domingo, 17 de janeiro de 2021

O estágio da vacinação contra a covid-19 pelo mundo

 

Ao redor do mundo, cerca de 50 países já aplicaram mais de 38 milhões de doses. Imunizante da Pfizer/BioNTech é o mais utilizado


FOTO: DAVID GREEDY/GETTY

A VACINAÇÃO É O PRINCIPAL CAMINHO PARA VENCER A PANDEMIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decide neste domingo (17) a liberação emergencial de duas vacinas contra a covid-19. A Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, é a aposta do governo estadual de São Paulo, e o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, aposta do governo federal por meio de parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

A reunião terá a presença de cinco diretores da agência, que vão debater pontos como os níveis de segurança e eficácia dos imunizantes, além do compromisso das fabricantes com boas práticas de fabricação e distribuição.

No sábado (16), a agência rejeitou o pedido de uso emergencial feito pela russa Sputnik V, por não cumprir requisitos básicos como a condução de testes no Brasil.

A reunião ocorre 46 dias após o primeiro governo do Ocidente autorizar o início da vacinação em seu território. Em 2 de dezembro de 2020, o Reino Unido liberou o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Pfizer. De lá para cá, dezenas de países começaram suas campanhas de imunização em massa. O Brasil, que se aproxima das 210 mil mortes por covid-19 e voltou a registrar mais de mil mortes por dia depois de seis meses, não é um deles.

Quem saiu na frente

Até a manhã de 15 de janeiro de 2020, pouco mais de 38,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 tinham sido administradas ao redor do mundo, segundo dados compilados pelo site Our World in Data. Os imunizantes contra a covid-19 em uso atualmente exigem duas doses para garantir a proteção.


FONTE: NEXO JORNAL


Em números absolutos, os Estados Unidos são os que mais vacinaram, com 11,1 milhões de doses, o equivalente a 3,03% de sua população. Aos americanos, se seguem a China (10 milhões de doses) e o Reino Unido (3,3 milhões de doses).


Em números relativos, Israel se destaca – o país é apontado como bom exemplo para o restante do mundo. Em pouco menos de um mês, 24,9 doses haviam sido aplicadas a cada 100 israelenses e cerca de um quarto dos 9 milhões de habitantes já estavam imunizados. Emirados Árabes e Bahrein, também no Oriente Médio, são os outros dois países com maior proporção da população vacinada.


De forma geral, a vacinação começou por grupos que têm mais contato com o novo coronavírus ou são mais vulneráveis à doença, como profissionais de saúde e idosos.


Quais vacinas são usadas

Ao todo, 237 imunizantes contra a covid-19 estão sendo desenvolvidos e/ou fabricados ao redor do mundo, de acordo com dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) na terça-feira (12).


Nove já passaram em testes de eficácia e segurança e foram aprovadas por órgãos sanitários, mas apenas cinco estão sendo de fato usadas na população.


Dos países que já começaram suas campanhas de vacinação, a maioria usa a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, que apresentou 95% de eficácia geral e foi a primeira a concluir sua fase de testes. Em alguns, como EUA, Canadá e Alemanha, também é aplicado o imunizante desenvolvido pelo laboratório americano Moderna.


Os países restantes estão se dividindo entre a russa Sputnik V (91,4% de eficácia, mas os resultados dos testes ainda não foram disponibilizados à comunidade científica internacional), a britânica de Oxford com a AstraZeneca (70,4% de eficácia média) e a Coronavac (50,4% de eficácia geral).


Quais países ainda não começaram a vacinar

A maior parte dos países do mundo ainda não começou a vacinação. Há locais em que o processo não começou por uma demora na aprovação dos imunizantes e na compra de doses e insumos. É o caso do Brasil, onde houve lentidão nas negociações com farmacêuticas e falta de organização na compra de insumos.


O Brasil também passou por oportunidades perdidas. A Pfizer tentou vender doses de sua vacina para o governo, mas não obteve resposta do Ministério da Saúde.


