segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Descontos de IPVA para finais de placa 71 a 91 vão até esta terça-feira (19)

 


Motoristas que não têm multas de trânsito há dois anos pagam 15% a menos sobre o valor do tributo

18/01/2021 14h11 - Atualizada hoje 14h48
Por Ana Márcia Pantoja (SEFA)

Sefa informa que para antecipar o pagamento do IPVA em três parcelas, deve-se observar a data final no calendário no site da SecretariaFoto: ARQUIVO / AG. PARÁOs proprietários de veículos com final de placas 71 a 91 poderão pagar o Imposto sobre propriedade de veículos automotores - IPVA, com desconto, até esta terça-feira (19). Motoristas sem multas de trânsito há dois anos pagam 15% a menos sobre o valor do IPVA; 10% de desconto para quem não recebeu multas no ano passado e 5% de desconto nas demais situações. O benefício não é cumulativo.

Há três opções de pagamento do IPVA: antecipação em parcela única, com desconto; parcelamento em até três vezes antes do vencimento, sem desconto; ou pagamento integral junto com o licenciamento, sem desconto. Após a data do licenciamento, o pagamento do IPVA será feito com acréscimo de multas e juros.

Para antecipar o pagamento do IPVA em três parcelas, deve-se observar a data final no calendário disponível no site da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). Clique aqui e confira o Calendário 2021.

O contribuinte também pode acessar o Portal de Serviços da Sefa, no item IPVA Antecipação, para consultar o valor do imposto e emitir o Documento de Arrecadação Estadual (DAE), para pagamento em cota única ou parcelado.

O pagamento do IPVA é feito na rede bancária autorizada (Banpará, Banco da Amazônia, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Caixa Econômica Federal), além das casas lotéricas. Quando não há antecipação do recolhimento do imposto, o IPVA será pago junto com o licenciamento do Departamento de Trânsito, Detran.

As alíquotas do IPVA são 2,5% para automóveis, caminhonetes e veículos aquaviários recreativos ou esportivos, inclusive jetsky e veículos aeroviários não destinados à atividade comercial; 1% para ônibus, micro-ônibus, caminhões, cavalos mecânicos, motocicletas e similares. Os veículos rodoviários com mais de 15 anos de fabricação estão isentos. Embarcações e aeronaves têm até o dia 30 de junho para recolher o IPVA.

Débitos vencidos

O parcelamento do IPVA em atraso, ou seja, referente aos anos anteriores ao exercício atual, pode ser feito diretamente no Portal de Serviços da Sefa.

SERVIÇO

Em caso de dúvidas, ligar para o Call Center Sefa, 0800.725.5533. A ligação é gratuita, e atende das 8h às 20h de segunda a sexta-feira; falar pelo chat no site da Sefa ou enviar email para atendimento@sefa.pa.gov.br.

AGÊNCIA PARÁ 

Servidores do Pará recebem pagamento de janeiro a partir do dia 27

 


18/01/2021 14h33 - Atualizada hoje 15h39
Por Luana Leite (SEPLAD)

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáO governo do Pará mantém o compromisso com a remuneração do funcionalismo público estadual em dia e iniciará o pagamento dos salários da administração direta e indireta, relativos ao mês de janeiro, a partir do dia 27.

Serão pagos primeiramente, os inativos militares e pensionistas civis e militares, além dos inativos civis e as pensões especiais da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad). O pagamento será encerrado na sexta-feira (29), com os servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), da capital e do interior.

Confira o calendário de pagamento:

Dia 27 (quarta-feira) – Inativos militares e pensionistas civis; militares e inativos civis e pensões especiais/Seplad.

Dia 28 (quinta-feira) – Auditoria-Geral, Casa Civil, Casa Militar, Defensoria Pública, Gabinete da Vice-Governadoria, Procuradoria-Geral, Sedap, Sectet, Seplad, Sefa, Semas, Secult, Seel, Sedeme, Sejudh, Sedop, Sespa, Seaster, Setran, Secom, Setur, NGTM, NEPMV, NGPR e NAC, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Segup, Seap, Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, Hospital Ophir Loyola, Fundação Hemopa, Fundação Santa Casa, Adepará, Arcon, Asipag, Codec, Ceasa, Cohab, CPC Renato Chaves, Detran, Emater, EGPA, Emater, FCG, FCP, Fasepa, Funtelpa, Fapespa, Imetropara, Iasep, Igeprev, IOE, Iterpa, Jucepa, Prodepa, Uepa, Ideflor-Bio, CPH e Fundação Parapaz.

