quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Em menos de 24h, todos os 144 municípios paraenses receberam vacinas contra a Covid-19

 


20/01/2021 15h57 - Atualizada hoje 16h28
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Foto: Jader Paes / Agência ParáO planejamento logístico construído entre a Secretaria de Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) e a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) foi executado de forma satisfatória no território paraense. Em 12 horas, as vacinas contra a Covid-19 chegaram a todos os 13 Centros Regionais de Saúde espalhados por todas as regiões do Pará e em menos de 24 horas os imunizantes foram entregues aos 144 municípios paraenses, seja nas regiões mais próximas, como o nordeste do Estado, seja nos locais mais distantes, como Calha Norte e o Marajó. 

O desafio de elaborar e colocar em prática a política de distribuição em um Estado com dimensões continentais como o Pará, não impediu que as ações do Governo de priorização à vida, fossem feitas. Um pouco mais de 12h da vacina ter chegado à Capital, os imunizantes haviam sido aplicados na terra indígena Mãe Maria, localizada em Bom Jesus do Tocantins, sudeste paraense. Rónóre Gavião de 105 anos foi a primeira indígena a receber a vacina aplicada pela neta, técnica de enfermagem Haká-Kwi Gavião. 

Foto: Jader Paes / Agência ParáPara levar a vacina aos quatro cantos do Pará, foi necessário o emprego e a integração de todas as forças, totalizando 1.200 agentes de segurança pública, o uso de 240 viaturas de quatro rodas, oito aeronaves, de asas fixas e rotatória, além de duas embarcações da segurança pública. Assim que as vacinas desembarcaram do helicóptero na cidade de Breves, as lanchas já aguardavam para levar as doses a Melgaço, Portel e Bagre, que são rodeadas por rios. 

Assim que as vacinas chegaram às cidades polo, policiais militares já estavam a postos para fazer a escolta dos imunizantes até o seu destino final. “As vacinas chegaram e em menos de três horas que havíamos recebidos, nós já havíamos mandado o voo para Marabá e Conceição do Araguaia, extremo sul do Estado do Pará. A partir de 6h, outras aeronaves partiram juntamente com o reforço pelo meio terrestre dessa operação. O Estado possui 13 regionais da Sespa e sete foram atendidas pelo Grupamento Aéreo, o Graesp, juntamente com o grupamento fluvial de Segurança Pública e outras seis viaturas atendidas por meio terrestres. Assim que as vacinas chegaram no território paraense, foi feita a separação por regional e por município e em menos de 24 horas todos as 144 cidades do Pará puderam iniciar a vacinação. Nós comemoramos a chegada da vacina, mas tínhamos que ter um plano muito grande, muito eficiente para também compensar o atraso que tivemos no encaminhamento das doses de São Paulo até Belém”, explicou o secretário de segurança pública, Ualame Machado. 

Foto: DivulgaçãoA Secretaria de Saúde montou um esquema com um total de 49 veículos - três caminhões isotérmicos, dois caminhões baú, oito pick-ups de apoio e mais 36 pick-ups locadas pela Secretaria. Desse total de 36 veículos locados, 10 ficaram na Região Metropolitana de Belém e 26 foram enviados aos 13 Centros Regionais de Saúde, sendo dois para cada, a fim de dar suporte durante todo o trabalho de vacinação.

“A Sespa realizou um trabalho intenso de organização e logística para a distribuição das vacinas nas 13 regionais de saúde e no municípios da Calha Norte e Marajó. O resultado é que já nessa terça-feira (19) todos já haviam recebido as doses e isso foi fundamental para o início e andamento da vacinação nos 144 municípios paraenses”, concluiu o secretário de saúde pública, Rômulo Rodovalho.

AGÊNCIA PARÁ 

Hospital Regional Público da Transamazônica inicia vacina contra Covid-19

 


Técnicas de Enfermagem são as primeiras imunizadas e início da vacinação foi marcado pela emoção e sentimento de esperança

20/01/2021 16h08
Por Karine Sued Oliveira (HRPT)

Tatiane Suzuki, a primeira técnica de Enfermagem a ser vacinada contra a Covid-19 na região do Xingu nesta terça-feira (19)Foto: ASCOM / HRPTEmoção e esperança marcaram o início da vacinação contra Covid-19 no Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, na noite desta terça-feira (19). A técnica de enfermagem do hospital, Tatiane Suzuki, foi a primeira profissional de Saúde a receber a vacina contra o novo coronavírus na região do Xingu.

