domingo, 17 de janeiro de 2021

Governo promove série de ações para ajudar a população do Amazonas

 COVID-19


Ministério da Saúde enviou, por avião, mais 80 cilindros com oxigênio hospitalar para Manaus nesse sábado (16)
Publicado em 17/01/2021 11h37
Governo promove série de ações para ajudar a população do Amazonas

A carga ajudará a abastecer e reforçar com o gás as unidades de saúde da região amazonense - Foto: Ministério da Defesa

OMinistério da Saúde enviou, por avião, mais 80 cilindros com oxigênio hospitalar para Manaus (AM) nesse sábado (16). A carga ajudará a abastecer e reforçar com o gás as unidades de saúde da região amazonense. O transporte foi feito com a mesma aeronave que buscará, em breve, 2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em Mumbai, na Índia.

O aparelho A330neo, da companhia Azul, que estava no pátio do aeroporto de Recife (PE), seguiu às 23h de sexta-feira (15) para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para ser carregado com o material.

Ainda na sexta-feira (15), o Ministério da Saúde conseguiu cilindros de oxigênio para manter 61 bebês prematuros por mais 48h em leitos de UTI em Manaus (AM). A pasta já articulou com estados e municípios a disponibilidade inicial de 56 leitos de UTI que poderão receber os recém-nascidos, caso seja necessário: 25 em Curitiba (PR), 11 em Vitória (ES), nove em Imperatriz (MA), quatro em Salvador (BA), três em Feira de Santana (BA), um em Ariquemes (RO) e três no município de Macapá (AM).

Já os pacientes com Covid-19 internados em leitos clínicos em Manaus começaram a ser transferidos - também na sexta-feira (15) - para oito capitais brasileiras numa ação coordenada pelo Ministério da Saúde que visa a desafogar a rede assistencial pública e privada do Amazonas. A articulação envolve os governos estaduais e também do Distrito Federal.

As transferências ocorreram por avião e já estão garantidos - de imediato - 149 leitos: 40 em São Luís (MA); 30 em Teresina (PI); 15 em João Pessoa (PB); 10 em Natal (RN); 20 em Goiânia (GO); quatro em Fortaleza (CE); 10 em Recife (PE) e 20 no Distrito Federal.

Outras ações emergenciais

Até o momento, foram recrutados 198 médicos, 562 enfermeiros, 1.212 técnicos de enfermagem, 313 fisioterapeutas e 263 farmacêuticos que poderão fortalecer o atendimento nos serviços da rede pública de Manaus. No total, a pasta contatou 30.196 profissionais para atender à iniciativa.

Além da convocação de profissionais, o Ministério da Saúde está levando equipamentos, insumos e medicamentos para fortalecer a assistência no Amazonas frente ao cenário epidemiológico do estado.

Já foram enviados 700 cilindros de oxigênio, 78 ventiladores pulmonares, 40,5 mil unidades de medicamentos para intubação, 125 mil máscaras N95, 247 mil máscaras cirúrgicas, 200 mil luvas, 180 monitores, 373 bombas de infusão, 6.900 equipos e 78 ventiladores pulmonares (40 exclusivos para o interior do estado).

De acordo com o coordenador do Centro de Operações de Emergência de Covid (COE-Covid19), coronel Nivaldo Alves de Moura Filho, “a distribuição do material prioriza as unidades hospitalares com maior número de pacientes a serem atendidos”.

Enfermaria de campanha

O Governo Federal enviou estrutura e materiais para construir a enfermaria de campanha na área externa do Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz, em Manaus (AM). A unidade é referência da rede estadual de saúde para tratamento de Covid-19. A entrega foi feita por um Hércules KC-390 na capital amazonense no início da tarde desse sábado (16).

A enfermaria de campanha contará, inicialmente, com 60 leitos - como já havia anunciado o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante pronunciamento à imprensa na última quarta-feira (13) na capital amazonense.

