quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Pandemia e divergências adiaram reforma tributária para 2021

 


Da Redação | 21/01/2021, 17h47

Aclamada no início de 2020 como a prioridade do Congresso Nacional e do país, a reforma tributária acabou sendo adiada em razão da pandemia do novo coronavírus e também por divergências políticas que dificultaram o debate no Senado e na Câmara.

A alteração no sistema de cobrança de impostos começou a ser cogitada em janeiro de 2020. Antes mesmo do início do ano legislativo, o presidente Davi Alcolumbre defendia o diálogo entre o Palácio do Planalto e as duas Casas do Congresso. Otimista, ele acreditava na aprovação da matéria no primeiro semestre daquele ano.

— Não adianta termos uma proposta na Câmara e outra no Senado sem ter a participação efetiva do governo. A palavra é conciliação. Uma conciliação da Câmara, do Senado e do Poder Executivo para entregarmos para a sociedade brasileira uma proposta que faça com que os empreendedores e a população possam se ver contemplados em uma reforma que vai melhorar a vida das pessoas ­— afirmou.

Na mensagem enviada ao Congresso para a abertura dos trabalhos legislativos, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou a favor de uma reforma tributária. “A evolução das reformas proporcionará uma grande contribuição para o crescimento da produtividade da economia”, escreveu. Na ocasião, o Poder Executivo recomendava prioridade para duas propostas de emenda à Constituição em tramitação na Câmara e no Senado: a PEC 45/2019 e a PEC 110/2019.

Apesar do aceno do Palácio do Planalto, senadores encararam com desconfiança a possibilidade de aprovação da reforma tributária ainda em 2020. Na primeira reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), parlamentares cobraram uma posição mais clara do Poder Executivo em relação ao tema. Para o senador Eduardo Braga (MDB-AM), o governo federal estava sendo “ausente no debate”.

— Em um tema em que os estados possuem interesses difusos, diversos, onde temos de mitigar a questão do pacto federativo, onde é necessário haver equilíbrio, o governo vai ficar ausente, não vai apresentar uma proposta que possa ser discutida com governadores, prefeitos, com o Conselho Nacional de Política Fazendária, com o Congresso Nacional? — questionou.

Mesmo sem uma proposta concreta do Poder Executivo, o primeiro ato conjunto dos presidentes do Senado e da Câmara em 2020 teve como meta acelerar o andamento da reforma. No dia 19 de fevereiro, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia criaram uma comissão mista que teria 45 dias para “consolidar o texto” da mudança constitucional. Formado por 25 senadores e 25 deputados, o colegiado deveria analisar as PECs 45/2019 e 110/2019, além de eventuais sugestões do Ministério da Economia.

A principal convergência entre as duas propostas é a extinção de tributos que incidem sobre bens e serviços. Eles seriam substituídos por um só imposto sobre valor agregado (veja quadro comparativo). A PEC 45/2019 extingue cinco tributos: três de competência da União (IPI, PIS e Cofins) e dois de estados e municípios (ICMS e ISS). Além desses, a PEC 110/2019 acaba com outros quatro impostos federais (IOF, salário-educação, Cide-combustíveis e Pasep).

A mudança traz algumas vantagens: simplicidade na cobrança (com o menor número possível de alíquotas e regimes especiais); incidência apenas sobre o consumo; e uniformidade em todo o país. Mas as semelhanças param por aí, e o desafio da comissão mista era harmonizar as divergências.

O colegiado foi instalado em março. O senador Roberto Rocha (PSDB-MA), relator da PEC 110/2019 no Senado, foi escolhido para presidir a comissão. A relatoria ficou com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da PEC 45/2019 na Câmara. O plano de trabalho previa a votação em apenas dois meses e o envio imediato da matéria para os Plenários da Câmara e do Senado.