"Agradeço a Deus pela oportunidade. Depois de momentos tão difíceis que passamos no ano passado, a vacina chegou para nos dar mais tranquilidade. É uma honra estar aqui representando os profissionais da Saúde”, disse Tatiane Suzuki, emocionada.

Ela atua há quatro anos no HRPT, e fez um discurso de agradecimento ao trabalho de todos os profissionais enfantizando os esforços deles no combate à doença. A emoção sentida pela profissional de enfermagem também tinha um outro motivo especial. Em abril, ela recebeu o primeiro paciente internado por Covid-19 no HRPT. 

Por conhecer a alegria de pacientes recuperados, e a dor de famílias que perderam entes queridos, a técnica em Enfermagem fez um apelo à população. "Nesse momento de felicidade, precisamos reforçar os cuidados e nos manter em segurança. Peço para todos que mantenham a força e se protejam e cuidem uns dos outros", disse Tatiane. 

Aos 63 anos, enfermeira do Município, também teve prioridade na imunização

Solange Rodrigues dos Santos, técnica de Enfermagem do Hospital Municipal de Altamira, de 63 anos, foi a primeira servidora do município a receber a dose da vacina, na primeira fase de imunização da população de Altamira.  

Além de representar os colegas de profissão, Tatiane e Solange também se tornaram símbolo de esperança para toda a população do Xingu.

O primeiro lote de vacinas será direcionado aos profissionais de Saúde, indígenas aldeados e idosos institucionalizados, que compõem o grupo prioritário da primeira fase da campanha.

O Hospital Regional Público da Transamazônica é uma unidade do Governo do Estado, gerenciada pela Pró-Saúde, entidade que realiza a gestão de serviços de saúde há mais de 50 anos.

Estratégico na região sudoeste do Pará, o Hospital Regional da Transamazônica é referência para 500 mil pessoas, de nove municípios na região de integração do Xingu. 

Em dezembro do ano passado, a unidade completou 14 anos de relevância para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). São mais de 3,4 milhões de atendimentos realizados desde a sua inauguração, em 2006.

AGÊNCIA PARÁ 

Seduc disponibiliza cadernos de atividades para alunos que realizam tratamento hospitalar

 


A iniciativa visa garantir o aprendizado de crianças e adolescentes, enquanto estiverem realizando os seus procedimentos médicos

20/01/2021 16h58
Por Lilian Guedes (SEDUC)

Em continuidade ao ensino remoto – aplicado desde a suspensão das aulas presenciais, no dia 18 de março de 2020, em decorrência da pandemia - para os alunos em tratamento hospitalar, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Coordenadoria de Educação Especial (Coees), desde o dia 6 janeiro, começou a distribuir cadernos de atividades estruturantes e compêndios aos alunos matriculados na rede estadual de ensino, em situação de tratamento hospitalar ou domiciliar.

Foto: DivulgaçãoA iniciativa faz parte do programa Classe Hospitalar e Atendimento Domiciliar (CHAD), que visa assegurar o aprendizado dos estudantes enquanto estiverem realizando os seus procedimentos médicos. Em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as atividades desenvolvidas dentro dos hospitais atendidos pelo projeto tiveram que ser suspensas, para não expor os alunos ao contágio.

A entrega do material pedagógico na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém, ocorreu mediante a liberação por parte do hospital. A equipe educacional fez a entrega seguindo todos os protocolos de prevenção ao vírus, principalmente aos pacientes que fazem hemodiálise. Os cadernos disponibilizados contém todas as áreas do conhecimento e foram elaborados para os alunos da Educação Infantil e, também, para os que estão no Ensino Fundamental (1° ao 9° ano).

Rosiane de Alcântara, professora da classe hospitalar há 10 anos, explica que o objetivo desses cadernos é dar prosseguimento no processo de aprendizagem, bem como das atividades desenvolvidas de forma remota, dessa forma, contribuindo para o desenvolvimento educacional dos alunos que realizam tratamentos médicos.

“É muito importante o trabalho da Classe Hospitalar, pois os alunos que estão em processo de adoecimento, não ficam fora do contexto educacional. A entrega dos cadernos pedagógicos teve como objetivo dar prosseguimento nas atividades desenvolvidas remotamente e contribuir no processo ensino-aprendizagem desses estudantes”, frisou a educadora.

A atenção dada aos estudantes através do CHAD, é fruto de um convênio entre a Seduc e os hospitais em que os alunos fazem tratamento. Além disso, também fazem atendimento para os alunos que estejam em tratamento domiciliar, com o objetivo de estimular a aprendizagem e não deixá-los ociosos durante o período que estiverem em tratamento.