A nova estrutura aumentará a capacidade de atendimento para enfrentamento ao crescimento do número casos de pessoas contaminadas pelo Covid-19 no Amazonas.

A ação é resultado da parceria entre o Governo Federal, governo do Amazonas e Forças Armadas.

Assistência farmacêutica

Diante do cenário epidemiológico da Covid-19 no Amazonas, o Ministério da Saúde decidiu ampliar a assistência farmacêutica para tratamento dos pacientes no local. A pasta já enviou ao estado 1,5 milhão de unidades de medicamentos para apoio no tratamento da doença, incluindo 250 mil comprimidos de oseltamivir e 40,5 mil ampolas de medicamento para intubação orotraqueal (IOT), usados nos casos mais graves da doença.

Para tratamento de outras condições clínicas, também houve distribuição dos medicamentos enoxaparina sódica 40mg/0,4mL e imunoglobulina humana 5mg.

Financiamento

Como parte do apoio emergencial, o Ministério da Saúde antecipou também financiamento de R$ 2,5 milhões ao Amazonas para reforço da assistência farmacêutica. Foram R$ 2 milhões para o Componente Básico da Assistência Farmacêutica – dos quais R$ 1 milhão para o município de Manaus – e R$ 502 mil do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica estadual.

Ainda no âmbito das ações de reforço ao sistema de saúde do Amazonas, o ministério encaminhou comunicado às farmácias credenciadas no Programa Farmácia Popular para que permaneçam atentas aos estoques e à demanda da população usuária do programa. Caso haja necessidade de reabastecimento, as farmácias devem avisar ao ministério para a devida reposição.

Em contato com a Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas, ainda, a pasta solicitou uma lista dos medicamentos para outras condições clínicas que não a Covid-19 e que necessitam de reposição, para que eles sejam providenciados e tenham os envios antecipados ao estado.

Força Nacional do SUS

A Força Nacional do SUS (FN-SUS) atua em Manaus para apoiar os esforços do Ministério da Saúde no enfrentamento à Covid-19. A equipe fez o diagnóstico in loco e identificou os principais pontos de fragilidade da rede de saúde do estado e, especialmente, em Manaus, cidade que centraliza todas as internações clínicas, UTI de especialidades médicas, oncologia e demais serviços na região.

“A FN-SUS existe para momentos como este, quando precisamos concentrar esforços e aplicar todas as ferramentas de gestão hospitalar à disposição do Ministério da Saúde para obter resultados rápidos, necessários e fundamentais para a população do Amazonas”, explicou a diretora do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Emergência (DAHU/SAES), Adriana Teixeira.

A principal metodologia aplicada pelo Ministério da Saúde é o Lean nas Emergências. Os especialistas implementaram gabinetes de crise em 17 serviços de saúde, entre eles hospitais, Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 24h e unidades de pronto-atendimento, além de reorganização de demandas, gestão no giro de leitos e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), por exemplo. Cada gabinete recebe dados em tempo real para a tomada de decisão, assim como atua na integração das equipes estaduais e municipais, criando fluxos de regulação e estabelecendo critérios de triagem dos pacientes ao longo da permanência na rede de saúde.

Além disso, o esforço tripartite no Amazonas culminou na criação de um Centro de Operações de Emergência (COE) estadual, um grupo crítico para o gerenciamento dos recursos já destinados pelo Ministério da Saúde – e a recente missão liderada, pessoalmente, pelo ministro Eduardo Pazuello – ao Amazonas dentro do Plano de Contingência e Ação.

A iniciativa é uma parceria do Ministério da Saúde com o Hospital Sírio Libanês e faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS).

Governo zera imposto de importação

O imposto de importação de mais de 250 itens médicos, hospitalares e EPI, necessários ao combate à Covid-19, como luvas, aventais e máscaras, foi zerado nesse sábado (16), temporariamente, por aprovação do Comitê Executivo de Gestão da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Gecex).

