quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Técnica de Enfermagem é a primeira paraense a ser vacinada contra a Covid-19 no Estado

 


Shirley Maia, de 39 anos, atua há oito meses na linha de frente no Hospital de Campanha do Hangar, montado pelo Governo do Pará, em Belém

19/01/2021 10h53 - Atualizada em 19/01/2021 11h31
Por Mozart Lira (SESPA)

Shirley Maia, de 39 anos, foi a primeira paraense a receber a vacina contra a Covid-19 no EstadoFoto: Jader Paes / Ag.ParáA técnica de Enfermagem, Shirley Maia, de 39 anos, foi a primeira paraense a receber a vacina contra a Covid-19 no Estado. Para ela, que trabalha há oito meses no Hospital de Campanha do Hangar, é um alívio ser vacinada. “Eu escolhi ser técnica de Enfermagem porque queria ajudar as pessoas e me sinto privilegiada e aliviada em ter sido vacinada hoje”, afirmou.

Mais dois profissionais de saúde que atuam na linha de frente também foram vacinados: a técnica de Enfermagem Marielza Monteiro, de 57 anos, que também atua no Hospital de Campanha do Hangar, e o enfermeiro João Bernardo, de 37 anos, que é servidor de Ananindeua.

As primeiras vacinações foram realizadas às 7h desta terça-feira (19), no Hangar - Centro de Convenções, onde está instalado o Hospital de Campanha de Belém, durante a coletiva de imprensa com o governador Helder Barbalho, gestores da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Ualame Machado, e os prefeitos de Belém, Edmilson Rodrigues, e de Ananindeua, Daniel Santos.

Governo do Pará agora trabalha para que as doses também cheguem a todas as regiões do EstadoFoto: Jader Paes / Ag.ParáAs 173.240 mil doses da vacinas chegaram em Belém às 23h de segunda-feira (18). Desse total, 48.680 serão destinadas à população indígena, e o restante será direcionado para profissionais em saúde que atuam na linha de frente no combate a Covid-19 e idosos, que vivem em instituições de longa permanência. O Governo do Pará já está executando a logística para que as vacinas cheguem hoje ainda em todos os 144 municípios.

"Preciso registrar que os esforços estão sendo feitos para, ainda nesta terça-feira, ter todas as regiões com vacina, todos os municípios já estão informados para se articular. O governo do Estado vai colaborar nas localidades com maior dificuldade logística, como é o caso dos municípios do Marajó e da Calha Norte, para fazer a vacina chegar nas localidades", garante o governador Helder Barbalho.

A distribuição das doses para os municípios começou na madrugada desta terça-feira (19), às 3h, como explica o secretário de Saúde, Romulo Rodovalho. “Já começamos a distribuição das vacinas, algumas já chegaram aos municípios. Contamos com o apoio da Segup para escolta e transporte. Temos a esperança de chegar ao final do ano com 70% da população vacinada e vamos trabalhar, pois esse ciclo se renova a cada mês e já tem um plano de distribuição para que quanto mais vacinas forem disponibilizadas, a gente possa fazer ela chegar para a população", disse o secretário de Saúde.

Ariel Barros, secretário adjunto de Gestão Administrativa da Sespa, acrescenta que a secretaria distribuiu para as regionais insumos para aplicação das vacinas. “Entregamos para as 13 regionais seringas e agulhas, 36 veículos estão sendo usados na operação de distribuição das doses e 150 servidores da Sespa estão destacados para fazer o acompanhamento e entrega nos municípios das 13 regionais e cidades do arquipélago do Marajó e da Calha Norte”.

Suporte

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social está dando suporte para a logística de distribuição, escolta e fiscalização da campanha de vacinação. Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, são 1.200 agentes envolvidos na operação, dentre eles, homens e mulheres das Polícias Militar e Civil, além de aeronaves. "Esse dia foi muito esperado, a segurança está presente ajudando na logística de armazenamento, escolta e segurança. Temos o dever de levar a vacina aos 144 municípios”.

Informação

O secretário adjunto de Saúde, Sipriano Ferraz, aproveitou a oportunidade para alertar a população para ter calma e não sair à procura da vacina neste momento. 

"Não é uma corrida pela vacina, temos indicação dos profissionais que vão ser vacinados agora. A vacina vai ser nominal e os prefeitos vão prestar contas de quem foi vacinado. Os vacinados serão cadastrados pelo CPF ou cartão do SUS. Os municípios vão fazer o controle e, quando possível, vacinar dentro das unidades de saúde, para evitar aglomeração", diz Sipriano.