Dia 29 (sexta-feira) – Seduc (capital e interior).

AGÊNCIA PARÁ 

Detran suspende atendimento na região oeste do Pará a partir desta terça-feira (19)

 


O bandeiramento na região mudou de Laranja para Vermelho no último sábado (16), e órgão age preventivamente para evitar a disseminação do novo coronavírus

18/01/2021 16h47 - Atualizada hoje 17h25
Por Leidemar Oliveira (DETRAN)

O enfrentamento à Covid-19 e a necessidade de reforçar as medidas de prevenção na região oeste do Pará fez com que o Departamento de Trânsito do Estado (Detran) suspendesse o atendimento nas Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) de seis municípios. A partir desta terça-feira (19), as agências de Santarém, Alenquer, Almeirim, Monte Alegre, Óbidos e Oriximiná estarão fechadas.

A decisão foi tomada após reunião com os agentes de segurança, realizada na manhã desta segunda-feira (18), na Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). O bandeiramento na região mudou de Laranja para Vermelho no último sábado, por meio do decreto nº 800, do governo do Estado, revisado e publicado em edição extra do Diário Oficial.

Em Santarém, ainda haverá expediente apenas interno, nesta terça-feira, para conclusão dos processos em andamento, mas a agência também fechará totalmente já na quarta-feira (20). Com isso, ficam suspensos todos os serviços de habilitação e veículos ofertados aos usuários desses municípios, incluindo agendamentos.

O Detran continua acompanhando a situação da pandemia em todo o Estado e em conjunto com os demais órgãos de segurança e fiscalização. O monitoramento da barreira sanitária é importante para encaminhar decisões conjuntas que preservem a segurança dos servidores e usuários do órgão. 

“Estamos avaliando o cenário epidemiológico não apenas no oeste, mas também nas outras regiões, de forma a tomar as medidas necessárias para evitar novos contágios nas nossas agências do interior”, explica o diretor-geral do Detran, Marcelo Guedes, que complementa: "A recomendação é que usuários e servidores fiquem em casa e se protejam. Posteriormente, todas as demandas serão sanadas, sem prejudicar a ninguém e preservando a segurança e saúde de todos".

AGÊNCIA PARÁ

Polícia Civil moderniza envio de procedimentos policiais ao Poder Judiciário

 


A integração é feita de forma digital, por meio da plataforma PJE, e traz economia para o Estado e celeridade aos trâmites processuais

18/01/2021 18h31 - Atualizada hoje 19h12
Por Evaldo Júnior (PC)

A solenidade que marcou o início da utilização do sistema ocorreu no auditório da Corregedoria-GeralFoto: Rafaela Silva | Polícia CivilA semana começou com um marco na área de segurança pública do Pará. Todas as delegacias do Pará passam a utilizar um novo sistema de integração entre a polícia e o Poder Judiciário. A plataforma compartilha com mais segurança e celeridade as informações dos inquéritos policiais e medidas cautelares.O delegado-geral Walter Resende ressaltou a economia de custos com a plataformaFoto: Rafaela Silva | Polícia Civil

Além da praticidade, o novo sistema vai gerar economia. "O combustível e o tempo de serviço gasto por servidores que, até então, tinham a responsabilidade de transportar os documentos entre os órgãos, também contam para a poupança de recursos, que poderão ser investidos em outras áreas", ressaltou o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende. 

Com essa novidade, a instituição promove a adequação necessária ao sistema do Tribunal de Justiça, acelerando os processos. "Para isso, foram capacitados todos os policiais, por meio da Academia de Polícia Civil (Acadepol), os quais receberam certificação digital por conta da assinatura eletrônica”, disse a delegada-geral adjunta, Daniela Santos.A delegada Daniela Santos citou a capacitação dos policiaisFoto: Rafaela Silva | Polícia Civil

Para melhor atender às demandas foram criadas normativas pela Polícia Civil que vão modernizar internamente os procedimentos virtuais. “Com essa nova forma de trabalho, poderemos economizar em custos materiais, e também trazer agilidade e segurança à informação", reiterou Daniela Santos.

Um evento com orientações da Corregedoria-Geral foi realizado na manhã desta segunda-feira (18), no auditório “Delegada Ione Coelho”, em Belém, instituiu a utilização do sistema.

Foto: Rafaela Silva | Polícia CivilO gestor Cristian Rocha disse que o evento reuniu policiais civis da capital e do interiorAdequação - Para Cristian Rocha, diretor da Divisão de Correição da Polícia Civil, o evento teve o objetivo de apresentar aos policiais civis as inovações tecnológicas que estão sendo adotadas visando à adequação do Processo Judiciário Eletrônico. “Foram convocados diretores, escrivães, cartorários, chefes de operações de todas as unidades da Região Metropolitana, do interior e unidades especializadas que atuam na capital”, acrescentou o delegado.

Durante o processo, um plano de ensino e qualificação foi montado por meio da Acadepol para capacitar os delegados e escrivães de todo o Estado para atuação com o TJE. Também foram adquiridos pela Polícia Civil do Pará mais de 1.200 unidades de token de certificação digital.

AGÊNCIA PARÁ 

Pará já recebe pacientes do Amazonas para tratamento de Covid-19

 


Duas mulheres oriundas de Parintins já estão na UTI do Hospital de Campanha, no Hangar. A unidade deve receber mais seis pacientes nesta terça-feira.

18/01/2021 19h26 - Atualizada hoje 20h12
Por Carol Menezes (SECOM)

As duas primeiras pacientes chegaram a Belém e foram direto para o Hospital de CampanhaFoto: Alex Ribeiro - Ag. ParáDos oito pacientes com a Covid-19 em estado grave transferidos para Belém pelo Governo do Estado do Amazonas, que enfrenta problemas no abastecimento de oxigênio na rede hospitalar, dois já ocupam leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital de Campanha, instalado no Hangar, em Belém. Duas mulheres, com uma acompanhante de cada família, chegaram à capital paraense no final da tarde desta segunda-feira (18), vindas do município de Parintins, no leste amazonense, em voo providenciado pela Força Aérea Brasileira (FAB). Outros seis pacientes devem chegar a Belém na manhã desta terça-feira (19), para serem tratados na mesma unidade.Chegada das pacientes do Amazonas ao Hospital de Campanha, no Hangar, na capital paraenseFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Sipriano Ferraz, secretário adjunto de Estado de Saúde Pública, informa que, de acordo com o monitoramento diário de casos e internações, a situação da pandemia na Região Metropolitana de Belém (RMB) é confortável, e a retaguarda de leitos no Hangar permitiu o auxílio aos doentes do Estado vizinho.

Solidariedade - Atualmente, o Pará oferece 20 leitos clínicos e dez de terapia intensiva no Hospital de Campanha, e outros dez de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) Neonatal na Santa Casa do Pará. Havendo necessidade, o Governo do Pará pode avaliar a possibilidade de ampliar essa oferta.O voo que transferiu as pacientes foi providenciado pela Força Aérea BrasileiraFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

"O governo do Estado se solidariza com o Amazonas, a fim de prestar socorro e auxiliar para que possam sair dessa grave crise assistencial. As oito transferências solicitadas até agora se destinam ao Hangar, onde há uma ala criada para esses pacientes que vêm de lá", explica Sipriano Ferraz.

No último dia 14 de janeiro, em redes sociais, o governador Helder Barbalho anunciou ter feito contato com o governador do Amazonas, Wilson Lima, para oferecer ajuda diante do colapso no sistema de saúde devido ao crescimento de casos da Covid-19. Naquele dia, a média móvel de mortes havia aumentado em 187%. Por conta disso, os hospitais de Manaus estão lotados e sem oxigênio para todos os pacientes internados com a doença.

agência pará 

Autorização para construções na rota do aeroporto

 


Restabelecimento da medida viabiliza aprovação de projetos, principalmente em regiões como Samambaia

Lotes na rota de aproximação e decolagem do Aeroporto Internacional de Brasília poderão ser regularizados | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Boas notícias para aqueles que querem edificar em Samambaia, Riacho Fundo, Taguatinga e outras regiões administrativas: lotes que tiveram novas construções impedidas por estarem situados na rota de aproximação e decolagem do Aeroporto Internacional de Brasília, principalmente em Samambaia, poderão voltar a ter projetos aprovados.

Graças a um requerimento de interesse público enviado pelo GDF, o Comando da Aeronáutica coordena um processo, com a participação da Administração Aeroportuária, empresas aéreas e GDF, que resultou na Portaria Gabaer nº 9/GC3. Publicado nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial da União (DOU), o documento administrativo entra em vigor a partir de 1° de fevereiro.

Espaço aéreo

A normativa passa a autorizar a implantação do chamado Objeto Projetado no Espaço Aéreo (Opea) localizado em áreas que impactam as superfícies limitadoras de obstáculos das áreas de aproximação e decolagem do Aeroporto Internacional de Brasília.

Isso significa um caminho para a autorização de novos empreendimentos e construções dentro da altura permitida na legislação urbanística do DF. “A nova portaria possibilita a autorização de construções inviabilizadas pelo último plano básico do aeródromo de Brasília, que não considerou, por exemplo, os gabaritos já definidos em lei para os lotes situados em Samambaia, criados há décadas, dos quais muitos ainda não foram edificados”, resume o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira.

Nesse processo, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) foi a responsável por expor as informações técnicas e legais sobre a situação, além de apresentar o requerimento de interesse público, assinado pelo governador Ibaneis Rocha.

Solicitações

Segundo a Subsecretaria de Desenvolvimento das Cidades da Seduh, a partir de 1° de fevereiro, as solicitações enviadas ao Comando da Aeronáutica serão avaliadas conforme a nova portaria. Agora simplificado, esse processo é aguardado por muitas pessoas interessadas em dar andamento a suas construções.

Os projetos de edificações que tiveram parecer desfavorável do Comando da Aeronáutica já poderão entrar com recurso administrativo próprio, caso apresentem como única condicionante a violação da superfície do espaço aéreo. Caso se adequem à portaria, obterão manifestação favorável.

Para mais informações, os interessados poderão consultar a cartilha elaborada pela Central de Aprovação de Projetos (CAP) da Seduh. Em caso de dúvidas relacionadas ao procedimento, também é possível procurar o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

 

AGÊNCIA BRASÍLIA

Surto de covid-19 obriga Cabo Verde a desistir de Mundial de Handebol

 


Com seis casos, seleção não tem atletas suficientes para competir

Publicado em 18/01/2021 - 16:16 Por Lincoln Chaves - Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo - São Paulo

A Federação Internacional de Handebol (IHF, sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira (18) a desistência da seleção de Cabo Verde do Campeonato Mundial masculino da modalidade, no Egito. A equipe africana vive um surto de casos do novo coronavírus (covid-19) que a deixou com apenas nove atletas à disposição no elenco. O regulamento prevê um mínimo de dez jogadores aptos para jogar.

O grupo cabo-verdiano viajou com 15 atletas. Quatro deles, porém, foram diagnosticados com a covid-19 ao chegarem no Egito. Com 11 jogadores disponíveis, a seleção estreou com derrota por 34 a 27 para a Hungria. Em nova bateria de testes, antes do segundo jogo, contra a Alemanha, mais dois casos do novo coronavírus foram confirmados, o que impossibilitou a realização da partida, válida pelo Grupo A. Os alemães ganharam por W.O., o equivalente a uma vitória por 10 a 0.

O último compromisso de Cabo Verde pela primeira fase seria nesta terça-feira (19), diante do Uruguai. Segundo a nota divulgada pela IHF, "como a seleção encontrava dificuldades para reunir ao menos dez jogadores aptos para competir, conforme o regulamento, a decisão foi por deixar o campeonato". Ainda de acordo com a federação, o time africano será considerado derrotado por W.O. nos jogos que faria pela Copa Presidente, que reunirá as equipes que não passassem à segunda fase.

Com a desistência, Hungria, Alemanha e Uruguai, demais participantes do Grupo A, estão automaticamente classificados à sequência do Mundial. Os três melhores de cada um dos oito grupos irão à segunda fase, em que as seleções serão divididos em quatro chaves de seis times. As duas melhores equipes de cada grupo prosseguirão às quartas de final.

Futuro brasileiro

Após empates com Espanha e Tunísia, o Brasil decide o futuro no Mundial do Egito nesta terça, às 16h30 (horário de Brasília), contra a Polônia. Os espanhóis lideram o Grupo B com três pontos, acumulando uma vitória (que vale dois pontos) e um empate (um ponto), seguidos por poloneses (uma vitória e uma derrota) e brasileiros, com dois pontos. Os tunisianos estão em último, com um ponto (um empate e uma derrota). Na segunda fase, os times que avançarem dos grupos B e A estarão na mesma chave.

Edição: Marcio Parente


Por Lincoln Chaves - Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo - São Paulo

Internacional vence sexta seguida e fica a um ponto do líder São Paulo

 


Colorado bate Fortaleza, enquanto Bragantino supera Ceará

Publicado em 17/01/2021 - 23:04 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

O Internacional chegou à sexta vitória consecutiva pela Série A do Campeonato Brasileiro e diminuiu para somente um ponto a diferença para o líder São Paulo. Neste domingo (17), o Colorado derrotou o Fortaleza por 4 a 2 no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 30ª rodada da competição.

O resultado levou os gaúchos aos 56 pontos, na vice-liderança. Na próxima quarta-feira (20), a equipe comandada por Abel Braga visita justamente o Tricolor paulista no Morumbi, às 21h30 (horário de Brasília). O time de Fernando Diniz não vence há três jogos (duas derrotas e um empate) e permitiu que o Inter reduzisse a diferença, que era de nove pontos antes da sequência. Se ganhar em São Paulo, o Colorado assume o primeiro lugar.

Já o Leão do Pici vive um jejum de oito jogos sem vencer e ocupa o 16º lugar, com 32 pontos. Se considerar as últimas 15 partidas, o Tricolor cearense tem apenas uma vitória (contra o lanterna Botafogo). A vantagem para o Bahia, 17º colocado e primeiro time na zona de rebaixamento, é de três pontos. O time de Enderson Moreira tenta a reabilitação na quinta-feira (21), às 19h, diante do Santos, na Arena Castelão, em Fortaleza.

Vitória colorada em jogo movimentado

A partida começou animada no Beira-Rio. Em 12 minutos, foram três gols. O Inter abriu 2 a 0 na bola aérea. Aos três minutos, Praxedes recebeu na esquerda do também meia Patrick e cruzou para Yuri Alberto cabecear. O goleiro Felipe Alves fez boa defesa, mas o rebote foi nos pés do atacante colorado, que empurrou para as redes.

Seis minutos depois, o lateral Moisés cobrou falta na área, pela esquerda, e o volante Rodrigo Dourado ampliou de cabeça. Mas a resposta do Fortaleza foi imediata. Aos 11 minutos, o lateral Carlinhos recebeu na esquerda e foi derrubado pelo meia Caio Vidal na área. O atacante Wellington Paulista cobrou o pênalti e diminuiu o prejuízo.

O Fortaleza passou a ficar mais com a bola, mas, além de não encontrar espaços na marcação colorada, cedeu contra-ataques perigosos. Em um deles, aos 28 minutos, Lucas Ribeiro foi derrubado próximo à grande área. O também zagueiro Victor Cuesta cobrou falta com categoria e acertou o travessão. Na sequência, após troca de passes, Praxedes finalizou perto da marca do pênalti e, não fosse uma cabeçada providencial do lateral Tinga, teria aumentado a vantagem gaúcha.

Na etapa final, o Inter teve a primeira chance no minuto inicial. Primeiro, Caio Vidal acertou a trave. No rebote, Yuri Alberto carimbou o zagueiro Paulão, que salvou o Fortaleza. A equipe cearense subiu a marcação e deu certo: aos dez minutos, Cuesta afastou mal de cabeça e o atacante Romarinho, de voleio, deixou tudo igual. Animado, o Leão do Pici quase virou aos 19 minutos com David. O atacante foi lançado à esquerda e bateu na saída do goleiro Marcelo Lomba, rente à trave.

Mas quando o Tricolor do Pici era melhor, o Inter liquidou o jogo. Aos 25 minutos, Patrick fez grande jogada pela esquerda e cruzou para o atacante Peglow, que tinha acabado de entrar, escorregar para mandar a bola nas redes. No lance seguinte, aos 31 minutos, Felipe Alves defendeu a batida cruzada de Moisés, mas o rebote explodiu em Carlinhos e foi para o gol, murchando as esperança de reação dos cearenses, que seguem em situação delicada.

Pênaltis decidem vitória do Bragantino

Maior rival do Fortaleza, o Ceará recebeu o Red Bull Bragantino na Arena Castelão e foi superado por 2 a 1, nos acréscimos. A vitória levou o Massa Bruta aos 38 pontos, abrindo nove pontos de vantagem para o Z-4 e assumindo a 12ª colocação. O Vozão, com 39 pontos, está uma posição à frente, mas perdeu a chance de encostar no G-6, zona de classificação à próxima Libertadores. Os alvinegros estão nove pontos atrás do Palmeiras, que é o sexto.