A decisão, que vigora até 30 de junho de 2021, faz parte dos esforços governamentais para o enfrentamento da doença, abarca outros insumos fundamentais ao dia a dia dos profissionais encarregados de tratar vítimas da doença, como monitores de sinais vitais, sensores de oxigênio e cilindros para armazenamento de gases medicinais.


Com informações do Ministério da Saúde

Governo Federal 

Itália proíbe voos do Brasil devido à nova variante do coronavírus

 MUNDO

O Reino Unido também tomou a mesma medida na última quinta-feira (14) e proibiu a entrada dos voos com origem no Brasil e de outros 14 países

Legenda: Passageiros devem entrar em contato com as autoridades de saúde da Itália
Foto: Reprodução/Instagram Aeroporto de Roma

Itália anunciou neste sábado (16) que vai proibir os voos com origem no Brasil devido à nova variante do coronavírus que foi descoberta no País.

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, assinou uma ordem hoje. "Qualquer pessoa que já esteja na Itália e que venha desse país deve fazer um teste [de detecção da Covid-19] e entrar em contato com as autoridades de saúde", informou o ministro.

A princípio, o bloqueio vai valer até o fim de janeiro. O governo italiano informou que os seus cientistas estão estudando a nova variante para realizar uma abordagem mais cautelosa.

O Reino Unido também tomou a mesma medida na última quinta-feira (14) e proibiu a entrada dos voos com origem do Brasil e de outros 14 países.

A Itália registra 2,36 milhões de casos e 81,8 mil mortes por coronavírus, de acordo com os dados compilados até a última quinta-feira (14) pela Universidade Johns Hopkins.

 


FONTE:  ,


O estágio da vacinação contra a covid-19 pelo mundo

 

Ao redor do mundo, cerca de 50 países já aplicaram mais de 38 milhões de doses. Imunizante da Pfizer/BioNTech é o mais utilizado


FOTO: DAVID GREEDY/GETTY

A VACINAÇÃO É O PRINCIPAL CAMINHO PARA VENCER A PANDEMIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decide neste domingo (17) a liberação emergencial de duas vacinas contra a covid-19. A Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, é a aposta do governo estadual de São Paulo, e o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, aposta do governo federal por meio de parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

A reunião terá a presença de cinco diretores da agência, que vão debater pontos como os níveis de segurança e eficácia dos imunizantes, além do compromisso das fabricantes com boas práticas de fabricação e distribuição.

No sábado (16), a agência rejeitou o pedido de uso emergencial feito pela russa Sputnik V, por não cumprir requisitos básicos como a condução de testes no Brasil.

A reunião ocorre 46 dias após o primeiro governo do Ocidente autorizar o início da vacinação em seu território. Em 2 de dezembro de 2020, o Reino Unido liberou o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Pfizer. De lá para cá, dezenas de países começaram suas campanhas de imunização em massa. O Brasil, que se aproxima das 210 mil mortes por covid-19 e voltou a registrar mais de mil mortes por dia depois de seis meses, não é um deles.

Quem saiu na frente

Até a manhã de 15 de janeiro de 2020, pouco mais de 38,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 tinham sido administradas ao redor do mundo, segundo dados compilados pelo site Our World in Data. Os imunizantes contra a covid-19 em uso atualmente exigem duas doses para garantir a proteção.


FONTE: NEXO JORNAL


Em números absolutos, os Estados Unidos são os que mais vacinaram, com 11,1 milhões de doses, o equivalente a 3,03% de sua população. Aos americanos, se seguem a China (10 milhões de doses) e o Reino Unido (3,3 milhões de doses).


Em números relativos, Israel se destaca – o país é apontado como bom exemplo para o restante do mundo. Em pouco menos de um mês, 24,9 doses haviam sido aplicadas a cada 100 israelenses e cerca de um quarto dos 9 milhões de habitantes já estavam imunizados. Emirados Árabes e Bahrein, também no Oriente Médio, são os outros dois países com maior proporção da população vacinada.


De forma geral, a vacinação começou por grupos que têm mais contato com o novo coronavírus ou são mais vulneráveis à doença, como profissionais de saúde e idosos.


Quais vacinas são usadas

Ao todo, 237 imunizantes contra a covid-19 estão sendo desenvolvidos e/ou fabricados ao redor do mundo, de acordo com dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) na terça-feira (12).


Nove já passaram em testes de eficácia e segurança e foram aprovadas por órgãos sanitários, mas apenas cinco estão sendo de fato usadas na população.


Dos países que já começaram suas campanhas de vacinação, a maioria usa a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, que apresentou 95% de eficácia geral e foi a primeira a concluir sua fase de testes. Em alguns, como EUA, Canadá e Alemanha, também é aplicado o imunizante desenvolvido pelo laboratório americano Moderna.


Os países restantes estão se dividindo entre a russa Sputnik V (91,4% de eficácia, mas os resultados dos testes ainda não foram disponibilizados à comunidade científica internacional), a britânica de Oxford com a AstraZeneca (70,4% de eficácia média) e a Coronavac (50,4% de eficácia geral).


Quais países ainda não começaram a vacinar

A maior parte dos países do mundo ainda não começou a vacinação. Há locais em que o processo não começou por uma demora na aprovação dos imunizantes e na compra de doses e insumos. É o caso do Brasil, onde houve lentidão nas negociações com farmacêuticas e falta de organização na compra de insumos.


O Brasil também passou por oportunidades perdidas. A Pfizer tentou vender doses de sua vacina para o governo, mas não obteve resposta do Ministério da Saúde.


Há ainda países que não vão começar a vacinação por enquanto, com o intuito de observar como a imunização se desenrola no resto do mundo. É o caso da Nova Zelândia, que, por ter controlado a pandemia, não tem pressa em começar a distribuir doses para sua população. Lá, a previsão é de que a imunização só comece em algum momento do segundo trimestre de 2021.


Os principais desafios

Mesmo com doses compradas e uma campanha de vacinação planejada, imunizar uma população contra a covid-19 não é tarefa simples. Há dois desafios principais no processo: logísticos e comportamentais.


Os logísticos envolvem garantir a compra, entrega ou fabricação das doses, ter seringas e agulhas suficientes para a aplicação dos imunizantes sem afetar outras campanhas de imunização, armazenar corretamente as substâncias e preparar locais que servirão como pontos de vacinação.


A quantidade limitada de doses disponíveis é o principal desafio logístico neste início de imunização. Por isso, o Reino Unido decidiu adiar a aplicação da segunda dose da vacina, com o objetivo de garantir que o maior número de pessoas receba a primeira. Dinamarca, Alemanha e o Brasil estudam a possibilidade de fazer o mesmo.


O armazenamento das doses também é um obstáculo. Isso porque algumas das vacinas – caso do imunizante Pfizer/BioNTech – precisam ser armazenadas a temperaturas baixíssimas, e parte dos países não dispõe de uma rede de ultracongeladores grande o suficiente, que é o caso do Brasil. No país, há apenas 680 freezers científicos que são capazes de chegar às temperaturas necessárias.


Os desafios comportamentais estão relacionados a convencer a população a se vacinar. No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro insiste em apostar em remédios sem eficácia e a desestimular a vacinação. O consenso na ciência é de que a imunizaçao só é efetiva se a maior parte da população se vacinar.


“A vacina não é uma ferramenta individual: eu me vacino, eu me protejo. É uma responsabilidade coletiva”, disse ao Nexo, em outubro de 2020, Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).


Não existe vacina 100% eficaz: existe a chance de uma pessoa se vacinar e não ficar protegida contra o vírus. Se uma vacina tem 95% de eficácia, significa que 5% da população não obtém a imunidade contra a doença.