No entanto, o calendário foi interrompido pela pandemia do novo coronavírus. A comissão mista realizou apenas uma audiência pública antes da explosão dos casos de covid-19. Os trabalhos foram suspensos no dia 20 de março e permaneceram parados por mais de quatro meses.

Chacoalhada

No início de julho, sem sinais de retomada da comissão mista, o presidente da Câmara resolveu movimentar as peças no tabuleiro. Rodrigo Maia anunciou que uma comissão especial formada apenas por deputados voltaria a discutir a PEC 45/2019. Ele defendia “a simplificação e a unificação dos impostos de consumo” para “a recuperação da confiança e a retomada do ambiente de negócios”.

A chacoalhada deu resultado. A primeira consequência foi externa: uma semana após o anúncio de Maia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou ao Congresso a primeira parte de uma proposta de reforma tributária do Poder Executivo. Mais tímido do que as PECs 45/2010 e 110/2019, o projeto de lei (PL) 3.887/2020 substituía o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) pela nova Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com alíquota de 12%.

A segunda consequência foi interna: ainda em julho, a comissão mista de senadores e deputados retomou o debate sobre a reforma tributária, com prazo final estendido até agosto. O ministro Paulo Guedes foi o primeiro convidado a participar das reuniões remotas. Ele negou que o governo federal pretendesse elevar a carga de impostos e afirmou que a intenção era acabar com o “manicômio tributário”.

— Não vamos aumentar impostos. O povo já paga imposto demais. De 18% do produto interno bruto, saltamos para 36% em alguns anos. Ou seja, acima da média dos países em desenvolvimento e sem contrapartida para a população. Nosso programa é simplificação e redução. A carga pode ser a mesma, mas vamos substituir e reduzir a quantidade de impostos — disse o ministro.

Para alguns senadores e deputados, no entanto, a proposta enviada pelo Poder Executivo pode provocar aumento da carga tributária — especialmente no setor de serviços. Parlamentares também criticaram o fatiamento da reforma e cobraram mais ousadia do Poder Executivo.

Agosto acabou sem que o relator da comissão mista, deputado Aguinaldo Ribeiro, apresentasse um relatório final. O presidente Davi Alcolumbre voltou a prorrogar as atividades do colegiado. Desta vez, por mais quatro meses. Senadores e deputados realizaram 13 audiências públicas no período e ouviram mais de 40 convidados e especialistas.

Para os secretários estaduais de Fazenda, a proposta do Poder Executivo é limitada porque deixa fora da mudança o ICMS e o ISS. Para a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a reforma tributária deveria ser mais abrangente e resolver problemas como a concentração na arrecadação de tributos. A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) recomendou a criação de um ICMS nacional e de uma lei única para o ISS em todo o país.

Representantes do setor privado sugeriram simplificação na cobrança e redução da carga tributária. Entidades patronais, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), criticaram a possibilidade de criação de novos tributos, como uma contribuição sobre transações financeiras — nos moldes da antiga CPMF. Instituições ligadas ao movimento socioambiental defenderam um sistema tributário amplo, justo, equilibrado e progressivo para garantir o desenvolvimento.

Falta de diálogo

Se não bastasse o efeito da pandemia de coronavírus sobre a atividade parlamentar, um ambiente de hostilidade entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, comprometeu de vez o diálogo sobre a reforma tributária. Em uma sequência de rusgas, os dois trocaram acusações públicas sobre falhas na condução da agenda econômica.

Em setembro, Maia disse que Guedes “interditou o debate da reforma tributária”. O ministro rebateu na mesma moeda: acusou o parlamentar de “interditar as privatizações”. Maia retorquiu: “Guedes está desequilibrado”.

No início de outubro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tentou ajudar a aparar as arestas ao participar de um jantar promovido pelo ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU). Maia e Guedes pediram desculpas mútuas e houve um início de entendimento. A trégua, no entanto, durou pouco. Em nova troca de farpas, o titular da Economia acusou o presidente da Câmara de tramar o impeachment do presidente. Maia disse que Guedes não merecia respeito por não cumprir 10% das promessas que faz.

