segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Conheça o sistema de correção do Enem

 

 

Professores dão dicas de como se sair bem no 2º dia de provas

Publicado em 18/01/2021 - 06:20 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) utiliza um sistema de correção chamado teoria de resposta ao item (TRI). Mesmo com o gabarito em mãos, não é possível saber a pontuação final do exame. O sistema, conhecido como um método “antichute”, pode ser usado a favor dos estudantes, principalmente nas provas de exatas, que serão aplicadas no próximo domingo (24). Professores entrevistados pela Agência Brasil dão algumas dicas de como se sair bem no segundo dia de aplicação do Enem. 

“A dica geral é que acertar as questões fáceis dá mais pontos para o estudante. Como ele pode lidar com isso? Focando em acertar as questões fáceis. Na prática, na hora da prova, isso significa pular as questões difíceis. O Enem é uma prova que tem muitas questões e pouco tempo para resolver cada questão. Então, se perder muito tempo em uma questão difícil, isso não vai dar muito ponto no final e não vai valer tanto a pena”, explica o diretor de ensino do cursinho online Me Salva!, André Corleta. 

Nesse domingo (17), os estudantes fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No próximo, resolverão, em cinco horas, as questões de ciências da natureza e de matemática. Ambas provas objetivas, de múltipla escolha. Cada uma com 45 questões. 

As questões do Enem são escolhidas a partir de um banco de questões do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é frequentemente abastecido com novas questões. Cada questão é testada antecipadamente com um grupo de estudantes e classificada de acordo com a dificuldade. Por causa disso, é possível compor várias provas do Enem,com questões diferentes, mas com o mesmo nível de dificuldade. 

Na hora da correção, segundo o professor de física do pré-vestibular online Descomplica Rafael Vilaça, o TRI vai levar em consideração a coerência da prova, ou seja, é esperado que um estudante que acerte questões muito difíceis, acerte também as muito fáceis. Se isso não acontecer, o sistema pode entender que ele chutou a questão e, por isso, ele pontuará menos nessa questão do que estudantes que tenham mantido certa coerência esperada. “A primeira dica é, então, identificar as questões fáceis de cada disciplina”, diz Vilaça. 

“Essa metodologia funciona muito bem quando se tem essa diferenciação entre questões fáceis e difíceis explícita. Isso acontece mais no segundo dia de prova, quando se tem matemática e ciências da natureza. Entre as humanidades [no primeiro dia de prova] é mais difícil”, complementa Corleta. Questões que demandam muitos cálculos e operações complexas são, geralmente, mais difíceis. 

Vilaça orienta os estudantes a, caso não saibam uma questão, pular para outra. No fim da prova, se sobrar tempo, o estudante deve voltar nessas questões e tentar resolvê-las. “Sempre estimulo os alunos a tentar fazer as questões teóricas, não que sejam mais fáceis mas levam menos tempo e fazem com que se garanta as questões fáceis e teóricas e, também, uma coerência na prova”, diz.

Para o professor, nenhuma questão deve ser deixada em branco. Em último caso, o estudante deve chutar. “O chute é sempre melhor que deixar em branco. Nunca deixe. Porque mesmo que não esteja tão coerente a prova pelo fato de ter chutado a questão, se chutar e tiver a sorte de acertar, isso não significa que perderá ponto, mas que a questão valerá menos. Se deixar em branco, é zero”. 

Enem 2020 

Ao todo, cerca de 5,8 milhões de estudantes estão inscritos no exame. O Enem 2020 terá uma versão impressa, que começou a ser aplicada no último domingo (17) e segue no próximo fim de semana, no dia 24 de janeiro, e uma digital, realizada de forma piloto para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.

Quem for diagnosticado com covid-19, ou apresentar sintomas dessa ou de outras doenças infectocontagiosas até a data do exame, não deverá comparecer ao local de prova e sim entrar em contato com o Inep pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, e terá direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Edição: Graça Adjuto


Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Boletim Informativo - Operação Enem - Atualizado às 11h00

 


17/01/2021 11h11
Por Aline Saavedra (SEGUP)

A Polícia Militar atuou na escolta das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o Estado. Às 11h, 100% dos malotes contendo a avaliação já haviam sido entregues. A Operação Enem é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), nas duas fases do certame nacional, dias 17 e 24 de janeiro.

Prevenção e ostensividade - Após a finalização das entregas, a segunda fase da operação terá início. A Polícia Militar fará a segurança em escolas estaduais e privadas, na Região Metropolitana e no interior, além de escolas municipais onde não há a presença de agentes de segurança das cidades.  A Guarda Municipal de Belém atuará nas escolas municipais da Capital e em algumas escolas particulares. 

Tecnologia - 170 câmeras de monitoramento estão sendo utilizadas para acompanhar a movimentação próximo aos principais locais de provas e vias da Região Metropolitana de Belém. 