Ana Célia Miranda é mãe do aluno Nilson Sena, de 15 anos, que está há três anos fazendo tratamento contra o câncer, no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo. Ela conta que durante todo esse tempo dentro da unidade hospitalar, seu filho vem sendo atendido pela iniciativa de escolarização diferenciada, e ressalta que a atenção dada pelas educadoras é fundamental para que ele continue estudando e não fique atrasado na classe escolar.

“Sobre os cadernos de atividades, eu acho que é uma ação muito bacana, muito prestativa e está ajudando meu filho no tratamento, porque lá no hospital também há o acompanhamento dos professores. Atualmente, ele está no 5º ano do ensino fundamental, já faz todos os trabalhos sozinho, além de gostar bastante de participar e desenvolver essas atividades escolares”, comentou a mãe do aluno.

Além da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará e do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, o CHAD também realiza atendimentos no Hospital Universitário João de Barros Barreto, Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência e no Abrigo João Paulo II. Já em Santarém, região Oeste do Pará, a iniciativa ocorre para os pacientes do Hospital Regional do Baixo Amazonas.

O coordenador de Educação Especial, Felipe Linhares, disse que enquanto os professores não estavam autorizados a adentrar nas unidades hospitalares em que a modalidade de ensino atende, o Coees iniciou um trabalho de orientação e formação continuada com os educadores, objetivando prepará-los para a elaboração dos novos cadernos de atividades.

“A importância do ensino com os cadernos se dá, porque eles são ferramentas possíveis para disponibilizar aos alunos da Educação Especial e possibilitam o desenvolvimento de atividades, para cada um, com as suas adaptações necessárias. Os exercícios propostos seguem aquilo que se propõe no que é específico a cada aluno, que faz parte desse grupo”, explicou o gestor da Coees.

ACESSIBILIDADE

Durante esse período de pandemia da Covid-19, a Coees trabalha para garantir a acessibilidade comunicacional das aulas transmitidas pela TV Cultura do Pará e orientando professores, diretores e familiares dos estudantes da rede pública estadual com deficiência, naquilo que for necessário, com relação à realidade do entendimento e preparando o planejamento para o retorno das aulas.

Texto: Lucas Rocha e Vinícius Leal / Ascom Seduc 

AGÊNCIA PARÁ 

Santa Casa do Pará inicia a vacinação da Covid-19 em seus trabalhadores da saúde

 


20/01/2021 17h39
Por Helder Ribeiro (SANTA CASA)

Marta Castro, da terceirizada responsável pela limpeza da área hospitalar na Santa Casa, sendo vacinada.Foto: ASCOM / FSCMPSeguindo os critérios estabelecidos pelo plano paraense de vacinação do governo do Estado, a Santa Casa do Pará iniciou, às 10h desta quarta-feira (20), no auditório da instituição, a imunização dos seus trabalhadores da saúde priorizando os que atuam na linha de frente do enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

O presidente da Fundação Santa Casa, Bruno Carmona, disse que é uma satisfação muito grande participar desse momento histórico da Santa Casa em que a instituição se vê inserida no contexto mundial da pandemia da Covid-19.

“Como representante da instituição e profissional da área de saúde, fiz questão de participar desse momento histórico atuando como vacinador dos profissionais que deram o seu melhor durante a pandemia e continuam fazendo isso. Esse momento traz um alento, uma verdadeira satisfação e uma esperança”, ressalta o presidente. “Agradeço ao nosso governador Helder Barbalho, por ter sido incansável desde o início da pandemia e agora garante as doses de vacina para nosso Estado, e também a toda a equipe da Sespa nas pessoas do Dr. Rômulo e Dr. Sipriano. Muito obrigado a essas autoridades que zelam pela saúde do nosso povo e dos nossos profissionais de saúde, mas o meu principal agradecimento é aos nossos trabalhadores da saúde que dedicam o seu dia a dia para atender os nossos usuários”.

Dr. Bruno Carmona, Presidente da Fundação Santa Casa e o enfermeiro, Michel HolandaFoto: ASCOM / FSCMP

O primeiro profissional da saúde a ser imunizado foi o enfermeiro Michel Holanda, intensivista na UTI adulto. Ele ficou muito emocionado por ser o primeiro a receber a vacina nesse momento histórico e agradeceu a homenagem e o reconhecimento. “Faço parte dessa instituição há 12 anos e costumo dizer que  emprestei o meu braço para representar todos os profissionais da saúde, principalmente a equipe de enfermagem que lutou incansavelmente desde o primeiro paciente e continua lutando. Espero que a gente passe logo por tudo isso”.