Em um último esforço para votar a reforma tributária em 2020, Rodrigo Maia afirmou que o tema teria o apoio de 320 deputados, incluindo parlamentares de oposição ao governo. O presidente da Câmara chegou a anunciar que o relator, deputado Aguinaldo Ribeiro, apresentaria o parecer sobre a PEC 45/2020 ainda em dezembro. Mas isso acabou não acontecendo.

Na comissão mista, o prazo para a conclusão dos trabalhos terminou em 10 de dezembro, e Aguinaldo Ribeiro também não apresentou o relatório final. O presidente do colegiado, senador Roberto Rocha, pediu então uma nova prorrogação das atividades, desta vez até o dia 31 de março. O pedido foi atendido pelo presidente Davi Alcolumbre.

Para a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), é preciso dar prioridade à reforma.

— É necessário votar uma reforma que possa reduzir a injustiça tributária. Precisamos de medidas urgentes para atrair investimentos, reduzir o custo Brasil, melhorar o ambiente de negócios e, assim, retomar o crescimento econômico e a geração de emprego e renda. O Brasil do pós-pandemia tem pressa. Já são motivos suficientes para arregaçar as mangas e não deixar passar mais um ano sem medidas concretas sobre o assunto — avalia Simone.

O senador Roberto Rocha acredita que a comissão mista deve votar o texto final da reforma tributária no primeiro semestre de 2021.

— O tema está muito maduro. Há uma certa unanimidade, sobretudo em relação à questão do imposto sobre valor agregado, que é o ponto crucial da reforma tributária. Para o Brasil ter tranquilidade e retomar o desenvolvimento econômico e a geração de empregos — disse.

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Com Agência Câmara

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Melhorias na rede em Planaltina, Taguatinga e Vicente Pies

 


Serviços serão executados nesta sexta-feira (22) e deixarão alguns endereços, temporariamente, sem energia

Três cidades do Distrito Federal receberão serviços da Companhia Energética de Brasília (CEB), nesta sexta-feira (22). Em Planaltina, será feita manutenção preventiva. Já em Taguatinga, haverá poda de árvores, enquanto Vicente Pires terá obras para melhorias na rede e a instalação de transformador.

Por segurança, o fornecimento de energia será interrompido durante os serviços. Em Planaltina, o desligamento ocorrerá entre as 8h e as 13h, abrangendo a Bica do DER, Gleba E, chácaras 4 a 16. Das 9h às 16h30, a interrupção afetará a QSC 19, chácaras 28, 28-A, 28-B, 29 e 30, em Taguatinga Sul.

Em Vicente Pires, a interrupção será em duas localidades, em horários diferentes. Entre as 9h e as 13h30, o desligamento afetará a Chácara 135/2, lotes 1 a 35/2. E, das 15h30 às 17h30, será feito na Rua 3, Chácara 28, lotes 1 a 45.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

DF aprimora regras de concessão de terrenos para entidades religiosas

 


Secretarias do GDF farão análise prévia para a concessão de direito de uso gratuito da unidade imobiliária, requerida pela entidade

No Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado nesta quinta-feira (21), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal o decreto que altera as regras para concessão de terrenos a entidades religiosas. De acordo com o texto, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) foi incluída como órgão responsável por fazer a análise prévia para a concessão de direito de uso gratuito da unidade imobiliária, requerida pela entidade. A avaliação será realizada juntamente com outras secretarias do GDF.

“A Sejus é o órgão do GDF que atua na promoção de políticas para promover o respeito à diversidade religiosa no DF e que dialoga com representantes de todas as crenças, sem distinção. É por isso que essa mudança na lei vai aprimorar o trabalho do governo e beneficiar as entidades religiosas”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

A elaboração de políticas públicas para afirmação do direito à liberdade religiosa e da laicidade do Estado é realizada em parceria com o Comitê Distrital de Diversidade Religiosa (CDDR). Vinculado à Sejus, o colegiado é formado por 12 representantes, sendo seis do Governo do Distrito Federal (GDF) e seis da sociedade civil. Além de promover debates e campanhas sobre o tema, a secretaria, por meio da Coordenação de Diversidade Religiosa, faz o acompanhamento de casos de intolerância e discriminação.

Intolerância religiosa

Intolerância religiosa é a falta de respeito pela religião ou crença do próximo. Pode acontecer de diversas maneiras, como ofensas, agressões e depredações de locais onde ocorrem os cultos religiosos. Segundo a Lei nº 7.716/1989, a pena para quem cometer discriminação ou preconceito contra religiões é a reclusão de 3 a 5 anos.

Serviço:

Para denunciar crimes de intolerância religiosa, Disque 100, ligue 197, acesse delegaciaeletronica.pcdf.df.gov.br, ou entre em contato com o Conselho de Direitos Humanos do DF, pelo telefone 3213-0696 ou pelo e-mail cdpddh@sejus.df.gov.br.

 

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

AGÊNCIA BRASÍLI

Saúde mental em tempo de pandemia

 


Projeto da Regional de Ensino do Gama oferece terapia contra ansiedade, depressão e luto surgidos na crise do coronavírus

O professor Pedro*, que ensina Ciências na rede pública, se adaptou rapidamente ao sistema de ensino remoto, fez cursos sobre a plataforma virtual, mas dois familiares adoeceram simultaneamente. “Tive que lidar com muitas mudanças, passei a sentir o coração acelerado, tontura e náusea, sempre que ia dar aula”, relata o professor.

Ao buscar um psiquiatra, foi diagnosticado com ansiedade e passou a fazer terapia. “Acreditei que daria conta de tudo sozinho e não compreendia os sintomas. Demorei a procurar ajuda, mas funcionou”, conta.

O impacto do isolamento social provocou mudanças nas práticas pedagógicas e teve consequências para a saúde mental. Em resposta a isso, a coordenação regional de ensino do Gama (CRE Gama) adaptou um projeto que existia desde 2018 em parceria com a Secretaria de Saúde (SES) e trouxe as Rodas de Terapia Comunitária Virtual, que já beneficiaram 42 escolas e cerca de 2,1 mil professores.

Doralice Oliveira e Francisca Beleza: projeto já atendeu 42 escolas do Gama e cerca de 2,1 mil professores | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF

O novo projeto e a saúde mental na comunidade escolar durante a pandemia são o tema do podcast desta semana do canal EducaDF, disponível nas plataformas de áudio no nosso site.

“Criamos o Espaço Olhar, que inicialmente, acolhia estudantes e professores e oferecia acupuntura, Reiki e quiropraxia. Nos ajustamos à pandemia, os encontros passaram a ser virtuais e promovemos conversas coletivas sobre os dilemas vivenciados e as alegrias do cotidiano. Além de exercícios de respiração, de relaxamento e automassagem”, explica Francisca Beleza, assessora pedagógica da CRE Gama.

 Janeiro Branco

A psicóloga da Secretaria de Saúde, Doralice Oliveira, que coordena as sessões, reafirmou a importância da campanha Janeiro Branco para conscientizar sobre a saúde mental. “A dor nas emoções ainda é vista com preconceito. Como não é algo visível, tendemos a não dar importância. No entanto, essa percepção está mudando, prova disso é que o tema da redação do Enem, deste ano, tratou do estigma quanto às doenças mentais”, diz Doralice.

Durante as mediações, a psicóloga observou que as principais queixas dos professores revelavam ansiedade, insônia e sofrimento psíquico, inclusive o luto em relação aos parentes que faleceram. Segundo Doralice, deve-se “buscar ajuda, falar sobre as inquietações e praticar o autocuidado”, ensina.

*O nome foi modificado a pedido do professor.

* Com informações da Secretaria de Educação

 

AGÊNCIA BRASÍLIA

Em domingo de Enem, segurança é reforçada no Viva W3

 


Fechamento da via para a prática de esportes e lazer fica mantido; excepcionalmente, cruzamento da 504/704 será aberto horas antes do exame

W3 Sul, aos domingos, é toda dos pedestres e ciclistas, permanecendo fechada ao trânsito até as 18h | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília 

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Militar (PMDF) se unem neste domingo (24) para garantir a segurança da W3 Sul, durante o Viva W3. No dia da segunda e última etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a via comercial permanecerá fechada ao trânsito de veículos, das 6h às 18h –  período durante o qual fica e aberta a ciclistas e pedestres para a prática de esportes e lazer. No entanto, excepcionalmente, o cruzamento de acesso às quadras 700 e 900 será aberto das 11h às 13h.

A W3 Sul é um dos pontos de acesso da Asa Sul a áreas de escolas onde as provas serão aplicadas na tarde de domingo. Serão 16 viaturas e 32 agentes de trânsito posicionados para coibir o furo dos bloqueios de acesso de veículos entre as quadras 503/703 e 515/715 Sul.

Para garantir a melhor fluidez do trânsito, o Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu que motoristas poderão atravessar a W3 Sul entre as quadras 504/704 e 505/705 Sul. Ali, duas viaturas e quatro agentes do DER vão controlar o trânsito de veículos e a travessia de pedestres e ciclistas que estiverem na área de lazer.

Segurança para todos

O cruzamento entre as quadras 506/706 e 507/707 permanecerá durante todo o dia aberto à circulação de carros e motos. “Nosso objetivo é, acima de tudo, garantir a segurança dos pedestres e ciclistas que serão os usuários permitidos a ocupar a via naquele horário”, informa o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran, Lúcio Lahm.

A Polícia Militar, que também estará empenhada em fazer a escolta dos carros dos Correios com os malotes de provas do aeroporto aos pontos de realização do exame, estará com duas viaturas e quatro policiais no início do trecho fechado ao trânsito, entre as quadras 503/703 Sul. Em outros pontos de acesso estarão distribuídas mais 12 viaturas e 24 agentes do Detran.

A orientação do Detran é que motoristas que estiverem conduzindo os candidatos aos locais de prova evitem passar pela W3 Sul e acessem as escolas diretamente pelas vias W4 e W5 Sul, onde elas estão localizadas, ou cheguem pelo Parque da Cidade. “Estamos alinhados na garantia de um domingo de lazer seguro e tranquilo para os frequentadores do Viva W3 e para quem precisar cruzar a via nos pontos liberados”, destaca a secretária executiva de Políticas Públicas da Secretaria de Governo, Meire Mota.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

Mais viagens de ônibus atendem Santa Maria

 


Transporte coletivo é ampliado para atender moradores do condomínio Total Ville e arredores

O transporte público coletivo na Região Administrativa de Santa Maria será ampliado a partir da próxima segunda-feira (25). A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) aumentou 125 viagens de ônibus por dia para melhorar o atendimento aos passageiros do Total Ville e proximidades.

Com a pavimentação da estrada vicinal VC-371, as viagens entre o Total Ville e o centro de Santa Maria ficarão mais curtas e, consequentemente, mais rápidas. Os ônibus da linha 3306, que fazem o percurso entre o condomínio e o Terminal de Integração do BRT, passarão a ter 67 viagens nos dias úteis, um aumento de quatro viagens diárias. Além disso, os veículos não terão mais que ir até a BR-040. O percurso, que era de 16,3 km, passará a ser de 9,6 km em viagem circular.

O mesmo acontece com a linha 3307, que antes percorria 24 km passando pela Expansão e indo até o Terminal de Integração. Com percurso mais curto, de 11,4 km, a linha vai oferecer 36 viagens nos dias úteis, 46 partidas aos sábados e 46 aos domingos.

Os moradores do Total Ville também passarão a contar com atendimento das linhas circulares 3314 e 3315, que juntas farão 64 viagens nos dias úteis. O percurso inclui a Avenida Santa Maria, o Condomínio Porto Rico e a Avenida Alagados, indo até o Terminal do BRT. São duas linhas circulares que operam em sentidos opostos.

Os passageiros que necessitarem ir em direção à BR-040 poderão contar com a linha 3305, que opera em circular entre o Terminal Sul do Gama (DF-290) e o Terminal de Integração de Santa Maria, passando pelo Total Ville. Serão 57 viagens nos dias úteis, 38 aos sábados e 19 partidas aos domingos.

* Com informações da Semob

AGÊNCIA BRASÍLIA

Detran-DF institui a Medalha Mérito Paz no Trânsito

 


A condecoração será realizada anualmente, preferencialmente nos meses de março, ocasião em que se comemora a data de aniversário da instituição

Com o objetivo de agraciar pessoas ou instituições que prestaram relevantes serviços à política de promoção da cultura de paz no trânsito, foi criada pelo Decreto nº 39.967, de 19 de julho de 2019 a Medalha Mérito Paz no Trânsito do Distrito Federal, alterado pelo Decreto nº 41.718/2021, publicado no DODF nesta semana.

A proposta de criação da medalha surgiu em 2013, a partir de encontros e cursos realizados com os servidores do Detran, voluntários na participação nos Conselhos Comunitários de Segurança Pública manifestaram junto à Gerência de Programas e Ações Comunitários (Gerproc), que entre os órgãos de segurança o Detran, era o único que não agraciava pessoas e entidades pelos relevantes trabalhos prestados em prol da cultura de paz.

No dia 29 de outubro de 2013, o então diretor-geral do Detran-DF, Albano de Oliveira Lima, instituiu o primeiro grupo de trabalho responsável por apresentar a proposta de criação da Medalha Mérito Paz no Trânsito do Departamento de Trânsito do Distrito Federal. À época, o grupo foi composto por um servidor de cada cargo, com o objetivo de representar todos os cargos de ambas as carreiras do órgão.

O desenho

O desenho da Medalha Mérito Paz no Trânsito foi idealizado pelos servidores: Carla Silva Barbosa, Analista em Atividades de Trânsito; Márcia Pereira dos Santos, Especialista em Atividades de Trânsito; Margareth Gomes Mota, Agente de Trânsito; e, Ronaldo Yuji Sato, Técnico em Atividades de Trânsito, cuja arte foi realizada pelo Policial Militar Sérgio Fábio de Araújo Andrade.

Os agraciados

Poderão ser agraciadas com a medalha, as instituições civis ou militares, servidores públicos e membros da sociedade que se destacaram na implementação de um trânsito seguro no Distrito Federal.

O governador, o secretário de segurança, o diretor-geral do Detran, coordenadores, gerentes e chefes poderão fazer indicações, que serão solicitadas pelo Conselho da Medalha a partir da segunda quinzena de janeiro.

A análise das indicações e aprovação da relação dos agraciados será dada pela maioria absoluta do Conselho da Medalha.

Atualmente, compõem o conselho da medalha, na condição de membros mandatários os servidores: Carla Silva Barbosa, Analista em Atividades de Trânsito; Carlos Alberto Costa Lima, Técnica em Atividades de Trânsito; Glauber Santos Naves Peixoto, Agente de Trânsito, e Zélia Ferreira de Oliveira Rita, Especialista em Atividades de Trânsito.

Solenidade de entrega

A condecoração será realizada anualmente, preferencialmente no mês de março, ocasião em que se comemora a data de aniversário do Departamento de Trânsito do Distrito Federal.

* Com informação do Detran-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Indígenas venezuelanos são transferidos para unidade de atendimento social

 


O local foi projetado para ser um centro de atendimento, onde serão desenvolvidas várias atividades para população em situação de desabrigo

79 indígenas estavam acampados nas proximidades da Rodoviária Interestadual de Brasília | Foto: Renato Raphael/Sedes

Famílias indígenas Warao, grupo étnico do Norte da Venezuela, foram transferidas para uma unidade socioassistencial no espaço no núcleo rural Capão Comprido, em São Sebastião. O local foi projetado para ser um centro de atendimento, onde serão desenvolvidas várias atividades para população em situação de desabrigo. O centro de atendimento foi construído para receber exclusivamente as famílias venezuelanas.

O projeto-piloto de atendimento aos indígenas Warao foi pensado em parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a organização Cáritas Arquidiocesana do Brasil, com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Quarto do centro de atendimento aos venezuelanos na instituição Cáritas, em São Sebastião | Foto: Renato Raphael/Sedes

A instituição recebeu os 79 indígenas que estavam acampados nas proximidades da Rodoviária Interestadual de Brasília. No local, as famílias terão onde dormir, fazer as refeições, ter um espaço de convívio coletivo e serão acompanhadas por uma equipe socioassistencial. As agências da ONU ficaram responsáveis por fornecer os mantimentos e os materiais para apoiar a adaptação dos espaços físicos, como kits de higiene e limpeza, de cozinha, beliches ou redes e freezer.

A previsão inicial é que o projeto de atendimento socioassistencial com as famílias refugiadas e migrantes venezuelanas dure seis meses. “A Sedes está comprometida, junto com as agências internacionais, em garantir os direitos dessas pessoas que estão em vulnerabilidade extrema. Todo o atendimento foi planejado para a valorização da diversidade e autodeterminação cultural e promoção da inserção social dessa comunidade”, explica a subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves.

“A abertura de um abrigo indígena no Distrito Federal é um marco na resposta emergencial para a população indígena Warao. A articulação intersetorial reforça um modelo de acolhida humanitária sustentável respeitando as especificidades de proteção e soluções duradouras dessa população”, afirma Pablo Mattos, Oficial de Proteção do Acnur.

A subsecretária reforçou ainda a importância da rede parceira na gestão do Sistema Único de Assistência Social (Suas). “É importante que os índios Warao tenham um local adequado, com segurança. A participação das entidades parceiras tem sido fundamental para garantir a qualidade desse atendimento, para desenvolver esse projeto como ele deve ser. Temos a possibilidade de trabalhar melhor com todo essa rede de apoio”, ressalta a Kariny Alves.

Acompanhamento

Nos últimos seis meses, a Secretaria de Desenvolvimento Social vem monitorando a comunidade por meio das equipes do Serviço de Abordagem Social e do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) Diversidade, que realiza o trabalho social de acompanhamento dos povos indígenas no Distrito Federal. Todo o processo para definir essa nova modalidade de atendimento socioassistencial, incluindo a transferência para o centro de atendimento da Cáritas, contou com a participação das lideranças indígenas venezuelanas, que participaram das reuniões junto com os representantes da Acnur e OIM

“É uma conclusão de um projeto de seis meses, que envolveu muito trabalho e estratégias específicas para esse público, num esforço de construir um atendimento às populações vulneráveis, que reconhece a diversidade e heterogeneidade dessa população”, destaca o diretor de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Sedes, Felipe Areda.

Outras opções de acolhimento foram ofertadas à comunidade indígena Warao, mas não foram bem recebidas por eles, pelas próprias características culturais específicas daquela população. “Ao invés de levá-los para uma unidade já consolidada, envolvemos eles nesse processo, mostramos que é um local novo, onde vamos criar regras de convivência específicas para essa comunidade”, complementa Kariny Alves.

Diretor-executivo da Cáritas Arquidiocesana do Brasil, Paulo Henrique de Morais conta que a entidade já tem um trabalho junto com os refugiados e migrantes venezuelanos e acompanhava essa comunidade Warao que vivia nas proximidades da Rodoviária Interestadual. Ele reforça que houve um empenho de todos para acelerar a obra e acolher essa população o mais rápido possível.

“Nós estávamos terminando a construção desse local para receber os refugiados e migrantes que nós acompanhamos. E, com o apoio do Governo do Distrito Federal, aceleramos o processo. É um espaço de vivência e convivência que vai envolver a todos os beneficiários. São 670 metros quadrados construídos, em um local com capacidade máxima para acolher 82 pessoas, com campo de futebol, local para plantio, para fazer hortas e galinheiro. É um local onde eles poderão, nesses seis meses, cultivar algo, retomar a vida, e não depender somente de doações”, reitera Paulo Morais.

Para a OIM, que acompanha a situação dos Waraos no DF desde a sua chegada em 2020, incluindo-os no projeto de distribuição de cartões-alimentação, é importante que agora eles tenham um espaço adequado e seguro para moradia. “Estamos apoiando o estabelecimento dessa unidade de atendimento e vamos continuar trabalhando com o GDF e demais parceiros na busca de soluções duradouras para os Waraos em Brasília, e no Brasil como um todo”, ressalta o Chefe de Missão da OIM no Brasil, Stéphane Rostiaux.

Quem também quer trabalhar em parceria com o GDF e as agências das Nações Unidas é o líder representante dos índios venezuelanos Warao, Miguel. Durante a ação de desmobilização do acampamento, o indígena afirmou estar muito agradecido pela gestão do GDF, representado pela Sedes, e as agências das Nações Unidas. “Todos aqui já possuem seus documentos brasileiros. Agora, vamos ter seis meses para pensar, juntos, em uma solução para a nossa temporada por aqui. Não nos ofereceram um abrigo qualquer, sem respeitar nossas diferenças, mas sim um local para todos ficarem juntos”.

* Com informações da Sedes

 AGÊNCIA BRASÍLIA

DF Sem Miséria: liberado o auxílio para 67.288 famílias

 


No total, R$ 9.089.080,00 foram pagos neste mês de janeiro pelo programa de transferência de renda do GDF

As famílias assistidas pelo programa DF Sem Miséria já podem fazer o saque do benefício, que foi iniciado nesta quarta-feira (20). O valor total da folha de pagamento de janeiro ficou em R$ 9.089.080,00, abrangendo 67.288 famílias em situação de vulnerabilidade social do Distrito Federal.

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, destaca que os programas de transferência de renda constroem oportunidades para incluir socialmente as pessoas que vivem na extrema pobreza. “O governo do DF vem garantido o pagamento dos benefícios sociais como forma de minimizar os impactos dessa pandemia. Muitas famílias tiveram sua renda diminuída e até suspensa”, explica Mayara Rocha.

A continuidade do programa DF Sem Miséria, mesmo durante o período de enfrentamento da pandemia do coronavírus, está garantida pelo Decreto Nº 10.316, de 7 de abril de 2020. O Distrito Federal conta, atualmente, com 161.570 famílias no Cadastro Único. Desse total, 83.665 recebem o Bolsa Família e 67.289 também têm direito ao DF Sem Miséria.

DF Sem Miséria

O auxílio do GDF é um adicional ao programa Bolsa Família, do governo federal, que tem como objetivo de adequar os valores recebidos ao custo de vida na capital federal. Têm direito as famílias residentes no DF que, após o receber os benefícios de transferência de renda, apresentarem renda per capita inferior a R$ 140. É preciso ainda estarem inscritas no Cadastro Único.

Os valores suplementados podem variar de R$ 20 a R$ 960, conforme composição e renda de cada família, até que a renda familiar, somada aos valores recebidos pelo Bolsa Família, alcance os R$ 140 per capita.

* Com informações da Sedes

AGÊNCIA BRASÍLIA