Fases da vacinação:

1ª Fase: Trabalhadores de saúde; pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas aldeados.

2ª Fase: Profissionais da segurança pública na ativa; idosos a partir de 60 anos de idade; e povos e comunidades tradicionais quilombolas.

3ª Fase: Indivíduos que possuam comorbidades (doenças como diabetes, hipertensão e obesidade);

4ª Fase: Trabalhadores da educação; Forças Armadas; funcionários do sistema penitenciário; população privada de liberdade e pessoas com deficiência permanente severa.

*Texto: Melina Marcelino (Assessoria de Comunicação da Sespa).

AGÊNCIA PARÁ 

Emater realizou mais de 56 mil atendimentos em todo o Pará, em 2020

 


Número representa mais de 90% do programado como meta para o ano, ainda que diante da pandemia da Covid-19

19/01/2021 11h17 - Atualizada hoje 12h51
Por Rodrigo Reis (EMATER)

Foto: Veloso Júnior/Ascom EmaterMais de 56 mil atendimentos foram realizados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em 2020, em todos os 144 municípios paraenses. O órgão oficial de Ater no Estado atende, diretamente, além do agricultor familiar, assentados, indígenas e quilombolas, entre outros, com a oferta de serviços especializados nas áreas de Ciências Agrárias e Humanas. O número representa mais de 90% do programado como meta para o ano, ainda que diante de todas as limitações provocadas pela pandemia da Covid-19.

Os dados são do Núcleo de Estudos e Avaliação (NEA), da Coordenadoria de Planejamento (Cplan) da Emater. 

“É um número bastante expressivo, já que com a pandemia foi preciso se reinventar, uma vez que o nosso trabalho é muito de chegar, de está perto ao agricultor. A Emater organizou feiras de agricultura delivery, além de ter disponibilizado canal direto via aplicativo de mensagem, para que os técnicos pudessem realizar os atendimentos. Ou seja, utilizamos de todos os modos possíveis para se fazer presente no dia a dia do nosso público atendido”, explicou Cleide Amorim, presidente da Emater. 

Cleide Amorim, presidente da EmaterFoto: Veloso Júnior/Ascom EmaterCRÉDITO RURAL

Também em 2020, agricultores do todo o Pará receberam mais de R$ 65 milhões em financiamentos de crédito rural, a partir de projetos que foram elaborados e internalizados pela Emater. Os valores beneficiaram agricultores que recebem orientação direta, em todas as regiões do Estado. No total, foram mais de 1.258 projetos contratados. A meta para 2021 é superar R$ 100 milhões em crédito rural.

Os investimentos em sua maioria foram para bovinocultura leiteira e de corte, manejo de açaizal nativo, plantio de mandioca, abacaxi, arroz (sequeiro), milho, maracujá, acerola e mamão, além de plantio e custeio de lavoura de pimenta do reino, cacau e limão, pesca artesanal, avicultura, bubalinocultura leiteira, aquisição de trator de pneu, hortas, entre outros. 

Para o chefe do Núcleo de Supervisão Estadual (NSE) II da Emater, Thiago Leão, a expectativa para 2021 é superar os dados de 2020, tanto em volume de recursos aplicados, número de projetos e municípios atendidos. “A nossa proposta é superar R$ 100 milhões em financiamentos de crédito rural, em 2021”.

Para que o número seja superado, a Emater trabalha para melhorar e qualificar a relação com os agentes financeiros. “De forma conjunta, já estamos trabalhando nisso: o objetivo é propor qualificação aos técnicos da Emater, para que utilizem de forma correta as ferramentas digitais que os bancos oferecem para a internalização de projetos de crédito. O processo é muito dinâmico, e o técnico precisa se atualizar nesse sentido”, avalia Thiago Leão.

Foto: Veloso Júnior/Ascom EmaterEntre as linhas mais acessadas estão:

Pronaf Mais Alimentos: o produtor rural tem acesso ao empréstimo rural para investir na sua produção, aumentar a produtividade e reduzir os custos, visando a elevação da renda familiar e favorecendo o agronegócio.

Pronaf A: financiamento a agricultores e produtores rurais familiares, pessoas físicas e jurídicas, e a cooperativas para investimento em beneficiamento, armazenagem, processamento e comercialização agrícola, extrativista, artesanal e de produtos florestais; e para apoio à exploração de turismo rural.

Pronaf B: financiamento a agricultores e produtores rurais familiares (pessoas físicas) que tenham obtido renda bruta familiar de até R$ 23 mil, nos 12 meses de produção normal que antecederam a solicitação da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).

Para fortalecer a parceria com o agricultor, a Emater fará o acompanhamento direto do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Proater) - programação anual de assistência técnica que cada município desenvolve.

“A Emater trabalha para melhorar essa comunicação, o que está planejado pelo município e levar essa demanda para os agentes financeiros e, com isso, superar a meta de crédito rural de 2020”, diz Thiago Leão.

AGÊNCIA PARÁ 

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Ambulatório da Mulher da Santa Casa retoma a quantidade de atendimentos de antes da pandemia

 


Referência para gestações de alto risco no Pará, espaço atende cerca de 20 mil pacientes ao ano

19/01/2021 11h36 - Atualizada hoje 13h13
Por Helder Ribeiro (SANTA CASA)

Foto: Ascom / Santa CasaReferência no atendimento à gestação de alto risco no Pará, o Ambulatório da Mulher da Santa Casa atende cerca de 20 mil pacientes ao ano, e está voltando à normalidade dos serviços.

A gerente do complexo ambulatorial, Elinete Braga Valente, explicou que o pré-natal de alto risco é o principal serviço dentro do Ambulatório da Mulher, e que para continuar atendendo durante a pandemia foi necessário fazer alguns ajustes, mas nenhuma paciente deixou de ser atendida, exceto as que moram em cidades onde houve barreira sanitária.

“De março até meados de junho, tivemos uma redução nos atendimentos, mas em julho começamos a retomar o número de agendamentos por médicos, sempre mantendo o distanciamento social para não colocar os usuários e os nossos servidores em risco”, explicou Elinete. “Temos álcool em gel disponível em vários locais do nosso ambulatório, e nesse primeiro momento estamos priorizando as pacientes que tinham consultas agendadas nos meses em que tivemos diminuição do atendimento. Agora, estamos pouco a pouco conseguindo voltar a atender o mesmo quantitativo de pacientes que atendíamos antes da pandemia”.

Foto: Ascom / Santa CasaA ginecologista obstetra Sheila Nunes Furtado trabalha há 22 anos com gestação de alto risco na Santa Casa. Ela falou na importância de se fazer corretamente o pré-natal e que os cuidados que as gestantes devem ter durante a pandemia são os mesmos dos outros pacientes.

“Tem que manter o distanciamento social, evitar aglomerações, lavar frequentemente as mãos e, quando não for possível, usar o álcool gel. E claro, não se pode esquecer de usar corretamente a máscara, o nariz tem que estar totalmente coberto”, explicou a médica. “É importante que a paciente vá a todas as consultas, pois é no pré-natal que podemos prevenir, identificar e tratar doenças que podem afetar tanto a gestante quanto o bebê. Aqui na Santa Casa, o pré-natal é realizado por uma equipe multiprofissional formada por médicos, psicólogos, enfermeiras, nutricionistas, assistentes sociais e técnicos de Enfermagem, que durante as consultas dão orientações importantes sobre a maternidade”.

Dezenove anos depois de sua primeira gestação, Ivanilde Conceição de Souza, 37, está novamente grávida. Ela mora em Castanhal, região metropolitana de Belém,  mas devido sua gestação ser de alto risco, ela está fazendo pré-natal na Santa Casa. “Estava fazendo pré-natal perto de casa, mas aconteceu um probleminha na placenta e me encaminharam para a Santa Casa. Já é a segunda vez que eu estou vindo me consultar e estou sendo muito bem acompanhada. A doutora me dá muitas orientações importantes sobre maternidade e me sinto mais segura, agora é só esperar a hora do parto”.

O Ambulatório da Mulher oferece exames laboratoriais e de imagem com ênfase em medicina fetal, além das consultas de rotina em obstetrícia às pacientes referenciadas pela rede básica e especializada de saúde.

AGÊNCIA PARÁ 

Emater e Prefeitura de Conceição do Araguaia vão estruturar centro de pesquisa no município

 


A parceria vai fomentar o desenvolvimento da agricultura familiar no sul e sudeste do Pará

19/01/2021 11h55 - Atualizada hoje 14h06
Por Etiene Andrade (EMATER)

O Centro de Treinamento Agroecológico, Inovação Tecnológica e Pesquisa Aplicada do Sudeste Paraense (UDCA), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), no município de Conceição Araguaia, vai permitir a realização de pesquisa aplicada às atividades produtivas que tenham potencial para o desenvolvimento da agricultura familiar no sul e sudeste do Pará.

Em reunião entre o prefeito de Conceição do Araguaia, Jair Martins, e a presidente da Emater, Cleide Amorim, ficou definido o repasse de recursos para a revitalização e construção de estruturas do centro de treinamento, com agroindústrias e laboratório de solos e tecidos vegetais. A expectativa de entrega é para o segundo semestre deste ano.

A presidente da Emater, Cleide Amorim (d), e o prefeito Jair Martins durante a reunião sobre o Centro de TreinamentoFoto: Ascom / Emater“O objetivo é viabilizar o nosso compromisso regional, a revitalização da Unidade Didática de Conceição do Araguaia, que será um centro de treinamento nos mesmos moldes da UDB de Bragança (no nordeste paraense) para atender todo o sudeste do Estado", explicou Cleide Amorim.

Ainda de acordo com a presidente, "a Emater vai direcionar recursos para esse projeto, e nessa conversa com o prefeito viemos mostrar esse projeto e definir a parceria com a Prefeitura, para o fortalecimento desse trabalho, tendo ficado definido que até agosto possamos entregar esse centro de treinamento”, acrescentou.

A UDCA terá estrutura e função semelhantes ao Centro de Treinamento Agroecológico, Inovação Tecnológica e Pesquisa Aplicada do Nordeste Paraense, em Bragança, que há mais de 50 anos atua na região nordeste desenvolvendo trabalhos com rebanho bovino de leite; ovinocultura; cultivo de gliricídia (para produção de tutor vivo); compostagem e produção de humus de minhoca; meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão); implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs); cultivo de pimenta-do-reino; produção de mudas; recuperação de nascente e irrigação, e produção de mandioca e macaxeira.

Potencial produtivo - Atualmente, as regiões sul e sudeste do Pará se destacam na área produtiva com a pecuária de leite, piscicultura, fruticultura (especialmente produção de abacaxi); cultivo de milho e hortaliças, que são áreas de potencial para desenvolvimento de pesquisas, inovações tecnológicas e capacitações, que terão espaço na UDCA, gerando expectativa positiva entre os gestores da região.

“Será de suma importância para a agricultura familiar a implantação desta unidade de pesquisa em Conceição do Araguaia, e o município será parceiro desta iniciativa”, ressaltou o prefeito Jair Martins.

A regional da Emater em Conceição do Araguaia atende aos municípios de Água Azul do Norte, Bannach, Conceição do Araguaia, Cumaru do Norte, Floresta do Araguaia, Ourilândia do Norte, Pau D'Arco, Redenção, Rio Maria, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Sapucaia, Tucumã e Xinguara.

AGçENCIA PARÁ 

Pará recebe mais quatro pacientes do Amazonas para tratamento de Covid

 


Governo do Pará disponibilizou, ao todo, 40 leitos (clínicos, UTIs adulto e neonatal) para os amazonenses

19/01/2021 12h17 - Atualizada hoje 13h14
Por Giovanna Abreu (SECOM)

São três mulheres e um homem. Eles foram transferidos para a UTIs do Hospital de Campanha, em BelémFoto: Marcelo Seabra / Ag.ParáMais quatro pacientes com Covid-19, em estado grave, que saíram do estado do Amazonas, chegaram a Belém na manhã desta terça-feira (19). São três mulheres e um homem, que foram transferidos para as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hospital de Campanha, instalado no Hangar, em Belém. 

De acordo com Camylla Rocha, diretora da Central Estadual de Regulação da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), a solidariedade e a união são fundamentais em um momento tão difícil como o da pandemia. 

"É muito importante que a gente estenda as nossas mãos. Vamos cuidar deles como se fossem nossos parentes, com o melhor atendimento possível. Destinamos uma ala específica para os pacientes amazonenses no Hospital de Campanha do Hangar e todos os cuidados estão sendo tomados", informa a diretora. 

Camylla Rocha, diretora da Central Estadual de Regulação da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa)Foto: Marcelo Seabra / Ag.ParáO avião da Força Aérea Brasileira (FAB) veio de Parintins, local de origem dos quatro pacientes, e pousou por volta das 9h45 na Base Aérea de Belém. Cada paciente veio com um acompanhante.  

Ao todo, o Pará já recebeu seis amazonenses. Na segunda-feira (18), duas mulheres vindas também de Parintins, cidade do estado vizinho, já haviam sido recebidas.

Segundo Sipriano Ferraz, secretário adjunto da Sespa, a situação da pandemia na Região Metropolitana de Belém (RMB) é, de acordo com o monitoramento diário de casos e internações, estável e a retaguarda de leitos no Hangar permitiu o auxílio aos doentes do estado vizinho.

Foto: Marcelo Seabra / Ag.ParáAMAZONAS

O Governo do Estado do Amazonas enfrenta problemas no abastecimento de oxigênio na rede hospitalar. No último dia 14 de janeiro, a média móvel de mortes havia aumentado em 187% e os hospitais lotados não tinham oxigênio para todos os pacientes internados com a doença.

O governador Helder Barbalho ofereceu ajuda ao Amazonas diante do colapso no sistema de saúde do estado vizinho, com a disponibilização de 40 leitos aos pacientes amazonenses. São 20 leitos clínicos e 10 de UTI, no Hospital de Campanha de Belém; e mais 10 leitos de UTI neonatal na Fundação Santa Casa, em Belém. 

HOSPITAL DE CAMPANHA DO HANGAR

O Hospital de Campanha do Hangar tem capacidade para expansão de até 420 leitos (clínicos e de UTI). O Governo do Pará informa que os níveis de oxigênio no Estado seguem regulares, atendendo todas as demandas.

AGÊNCIA PARÁ 


Policiais civis prendem nove acusados de envolvimento com tráfico de drogas no Marajó

 


As prisões ocorreram durante a Operação Horus 3.0, realizada para cumprir mandados expedidos pela Justiça local

19/01/2021 12h49 - Atualizada hoje 15h48
Por Roberta Meireles (PC)

A Polícia Civil do Pará, por meio da Superintendência Regional do Marajó Oriental, deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Horus 3.0, que deu cumprimento a nove mandados de prisão preventiva de oito homens e uma mulher. O objetivo é desarticular associações criminosas e combater o tráfico de entorpecentes no município de Cachoeira do Arari.Os policiais civis que estão combatendo o tráfico de drogas em municípios do MarajóFoto: Ascom / PCPA

Segundo o delegado Rodrigo Amorim, superintendente Regional do Marajó Oriental, as prisões também vão ajudar a coibir crimes na região. “Estamos há mais de sete meses investigando com todo o serviço de inteligência policial esse grupo e hoje tivemos êxito nas prisões. Com isso, o tráfico e outros atos criminosos perdem forças”, disse o delegado.

Após o trabalho investigativo, a Justiça local expediu 10 mandados de prisão preventiva. Durante as diligências realizadas nesta manhã, nove foram cumpridos, e todos os investigados vão responder pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Os presos foram conduzidos à sede da Superintendência Regional do Marajó Oriental, no município de Soure, de onde foram encaminhados ao Sistema Penitenciário, em Belém.

AGÊNCIA PARÁ 

Chegam a Santarém as primeiras doses da vacina CoronaVac para o oeste do Pará

 


As mais de 17 mil doses do imunizante vão atender grupos prioritários em municípios do Baixo Amazonas e Tapajós

19/01/2021 14h09 - Atualizada hoje 16h06
Por Leonardo Nunes (SECOM)

Foto: Marco Santos / Ag. ParáNo final da manhã desta terça-feira (19), com a logística elaborada pelo Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), um avião modelo Caravan, da frota do Governo do Estado do Pará, aterrissou no Aeroporto Internacional de Santarém “Maestro Wilson Fonseca”, na região oeste, com as primeiras 17.725 doses da vacina CoronaVac.

Os imunizantes chegaram com forte escolta policial e seguiram para o Centro Regional de Saúde, onde serão inspecionados e distribuídos para as regiões de Integração Baixo Amazonas e Tapajós. A operação chamou a atenção da população, que acompanhou e registrou tudo em fotos e vídeos de celular.

Foto: Marco Santos / Ag. ParáO comandante de Policiamento Regional 1 (CPR-1), com sede em Santarém, coronel Aldemar Loureiro Maués Junior, ressaltou os desafios na definição da logística e do esquema de segurança devido ao tamanho territorial do Estado. “Quanto à logística, ainda que nosso Estado tenha dimensões continentais, foi feito todo um planejamento pela Secretaria de Segurança Pública e Polícia Militar, em parceria com o Graesp. No nosso CPR (sediado em Santarém), que inclui 13 municípios, vai ser feita a divisão e o helicóptero irá distribuir as vacinas entre os municípios”, explicou.

Segundo o coronel Aldemar Loureiro Maués Junior, “precisamos parabenizar a organização e o planejamento da distribuição. Graças a Deus, hoje ainda as doses serão entregues em todos os municípios que fazem parte do nosso CPR. O Graesp vai fazer o deslocamento e as unidades locais irão receber no aeroporto as vacinas e fazer a segurança, tanto do deslocamento quanto do armazenamento, e do ato da vacinação. Tudo já está alinhado com as secretarias de Saúde Municipais”.

Foto: Marco Santos / Ag. ParáEmpenho - O secretário regional de Governo do Oeste do Pará, Henderson Pinto, ressaltou o empenho do Estado em viabilizar a distribuição das vacinas o mais rápido possível, e dentro da margem de segurança. “Esse é o momento mais aguardado pela população do Oeste do Pará. Sabemos que é uma primeira fase, e o governador já está tratando de providenciar a vacinação para todo o povo do Pará”, disse o gestor regional.

“Acompanhar esse momento é fundamental. Estão todos eufóricos pela vinda dessa vacina, e com certeza absoluta o trabalho desenvolvido no Estado do Pará é motivo de muita alegria, muito orgulho, e vai ajudar a salvar muitas vidas na nossa região. Estamos com o bandeiramento vermelho neste momento na região do Baixo Amazonas, mas com certeza a vinda da vacina nos traz muita esperança”, ressaltou Henderson Pinto.

Foto: Marco Santos / Ag. ParáLucas Souza, 21 anos, morador do município, afirmou que a chegada da vacina representa a expectativa otimista de novos tempos. “É algo que vai trazer muita esperança para a sociedade, para todos nós aqui. E é o que todo mundo tá esperando. Há muito tempo, desde quando começou, a gente precisa disso o mais rápido. Eu, por exemplo, trabalho no dia a dia. A economia precisa voltar. Então, a gente precisa estar seguro, né? Pelo menos se sentir mais seguro”, acrescentou.

Ampliação - Henderson Pinto frisou que todas as ações do Governo do Estado na região, como a ampliação da estrutura hospitalar, transporte aeromédico e apoio aos municípios, ajudam a salvar o maior número de vidas possível. “E com a vacina essa esperança aumenta a cada dia. É preciso ressaltar que, com o avanço da pandemia na região, o governo está ampliando, a cada dia, o número de leitos”, informou.

“No Hospital Regional tínhamos dez, e agora são 20 leitos em Santarém. Instalamos dez leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no município de Juruti, na Região da Calha Norte. Saímos de dez para 30 no Hospital Regional do Tapajós (em Itaituba) e, nesta semana, já estamos montando mais 30, totalizando 90 leitos no Baixo Amazonas e no Tapajós para atender pessoas em estado grave em decorrência da Covid-19”, detalhou o secretário regional.

AGÊNCIA PARÁ 

Curso de capacitação é ofertado para profissionais de segurança que atuam no Terpaz

 


19/01/2021 14h25 - Atualizada hoje 15h22
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Foto: Elielson Modesto / SegupTemas como Lei Maria da Penha, feminicídio e Estatuto da Criança são alguns dos assuntos abordados na Capacitação aos agentes do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Sieds) no atendimento à criança, adolescentes e mulheres vítimas de violência. O curso é promovido pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará por meio da Diretoria de Prevenção (Diprev) e executado pelo Instituto de Ensino de Segurança Pública (IESP), vinculado à Segup.

A aula inaugural da primeira turma foi realizada nesta terça-feira (19), no Iesp, obedecendo todos os critérios de saúde no combate à proliferação da Covid-19. Serão sete turmas com 39 vagas para cada bairro contemplado com o Terpaz: Bengui, Guamá, Terra Firme, Jurunas e Cabanagem, em Belém, Icuí Guajará, em Ananindeua e Centro em Marituba. O curso finalizará no mês de fevereiro e as aulas serão ministradas nas dependências do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e no Comando-Geral da Polícia Militar.

Foto: Elielson Modesto / SegupO curso conta com mais de 200 vagas que foram disponibilizadas para agentes dos órgãos da Policia Militar, Policia Civil, Corpo de Bombeiro Militar, Guarda Municipal, Centro de Perícia Criminal Renato Chaves, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Conselho Tutelar, priorizando que atuam nos locais onde estão instalados Territórios pela Paz, TerPaz. 

Os assuntos abordados por profissionais da área são: Legislação Especial l, que engloba Lei Maria da penha e Lei do Feminicídio; Legislação Especial II, com os temas Estatuto da Criança e do Adolescente e Escuta Especializada; Abordagem Sociopsicológica do crime e da violência; Atribuição das redes de atendimento especializado e ainda uma palestra sobre Polícia de proximidade.

Foto: Elielson Modesto / SegupDe acordo com Luciano de Oliveira, coordenador do eixo de segurança pública do Terpaz, a escolha dos temas surgiu devido à necessidade da população. “Foram feitas escutas, com nossos efetivos, profissionais da área e também a população, e a partir disso decidimos escolher esses temas, visto que precisamos descentralizar o atendimento das vítimas de violência para darmos a ela o atendimento inicial de qualidade até que ela chegue à delegacia especializada. Além disso, o aumento dos casos de violência doméstica no momento em que o mundo enfrenta uma pandemia foi um fator determinante para esse curso”, destacou o diretor.

AGÊNCIA PARÁ 

Primeira indígena vacinada no Pará tem 105 anos e pertence a etnia Gavião

 


19/01/2021 14h30 - Atualizada hoje 14h52
Por Bruno Magno (CPH)

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáPrimeiro governador de Estado a entrar em área indígena, autorizado pela Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) , o governador Helder Barbalho, esteve na terra indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, sudeste paraense, no início da tarde desta terça-feira (19), para acompanhar o início da vacinação contra Covid-19 nos povos tradicionais. Três grupos indígenas, os Gavião Akrãtikatêjê (da Montanha), Gavião Kykatejê e Gavião Parkatêjê, formam os habitantes desse território, que começaram a ser imunizados. Neste primeiro momento, 90 indígenas cadastrados na Funai (Fundação Nacional do Índio) receberam hoje as vacinas encaminhadas pelo Governo do Estado. 

“Nós devemos ter conforto e solidariedade com aqueles que perderam entes queridos na pandemia, e nos perdemos 61 indígenas, mesmo com todos os esforços. Mas agora, com a vacina chegando, renova-se a esperança da proteção à vida de cada comunidade indígena do nosso Estado. Serão vacinados mais de 23 mil índios a partir deste momento e isso significa respeito e cuidado com as pessoas”, disse o governador Helder Batbalho, em visita à terra indígena. 

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáNa oportunidade, Rónóre Gavião, de 105 anos, foi a primeira indígena vacinada no Pará contra a Covid-19. Com sabedoria e cultura dos povos tradicionais, a idosa se preparou  com a vestimenta da etnia Gaviões para receber a imunização, realizada pelas mãos de sua neta, Haká-Kwi Gavião,  técnica de enfermagem da Sesai. “Agradeço pela vacina que trouxe esperança para nós”, disse a idosa na linguagem indígena. Em seguida, Haká também foi imunizada contra a doença. 

Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará

Na madrugada desta terça-feira (19), além das 124.460 doses da vacina Coronavac, destinadas ao Pará pelo Ministério da Saúde, o Estado recebeu mais 48.680 doses voltadas somente aos indígenas do Estado. Ao todo, o Pará recebeu 173.240 doses para a imunização contra a Covid-19, neste primeiro momento, para grupos prioritários, entre eles , indígenas aldeados, como os da terra indígena Mãe Maria. 

“Com a chegada da vacina, iniciamos a logística de distribuição em todo o Estado. Começamos por Belém onde foram vacinados os profissionais de saúde da linha de frente da Covid-19, vacinamos a primeira indígena, e agora estamos iniciando a vacinação de 23 mil índios, e logo mais imunizaremos os idosos em casas de asilo. Depois de 21 dias, essas pessoas recebem a segunda dose do mesmo lote, garantindo assim a imunização de fato”, detalhou o secretário Rômulo Rodovalho. 

Para Ubirajara Sompré, líder indígena e apoiador técnico dos povos indígenas do Governo do Estado, a chegada das vacinas nas aldeias representa esperança para os povos tradicionais, que não ficou imune a pandemia do novo coronavírus.

“A palavra certa é gratidão, primeiramente a Deus, a ciência, a resistência dos povos indígenas, e é claro, ao governador Helder Barbalho, que foi incansável desde o início da pandemia, principalmente com os povos indígenas. O governo atuou desde a abertura de leitos nos hospitais de campanha para os indígenas, em Marabá e Santarém, prestando apoio médico também, enfim, dando todo suporte necessário. Os indígenas aguardam ansiosos por esse momento da vacinação”, destacou o líder indígena, ressaltando que o governo do Estado também já disponibilizou a logística para levar as vacinas as aldeias mais afastadas do Estado.  

A Terra Indígena Mãe Maria, homologada pelo governo federal em 20 de agosto de 1986, é uma área de 62.488 hectares localizada no município de Bom Jesus do Tocantins, sudeste paraense. Três grupos indígenas - os Gavião Akrãtikatêjê (da Montanha), Gavião Kykatejê e Gavião Parkatêjê- formam o total de 500 habitantes desse território.

Acompanhando a agenda ao lado do governador, o secretário regional do Sudeste do Pará, João Chamon Neto, ressaltou a importância da imunização contra a Covid-19 na região. “É a materialização de um sonho, o fim desse pesadelo de 10 meses, e na nossa região não é diferente. Estivemos acompanhando toda a luta do nosso governador para que esse momento chegasse, nós também fizemos parte dessa luta, e hoje, estamos aqui testemunhando a chegada do primeiro lote para região de Marabá, que vai receber nove mil doses”, disse. 

Participaram da comitiva ainda a secretaria de Comunicação do Estado, Vera Oliveira, secretário adjunto da Sespa, Sipriano Ferraz, prefeito de Marabá, Tião Miranda, e vereadores de Marabá.

AGÊNCIA PARÁ 

Sespa reforça abastecimento de oxigênio no Baixo Amazonas e orienta municípios a monitorar rede hospitalar

 


19/01/2021 14h52 - Atualizada hoje 16h05
Por Carol Menezes (SECOM)

Foto: DivulgaçãoCaminhões contendo um total de 159 cilindros de oxigênio chegaram, ainda ontem (18), a Santarém, no oeste do Pará. De lá, eles foram distribuídos para as cidades de Oriximiná (79), Terra Santa (30), Faro (20) e Juruti (30), em caráter preventivo. 

Hoje, o Pará possui uma capacidade de produção de oxigênio superior a 58 mil m3 diários, o que atende a totalidade das demandas de suas 144 cidades, inclusive com capacidade de prestar apoio aos estados do Amapá e Maranhão. E, para garantir essa estabilidade, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) emitiu alerta às secretarias municipais, em especial onde houve mudança de bandeiramento, como é o caso da região do Baixo Amazonas, para que fiquem atentas no monitoramento e abastecimento dos hospitais, no sentido de evitar baixas e falta de um elemento tão essencial à vida.

Foto: DivulgaçãoPor causa da municipalização da saúde, cada prefeitura é responsável pela manutenção de contratos e aquisição do produto para abastecimento local, cabendo então à gestão estadual a compra e o abastecimento de oxigênio dos hospitais estaduais. "Também damos um apoio na intermediação para que os prefeitos sejam atendidos pelas empresas fornecedoras de oxigênio”, explica o secretário adjunto de Gestão Administrativa da Sespa, Ariel Barros. 

Equipes destacadas pelo 9º Centro Regional de Saúde (9º CRS) da Secretaria, que congrega 20 municípios da zona oeste do Pará, com apoio da Secretaria Regional de Governo do Oeste do Pará, atuam diretamente no monitoramento preventivo por conta do aumento do número de casos desde o dia 14 de janeiro, quando estourou a crise da falta do insumo no Amazonas, Estado vizinho.

Foto: Divulgação“Entendemos que deveríamos agir de forma preventiva, redobrando os cuidados com as barreiras sanitárias e monitorando o cenário de ofertas de leitos e oxigênio”, ressalta a diretora do 9o CRS, Aline Cunha. Os envios preventivos de oxigênio para municípios do Baixo Amazonas já são frutos dessa observação. "Importante estarmos unidos para salvarmos o maior número de vidas, essa é nossa missão, do Governo das prefeituras. E vamos fazer nossa parte, usar a máscara, fazer higienização, só assim vamos vencer juntos", declara o secretário regional de Governo, Henderson Pinto.

Atualmente, o Pará conta com fornecimento de oxigênio produzido pelas empresas White Martins e Air Liquid, e ainda possui suporte logístico com outras regiões do país como retaguarda para casos de extrema necessidade.

AGÊNCIA PARÁ