Integração - As ações envolvem, de forma integrada, representantes de diversas instituições, como Correios, Exército, Polícias Civil e Militar, Grupamento Aéreo e Fluvial da Segup, Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Guardas Municipais, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Equatorial (concessionária de energia elétrica) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que realiza o certame.

Descentralização – Este ano, assim como já utilizado nas Eleições 2020, a segurança pública implementou os Centros Integrados de Comando e Controle Regionais (CICCR), nos municípios de Marabá, Capanema, Castanhal, Soure, Breves, Paragominas, Tucuruí, Redenção, São Félix Xingu, Santarém, Itaituba, Abaetetuba e Altamira. As unidades serão coordenadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Estadual, na Capital, que irá abranger também, toda a Região Metropolitana de Belém (RMB). Os trabalhos nos Centros desde às 7 horas.  

As informações acerca dos transportes das provas, bem como, o início e finalização da mesma serão repassadas ao Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, no Distrito Federal (DF), por meio do Sistema Córtex. Os Centros funcionarão nos dois dias das provas.

Em Belém, o CICCE funciona no plenário da Secretaria de Segurança Pública do Estado, na rua Arcipreste Manoel Teodoro, 305.

AGÊNCIA PARÁ 

Mais de 330 mil paraenses são esperados no primeiro domingo de provas do Enem

 


342 escolas da rede estadual de ensino foram disponibilizadas para aplicação do exame, em todas as regiões do Estado

17/01/2021 15h24 - Atualizada em 17/01/2021 22h18
Por Lilian Guedes (SEDUC)

Foto: Eliseu Dias / SeducPontualmente às 13h (horário de Brasília), os portões dos locais em que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) iam ser realizados, foram fechados. A edição de 2020, que seria realizada de maneira presencial em novembro do ano passado, teve que ser remarcada para este domingo (17) e o próximo (24), respectivamente, em decorrência da crise sanitária mundial do novo coronavírus (Covid-19).

Em todo o país (com exceção dos candidatos inscritos no estado do Amazonas, que enfrentam uma nova crescente nos números de contaminação pela SARS-CoV-2), mais de 5 milhões de alunos encaram neste primeiro domingo de provas, 45 questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - 45 questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias, além de elaborarem uma redação no formato dissertativa-argumentativa de até 30 linhas. No estado do Pará, mais de 330 mil estudantes são esperados para a realização da versão impressa do exame.

Nesta edição do Enem, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) disponibilizou para o Ministério da Educação (MEC) e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), instituições responsáveis pela aplicação das provas, 342 unidades de ensino da rede pública estadual, sendo que total, 138 ficam localizadas na Região Metropolitana de Belém e outras 204 estão situadas no interior do Estado.

Foto: Eliseu Dias / Seduc

Antes das 11h30, vários candidatos já aguardavam ansiosos em frente aos locais de aplicação do exame, como foi o caso da Escola Estadual Dr. Ulysses Guimarães, no bairro de Nazaré, em Belém. Por lá, estudantes como Augusto Cézar Pojo, de 18 anos, que está na 2ª série do ensino médio e vai fazer o Enem como treineiro, esperavam pelo horário de abertura dos portões. 

Augusto CezarFoto: Eliseu Dias / Seduc"É a primeira vez que vou fazer o Enem; estou fazendo apenas para adquirir experiência. Devido à pandemia, muita gente desistiu e vai tentar novamente no final deste ano. As pessoas que não perderem o ritmo de estudos no decorrer deste ano, tenho certeza que vão passar sem problemas, assim como eu pretendo", comentou o aluno.

Na Escola Estadual Deodoro de Mendonça, também situada no bairro de Nazaré, em Belém, eram esperados 482 candidatos. Em frente à unidade de ensino, quem aguardava pela abertura do local era Jamilly Vitória, de 16 anos, aluna da Escola Estadual Inácio Moura, em Vigia. Mesmo com a aplicação do Enem em seu município, a candidata optou por fazer o exame em Belém.

“Eu estou bem confiante em fazer a prova. Apesar da pandemia e das dificuldades que alguns alunos tiveram em relação ao acesso à internet e aos conteúdos de estudos, acredito que na medida do possível, todos conseguiram aprender algo sobre a prova de hoje. Creio que o tema da redação deste ano será sobre algo relacionado à saúde pública, devido ao atual cenário que estamos vivendo”, opinou a estudante.

Camila TavaresFoto: Eliseu Dias / SeducAluna da 3ª série do ensino médio no Instituto de Educação do Estado do Pará (IEEP), Camila Tavares disse que se alimentou adequadamente para ficar atenta e fazer uma prova tranquila. Além disso, a candidata comentou de que maneira se preparou para encarar o exame, bem como os desafios no processo de ensino-aprendizagem neste período de pandemia.