Há ainda países que não vão começar a vacinação por enquanto, com o intuito de observar como a imunização se desenrola no resto do mundo. É o caso da Nova Zelândia, que, por ter controlado a pandemia, não tem pressa em começar a distribuir doses para sua população. Lá, a previsão é de que a imunização só comece em algum momento do segundo trimestre de 2021.


Os principais desafios

Mesmo com doses compradas e uma campanha de vacinação planejada, imunizar uma população contra a covid-19 não é tarefa simples. Há dois desafios principais no processo: logísticos e comportamentais.


Os logísticos envolvem garantir a compra, entrega ou fabricação das doses, ter seringas e agulhas suficientes para a aplicação dos imunizantes sem afetar outras campanhas de imunização, armazenar corretamente as substâncias e preparar locais que servirão como pontos de vacinação.


A quantidade limitada de doses disponíveis é o principal desafio logístico neste início de imunização. Por isso, o Reino Unido decidiu adiar a aplicação da segunda dose da vacina, com o objetivo de garantir que o maior número de pessoas receba a primeira. Dinamarca, Alemanha e o Brasil estudam a possibilidade de fazer o mesmo.


O armazenamento das doses também é um obstáculo. Isso porque algumas das vacinas – caso do imunizante Pfizer/BioNTech – precisam ser armazenadas a temperaturas baixíssimas, e parte dos países não dispõe de uma rede de ultracongeladores grande o suficiente, que é o caso do Brasil. No país, há apenas 680 freezers científicos que são capazes de chegar às temperaturas necessárias.


Os desafios comportamentais estão relacionados a convencer a população a se vacinar. No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro insiste em apostar em remédios sem eficácia e a desestimular a vacinação. O consenso na ciência é de que a imunizaçao só é efetiva se a maior parte da população se vacinar.


“A vacina não é uma ferramenta individual: eu me vacino, eu me protejo. É uma responsabilidade coletiva”, disse ao Nexo, em outubro de 2020, Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).


Não existe vacina 100% eficaz: existe a chance de uma pessoa se vacinar e não ficar protegida contra o vírus. Se uma vacina tem 95% de eficácia, significa que 5% da população não obtém a imunidade contra a doença.


Ainda assim, mesmo os desprotegidos estão seguros, por não encontrar quem passe a doença para eles. A circulação do vírus se interrompe e, por isso, uma ampla cobertura gera imunidade coletiva. Por isso a importância de grande parte do público-alvo ser imunizado.


Pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha em dezembro de 2020 mostrou que, no último trimestre do ano, caiu de 89% para 73% a porcentagem de brasileiros que estão dispostos a se vacinar contra a covid-19, ao mesmo tempo que subiu de 9% para 22% aqueles que declararam que não receberão o imunizante.


Para aumentar a confiança da população na vacina e obter mais imunizações, líderes e órgãos estatais precisam apostar em campanhas publicitárias para conscientizar os cidadãos.


Na Indonésia, onde apenas 37% da população declarou ter interesse em se vacinar, o governo apostou em imunizar grandes influenciadores digitais como uma tentativa de convencer os indonésios – especialmente os mais jovens – a receberem a vacina.



Total de mortes no mundo por covid-19 passa de 2 milhões

 PANDEMIA DE CORONAVÍRUS

Dados são da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos




FOTO: REPRODUÇÃO SAÚDE  iG


O número de mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus já ultrapassou dois milhões.Dados reunidos pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, apontam para o número exato de 2.000.905 mortos em inúmeros países.A contagem diária do número de mortes por vezes ultrapassou 15 mil desde dezembro. O maior número de óbitos por país ocorre nos Estados Unidos.


Doença cresce no Japão

O governo de Tóquio confirmou hoje (16) 1.809 novos casos de coronavírus na capital japonesa.Trata-se da segunda maior marca para um dia de sábado, após os 2.268 casos registrados em 9 de janeiro.O número total de pessoas com diagnóstico positivo em testes para o coronavírus em Tóquio é agora de 83.878.