Ainda assim, mesmo os desprotegidos estão seguros, por não encontrar quem passe a doença para eles. A circulação do vírus se interrompe e, por isso, uma ampla cobertura gera imunidade coletiva. Por isso a importância de grande parte do público-alvo ser imunizado.


Pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha em dezembro de 2020 mostrou que, no último trimestre do ano, caiu de 89% para 73% a porcentagem de brasileiros que estão dispostos a se vacinar contra a covid-19, ao mesmo tempo que subiu de 9% para 22% aqueles que declararam que não receberão o imunizante.


Para aumentar a confiança da população na vacina e obter mais imunizações, líderes e órgãos estatais precisam apostar em campanhas publicitárias para conscientizar os cidadãos.


Na Indonésia, onde apenas 37% da população declarou ter interesse em se vacinar, o governo apostou em imunizar grandes influenciadores digitais como uma tentativa de convencer os indonésios – especialmente os mais jovens – a receberem a vacina.



Total de mortes no mundo por covid-19 passa de 2 milhões

 PANDEMIA DE CORONAVÍRUS

Dados são da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos




FOTO: REPRODUÇÃO SAÚDE  iG


O número de mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus já ultrapassou dois milhões.Dados reunidos pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, apontam para o número exato de 2.000.905 mortos em inúmeros países.A contagem diária do número de mortes por vezes ultrapassou 15 mil desde dezembro. O maior número de óbitos por país ocorre nos Estados Unidos.


Doença cresce no Japão

O governo de Tóquio confirmou hoje (16) 1.809 novos casos de coronavírus na capital japonesa.Trata-se da segunda maior marca para um dia de sábado, após os 2.268 casos registrados em 9 de janeiro.O número total de pessoas com diagnóstico positivo em testes para o coronavírus em Tóquio é agora de 83.878.



FONTE: NHK - (emissora pública de televisão do Japão) - Tóquio

Enem 2020: É hoje! Veja o que você não pode esquecer no 1º dia

EDUCAÇÃO



Guilherme Botacini

Colaboração para o UOL, em São Paulo17/01/2021 00h01


Após um ano atípico e confuso para estudantes, com o adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e sem aulas presenciais, chegou o primeiro dia do Enem 2020.Cerca de 5,6 milhões de pessoas se inscreveram na versão impressa do exame. Hoje é dia das provas de linguagens e ciências humanas e da redação, com duração total de cinco horas e 30 minutos.

A exceção é o estado do Amazonas, que até o momento está com a aplicação suspensa pela Justiça Federal.Neste ano, um número reduzido de estudantes fará o exame em versão digital, que acontece nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Até 2026, o MEC (Ministério da Educação) quer tornar o Enem 100% digital.Lembre-se: a prova de hoje é longa. Coma bem antes de ir para o local e leve alimentos leves e uma garrafa de água transparente para se hidratar.Além disso, por conta da pandemia, precauções adicionais devem ser tomadas pelos candidatos. 


O que levar para a prova


Documento válido original com foto (RG e CNH, por exemplo). Não são permitidas cópias, mesmo que sejam autenticadas;Caneta esferográfica de cor preta, fabricada em material transparente;Garrafa de água própria e alimentos leves;Máscaras (uma em uso e opções para troca eventual).


Cuidados


Desligue todos os aparelhos eletrônicos antes de guardá-los no envelope de porta-objetos que será disponibilizado. Se ele tocar, o candidato será eliminado;Peças de roupa como chapéus, gorros e bonés são proibidos;Óculos escuros, relógios e materiais como lápis e borracha devem ficar dentro do envelope;Planeje-se para chegar cedo e não esqueça de considerar que muitas pessoas estarão se dirigindo para o mesmo local de prova, o que pode gerar trânsito e atrasos;Os portões serão abertos meia hora mais cedo do que nos anos anteriores, às 11h30, para que sejam evitadas as aglomerações;Não esqueça da máscara! É obrigatório o uso a todo momento nos locais de prova, mesmo fora das salas de aula. Leve máscaras reservas caso precise trocar;Se possível, leve o próprio álcool em gel. As salas terão álcool em gel disponível para quem não levar.


Horários


Abertura dos portões: 11h30

Fechamento dos portões: 13h

Início das provas: 13h30

Término das provas: 19h.


Datas das provas e divulgação dos resultados do Enem 2020


UOL


Aprovado estudo de impacto do Arena BSB

DESENVOLVIMENTO DF

Projeto prevê lojas, cinemas e praças na área do Complexo Esportivo de Brasília, com investimento total de R$ 700 milhões e geração de 4 mil empregos

Requalificação do espaço permitirá que Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos | Arte: Divulgação/Seduh

O projeto executado pelo consórcio privado Arena BSB passou em mais uma etapa. Desta vez, foi aprovado por unanimidade pela Comissão Permanente de Análise de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (CPA/EIV), em reunião on-line realizada na sexta-feira (15). O próximo passo será a elaboração e assinatura do termo de compromisso para dar andamento ao licenciamento da obra.

A meta é dar cara nova à região central da capital federal. Serão feitas mudanças na área do Complexo Esportivo de Brasília, formado pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson e Complexo Aquático Cláudio Coutinho. É prevista a construção de um boulevard com espaços de convivência, como praças, quadras esportivas, ciclovias, lojas, cinemas e uma proposta de paisagismo que valorizará as espécies do Cerrado brasiliense.

A viabilidade do empreendimento foi analisada pela CPA/EIV durante reunião ordinária. A comissão se manifestou a favor do estudo, que estabeleceu um conjunto de medidas mitigadoras e compensatórias para viabilizar a implantação do projeto, envolvendo recursos de aproximadamente R$ 4,8 milhões.

“O empreendimento tem o compromisso de executar essas medidas após a emissão do alvará de construção, que vão desde questões de infraestrutura a atendimento aos requisitos da CEB e da Caesb”, informou o subsecretário de Política e Planejamento Urbano da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Vicente Lima. “Também inclui os aspectos relativos a ampliar as condições de mobilidade, com implantação de ciclovias e calçadas, entre outros.”

Recursos

O investimento privado será da ordem de R$ 700 milhões, com a contrapartida social de manutenção do Parque Aquático. A expectativa é que, com a requalificação do espaço, Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos.

Caberá à iniciativa privada administrar a área por 35 anos. Nesse período, a arrecadação de tributos pagos pelo consórcio e incidentes sobre a receita do complexo reforçará o caixa do Governo do Distrito Federal (GDF).

O negócio tem potencial para gerar 4 mil empregos diretos. De imediato, o GDF vai economizar mais de R$ 13 milhões por ano, verba que vinha sendo gasta com a manutenção de todo o centro esportivo.

Com informações da Seduh

Confira as medidas de segurança durante a prova do Enem

 


  • Coronavírus
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  • Paulo Fernandes
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  • 17/janeiro/2021 5:00 am
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  • Portal do Governo de Mato Grosso do Sul
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Máscaras são obrigatórias desde a entrada até a saída do local de provas

Contando com protocolos de biossegurança, a aplicação da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 será realizada neste domingo (17) para 82.637 candidatos em Mato Grosso do Sul - 34.458 deles em Campo Grande.

Os portões serão abertos às 10h30, meia hora antes do previsto nos editais, e vão fechar ao meio-dia. A prova será aplicada às 12h30.

Enquanto o exame impresso está marcado para os dias 17 e 24 de janeiro, a aplicação da versão digital ocorrerá em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Em todo o país, o Enem conta com 5.783.357 inscritos.

Somente entre as unidades da Rede Estadual de Ensino (REE) sul-mato-grossenses, são 135 locais de 41 municípios, 21 deles na Capital.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foram estabelecidas regras específicas para reduzir aglomerações nos locais de prova, durante a aplicação. 

As principais medidas de biossegurança adotadas são: uso obrigatório de máscara desde a entrada nos locais de aplicação, higienização das mãos com álcool em gel antes de entrar na sala e o distanciamento entre participantes e aplicadores. 

Máscaras

O participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde sua entrada até sua saída do local de provas, ou recusar-se, injustificadamente, a respeitar os protocolos de proteção contra a Covid-19, a qualquer momento, será eliminado do exame. 

Só será permitida a retirada da máscara para alimentação ou ingestão de líquidos. O candidato poderá levar mais de uma máscara para troca ao longo do dia. As máscaras serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações, respeitando a distância recomendada. 

O uso de máscara será obrigatório também para os aplicadores e acompanhantes de mães que estiverem amamentando. O descarte da máscara de proteção contra a Covid-19, durante a aplicação do exame, deve ser feito pelo participante de forma segura, nas lixeiras do local de provas.

Casos suspeitos

Pessoas de grupos de risco, como idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou que afetam a imunidade, receberão tratamento diferenciado no ensalamento. A ocupação nessas salas será de até 25% da capacidade máxima. 

Quem estiver com sintomas de Covid-19 ou com outras doenças infectocontagiosas, não devem comparecer aos locais de aplicação. Nesses casos, a condição deverá ser comunicada, por meio da Página do Participante, antes da aplicação do exame. 

Os participantes que apresentarem sintomas na véspera ou no dia da prova deverão procurar o serviço de saúde para diagnóstico e informar sua condição por meio da Página do Participante e pela Central de Atendimento (0800 616161), primando pela segurança da saúde coletiva. A aprovação ou a reprovação da solicitação de reaplicação deverá ser consultada na Página do Participante.

Realizado anualmente pelo Inep desde 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar ao final da educação básica. A estrutura do exame conta com uma redação e 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.

Paulo Fernandes, Subcom  MS

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil/arquivo

Domingo de tempo fechado com chance de mais chuva para o Estado

 


  • Tempo
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  • Mireli Obando
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  • 17/janeiro/2021 5:00 am
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  • Portal do Governo de Mato Grosso do Sul
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As condições estimadas para este domingo (17) são de céu nublado a encoberto durante todo o dia e pancadas de chuva podem ocorrer a qualquer momento. 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) manteve até as 11h deste domingo o aviso para potencial de chuvas intensas com acumulados de até 50 milímetros e ventos que podem chegar aos 60 quilômetros. 

A umidade do ar estará bastante elevada e poderá variar entre 100% a 60%. Já as temperaturas estarão amenas com variação entre 22°C a 31°C. 

Confira abaixo as condições de tempo e temperatura estimados pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos para a Capital e algumas cidades sul-mato-grossenses.

Campo Grande: Pancadas de chuva | 21°C a 25°C

Dourados: Nublado com pancadas de chuva | 22°C a 27°C

Corumbá: Pancadas de chuva | 24°C a 31°C

Três Lagoas: Pancadas de chuva | 23°C a 28°C

Quinzena chuvosa

Ainda na metade do mês algumas regiões do Estado já atingiram o volume de chuva esperado para todo o período, como é o caso de Corumbá, Campo Grande, Dourados e Aral Moreira, segundo informações do meteorologista Nathálio Abraão.  

O destaque vai para Corumbá que estimava 145,4mm mas já acumula 310,8mm na primeira quinzena de janeiro. Campo Grande também figura na lista de cidades onde já choveu mais que o esperado, com 223,0mm quando o estimado era de 212,6mm. 

“As demais regiões ainda não atingiram mas estão próximas. As chuvas seguem em todas as regiões do estado neste domingo e segunda-feira", afirma o especialista. 

Mireli Obando, Subcom  MS

Foto: Edemir Rodrigues