“Acho que este ano teremos um grande desafio, já que muitos alunos não conseguiram estudar adequadamente para encarar a prova. Mas estamos com fé de que iremos passar e pretendo fazer o curso de enfermagem. Me esforcei nos estudos através dos cadernos de atividades disponibilizados pela Seduc, por videoaulas no YouTube, entre outros meios”, frisou a candidata.

Alexandre Couto, pai de um aluno de 18 anos, acredita que o maior desafio para os candidatos que vão participar desta edição do Enem, será manter a calma. 

“Foi um ano difícil para os estudos, bem estressante para muitos e hoje, é importante ter calma, porque uns conseguiram se preparar melhor, outros nem tanto, mas é importante ter calma. Meu filho seguiu todas as medidas de prevenção para estar aqui hoje e enfrentar a primeira etapa do seu sonho, que é passar numa faculdade de Direito”, afirmou o pai do inscrito.

A secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga destacou as ações que foram desenvolvidas pela Seduc neste período de pandemia, com o intuito de assegurar o aprendizado dos estudantes da rede estadual e por fim, desejou a todos uma boa prova. 

“O Governo do Pará, por meio da Seduc, preparou os alunos da rede estadual para o Enem através de várias ações, sejam elas a distribuição de chips de internet, para que esses estudantes pudessem acessar os conteúdos das nossas atividades; o nosso Seducast; as aulas transmitidas pela TV Cultura do Pará; o programa Enem Pará, desenvolvido em parceria com a Sectet, que buscou preparar os alunos concluintes do Ensino Médio, e tudo isso dentro de um grande programa chamado “Todos em Casa Pela Educação”. Nós queremos deixar muito claro que todas essas atividades foram feitas com recursos do Tesouro Estadual, para que os nossos alunos tivessem condições competitivas diante do Enem. Queremos agradecer a todos os professores, técnicos e parceiros que nos ajudaram até aqui, e desejo aos nossos alunos uma ótima prova”, disse a titular da Seduc.

Foto: Eliseu Dias / Seduc

ENEM DIGITAL

Além da versão presencial do exame, pela primeira vez o Enem também será aplicado de forma digital, por meio do computador, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Neste modelo, 96 mil alunos em todo o país optaram por esta maneira de avaliação. No estado do Pará, 576 alunos se inscreveram para realizar o exame desta forma.

PREVENÇÃO À COVID-19

Como medida de prevenção ao novo coronavírus, às 342 escolas estaduais cedidas pela Seduc passaram por um processo de desinfecção antes da aplicação do exame. Além disso, pias com água e sabão já estavam instaladas nas entradas das unidades de ensino, bem como dispensação de álcool em gel e também houve a demarcação dos espaços, com o intuito de evitar aglomerações.

Antes dos candidatos entrarem nos locais de provas, a equipe responsável pela aplicação do exame adotou uma série de protocolos de biossegurança para evitar a contaminação pela Covid-19, como aspersão de álcool nas mãos dos inscritos, organização na entrada com distanciamento social e aferição de temperatura.

SERVIÇO

1º domingo de provas do Enem

- Abertura dos portões: 11h30 (antes estava previsto para abrir às 12h, no entanto, para evitar aglomerações na entrada dos locais de provas, houve essa alteração).

- Fechamento dos portões: 13h

- Início das provas: 13h30

- Término das provas: 19h

- Duração: 5h30

Texto: Vinícius Leal (Ascom/Seduc).

AGÊNCIA PARÁ 

Boletim Informativo - Operação Enem - Atualizado às 16h

 


17/01/2021 16h38 - Atualizada em 17/01/2021 17h02
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Por meio do Centro Integrado de Comando e Controle que está monitorando a realização do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) no Pará foram registradas 10 ocorrências até às 16h, sendo oito interrupções no fornecimento de energia elétrica Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Benevides, Marituba, Outeiro, Parauapebas e Capanema. Em Ananindeua, no bairro 40 horas, houve o registro de um entulho com fogo próximo a um local de aplicação de prova. O Corpo de Bombeiros foi acionado e cessou o ocorrido. A décima ocorrência foi registrada em Parauapebas, onde uma pessoa foi pega com nomes de autores escritos de caneta na palma da mão. O fato foi registrado como contravenção no local de prova e a candidata eliminada.

Após a finalização da prova haverá a logística reversa com o material do exame até o 8º Depósito de Suprimentos do Exército.

A Operação Enem é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), nas duas fases do certame nacional, dias 17 e 24 de janeiro.

Prevenção e ostensividade - Na segunda fase da operação, a Polícia Militar está fazendo a segurança em escolas estaduais e privadas, na Região Metropolitana e no interior, além de escolas municipais onde não há a presença de agentes de segurança das cidades.  A Guarda Municipal de Belém atuará nas escolas municipais da Capital e em algumas escolas particulares. 

Tecnologia - 170 câmeras de monitoramento estão sendo utilizadas para acompanhar a movimentação próximo aos principais locais de provas e vias da Região Metropolitana de Belém. 

Integração - As ações envolvem, de forma integrada, representantes de diversas instituições, como Correios, Exército, Polícias Civil e Militar, Grupamento Aéreo e Fluvial da Segup, Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Guardas Municipais, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Equatorial (concessionária de energia elétrica) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que realiza o certame.

Descentralização – Este ano, assim como já utilizado nas Eleições 2020, a segurança pública implementou os Centros Integrados de Comando e Controle Regionais (CICCR), nos municípios de Marabá, Capanema, Castanhal, Soure, Breves, Paragominas, Tucuruí, Redenção, São Félix Xingu, Santarém, Itaituba, Abaetetuba e Altamira. As unidades serão coordenadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Estadual, na Capital, que irá abranger também, toda a Região Metropolitana de Belém (RMB). Os trabalhos nos Centros desde às 7 horas.  

As informações acerca dos transportes das provas, bem como, o início e finalização da mesma serão repassadas ao Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, no Distrito Federal (DF), por meio do Sistema Córtex. Os Centros funcionarão nos dois dias das provas.

Em Belém, o CICCE funciona no plenário da Secretaria de Segurança Pública do Estado, na rua Arcipreste Manoel Teodoro, 305.

AGÊNCIA PARÁ 

Governo credencia imprensa para coletiva sobre vacinação contra a Covid-19 no Pará

 


Coletiva com o governador Helder Barbalho acontecerá nesta segunda-feira (18)

17/01/2021 19h33 - Atualizada em 17/01/2021 22h12
Por Governo do Pará (SECOM)

A Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) informa aos veículos da imprensa interessados em cobrir a coletiva sobre a vacinação contra Covid-19 no Pará, que acontecerá nesta segunda-feira (18), que o credenciamento será aberto neste domingo (17). O envio das solicitações devem ocorrer até às 23 horas de hoje.

Os veículos de comunicação devem encaminhar os nomes dos profissionais escalados para fazer a cobertura para o e-mail: redacao@agenciapara.com.br. A entrega das credenciais será feita nesta segunda-feira (18), no local da coletiva minutos antes do seu início. A hora e o local exatos serão divulgados em breve. 

A Secom ressalta, ainda, que o quantitativo de profissionais por equipe que terão acesso ao espaço, tem a seguinte limitação:

- Televisões: 03 profissionais

- Rádio: 01

- Jornal: 02

- Web: 01.

AGÊNCIA PARÁ 

Governo reforça segurança nas cidades que fazem divisa com o estado do Amazonas

 


Medida proíbe a circulação de embarcações de passageiros entre os estados vizinhos para evitar a proliferação da covid-19

17/01/2021 19h59 - Atualizada em 17/01/2021 21h36
Por Rodrigo Reis (EMATER)

Foto: Ascom SegupO Governo do Pará, por meio das forças de segurança, intensificou a fiscalização nas divisas dos municípios de Santarém, Juruti, Terra Alta Faro, Óbidos e Oriximiná, na região Oeste, para se fazer cumprir o Decreto Estadual 1.273/2020, que proíbe a circulação de embarcações de passageiros entre os estados do Pará e do Amazonas. A medida visa impedir a entrada de pessoas do estado vizinho como medida preventiva à proliferação da Covid-19.

A fiscalização é realizada 24h por dia e envolve, diretamente, as polícias Civil e Militar, Grupamento Fluvial de Segurança (Gflu), Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e as forças especializadas do Grupamento Tático de Operações (GTO) e do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).

Foto: Ascom SegupEm Santarém, a Polícia Civil orienta também os proprietários de embarcações a não transportar equipamentos sonoros e instrumentos musicais, com a finalidade de não serem realizados eventos festivos nas comunidades ribeirinhas, conforme decreto vigente na região.

“É assim, juntos, que vamos conseguir vencer a pandemia: unindo forças. Na região, está permitido somente o transporte de cargas, com as equipes de segurança realizando o monitoramento constante nos portos de vários municípios. Somos solidários com o povo do Amazonas, mas neste momento precisamos resguardar a vida da nossa população”, explicou Henderson Pinto, secretário regional de governo da região Oeste, que acompanhou os trabalhos das equipes de fiscalização no porto de Juruti, na tarde deste domingo, 17.

Foto: Ascom SegupBANDEIRA VERMELHA

Desde que o Governo do Pará mudou o bandeiramento da região do Baixo Amazonas - de laranja para vermelha, as prefeituras da região foram orientadas a restringir atividades e liberar apenas serviços e atividades essenciais em seus territórios. A alteração no bandeiramento está indicada no Decreto Estadual 800/2020, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).