FONTE: NHK - (emissora pública de televisão do Japão) - Tóquio

Enem 2020: É hoje! Veja o que você não pode esquecer no 1º dia

EDUCAÇÃO



Guilherme Botacini

Colaboração para o UOL, em São Paulo17/01/2021 00h01


Após um ano atípico e confuso para estudantes, com o adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e sem aulas presenciais, chegou o primeiro dia do Enem 2020.Cerca de 5,6 milhões de pessoas se inscreveram na versão impressa do exame. Hoje é dia das provas de linguagens e ciências humanas e da redação, com duração total de cinco horas e 30 minutos.

A exceção é o estado do Amazonas, que até o momento está com a aplicação suspensa pela Justiça Federal.Neste ano, um número reduzido de estudantes fará o exame em versão digital, que acontece nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Até 2026, o MEC (Ministério da Educação) quer tornar o Enem 100% digital.Lembre-se: a prova de hoje é longa. Coma bem antes de ir para o local e leve alimentos leves e uma garrafa de água transparente para se hidratar.Além disso, por conta da pandemia, precauções adicionais devem ser tomadas pelos candidatos. 


O que levar para a prova


Documento válido original com foto (RG e CNH, por exemplo). Não são permitidas cópias, mesmo que sejam autenticadas;Caneta esferográfica de cor preta, fabricada em material transparente;Garrafa de água própria e alimentos leves;Máscaras (uma em uso e opções para troca eventual).


Cuidados


Desligue todos os aparelhos eletrônicos antes de guardá-los no envelope de porta-objetos que será disponibilizado. Se ele tocar, o candidato será eliminado;Peças de roupa como chapéus, gorros e bonés são proibidos;Óculos escuros, relógios e materiais como lápis e borracha devem ficar dentro do envelope;Planeje-se para chegar cedo e não esqueça de considerar que muitas pessoas estarão se dirigindo para o mesmo local de prova, o que pode gerar trânsito e atrasos;Os portões serão abertos meia hora mais cedo do que nos anos anteriores, às 11h30, para que sejam evitadas as aglomerações;Não esqueça da máscara! É obrigatório o uso a todo momento nos locais de prova, mesmo fora das salas de aula. Leve máscaras reservas caso precise trocar;Se possível, leve o próprio álcool em gel. As salas terão álcool em gel disponível para quem não levar.


Horários


Abertura dos portões: 11h30

Fechamento dos portões: 13h

Início das provas: 13h30

Término das provas: 19h.


Datas das provas e divulgação dos resultados do Enem 2020


UOL


Aprovado estudo de impacto do Arena BSB

DESENVOLVIMENTO DF

Projeto prevê lojas, cinemas e praças na área do Complexo Esportivo de Brasília, com investimento total de R$ 700 milhões e geração de 4 mil empregos

Requalificação do espaço permitirá que Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos | Arte: Divulgação/Seduh

O projeto executado pelo consórcio privado Arena BSB passou em mais uma etapa. Desta vez, foi aprovado por unanimidade pela Comissão Permanente de Análise de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (CPA/EIV), em reunião on-line realizada na sexta-feira (15). O próximo passo será a elaboração e assinatura do termo de compromisso para dar andamento ao licenciamento da obra.

A meta é dar cara nova à região central da capital federal. Serão feitas mudanças na área do Complexo Esportivo de Brasília, formado pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson e Complexo Aquático Cláudio Coutinho. É prevista a construção de um boulevard com espaços de convivência, como praças, quadras esportivas, ciclovias, lojas, cinemas e uma proposta de paisagismo que valorizará as espécies do Cerrado brasiliense.

A viabilidade do empreendimento foi analisada pela CPA/EIV durante reunião ordinária. A comissão se manifestou a favor do estudo, que estabeleceu um conjunto de medidas mitigadoras e compensatórias para viabilizar a implantação do projeto, envolvendo recursos de aproximadamente R$ 4,8 milhões.

“O empreendimento tem o compromisso de executar essas medidas após a emissão do alvará de construção, que vão desde questões de infraestrutura a atendimento aos requisitos da CEB e da Caesb”, informou o subsecretário de Política e Planejamento Urbano da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Vicente Lima. “Também inclui os aspectos relativos a ampliar as condições de mobilidade, com implantação de ciclovias e calçadas, entre outros.”