A médica anestesiologista e Diretora de Ensino e Pesquisa da Santa Casa, Lena Alencar, foi um dos profissionais imunizados neste primeiro dia. Muito emocionada, a médica agradeceu por priorizarem os trabalhadores que estão na linha de frente do atendimento à Covid-19. “Foi muita emoção, pois desde o início da pandemia, quando a Santa Casa se propôs a receber os pacientes de Covid-19, nós estávamos envolvidos nisso. Eu fui para a linha de frente, trabalhei nas UTIs de Covid e ainda estou no enfrentamento atuando como anestesista de pacientes infectados. Sou muito grata à Fundação Santa Casa por ter priorizado a minha vacina e a de todos os colegas que também estão nesse enfrentamento”.

Dra Lena Alencar sendo vacinadaFoto: ASCOM / FSCMP

Dona Marta Castro, 53, trabalha há dois na empresa terceirizada responsável pela limpeza da área hospitalar na Santa Casa. Ela ficou surpresa ao saber que foi uma das selecionadas para ser imunizada nesse primeiro momento. "Foi uma emoção muito grande, pois passei uma situação muito difícil com a Covid-19. Eu e meu marido pegamos o vírus, e ele desenvolveu sequelas. Por isso esperei muito por essa vacina. Não contava que fosse hoje, mas graças a Deus deu tudo certo!”

Para imunizar os primeiros mil profissionais de saúde sem causar aglomeração, a Santa Casa vai estender a vacinação por quatro dias, indo até este sábado (23). 

AGÊNCIA PARÁ 

Projeto 'Round de Segurança' melhora ainda mais os serviços ofertados no Hospital Jean Bitar

 


20/01/2021 18h20
Por Joelza Silva (HJB)

Foto: Ascom/HJBO Hospital Jean Bitar (HJB) realiza mais uma edição do projeto "Round de Segurança". Desta vez, para avaliar os resultados da Clínica Médica com base nas metas de melhorias que foram estipuladas na edição anterior.

Os resultados foram animadores, no Serviço de Nutrição e Dietética (SND) da Unidade, conforme informações repassadas pela diretora Técnica do HJB, a médica nutróloga, Denise Villacorta, houve uma melhora de 100% das não conformidades relacionadas a prescrição da dieta. Já com relação à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), o setor apresentou também 100% de melhora das infecções relacionadas a cateter venoso central e à sonda vesical de demora, alcançando, dessa forma, a meta estipulada.

Outra melhoria constatada diz respeito ao aumento do índice de satisfação do usuário, que é mensurado diariamente pelo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU). Antes do último round, 95,8% dos usuários aprovavam o atendimento e os serviços disponibilizados à população na Unidade. Atualmente, mais de 97% aprovam os serviços ofertados no HJB, faltando pouco para o alcance da meta total de satisfação estabelecida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (SESPA), que é de 98%.

Conforme observado pelo SAU, houve melhora significativa com relação ao atendimento médico e de enfermagem. Entre outras melhorias, a Agência Transfusional (AT) foi outro setor que conseguiu melhorar seus indicadores, assim como foi observada melhora significativa no que se refere ao preenchimento adequado do prontuário.

O "Round de Segurança" é um projeto criado no final do ano de 2020 por Denise Villacorta, para reforçar a cultura de segurança do paciente, que vem se consolidando dia a dia na unidade. A iniciativa, embora recente, já mudou paradigmas e os reflexos são percebidos com resultados satisfatórios na qualidade da Assistência à saúde dos usuários do HJB.

A criação do projeto, inspirada na rotina de hospitais bem conceituados ao redor do mundo, possibilita à equipe Assistencial o compartilhamento de informações sobre os resultados de cada setor, para que sejam analisados em conjunto, visando à melhoria contínua dos processos, repercutindo, dessa forma, na qualidade e segurança do paciente, já que os dados da assistência localizada são levados ao conhecimento de toda a equipe, sendo possível, dessa forma, a identificação do que é necessário ser melhorado.

“Durante as discussões do 'Round de Segurança' com a equipe assistencial, apresentamos os resultados daquele setor, discutimos com equipes os motivos que levaram aquele resultado e definimos juntos qual meta buscaremos alcançar para uma assistência de qualidade, como, por exemplo, procuramos saber como está o índice de infecção hospitalar; a satisfação dos nossos usuários; a conformidade das prescrições, entre outras informações, que são fundamentais para a segurança do paciente. Debatemos sobre as necessidades de melhorias, dessa forma inserimos todos nos processos de melhoria”, destaca a diretora Técnica do HJB.

O “Round de Segurança” leva os profissionais à sensibilização e à reflexão sobre a participação de cada um para que a assistência prestada seja de melhor qualidade. As discussões do Round de Segurança, são realizadas uma vez por mês, em cada unidade de internação, com debates, observações e avaliações dos resultados do mês anterior, bem como a definição de metas para a conquista de melhorias no mês subsequente.

AGÊNCIA PARÁ 


População utiliza Disque-Denúncia para informar irregularidades na vacinação

 


20/01/2021 18h23
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáO desrespeito com quem se encontra em maior vulnerabilidade e exposição à Covid-19 vem fazendo com que as pessoas procurem os canais oficiais de denúncia da segurança pública do Estado para informar sobre irregulares que estão sendo cometidas. Denúncias já foram registradas e seguem em apuração. No Pará, a vacinação iniciou na manhã da terça-feira (19), com a disponibilização de 173.240 doses enviadas pelo Ministério da Saúde. 

A principal ocorrência é em relação à desobediência ao calendário vacinal, ou seja, pessoas que não pertencem ao grupo prioritário e que receberam a vacina, além de relatos envolvendo profissionais que atuam na área médica, mas não na linha de frente ao enfrentamento da Covid-19 que foram imunizadas. Os casos relatados ocorreram tanto na Capital quanto no interior do Estado. 

Os órgãos de segurança trabalham na apuração das denúncias para que atitudes como essas não se repitam, mas havendo o registro do fato ou suspeitas de irregularidades, todos podem contribuir com o sistema de segurança pública, denunciando e colaborando para que quem mais precise ser imunizado não fique desassistido.

Foto: Jader Paes / Ag. Pará“As primeiras doses da vacina CoronaVac chegaram até o Estado, a integração entre os órgãos possibilitou a entrega em todas as cidades em menos de 24 horas. Nós precisamos que toda a população compreenda a necessidade de respeitar cada fase da imunização. Foi um protocolo tecnicamente elaborado e que precisa ser obedecido. O fato de se antecipar antes da fase estipulada é um grande equivoco que pode deixar quem mais precisa, sem a vacina”, destacou o titular da Segup, Ualame Machado.

Foto: Jader Paes / Agência Pará

O gestor acrescenta, ainda, que a população esteja atenta a possíveis golpes que podem vir a surgir com a oferta de imunizantes. “Qualquer denúncia que chegue à Segup será averiguada, sejam relatos apontando furtos, estelionato, peculato, apropriação indébita ou outros tipos de crimes. Todos estes possuem pena que variam de quatro a cinco anos, podendo o período ser até maior”, disse.

Canais – Os principais meios de denúncias são: por meio da atendente virtual Iara (Inteligência Artificial Rápida e Anônima) no whatsapp (91) 98115-9181 que possibilita o envio de fotos, vídeos, áudios e localização, as chamadas convencionais via 181, e ainda pelo formulário e chatbot disponíveis no site da Segup. Todos os canais garantem o sigilo e o anonimato total do denunciante.

Fases da vacinação:

1ª Fase: trabalhadores de saúde; pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas aldeados.

2ª Fase: profissionais da segurança pública na ativa; idosos a partir de 60 anos de idade; e povos e comunidades tradicionais quilombolas.

3ª Fase: indivíduos que possuam comorbidades (doenças como diabetes, hipertensão e obesidade);

4ª Fase: trabalhadores da educação; Forças Armadas; funcionários do sistema penitenciário; população privada de liberdade e pessoas com deficiência permanente severa.

AGÊNCIA PARÁ 

Detran alerta condutores à direção mais atenciosa por causa do aumento das chuvas

 


20/01/2021 18h44 - Atualizada hoje 19h14
Por Carol Menezes (SECOM)

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáCom a chegada da temporada chuvosa no Pará, os motoristas devem redobrar os cuidados com a direção. Seja em vias movimentadas pelo centro da cidade, ou em viagens mais longas pelas estradas, direção com chuva exige mais atenção sempre. Por conta disso, o diretor técnico-operacional do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Bento Gouveia, afirma que toda cautela possível não é pouca e pode, sim, salvar vidas no trânsito. 

A água acumulada na pista é uma das principais fontes de riscos de acidentes nesta época. "É muito importante que cada indivíduo tenha total conhecimento do seu veículo, bem como, conhecer a via - se costuma alagar, ou se existem lombadas, por exemplo. Se não conhecer, é preciso é ter muita atenção", alerta Bento. "Se aquaplanar, é preciso segurar o volante com as duas mãos, movimentando para perder velocidade e evitar usar o freio até que saia daquela linha de água e recuperar totalmente o controle", ensina.

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáO ideal mesmo, em caso de chuva forte, é estacionar em algum local seguro e só retomar a condução quando o clima melhorar. Mas se isso não for possível, as atenções devem se voltar integralmente para a via, então nada de mão no celular, no som ou em qualquer outra movimentação que possa distrair o motorista. 

É ainda recomendado pelo Detran que os condutores inspecionem muito bem o seu veículo e mantenham a revisão em dia, para que haja segurança no momento de freadas mais bruscas. Ultrapassagens devem ser evitadas a todo custo. É importante também garantir a integridade do limpador de parabrisas, do desembaçador e também dos pneus. Mais do que em outras situações, é preciso respeitar a distância mínima em relação ao carro da frente, já que, com a pista molhada, em caso de uma parada mais brusca do dianteiro, fica mais difícil parar completamente o carro de trás.

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáDicas de direção defensiva: 

- Fazer revisão dos pneus, freios e faróis do veículo; 

- Checar o funcionamento dos limpadores e desembaçadores; 

- Reduzir a velocidade e manter maior distância do veículo da frente; 

- Em caso de pouca visibilidade, pare e espere as condições de tempo melhorarem; 

- Se pegar a estrada para viajar, prefira ir durante o dia; 

- Evitar freadas ou mudanças bruscas de pista, pois o acúmulo de água pode provocar a aquaplanagem.

AGÊNCIA PARÁ 

Semas e Sespa discutem sobre licenciamento de projetos em áreas de risco para malária

 


As Secretarias estão aperfeiçoando o fluxo para emissão de laudos que avaliam os cuidados das empresas que atuam em áreas endêmicas

20/01/2021 19h03
Por Anna Paula Mello (SEMAS)

Técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e da Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa) debateram, na manhã desta quarta-feira (20), as formas de melhorar o fluxo para emissão de laudos de Avaliação do Potencial Malarígeno (LAPM) e do Atestado de Condição Sanitária (ATCS) para fins de licenciamento ambiental em em áreas de risco ou endêmicas para malária, com o objetivo de aperfeiçoar esses procedimentos.

O secretário adjunto de gestão e regularidade ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, detalhou a atuação de cada órgão: "A avaliação do potencial malarigeno é um dos estudos exigíveis no licenciamento ambiental de grandes empreendimentos. No caso de controle da malária, a Sespa atua como órgão interveniente responsável pela avaliação do potencial malarigeno associado à implantação destes grandes empreendimentos. A Semas tem então buscado, em diálogo com órgãos intervenientes em geral, como Funai, Incra e Sespa, aprimorar e qualificar os procedimentos do licenciamento estadual em consonância com as normas e exigências de controle ambiental."

Segundo Paola Vieira, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Malária da Sespa, a falta de informação é um dos fatores que dificultam o processo de licenciamento: “ Muitos empreendedores não sabem o tipo de metodologia que deve usar para fazer esta avaliação e acabam apresentando laudos de forma equivocada, deixando todo o processo mais lento, por isso é tão importante aparar as arestas e aperfeiçoar as informações passadas ao público”, conclui.

Histórico da malária no Brasil - A malária é uma doença infecciosa parasitária, que acomete um quarto da população mundial e causa cerca de um milhão e meio a três milhões de mortes a cada ano.

Na década de 50, a malária estava sob controle no território brasileiro, tendo sido erradicada em algumas regiões, anteriormente consideradas endêmicas. Mas a partir do final da década de 60 e início dos anos 70, a situação epidemiológica da malária voltou a se agravar.

A partir da década de 70, a ocupação desordenada da região amazônica marcou a epidemiologia da malária no Brasil. Construção de estradas, usinas hidrelétricas, projetos agropecuários e garimpos foram os fatores de expansão e disseminação da doença na Amazônia e para outras regiões.

Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde, o número de casos no Brasil foi de pouco mais de 50 mil casos para 426.510 casos. Atualmente, 99% dos casos da doença estão localizados na região amazônica.

A distribuição dos casos de malária na região amazônica não é homogênea, uma vez que existem áreas com elevada transmissão e outras com níveis baixos ou até mesmo isentas da doença. Esse quadro parece estar associado com a instalação de projetos agropecuários, colonização e principalmente áreas de exploração de minérios, por isso é tão importante avaliar esses projetos ambientais de maneira integrada entre órgãos de saúde e meio ambiente.

AGÊNCIA PARÁ 

Governador atualiza bandeiramento e proíbe bares e festas em todo o Estado

 


20/01/2021 19h39 - Atualizada hoje 22h46
Por Barbara Brilhante (PGE)

As forças estaduais estarão atentas ao cumprimento da proibição de festas, shows e baresFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáA partir desta quinta-feira (21), as regiões Metropolitana de Belém, do Marajó Oriental e do Baixo Tocantins saem da bandeira verde e retornam à coloração amarela, de risco intermediário, segundo informou o governador Helder Barbalho, nesta quarta-feira (20), por meio de suas redes sociais. De acordo com o chefe do Executivo Estadual, a determinação tem o objetivo de evitar que ocorra, nos municípios do Pará, situação semelhante a que está acontecendo em cidades do Amazonas.

“Estamos muito preocupados com o que está acontecendo no Estado do Amazonas e começamos a perceber uma pressão no sistema de saúde e um aumento na incidência viral nos municípios que fazem fronteira com o estado vizinho. Por isso, estamos decretando, a partir do dia de amanhã, uma mudança de bandeiramento”, disse Helder Barbalho.A medida visa evitar aglomerações, responsáveis pela disseminação do novo coronavírusFoto: Ascom / PCPA

Ainda segundo o governador do Pará, estarão proibidos, também a partir de quinta-feira, festas, shows e o funcionamento de bares. Desta forma, serão permitidos apenas restaurantes, respeitando o espaçamento e a quantidade de pessoas permitida por ambiente, com horário de funcionamento autorizado até a meia-noite.

“Peço a você, por favor, consciência. Estamos chegando no momento da vacina e logo todo mundo estará imunizado. Enquanto isso não acontece, use máscara, tem muita gente que parou de usar máscara. O vírus continua e temos que ter solidariedade com o próximo”, reforçou o governador.

Foto: Ascom / PCPAA mudança de bandeiramento atinge as regiões Metropolitana de Belém, do Marajó Oriental e do Baixo TocantinsDecreto – As determinações anunciadas por Helder Barbalho serão atualizadas no Decreto Estadual 800/2020, com publicação prevista para esta quinta-feira (20). A última alteração na legislação ocorreu no dia 15 de janeiro, quando o Governo do Estado determinou mudança no bandeiramento da região do Baixo Amazonas,  que saiu da laranja para a bandeira vermelha, mais restritiva.

“Peço aos prefeitos que ajudem nessa conscientização, fazendo decretos municipais. E os órgãos de segurança estarão aumentando a fiscalização para que a proteção da população possa acontecer”, finalizou.

AGÊNCIA PARÁ 

Servidores de Saúde começam a ser vacinados em diversos municípios do Oeste paraense

 


20/01/2021 19h46 - Atualizada hoje 22h13
Por Ronilma Santos (SRGBA)

Em menos de um dia, os 144 municípios do Estado receberam as vacinas contra Covid-19, e já nesta quarta-feira (20) profissionais de saúde que atuam na linha de frente começaram a ser vacinados.

Em Santarém, a vacinação para os profissionais de saúde do Estado foi realizada no Hospital Regional do Baixo Amazonas. O cardiologista Antônio Carlos, 56 anos, foi o primeiro profissional a ser vacinado contra a Covid-19 na unidade. "Me sinto privilegiado representando os profissionais. A vacinação é o caminho, a ciência mostra isso. Vamos seguir atendendo os nossos pacientes, mas agora teremos a esperança de que tudo vai melhorar”, disse.A primeira dose da vacina já foi aplicada em médicos, enfermeiros e auxiliares de higiene e limpeza em SantarémFoto: Ascom / SRGBA

Além do profissional, outros colaboradores do hospital também foram vacinados. Entre eles médicos, infectologistas, fisioterapeutas, enfermeiros, auxiliar de higiene e limpeza, além de técnico e engenheiro hospitalar.

“É um dia que vai ficar marcado na história dos profissionais e de toda região do Baixo Amazonas. A vacinação representa a esperança. Nossas equipes multiprofissionais foram incansáveis no enfrentamento da pandemia, e agora vemos uma luz para que essa pandemia se encerre preservando a saúde da população”, comemora o diretor Hospitalar, Hebert Moreschi.

Já para os profissionais de saúde da rede Pública Municipal, que atuam em Santarém, a vacinação ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento 24 horas.

Por volta das 09 h de hoje, chegaram as primeiras doses da Coronavac para imunização dos colaboradores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas. Em um ato simbólico, quatro pessoas foram escolhidas para serem as primeiras a receberem a vacina – uma técnica de enfermagem, uma enfermeira, uma profissional da limpeza e um médico. Após o ato, a vacinação aconteceu no miniauditório e cerca de 200 aplicações foram feitas na equipe multiprofissional até o final da tarde. Na ocasião, estiveram presentes o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, e a secretária de Saúde do município, Marcela Tolentino.Profissionais da saúde, mais expostos à contaminação, estão entre os grupos prioritáriosFoto: Ascom / SRGBA

Maria de Fátima, 39 anos, técnica em enfermagem, foi a primeira a ser vacinada. Ela, que tua há seis anos na UPA, falou sobre a emoção de ser escolhida para um momento tão simbólico. “Eu represento todas as pessoas que incansavelmente trabalham na UPA. Uma emoção que eu carregar para o resto da minha vida, o que só me motiva mais a continuar o trabalho que eu tenho realizado nesses últimos anos”, disse ela.

Em Jacareacanga, a 800 km de Santarém, recebeu 4.694 doses da vacina contra Covid-19, que chegaram nesta quarta-feira (20) para serem distribuídas em 11 polos, sendo 150 aldeias indígenas.
A cidade possui a maior população de indígenas aldeados no Estado, incluindo a etnia Munduruku. São 12.772 indígenas, segundo dados de 2019 do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Tapajós.

A Prefeitura informou que deve priorizar a população indígena e a equipe multidisciplinar, sendo que 107 doses devem ser aplicadas em profissionais de saúde e o restante (4.587) em indígenas. As doses foram recebidas no aeroporto de Itaituba, município vizinho, pela coordenadora do Dsei Tapajós, Cleidiane Carvalho; pelo vice-prefeito de Jacareacanga, Valmar Kaba; e pelo presidente da Câmara Municipal, Giovani Amâncio Kaba Munduruku.

No município de Oriximiná, a vacinação para os profissionais de Saúde começou por volta das 15 h. Socorro Canuto, técnica de enfermagem que trabalha há 21 anos no Hospital Municipal de Oriximiná, foi a primeira mulher vacinada contra o coronavírus. A aplicação da primeira dose da Coronavac foi feita pela enfermeira Adriana Almeida, com a presença do prefeito Willian Fonseca, vereadores e profissionais da área da saúde no laboratório municipal.

Socorro recebeu a vacina bastante emocionada. “É uma emoção, realmente. Sou grata por ser a primeira munícipe a ser vacinada, estou feliz por isso. Gostaria de agradecer primeiramente, e imensamente, a Deus, e to muito grata por isso, muito feliz, que todos recebam a vacina”, disse a técnica de enfermagem.

Com a escolta da Polícia Militar, as doses de CoronaVac chegaram ao Oeste do ParáFoto: Ascom / SRGBAA vacinação para toda a população deve ser feita durante os meses seguintes. A próxima fase que seria para idosos e trabalhadores da segurança, ocorrerá após todos os profissionais de saúde serem vacinados. A segunda dose está prevista para ser aplicada nos próximos 28 dias.

Monte Alegre

Com público prioritário formado por profissionais da saúde, Monte Alegre, no oeste do Pará, iniciou na terça-feira (19) a vacinação contra a Covid-19 imunizando uma servidora que completou 27 anos de profissão no mesmo dia do início da campanha. Nely Pimentel é coordenadora do setor epidemiológico e foi vacinada na Maternidade Elmaza Sadeck.

O município recebeu, no primeiro lote, 218 doses da vacina. Serão priorizados  os profissionais da saúde que estão na linha de frente da pandemia. Em seguida, conforme o protocolo, virá a vacinação desde os agentes comunitários de saúde aos agentes de endemias.

A servidora Nely está na área de atendimento aos pacientes, fazendo notificações, coletas, orientando e atuando nos controles de informações que são encaminhados ao Ministério da Saúde, e coordena o boletim Diário da Covid-19 no município.

Cada pessoa vacinada é cadastrada no programa nacional de imunização do Ministério da Saúde, exclusivo para essa fase de vacinação da Covid-19.

Na manhã desta quarta-feira (20), o município de Uruará também iniciou o Plano de Vacinação contra a Covid-19.

A  técnica em Enfermagem que atua no Centro de Atendimento da Covid em Uruará, Lucineide Barbosa da Silva, 41 anos, foi a primeira uruaraense a ser vacinada.

Uruará recebeu, nessa primeira etapa, 200 doses, que serão aplicadas em profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia.

O prefeito Gilson Brandão, esteve presente no ato. "O início da Vacinação nos traz esperança e hoje, iniciamos pelos profissionais de saúde que atuam diretamente no combate à Covid. A vacinação irá acompanhar o calendário estadual e nacional de vacinação e outras etapas serão realizadas para atender outras parcelas da população. Nosso cuidado com a população continua, e, tão logo queremos que toda a população seja vacinada", disse o prefeito Gilson Brandão.

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