O prefeito de Terra Santa, Doca Albuquerque, explica que é importante a presença do governo estadual neste momento, no sentido de se fazer cumprir o Decreto. “É um trabalho em parceria. Aqui em Terra Santa, nós estamos trabalhando para garantir a segurança da população, a partir de ações conjuntas. Somos vizinhos do estado do Amazonas e então a atenção deve ser redobrada, com ações efetivas nas divisas dos municípios. Com o bandeiramento vermelho, foi ligado o alerta máximo: é necessário restringir algumas atividades, para evitar aglomeração de pessoas”, analisa o prefeito.

O prefeito também reforçou a importância das medidas tomadas pelo governo estadual. “O momento é de união e o Governo do Estado está dando condições para que seja desenvolvido um bom trabalho em favor da nossa população. Somos gratos ao governador Helder Barbalho pelo incansável trabalho junto à nossa população e de demais municípios”, finaliza.

Foto: Ascom SegupPrevenção

O secretário regional de governo pediu para que a população só saia de casa se for muito necessário e, se precisar sair, não se descuidar: “Não deixem de usar máscara, faça sua higiene pessoal, utilize álcool em gel, para que não ocorra no Pará o que está ocorrendo no estado do Amazonas. O governador Helder Barbalho está dando todas as condições para que a população não fique em nenhum momento desamparada, portanto, é importante que todos façam sua parte”, finaliza Henderson Pinto.

AGÊNCIA PARÁ 

Governo entrega 10 novos leitos de UTI em Juruti, na divisa com o Amazonas

 


O Estado disponibilizou, inclusive, aeronaves para transportar pacientes para o hospital onde os leitos foram alocados

17/01/2021 20h31 - Atualizada em 17/01/2021 21h35
Por Rodrigo Reis (EMATER)

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáOs dez leitos de UTIs disponibilizados pelo Governo do Pará ao município de Juruti, que fica na divisa com o estado do Amazonas, já estão prontos. As novas vagas foram instaladas no Hospital 9 de Abril. Já há, inclusive, pacientes regulados para a Unidade. Ainda que a região Oeste do Pará apresente estabilidade de casos de internação, a estratégia do governo estadual é garantir suporte, principalmente nos municípios da região da Calha Norte: Faro, Terra Santa, Óbidos, Oriximiná e Juruti.

Neste domingo, 17, o secretário regional de Governo do Oeste do Pará, Henderson Lira, realizou uma visita técnica ao Hospital 9 de Abril, em Juruti. “A Unidade está preparada para receber pacientes do município e também outros da região, caso seja necessário. O Estado disponibilizou, inclusive, aeronaves para transportar pacientes para o hospital. São estratégias que estamos tomando para que ninguém fique sem assistência médica”, garantiu o secretário que esteve acompanhado por técnicos da Sespa.

Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará

Além de Juruti, o secretário regional de governo também realizou visitas técnicas nos municípios de Terra Santa e Faro. O objetivo é monitorar in loco as ações desenvolvidas pelo Governo do Estado nos municípios, frente a proliferação da Covid-19.  

A partir de amanhã, 18, mais 90 leitos UTIs e 34 clínicos serão abertos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), nos hospitais regionais do Tapajós, em Itaituba, e do Baixo Amazonas, em Santarém.

Em Itaituba, 30 leitos clínicos estão sendo transformados em UTIs, o que garantirá ao município 60 leitos de UTIs no total, junto aos 24 leitos clínicos. Já em Santarém, serão abertos mais quatro leitos de UTI, totalizando 20 de UTI e cinco clínicos.

“Com essa estratégia de ampliação, vamos garantir também que a estrutura e rede hospitalar de Santarém, município pólo da região, não seja sobrecarregado. Ou seja, com novos leitos disponibilizados pelo Estado em outros municípios, vamos ter alternativas. A situação na região é de estabilidade, mas devemos nos preparar, caso haja aumento na demanda”, afirmou o secretário regional Henderson Pinto.

Foto: Marco Santos / Ag.Pará

Os municípios da região também estão recebendo médicos intensivistas, para que garantir o atendimento de casos de alta complexidade. O Hospital 9 de Abril, de Juruti, recebeu o reforço de um intensivista.

Aline Cunha, diretora da 9 Regional de saúde explica que a ampliação do número de leitos é fundamental na região, já que possui cinco municípios de difícil acesso. “Dessa forma, estamos ampliando ainda mais a assistência hospitalar à população. A estratégia é garantir suporte para quem precisar e não deixar ninguém desassistido. Para o Hospital 9 de Abril, em Juruti, já há alguns pacientes regulados. Estamos preparados” garante.

Insumos

Técnicos da Sespa realizam reuniões com fornecedores de gases para monitorar a situação e antecipar ações para que o produto não falte no Pará. Os níveis de oxigênio seguem regulares no Estado, atendendo com normalidade as demandas, sendo que há duas fábricas do produto no Pará, além de duas unidades de envasamento de cilindros. O Estado conta com uma capacidade de 58 mil metros cúbicos diários, quantidade que consegue atender toda a demanda do Pará e Amapá. O Pará também pode fornecer suporte logístico a outras regiões do país, caso seja necessário.

agência pará 

Primeiro dia da 'Operação Enem' tem saldo positivo no Pará

 


17/01/2021 19h08 - Atualizada em 17/01/2021 20h11
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Foto: Jader Paes / Agência ParáPromover a segurança durante o deslocamento dos malotes até os locais de aplicação da prova, realizar o policiamento preventivo e de ostensividade nas instituições de ensino, além de acompanhar a logística reversa das avaliações foram algumas das atuações dos órgãos de segurança pública do Estado e municípios, além de parceiros na ‘Operação Enem 2020’ deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup). A operação foi realizada neste domingo, 17 e ocorrerá novamente no segundo dia de prova, 24.

Os trabalhos iniciaram às 6h no Exército. Às 8h, os veículos dos Correios, juntamente com viaturas da Polícia Militar, se deslocaram para a entrega dos malotes contendo o exame. Em três horas, o serviço já havia sido finalizado em todo o Estado. Paralelo à atuação nas ruas, no Centro Integrado de Comando e Controle Estadual (CICCE) representantes de órgãos envolvidos na operação acompanhavam os trabalhos. Eles também receberam informações dos Centros Regionais instalados em 13 cidades paraenses (Marabá, Capanema, Castanhal, Soure, Breves, Paragominas, Tucuruí, Redenção, São Félix Xingu, Santarém, Itaituba, Abaetetuba e Altamira), alimentavam o sistema estadual que repassava os dados para o Centro Nacional, instalado em Brasília por meio do sistema Córtex. 

Integração - O trabalho envolveu, de forma integrada, representantes de diversas instituições, como Correios, Exército, Polícias Civil e Militar, Grupamento Aéreo e Fluvial da Segup, Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Guardas Municipais, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Equatorial (concessionária de energia elétrica), Fundação Getúlio Vargas e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que realiza o certame. O efetivo total empregado no Pará para a operação Enem é de 7 mil agentes.

Foto: Jader Paes / Agência Pará

“A operação Enem é uma das maiores operações realizadas pelo sistema de segurança pública do Estado, e envolve não só os órgãos de segurança pública do Pará, mas também órgãos municipais, órgãos Federais de segurança pública e os demais entes desse processo, como a concessionária de energia elétrica, a organizadora das provas, Inep, todos unidos, emanados e juntos no mesmo ambiente para que qualquer decisão a ser tomada, qualquer intercorrência que venha existir, nós possamos de forma imediata dialogar e resolver”, afirmou o secretário de segurança pública e defesa social, Ualame Machado.

Ocorrências - No Pará foram registradas 12 ocorrências até às 19h, sendo dez interrupções no fornecimento de energia elétrica, ocorridas nas seguintes cidades: Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Benevides, Marituba (2), Outeiro, Parauapebas, São Miguel e Capanema. Em todos os locais o reestabelecimento ocorreu de maneira célere. Em Ananindeua, no bairro 40 horas, houve o registro de um entulho com fogo próximo a um local de aplicação de prova. O Corpo de Bombeiros foi acionado e cessou o figo. A décima segunda ocorrência foi registrada em Parauapebas, onde uma pessoa foi pega com nomes de autores escritos de caneta na palma da mão. O fato foi registrado como contravenção no local de prova e a candidata eliminada.

“Até o momento, tudo transcorre dentro do programado, todas as provas foram entregues até às 11 da manhã, foram aplicadas, apenas algumas intercorrências que não se configuram como criminal, como um candidato que foi desclassificado por ter sido pego com cola. Então, são intercorrências esperadas, dentro do número esperado e o processo prossegue para que nós possamos dar andamento a nossa conclusão com o processo reverso, onde, ao final das provas, a gente possa fazer a escolta até os batalhões do exército ou aos Correios para que possam retornar à Brasília”, acrescentou Ualame Machado.

Ualame Machado, secretário de Segurança PúblicaFoto: Jader Paes / Agência Pará

Tecnologia - A operação contou ainda com a utilização de 170 câmeras de monitoramento que foram utilizadas para acompanhar a movimentação próxima aos principais locais de provas e vias da Região Metropolitana de Belém. A Polícia Militar também esteve nas portas das escolas realizando o policiamento preventivo.

“A atuação da Polícia Militar vem bem antes, desde o planejamento, também perpassou pela escolta das provas até os locais da execução do exame e na logística reversa. Acompanhando os malotes contendo os cartões respostas”, disse o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Dílson Júnior.

Coronel Dilson Junior, comandante-geral da Polícia MilitarFoto: Jader Paes / Agência Pará

A Polícia Civil construiu um planejamento integrado para o dia da realização da prova. Nas 14 Superintendências, incluindo a Região Metropolitana de Belém, o trabalho é feito de forma integrada com os comandantes da Polícia Militar Regional. Em todas as ocorrências, que geram intervenção policial, a PC está pronta para atuar.

“Nós estamos atuando no interior com 81 policiais, entre delegados, escrivães, investigadores e administrativo, temos também 82 viaturas. Na capital, temos os plantões completos, inclusive montamos um plantão na Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE) e na divisão de repressão a crimes tecnológicos para qualquer intercorrências”, pontuou.

agência pará 

Construção civil tem oportunidades nesta segunda (18)

 


Agências do trabalhador trazem 108 vagas no setor, com salários de até R$ 2 mil

A semana começa com 611 oportunidades de emprego oferecidas por meio das agências do trabalhador do Distrito Federal. São 73 profissões que contemplam pessoas de todos os níveis de escolaridade, com ou sem experiência. Os salários podem chegar a R$ 2.581, mais benefícios como alimentação e transporte.

Nesta segunda-feira (18), a busca por profissionais da construção civil segue a tendência dos últimos dias, representando uma das áreas com mais contratações. São 108 vagas, três delas exclusivas para pessoas com deficiência (carpinteiro, pedreiro, eletricista). Entre as oportunidades, estão cargos de ajudante de serralheiro, carpinteiro, eletricista, pedreiro, pintor, servente de obras e soldador. Os salários ficam entre R$ 1,1 mil e R$ 2 mil, mais benefícios.

Para quem quer trabalhar com automóveis, há 23 vagas destinadas a mecânicos de veículos a diesel e de refrigeração, 12 para motofretistas e 14 para motoristas de automóveis, inclusive caminhões de guincho pesado e guindaste. As remunerações variam entre R$ 1,1 mil e R$ 2 mil, mais benefícios.

Entre as profissões pouco frequentes na tabela de vagas das agências do trabalhador, aparecem uma oportunidade para projetista de móveis, duas para oficial de manutenção predial, uma para operador de empilhadeira e uma para chaveiro. Nestas áreas, os salários são de R$ 1,1 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1.730, mais benefícios.

Para se candidatar a qualquer uma das vagas, basta ir a uma das agências do trabalhador, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria do Trabalho e preencher o formulário na aba empregador.

Confira, no site da Secretaria de Trabalho,  as vagas e o formulário a ser preenchido, caso você tenha interesse em alguma oportunidade.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

Enfermeira de São Paulo é a primeira brasileira vacinada contra a Covid-19

VACINA COVID-19

A enfermeira negra Mônica Calazans, de 54 anos, atua na linha de frente no combate à pandemia e tem perfil de alto risco para complicações da doença 


Foto: Reprodução/Youtube

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a ser vacinada contra a Covid-19. Mônica recebeu a dose da CoronaVac, vacina desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Insituto Butantan, neste domingo, 17, no Hospital das Clínicas, em São Paulo. 

A imunização ocorreu logo após a liberação do uso emergencial da vacina pela Anvisa.  Mônica atua na UTI do Hospital Emílio Ribas, na linha de frente no combate à pandemia.

 O local possui 60 leitos dedicados à Covid-19 e desde abril mantém mais de 90% de taxa de ocupação. Além de estar na linha de frente, a enfermeira tem perfil de alto risco para complicações da Covid-19: é obesa, hipertensa e diabética.

A enfermeira, que é viúva e mora com o filho Felipe, de 30 anos. Há dez meses na linha de frente, nem ela, nem o filho se infectaram com a Covid-19. Mônica diz que é minuciosa nos cuidados de higiene e distanciamento no trabalho e quando chega em casa. 


Outro forte motivo para tentar se proteger é o cuidado e ajuda à mãe, uma senhora de 72 anos, que vive sozinha em outra casa e que também não foi infectada. Sentiu a Covid-19 chegar bem perto quando teve o irmão caçula, auxiliar de enfermagem de 44 anos, internado por 20 dias com a doença. 


Mulher de muitos recomeços, Mônica atuou como auxiliar de enfermagem durante 26 anos e resolveu fazer faculdade já numa fase mais madura. O diploma veio aos 47. “Quem cuida do outro tem que ter determinação e não pode ter medo. É lógico que eu tenho me cuidado muito a pandemia toda. Preciso estar saudável para poder me dedicar. Quem tem um dom de cuidar do outro sabe sentir a dor do outro e jamais o abandona,” disse Mônica.


Em maio, quando a pandemia atingia alguns de seus maiores picos, se inscreveu para vagas de Contrato por Tempo Determinado e, dentre vários hospitais, escolheu trabalhar no Emílio Ribas, mesmo ciente de que a unidade estaria no epicentro do combate à pandemia. Segundo ela, a vocação falou mais alto.Mônica confessa que os piores momentos são sempre quando sente que o SUS está operando no limite. Otimista com a vacina, ela acredita que a imunização será essencial para que os brasileiros possam voltar a ter uma vida normal.

Apesar da rotina intensa e puxada, com o trabalho cada vez mais volumoso nos seus plantões de 12h, ela tenta manter o discurso sempre otimista e o equilíbrio emocional. “Eu tenho em mente sempre que não posso me abater porque os pacientes precisam de mim, por isso tenho sempre uma palavra de positividade e de que vamos sair dessa situação. O que me ajuda também é o prazer que sinto com o meu trabalho”, afirma a enfermeira.


Fonte: Veja/ Giulia Vidale



domingo, 17 de janeiro de 2021

Série D: Mirassol-SP decide no primeiro tempo e fica perto da final

 


Leão goleia Altos-PI por 4 a 0 e abre boa vantagem para jogo de volta

Publicado em 17/01/2021 - 18:33 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

No duelo entre os dois melhores ataques entre os semifinalistas da Série D do Campeonato Brasileiro, melhor para o Mirassol-SP. Neste domingo (17), o Leão atropelou o Altos-PI por 4 a 0 no estádio José Maria de Campos Maia, o Maião, em Mirassol (SP), no jogo de ida do confronto que decide um dos finalistas da competição.

A partida de volta será no próximo domingo (24), no estádio Felipe Raulino, o Felipão, em Altos (PI), às 15h45 (horário de Brasília). Os paulistas podem perder por três gols de diferença que, ainda assim, avançam à final. O Verdão terá de ganhar por cinco gols de saldo para se classificar. Caso os piauienses igualem o placar agregado, a vaga será decidida nos pênaltis.

A goleada isolou o Mirassol como ataque mais positivo da competição. O time paulista foi a 46 gols marcados, superando a Aparecidense-GO, que balançou as redes 44 vezes até ser eliminada pelo próprio Leão nas quartas de final. O artilheiro mirassolense é Fabrício Daniel, que chegou a dez gols neste domingo. São dois a menos que os também atacantes Zé Love (Brasiliense-DF) e Wallace Pernambucano (América-RN), goleadores da Série D.

Pelo Altos, o ataque que assinalou 40 gols até o momento não funcionou no Maião, mesmo depois que o Mirassol teve um jogador expulso, ainda na primeira etapa. Goleador do Verdão na quarta divisão, o atacante Betinho foi bem marcado e teve poucas oportunidades para finalizar. Ele segue com nove gols na competição.

Leão domina primeira etapa

Implacável. Assim pode ser definido o primeiro tempo do Mirassol. Antes mesmo de o cronômetro indicar os 45 minutos, o Leão vencia por 4 a 0. O placar foi aberto aos três minutos, após pênalti cometido no atacante Netto. Fabrício Daniel bateu, à meia altura, e converteu. Aos dez minutos, a defesa do Altos afastou mal o cruzamento rasteiro do lateral-direito Vinícius e a bola sobrou para o atacante Rafael Tavares mandar a bola no ângulo.

A pressão do time paulista não arrefeceu. O goleiro Marcelo efetuou pelo menos duas grandes defesas após o segundo gol mirassolense. Aos 29 minutos, porém, a zaga do Verdão parou após um lançamento do goleiro Felipe Lacerda, o atacante João Carlos disparou, ganhou de Marcelo na dividida e mandou para o gol. A primeira resposta do Altos veio apenas aos 36 minutos em chute de Betinho que Felipe Lacerda espalmou para fora.

Apesar da larga vantagem, o Leão teve Vinícius expulso por falta dura no campo de defesa. Mesmo assim, foi o Mirassol que movimentou o placar novamente. Aos 43, quatro minutos depois de acertar a trave com Fabrício Daniel, Netto voltou a mandar a bola no poste. Desta vez, porém, João Carlos pegou o rebote e assinalou o quarto.

Altos acorda, mas não marca

No segundo tempo, o Altos, enfim, acordou para o jogo e passou a ocupar por mais tempo o campo do Mirassol. Aos 13 minutos, Netinho girou na área e acertou o travessão, na melhor chance da equipe. Aos 26, o também atacante Manoel bateu de fora da área, a bola desviou no zagueiro Danilo Boza e quase enganou Felipe Lacerda, que reagiu rápido e conseguiu evitar o gol dos piauienses.

Os paulistas já não encontravam a mesma facilidade para construir jogadas. Ainda assim, tiveram duas grandes chances com Fabrício Daniel. Aos 24 minutos, o atacante escapou do goleiro e bateu para fora, mesmo com a meta vazia. Três minutos depois, ele recebeu na marca do pênalti, com liberdade, mas finalizou em cima da marcação. No rebote, o chute do camisa 11 foi espalmado por Marcelo. Com um a menos e preocupado em vantagem, o time da casa cadenciou o jogo até o apito final no Maião.

Veja a tabela da Série D do Brasileiro.

Edição: Fábio Lisboa


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo