade”, complementa Kariny Alves.

Diretor-executivo da Cáritas Arquidiocesana do Brasil, Paulo Henrique de Morais conta que a entidade já tem um trabalho junto com os refugiados e migrantes venezuelanos e acompanhava essa comunidade Warao que vivia nas proximidades da Rodoviária Interestadual. Ele reforça que houve um empenho de todos para acelerar a obra e acolher essa população o mais rápido possível.

“Nós estávamos terminando a construção desse local para receber os refugiados e migrantes que nós acompanhamos. E, com o apoio do Governo do Distrito Federal, aceleramos o processo. É um espaço de vivência e convivência que vai envolver a todos os beneficiários. São 670 metros quadrados construídos, em um local com capacidade máxima para acolher 82 pessoas, com campo de futebol, local para plantio, para fazer hortas e galinheiro. É um local onde eles poderão, nesses seis meses, cultivar algo, retomar a vida, e não depender somente de doações”, reitera Paulo Morais.

Para a OIM, que acompanha a situação dos Waraos no DF desde a sua chegada em 2020, incluindo-os no projeto de distribuição de cartões-alimentação, é importante que agora eles tenham um espaço adequado e seguro para moradia. “Estamos apoiando o estabelecimento dessa unidade de atendimento e vamos continuar trabalhando com o GDF e demais parceiros na busca de soluções duradouras para os Waraos em Brasília, e no Brasil como um todo”, ressalta o Chefe de Missão da OIM no Brasil, Stéphane Rostiaux.

Quem também quer trabalhar em parceria com o GDF e as agências das Nações Unidas é o líder representante dos índios venezuelanos Warao, Miguel. Durante a ação de desmobilização do acampamento, o indígena afirmou estar muito agradecido pela gestão do GDF, representado pela Sedes, e as agências das Nações Unidas. “Todos aqui já possuem seus documentos brasileiros. Agora, vamos ter seis meses para pensar, juntos, em uma solução para a nossa temporada por aqui. Não nos ofereceram um abrigo qualquer, sem respeitar nossas diferenças, mas sim um local para todos ficarem juntos”.

* Com informações da Sedes

 AGÊNCIA BRASÍLIA

DF Sem Miséria: liberado o auxílio para 67.288 famílias

 


No total, R$ 9.089.080,00 foram pagos neste mês de janeiro pelo programa de transferência de renda do GDF

As famílias assistidas pelo programa DF Sem Miséria já podem fazer o saque do benefício, que foi iniciado nesta quarta-feira (20). O valor total da folha de pagamento de janeiro ficou em R$ 9.089.080,00, abrangendo 67.288 famílias em situação de vulnerabilidade social do Distrito Federal.

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, destaca que os programas de transferência de renda constroem oportunidades para incluir socialmente as pessoas que vivem na extrema pobreza. “O governo do DF vem garantido o pagamento dos benefícios sociais como forma de minimizar os impactos dessa pandemia. Muitas famílias tiveram sua renda diminuída e até suspensa”, explica Mayara Rocha.

A continuidade do programa DF Sem Miséria, mesmo durante o período de enfrentamento da pandemia do coronavírus, está garantida pelo Decreto Nº 10.316, de 7 de abril de 2020. O Distrito Federal conta, atualmente, com 161.570 famílias no Cadastro Único. Desse total, 83.665 recebem o Bolsa Família e 67.289 também têm direito ao DF Sem Miséria.

DF Sem Miséria

O auxílio do GDF é um adicional ao programa Bolsa Família, do governo federal, que tem como objetivo de adequar os valores recebidos ao custo de vida na capital federal. Têm direito as famílias residentes no DF que, após o receber os benefícios de transferência de renda, apresentarem renda per capita inferior a R$ 140. É preciso ainda estarem inscritas no Cadastro Único.

Os valores suplementados podem variar de R$ 20 a R$ 960, conforme composição e renda de cada família, até que a renda familiar, somada aos valores recebidos pelo Bolsa Família, alcance os R$ 140 per capita.

* Com informações da Sedes

AGÊNCIA BRASÍLIA

Nos dois primeiros dias de vacinação, mais de 7 mil pessoas imunizadas

 


Nesta 1ª fase serão vacinados profissionais de saúde, idosos e deficientes que vivem em unidades de acolhimento e seus cuidadores e indígenas

Mais de 7 mil pessoas foram imunizadas nos dois primeiros dias de vacinação contra o novo coronavírus no Distrito Federal. Nesta primeira fase, serão vacinadas profissionais de saúde que trabalham na linha de frente de combate à Covid-19, idosos que vivem em unidades de acolhimento e seus cuidadores, assim como indígenas e deficientes físicos que estão em instituições de acolhimento. 

Os dados são parciais e foram apurados até às 19h20 dessa quarta-feira (20). Algumas unidades continuaram a imunização após este horário. Todos os 15 hospitais que aplicam a vacina na primeira fase já receberam as doses da Rede de Frio. A logística de distribuição se dá de acordo com o número de unidades de cada região, sendo, por isso, realizada conforme a realidade local e o quantitativo de doses entregues.

Ao todo, a capital recebeu 106.160 vacinas que vão imunizar 53.080 pessoas em duas doses administradas no intervalo de 14 a 28 dias. A Secretaria de Saúde reforça a recomendação de que a população não procure as unidades médicas, porque neste momento será imunizado somente o público-alvo da primeira fase.

Confira o balanço dos dois primeiros dias de vacinação contra a Covid-19:

*Região de Saúde Central: asas Sul e Norte, lagos Sul e Norte, vilas Planalto e Telebrasília, Varjão, Cruzeiro, Noroeste, Sudoeste/Octogonal

Número de vacinados: 1.274

*Região de Saúde Centro-Sul: Guará, Estrutural, SIA, SCIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II

Número de vacinados: 606

* Região de Saúde Norte: Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal

Número de vacinados: 1.176

Região de Saúde Oeste: Brazlândia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol

Número de vacinados: 1.417

 * Região de Saúde Sudoeste: Samambaia, Taguatinga, Recanto das Emas, Vicente Pires, Águas Claras e Arniqueira

Número de vacinados: 1.469

 * Região de Saúde Sul: Gama e Santa Maria

Número de vacinados: 1.001

 * Região de Saúde Leste: Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico

Número de vacinados: 466

 Total de vacinados: 7.409


AGÊNCIA BRASÍLIA

Duas toneladas de resíduos retiradas dos bueiros da rodoviária

 


Novacap trabalha na limpeza, desobstrução e reforma nos boxes de ônibus do terminal

Tem novidade na Rodoviária do Plano Piloto: um caminhão hidrojato está limpando e desobstruindo os 92 bueiros das plataformas de ônibus do terminal. Desde a última sexta-feira (15), equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) trabalham sem parar para fazer uma “faxina” geral no local, o que inclui troca de grelhas, de tampas danificadas e reparos em bocas de lobo. Duas toneladas de resíduos já foram removidas.

“Tem que ter a consciência de cada um também: quanto mais a gente mantém a cidade limpa, menos sujeira, menos problema”, diz a auxiliar de limpeza. | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília

“Acho muito bom o trabalho que estão fazendo aqui, porque desobstruir evita alagamentos tanto aqui quanto em toda a cidade”, observa a passageira Ana Rosa Cunha, moradora do Itapoã.

Auxiliar de limpeza de 45 anos, ela é uma das 700 mil pessoas que passam pelo local diariamente e aponta a necessidade de colaboração da sociedade: “Tem que ter a consciência de cada um também: quanto mais a gente mantém a cidade limpa, menos sujeira, menos problema”.

Nos bueiros da rodoviária, além de lixo jogado indevidamente pela população, como papéis, garrafas de plástico e até caixas de isopor, o maior problema é o acúmulo de terra e poeira misturados com o óleo dos veículos. É o que explica o chefe da Diretoria de Infraestrutura da Novacap, Márcio Costa. “Os dois materiais formam uma massa que causa entupimento, provocando alagamentos. Essa manutenção é importante para evitar que isso aconteça”, explica.

No local, as equipes fazem a retirada manual dos resíduos e depois usam uma máquina de pressão de água para completar a limpeza | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília

No local, as equipes fazem a retirada manual dos resíduos e depois usam uma máquina de pressão de água para completar a limpeza. Os trabalhos ocorrem de segunda a sexta-feira, com mão-de-obra direta e mais 30 postos de trabalho gerados. A ação foi concluída na plataforma A e agora é executada na plataforma C.

O administrador da Rodoviária do Plano Piloto e Área Central, Josué Martins conta que as galerias do terminal passaram anos sem manutenção preventiva, o que acabou em inundações.

“Identificamos os problemas provocados pelo acúmulo de resíduos e solicitamos à Novacap que fizesse a limpeza. Todos os boxes foram vistoriados e receberão a ação para que possa ter escoamento da água, e troca de grelhas, quando necessário, para garantir a segurança de todos”, afirma.

  AGÊNCIA BRASÍLIA

Parque Ecológico do Lago Norte fechado nesta 5ª

 


A Unidade de Conservação Ambiental volta a funcionar normalmente na sexta-feira (22)

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) informa que, nesta quinta-feira (21), o Parque Ecológico do Lago Norte está fechado para serviços de manutenção. A Unidade de Conservação Ambiental volta a funcionar normalmente na sexta-feira (22).

* Com informações do Ibram

AGÊNCIA BRASÍLIA

Ponte JK terá faixa reversa neste fim de semana

 


Medida visa minimizar impacto no tráfego de veículos que se dirigem ao Lago Sul, que terão duas faixas interditadas para obras da Novacap

A partir das 22h desta sexta-feira (22) até as 5h de segunda-feira (25), duas faixas da Ponte JK, sentido Plano Piloto – Lago Sul, ficarão novamente interditadas em razão das obras de reparo que a Novacap está realizando nas juntas de dilatação da ponte. Somente a faixa da direita ficará liberada para o trânsito de veículos.

Como a previsão da Novacap é que essas obras se prolonguem por mais alguns fins de semana, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal analisou o fluxo de veículos durante o último fim de semana e decidiu implantar uma faixa reversa nas vias de sentido Lago Sul – Plano Piloto, a fim de minimizar o impacto no trânsito

Uma segunda alternativa aos motoristas que se dirigem ao Lago Sul é utilizar a faixa central da Ponte Costa e Silva, que ficará aberta no sentido Plano Piloto – Lago Sul, no sábado (23) e no domingo (24), das 9h às 20h.

* Com informações do Detran-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Profissionais da Atenção Primária já estão sendo vacinados

 


Equipes volantes aplicam as vacinas nos trabalhadores das unidades básicas de saúde que estão na linha de frente

A vacinação contra Covid-19 começou também para os profissionais que trabalham na Atenção Primária à Saúde. Na terça-feira (19), primeiro dia de vacinação, a Superintendência da Região de Saúde Sul imunizou um total de 520 trabalhadores que atuam nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Gama e de Santa Maria. Nas outras regiões de Saúde, a imunização dos servidores da Atenção Primária começou nesta quarta-feira (20). A Região de Saúde Leste abriu um posto de vacinação para a Atenção Primária no segundo andar do Hospital da Região Leste (antigo Hospital do Paranoá), onde foram aplicadas 55 doses da vacina contra a Covid-19 nesses servidores.

A Região Oeste, onde inclui os profissionais de Ceilândia e Brazlândia, vacinou 453 profissionais. Já a Região de Saúde Sudoeste, vacinou até o início da tarde 530 servidores da Atenção Primária. Na Região Norte, foram vacinados pela manhã 108 profissionais da APS. Nas regiões Central e Centro-Sul a vacinação dos trabalhadores da Atenção Primária foram iniciadas durante a tarde e até o fechamento desta matéria, não tinham sido compilados.

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, disse que esse encaminhamento mostra a valorização que merece e precisa ter o profissional de saúde da Atenção Primária. “São eles que estão na porta de entrada do atendimento na rede pública e fazem um trabalho de acolhimento dos pacientes com qualidade e respeito ao cidadão; um serviço humanizado e eficiente”, acrescentou Okumoto. Os trabalhadores da Atenção Primária serão vacinados, nesta primeira fase, somente os que atuam no primeiro atendimento a pacientes com sintomas respiratórios.

Vacinação no DF

Ao todo, o Distrito Federal recebeu 106.160 vacinas que irão imunizar 53.080 pessoas em duas doses administradas no intervalo de 14 a 28 dias. A Secretaria de Saúde reforça que a população não procure as unidades de vacinação, porque neste momento será vacinado somente o público-alvo da primeira fase.

Todas as informações referentes à vacinação podem ser obtidas na página da campanha no DF.

*Com informações da Secretaria de Saúde


AGÊNCIA BRASÍLIA

Mais 60 leitos para tratamento de Covid-19

 


Com recursos de R$ 10,4 milhões, Hospital de Campanha de Ceilândia gerou dezenas de empregos e terá 280 profissionais temporários para atendimento

Recém-inaugurada, a unidade já funciona com estrutura para atender a população | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Preparado para enfrentar uma possível segunda onda de casos do novo coronavírus (Covid-19), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta quinta-feira (21), o Hospital de Campanha de Ceilândia, na QNN 27 da cidade. Foram investidos R$ 10,4 milhões na construção da unidade, que conta com 40 leitos de enfermaria e 20 de suporte respiratório, totalizando 60 leitos para o tratamento da doença.

O hospital já está em funcionamento e trata os primeiros 19 pacientes no local. A nova unidade ocupa uma área de aproximadamente 22.900 m² e fica ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia. A obra, executada pela Contarpp Engenharia Ltda, gerou dezenas de empregos.

22.900 m²Área aproximada do hospital, que já está em funcionamento

Para atender a população, o hospital de campanha conta com 280 profissionais de saúde temporários. A lista inclui 20 médicos, 41 enfermeiros, 160 técnicos de enfermagem e também nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos bioquímicos e técnicos administrativos.

Esses profissionais dispõem de instrumentos utilizados em outro hospital de campanha, o do Mané Garrincha – este, por sua vez, já desativado. O contrato feito para a unidade no estádio Mané Garrincha estabeleceu que bens e equipamentos ficariam como legado e seriam incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde (SES) assim que as atividades por lá fossem encerradas.

 

“Esse hospital inicia como de campanha, mas segue como definitivo para a população de Ceilândia e de todo o DF”, destaca o governador Ibaneis Rocha. “Não podemos esquecer também que o hospital de Ceilândia foi ampliado e reformado. Nós estamos reconstruindo a saúde no Distrito Federal. Tenho certeza que vamos entregar uma saúde bem melhor para a população”. Ceilândia, informa o governador, também ganhará uma nova UPA e mais uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS).

“Nós estamos reconstruindo a saúde no Distrito Federal. Tenho certeza que vamos entregar uma saúde bem melhor para a população”Governador Ibaneis Rocha

Diferença dos leitos

Os leitos do Hospital de Campanha de Ceilândia se dividem entre os de enfermaria e os de suporte respiratório. Os de enfermaria são destinados à internação de pacientes estáveis, não críticos, que não necessitam de cuidados intensivos. Já leitos com suporte ventilatório possuem ainda outros equipamentos de monitoramento do quadro clínico do paciente.

Atualmente, a SES administra 273 leitos com suporte de ventilação mecânica, e o hospital de campanha de Ceilândia terá mais 20 leitos com a mesma capacidade. No auge da pandemia, o DF alcançou 761 leitos com suporte ventilatório mobilizados, entre próprios e contratados. Para uso, foram disponibilizados 715, contemplando 188 unidades de cuidados intermediários (UCIs) e 527 unidades de terapia intensiva (UTIs).

Em 8 de agosto de 2020, o DF atingiu o número máximo de leitos ocupados: 532. Destes, 392 eram de UTI e 140 de UCI.  Na capital, o primeiro caso de contaminação por Covid-19 foi confirmado em 7 de março do ano passado. Antes mesmo dessa confirmação, o GFF trabalhou para tratar os pacientes – à época, um andar inteiro do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi disponibilizado. No decorrer de 2020, outras unidades abrigaram pacientes de Covid-19 e hospitais de campanha foram construídos, como o do Mané Garrincha e o da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) – este último segue em funcionamento.

Vacinação no DF

Em dois dias, a imunização já atingiu mais de 7 mil pessoas. A campanha de vacinação contra a Covid-19 começou no DF pelo Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no tratamento de Covid-19. O público-alvo da primeira fase é formado pelos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia.

São médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas que atuam nas UTIs, profissionais administrativos que fazem a ficha de atendimento dos pacientes, vigilantes, profissionais de limpeza que trabalham em hospitais e UBSs, servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), bombeiros que atendem no pré-hospitalar, profissionais da Atenção Primária que recebem pacientes com sintomas respiratórios, idosos acima de 60 anos e deficientes que vivem em instituições de acolhimento ou asilos e seus cuidadores, além da população indígena.

A imunização para os demais integrantes dos públicos-alvo previstos no Plano Operacional de Vacinação Contra a Covid-19 no DF começará assim que a SES receber mais doses da vacina. A pasta divulgará a informação em tempo hábil.

Ao todo, o DF recebeu 106.160 vacinas, que imunizarão 53.080 pessoas em duas etapas administradas no intervalo de 14 a 28 dias. Segundo a SES, até o momento, 7.409 pessoas foram vacinadas no DF. Os dados são da atualização feita às 19h30 de quinta-feira (20).

53.080pessoas serão imunizadas, em duas etapas, na primeira fase de vacinação do DF

A pasta reforça a recomendação de que a população não procure as unidades de vacinação, porque, neste momento, será imunizado somente o público-alvo da primeira fase. Mais informações sobre a vacinação no DF podem ser obtidas no site da SES.

AGÊNCIA BRASÍLIA