Recursos

O investimento privado será da ordem de R$ 700 milhões, com a contrapartida social de manutenção do Parque Aquático. A expectativa é que, com a requalificação do espaço, Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos.

Caberá à iniciativa privada administrar a área por 35 anos. Nesse período, a arrecadação de tributos pagos pelo consórcio e incidentes sobre a receita do complexo reforçará o caixa do Governo do Distrito Federal (GDF).

O negócio tem potencial para gerar 4 mil empregos diretos. De imediato, o GDF vai economizar mais de R$ 13 milhões por ano, verba que vinha sendo gasta com a manutenção de todo o centro esportivo.

Com informações da Seduh

Confira as medidas de segurança durante a prova do Enem

 


  • Coronavírus
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  • Paulo Fernandes
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  • 17/janeiro/2021 5:00 am
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  • Portal do Governo de Mato Grosso do Sul
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Máscaras são obrigatórias desde a entrada até a saída do local de provas

Contando com protocolos de biossegurança, a aplicação da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 será realizada neste domingo (17) para 82.637 candidatos em Mato Grosso do Sul - 34.458 deles em Campo Grande.

Os portões serão abertos às 10h30, meia hora antes do previsto nos editais, e vão fechar ao meio-dia. A prova será aplicada às 12h30.

Enquanto o exame impresso está marcado para os dias 17 e 24 de janeiro, a aplicação da versão digital ocorrerá em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Em todo o país, o Enem conta com 5.783.357 inscritos.

Somente entre as unidades da Rede Estadual de Ensino (REE) sul-mato-grossenses, são 135 locais de 41 municípios, 21 deles na Capital.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foram estabelecidas regras específicas para reduzir aglomerações nos locais de prova, durante a aplicação. 

As principais medidas de biossegurança adotadas são: uso obrigatório de máscara desde a entrada nos locais de aplicação, higienização das mãos com álcool em gel antes de entrar na sala e o distanciamento entre participantes e aplicadores. 

Máscaras

O participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde sua entrada até sua saída do local de provas, ou recusar-se, injustificadamente, a respeitar os protocolos de proteção contra a Covid-19, a qualquer momento, será eliminado do exame. 

Só será permitida a retirada da máscara para alimentação ou ingestão de líquidos. O candidato poderá levar mais de uma máscara para troca ao longo do dia. As máscaras serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações, respeitando a distância recomendada. 

O uso de máscara será obrigatório também para os aplicadores e acompanhantes de mães que estiverem amamentando. O descarte da máscara de proteção contra a Covid-19, durante a aplicação do exame, deve ser feito pelo participante de forma segura, nas lixeiras do local de provas.

Casos suspeitos

Pessoas de grupos de risco, como idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou que afetam a imunidade, receberão tratamento diferenciado no ensalamento. A ocupação nessas salas será de até 25% da capacidade máxima. 

Quem estiver com sintomas de Covid-19 ou com outras doenças infectocontagiosas, não devem comparecer aos locais de aplicação. Nesses casos, a condição deverá ser comunicada, por meio da Página do Participante, antes da aplicação do exame. 

Os participantes que apresentarem sintomas na véspera ou no dia da prova deverão procurar o serviço de saúde para diagnóstico e informar sua condição por meio da Página do Participante e pela Central de Atendimento (0800 616161), primando pela segurança da saúde coletiva. A aprovação ou a reprovação da solicitação de reaplicação deverá ser consultada na Página do Participante.

Realizado anualmente pelo Inep desde 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar ao final da educação básica. A estrutura do exame conta com uma redação e 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.

Paulo Fernandes, Subcom  MS

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil/arquivo

Domingo de tempo fechado com chance de mais chuva para o Estado

 


  • Tempo
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  • Mireli Obando
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  • 17/janeiro/2021 5:00 am
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As condições estimadas para este domingo (17) são de céu nublado a encoberto durante todo o dia e pancadas de chuva podem ocorrer a qualquer momento. 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) manteve até as 11h deste domingo o aviso para potencial de chuvas intensas com acumulados de até 50 milímetros e ventos que podem chegar aos 60 quilômetros. 

A umidade do ar estará bastante elevada e poderá variar entre 100% a 60%. Já as temperaturas estarão amenas com variação entre 22°C a 31°C. 

Confira abaixo as condições de tempo e temperatura estimados pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos para a Capital e algumas cidades sul-mato-grossenses.

Campo Grande: Pancadas de chuva | 21°C a 25°C

Dourados: Nublado com pancadas de chuva | 22°C a 27°C

Corumbá: Pancadas de chuva | 24°C a 31°C

Três Lagoas: Pancadas de chuva | 23°C a 28°C

Quinzena chuvosa

Ainda na metade do mês algumas regiões do Estado já atingiram o volume de chuva esperado para todo o período, como é o caso de Corumbá, Campo Grande, Dourados e Aral Moreira, segundo informações do meteorologista Nathálio Abraão.  

O destaque vai para Corumbá que estimava 145,4mm mas já acumula 310,8mm na primeira quinzena de janeiro. Campo Grande também figura na lista de cidades onde já choveu mais que o esperado, com 223,0mm quando o estimado era de 212,6mm. 

“As demais regiões ainda não atingiram mas estão próximas. As chuvas seguem em todas as regiões do estado neste domingo e segunda-feira", afirma o especialista. 

Mireli Obando, Subcom  MS

Foto: Edemir Rodrigues

DPVAT: Seguro obrigatório não será cobrado em 2021

 


  • Trânsito
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  • pmyafusso
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  • 17/janeiro/2021 5:02 am
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O prêmio ‘Zero DPVAT’ foi aprovado pelo CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) na última terça-feira (29) e com a decisão, os proprietários de veículos não precisarão pagar o DPVAT (Danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre) em 2021. Segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados Empresa), a cobrança não será realizada no próximo ano pois o DPVAT tem recursos em caixa suficientes para a operação no próximo ano.

A isenção de pagamento do DPVAT não retira nenhum benefício do segurado, ou seja, tanto motorista, quanto passageiro e pedestre, continuarão recebendo a indenização em caso de acidente em todo o país.

A diretora de registro e controle de veículos do Detran-MS, Loretta Figueiredo, explica que o seguro obrigatório segue existindo, só não haverá cobrança em 2021. “Vale destacar que a decisão não é uma extinção do seguro e quem ainda não pagou o exercício de 2020 deve quitá-lo e em um eventual acidente, ter direito a indenização previstas em lei”.

Ainda conforme a Sesup, em 2020 o DPVAT passou por redução de 68% para carros, passando para R$ 5,23, e de 86% para motos, chegando a R$ 12,30. O conselho decidiu ainda que Superintendência de Seguros Privados (Susep) deverá contratar um novo operador para o DPVAT.

Do valor arrecadado pelo pagamento do seguro obrigatório, 50% são destinados ao pagamento das indenizações, 45% vão para o Ministério da Saúde (pagamento do atendimento médico de vítimas) e 5% vão para programas de prevenção de acidentes.

Viviane Freitas, Deetran-MS

Foto: Saul Schramm

Denúncia anônima pelo 181 da PM ajuda no combate de crimes

 


  • Segurança Pública
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  • Bruno Chaves
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  • 17/janeiro/2021 5:27 am
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  • Portal do Governo de Mato Grosso do Sul
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Em 16 anos de existência, serviço coordenado pela PM já atendeu 22,1 mil queixas em MS

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul conta com um serviço anônimo de denúncias que mobiliza a sociedade na luta contra o crime e a violência. Desde que começou a funcionar em 2004, o "Disque Denúncia 181" já atendeu 22,1 mil ocorrências em todo o Estado, colocou fim a casos de tráfico doméstico de drogas e até ajudou a resolver um crime brutal em Campo Grande em 2010. 

"O Disque 181 é um sistema desenvolvido no Paraná e cedido para Mato Grosso do Sul em 2004. Começou como narco denúncia, para combater o tráfico, e passou por uma reformulação em 2011 para atender queixas de todos os tipos de crime. No ano passado (2019) desenvolvemos um novo software para lançar o site Web Denúncia  e ampliar o atendimento", explicou o coordenador do Disque 181, capitão Antônio Jurca Neto.

Carga de cocaína apreendida em Campo Grande

A principal característica do serviço é o anonimato, já que o cidadão não precisa se identificar. "Registramos o chamado e encaminhamos para a unidade competente verificar as informações", ressalta o capitão Jurca. Enviadas para os batalhões de Polícia Militar, ou para as delegacias de Polícia Civil, as denúncias não expõem os denunciantes a qualquer tipo de risco.

Com funcionamento 24 horas por dia, o Disque 181 contribuiu com a apreensão de diversos tipos drogas e de armas de fogo. Também ajudou na prisão de traficantes a na resolução de outros tipos de crime, como assassinatos.

Em julho deste ano, uma equipe do Batalhão de Choque apreendeu cerca de 400 quilos de cocaína dentro de um caminhão frigorífico em Campo Grande após denúncia feita pelo 181. A chamada anônima causou prejuízo de cerca de R$ 8 milhões ao crime organizado.

Denúncias feita pelo canal também auxiliaram na solução de crimes brutais. Entre eles, o homicídio de duas mulheres em dezembro de 2010. As vítimas foram encontradas degoladas em uma casa no bairro Tijuca, na Capital, e os autores do crime foram presos poucos dias depois.

As ligações efetuadas para o telefone 181 não têm custo para o cidadão. O serviço ainda funciona de forma ininterrupta pelo site www.181.ms.gov.br.

Bruno Chaves, Subcom  MS
Fotos: Divulgação

Empreendedora de turismo investe na agricultura familiar e resolve divulgar produção no Manucã

 


  • Agricultura Familiar
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  • Ana Cristina de Souza Brito Uzun
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  • 17/janeiro/2021 5:41 am
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Orientada por um cliente, uma empreendedora de Campo Grande, Kátia Acosta, resolveu anunciar seus produtos no Manucã. O objetivo dela é intensificar as vendas das cestas produzidas com os produtos de sua pequena propriedade rural.

O Manucã é uma plataforma de conexão que aproxima produtores rurais da agricultura familiar a consumidores elaborada pelo Governo do Estado, por intermédio da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

Com isso, ela que já atingiu o que necessita para sustentar a propriedade, quer ampliar as comercializações para outros clientes, chegando ao seu objetivo de mais de 60 unidades ao mês. “Um cliente me avisou do Manucã e eu resolvi utilizar para ampliar minha divulgação e atingir minhas metas. Eu monto meus produtos semanalmente, por encomenda e conforme produção e colheita da chácara”.

O diferencial do trabalho da Kátia está na personalização dos produtos. “É tudo picado e higienizado. Antes eu só trabalhava com turismo, mas com a pandemia, o que era produção de subsistência da pequena propriedade que minha família tem, virou renda principal”. Kátia salienta que não deixará o turismo, e espera como todos, a vacina e que tudo volte à normalidade, e que as duas atividades são importantes para toda família.

A empreendedora pesquisou e viu o potencial do seu negócio e quando ela tem determinada matéria-prima, ela consegue incluir na cesta por intermédio dos vizinhos de sua propriedade.

De acordo com os dados da Semagro, aproximadamente 80 pessoas já cadastraram seus anúncios de vendas até o momento na plataforma. “Essa é uma estratégia que adotamos para fazer o apoio da sustentação da comercialização da agricultura familiar”, ressalta o titular da pasta, Jaime Verruck.

Verruck reforça o sistema de força-tarefa foi criado diante das adversidades resultantes do coronavírus. “É uma iniciativa definida pela Semagro, em função da pandemia, quando identificamos uma série de problema de negociação da agricultura familiar no Estado de Mato Grosso do Sul. O Manucã foi desenvolvido internamente pela área de ciência e tecnologia da Semagro, junto com os nossos bolsistas para dar um retorno justamente neste quesito”.

Conheça a ferramenta do Governo do Estado, acesse manuca.semagro.ms.gov.br. 

Ana Brito, Subcom   MS

Foto ilustrativa: Estadão/Casa Orgânica