No primeiro tempo, o principal lance foi uma cabeçada do zagueiro Tiago, do Ceará, aos 23 minutos, que parou no travessão. Na etapa final, o atacante Artur sofreu pênalti do lateral Bruno Pacheco. O meia Claudinho bateu e colocou o Bragantino na frente, aos 10 minutos. Cinco minutos depois, o árbitro de vídeo (VAR) alertou para um puxão de Ricardo Ryller no também zagueiro Luiz Otávio, na grande área. A penalidade foi marcada e o atacante Lima igualou para o Vozão.

O duelo caminhava para o empate, quando, nos acréscimos, o VAR identificou toque de braço do volante William Oliveira na área. Mais um pênalti foi assinalado. Claudinho, novamente, foi para a bola e fez o gol da vitória dos paulistas, que voltam a campo na próxima quarta-feira, às 21h30, diante do Vasco, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP). O Ceará terá que buscar a reabilitação na quinta, às 19h, contra o Goiás, no estádio da Serrinha, em Goiânia.

Veja a tabela da Série A do Brasileiro.

Edição: Fábio Lisboa



Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Grand Slam desagrada australianos retidos no exterior devido ao vírus

 


Enquanto milhares não podem voltar, estrelas do tênis chegam ao país

Publicado em 18/01/2021 - 15:55 Por Swati Pandey - Sidney (Austrália)

Reuters

Enquanto as principais estrelas do tênis chegam a Melbourne para o Grand Slam que se aproxima, muitos australianos questionam a decisão de sediar o torneio de tênis no momento em que milhares de cidadãos estão confinados no exterior devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

A Austrália reduziu pela metade o número de pessoas que pode retornar ao país a cada semana, à medida que os casos positivos de covid-19 na quarentena em hotéis aumentam, levando a companhia aérea Emirates a suspender indefinidamente os voos para Sydney, Melbourne e Brisbane.

Os australianos têm questionado como o governo pode abrir espaço para 1.200 jogadores de tênis e seus acompanhantes para o Aberto da Austrália do próximo mês, mas não para seus próprios cidadãos.

“Se você quiser vir para a Austrália durante uma pandemia, você precisa ser uma estrela do esporte, celebridade do cinema ou um magnata da mídia”, disse o usuário Daniel Bleakley no Twitter. "A cidadania e um passaporte australiano por si só não são suficientes."

Outros afirmaram que os recursos usados para sediar o torneio poderiam ter sido alocados para aumentar as instalações de quarentena e sistemas de saúde para ajudar a trazer de volta os australianos retidos.

As tensões destacam os desafios para o anfitrião dos Jogos Olímpicos, o Japão, com a opinião pública amplamente contra o evento agendado para 23 de julho a 8 de agosto em Tóquio (Japão).



Por Swati Pandey - Sidney (Austrália)

Coluna - A última dança

 


Ícone do paradesporto nacional, Daniel Dias se despede em Tóquio

Publicado em 18/01/2021 - 14:37 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

O documentário "A Última Dança", disponível na plataforma Netflix, conta os bastidores da temporada final de Michael Jordan no Chicago Bulls e a busca pelo sexto título da NBA, a liga norte-americana de basquete. Para Daniel Dias, a Paralimpíada de Tóquio (Japão) deste ano tem um quê de última dança - ou, no caso dele, de última braçada. Principal nome da história do paradesporto brasileiro, o nadador de 32 anos anunciou que encerrará a carreira após os Jogos na capital japonesa.

Os números evidenciam a história que Daniel escreveu em piscinas do Brasil e do exterior. São 24 medalhas paralímpicas, sendo 14 de ouro. Na Rio 2016, ele se tornou o homem com mais pódios na história da modalidade nos Jogos. São, também, 40 medalhas em Mundiais (31 de ouro) e 33 em Jogos Parapan-Americanos, todas douradas. O paulista de Campinas (SP), porém, entende que seu maior feito esteja fora d'água.

"Acredito que o legado eu deixo é mostrar o valor da pessoa, do ser humano. A ferramenta esporte possibilitou que crianças e pessoas sem deficiência me vissem como exemplo. Esse é um legado intangível. As pessoas entenderam que a deficiência não nos define e que somos capazes de alcançar nossos sonhos e objetivos", disse o nadador, em entrevista exclusiva à Agência Brasil, após decidir por um ponto final na carreira para estar mais próximo dos filhos Asaph, Daniel e Hadassa.

15.09.2019 - Mundial de Paranatação de Londres 2019 -
Além de 24 medalhas olímpicas, Daniel Dias coleciona ainda 40 medalhas em Mundiais (31 de ouro) - acima foto no Mundial de Londres (Inglaterra) em 2019 - e 33 em Jogos Parapan-Americanos, todas douradas - ALE CABRAL/CPB

"A família é a base de tudo para mim. Tive que abdicar de algumas coisas, inclusive de estar mais perto deles, para me dedicar e treinar. Em nenhum momento me arrependo disso. Sou muito grato a Deus pela minha esposa [Raquel], que ficou na retaguarda e cuidou de todos os detalhes. Eu precisava, hoje, curti-los mais. Eles estão chegando a uma fase importante da vida, quero estar presente em questões que, enquanto atleta, eu não conseguia. Isso pesou bastante", explica.

A despedida das piscinas após Tóquio não significa a saída do movimento paralímpico. Pelo contrário.

"Não me vejo na borda da piscina [como técnico], mas, sem dúvida, nos bastidores eu me imagino, sim, ajudando de alguma maneira. Eu gostaria de me dedicar mais ao Instituto Daniel Dias [projeto de fomento ao esporte, criado por ele em 2014, voltado a crianças e adolescentes com deficiência]. Agora, será uma dedicação maior, para que, como eu, que conheci o esporte com 16 anos, outros jovens de várias idades também possam conhecê-lo. A gente acha que só a criança é transformada [pelo esporte], mas a família que tem uma criança com deficiência também é transformada", destaca.

Luta futura

Membro do Conselho Nacional de Atletas e da Assembleia Geral do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Daniel também pretende atuar próximo ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). Um tema que o nadador quer discutir após Tóquio é o dos critérios da classificação funcional, processo de análise pelo qual os atletas paralímpicos passam para saber em qual classe estão e se estão aptos a competir no movimento.

Rio de Janeiro,16 de setembro de 2016. - JOGOS PARALÍMPICOS RIO 2016 - Natação - 50m costas masculino S5 - Daniel Dias - Medalha de ouro
Na Paralimpíada Rio 2016, Dias se tornou o homem com mais pódios na história da modalidade nos Jogos, após conquistar 24 medalhas, 14 delas de ouro - Fernando Maia/MPIX/CPB/Direitos reservados

Para entender: a natação paralímpica tem 14 divisões. A S14 é de competidores com deficiência intelectual. As categorias S11 a 13 reúnem atletas com deficiência visual. Já as classes S1 a S10 são voltadas a nadadores com deficiências físico-motoras, nas quais quanto maior o número, menor é o grau de comprometimento. Daniel, que nasceu com má formação nos membros superiores e na perna direita, é da S5. É nesta classe que ele conquistou as inúmeras medalhas e estabeleceu vários recordes mundiais.

Após a Paralimpíada do Rio, porém, o sistema de classificação funcional sofreu mudanças. Atletas que nadavam em categorias acima (portanto, com menor comprometimento físico-motor que Daniel) foram transferidos para a do brasileiro. Caso do italiano Francesco Bocciardo, campeão paralímpico da classe S6 nos 400 metros nado medley. Em contrapartida, o carioca André Brasil, que competia na classe S10, pela qual foi medalhista de ouro paralímpico e mundial, foi considerado inelegível, exceto nas disputas do nado peito - que não é sua especialidade.

"A minha decisão [da aposentadoria após Tóquio] foi tomada sem pensar na questão da classificação. Mas, sendo bem sincero, quero falar disso, porque me chateia. Enquanto atleta, dediquei minha vida à natação pela credibilidade que a gente veio ganhando. A verdade é: como explicar que o Daniel era recordista e agora não é mais, mesmo fazendo os melhores tempos da vida? Como explicar que o meu adversário foi campeão no Rio em uma classe acima? São coisas difíceis", argumenta o nadador. E acrescenta: "Eles [IPC] precisam ouvir os atletas. A gente entende a importância da classificação, ela define a vida do atleta. Precisamos que seja o mais claro e justo possível, coerente. Não é algo que a gente vê hoje. Espero que, após Tóquio, como ex-atleta, eu possa contribuir mais. Quero brigar por isso". 

Inspirações

A temporada que marca a aposentadoria de Daniel é também a 17ª de uma carreira que, ele próprio admite, iniciou "tarde", aos 16 anos. A inspiração foi outro nadador. Na Paralimpíada de 2004, Clodoaldo Silva brilhou nas piscinas de Atenas (Grécia) com seis medalhas de ouro. Curioso é que o único esporte que o paulista não praticou na infância, até se encantar com os feitos de Clodoaldo, era justamente aquele que o consagrou.

08/08/2015 - Canadá, Toronto, CIBC Aquatics Centre - Finais de natacao no CIBC em Toronto. Na foto Daniel Dias e Clodoaldo Silva durante cerimonia de medalha dos 100m live
Daniel Dias ao lado de Clodoaldo Silva, que foi sua inspiração na adolescência para começar a nadar. Ambos conquistaram medalhas no Parapan de Toronto (Canadá), em 2015  - Jonne Roriz/MPIX/CPB

"Eu jogava futebol, basquete, disputava campeonatos. Cheguei até a fazer handebol e vôlei. Consegui fazer alguns esportes. Mas natação eu não fiz [risos]. Não tinha em Camanducaia [cidade do interior mineiro onde Daniel morou na infância]. Eu não conhecia o paradesporto. Mas, ali, a ferramenta esporte já estava sendo importante. Lembro dos grandes desafios que tive quando criança, passar por preconceito, momentos difíceis que a gente enfrenta. O esporte foi fundamental para me ajudar a entender que, ali no futebol, assim como meus amigos chutavam e brincavam, eu também fazia. Não era a deficiência que me impedia", conta.

O contato com o movimento paralímpico veio e, com ele, a aproximação com atletas não só das piscinas, mas de outras modalidades, durante as várias participações em Paralimpíadas e Jogos Parapan-Americanos. Além do próprio Clodoaldo, com quem esteve lado a lado a partir dos Jogos de 2008, em Pequim (China), Daniel cita outras inspirações.

"O Yohansson [Nascimento, campeão paralímpico no atletismo e atual vice-presidente do CPB] é excepcional como atleta e pessoa. A gente via o peso e a referência dele no atletismo e junto à seleção. O Renato [Leite, da seleção de vôlei sentado] é outro líder nato, ficava feliz quando a gente se reunia e conversava. O Clodoaldo, claro, a gente via o quanto ele cativava a quem estava com ele e a liderança junto à delegação. Outro que é uma grande referência é o Antônio Tenório [tetracampeão paralímpico no judô]. A carreira que ele construiu é para deixar qualquer um de queixo caído. Toda Paralimpíada que vai, ganha medalha", descreve.

Partiu, Tóquio

A Paralimpíada de Tóquio será entre 24 de agosto e 5 de setembro deste ano. Para finalizar a carreira com chave (e mais medalhas) de ouro, Daniel treina forte em Bragança Paulista (SP), onde mora. São cinco a sete treinos semanais em piscina, mais duas a três vezes de preparação física. O cronograma de competições, porém, ainda é uma incógnita. O calendário de competições nacionais foi suspenso até junho, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). O circuito mundial foi confirmado pelo IPC, começa em abril e vai ate junho, mas, sem a etapa brasileira. As disputas serão em Sheffield (Reino Unido), Indianapolis (Estados Unidos), Lignano Sabbiadoro (Itália), Austrália (cidade não definida) e Berlim (Alemanha).

"Competição faz muita falta. Há mais de um ano e alguns meses que a gente não compete. Teve [a etapa do circuito mundial em] Berlim no ano passado, mas não fomos. Poucos atletas estiveram lá. A retomada [dos eventos] é fundamental na preparação. Só treinar não te dá um parâmetro. Mas a gente não quer deixar isso afetar e tenta simular, por meio das tomadas de tempo, para poder avaliar o trabalho. A gente sabe que não é a mesma coisa, mas já faz uma avaliação", analisa. "Os treinos estão a todo vapor. Quero chegar em Tóquio na minha melhor versão e melhorar minhas marcas. Que seja uma temporada de muitas realizações e conquistas", conclui.

A última dança - ou braçada - de Daniel Dias já começou.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo