sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Corpo encontrado carbonizado após incêndio no DF é de mulher de 37 anos; Polícia Civil tenta contato com familiares

 DF

Rosana Dantas da Costa é natural de Manaus; cadáver foi localizada em Sobradinho. Incidente ocorreu no último sábado (9) e também vitimou lanterneiro Edson da Silva, dono do imóvel.


Rosana Dantas da Costa, de 37 anos, morreu após incêndio em casa de Sobradinho, no DF — Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil identificou o segundo corpo encontrado carbonizado após incêndio no último sábado (9), em uma casa de Sobradinho, no Distrito Federal. A vítima é Rosana Dantas da Costa, de 37 anos. Os investigadores divulgaram imagens da mulher e tentam contato com familiares (veja foto acima).


As chamas atingiram a residência do lanterneiro Edson da Silva, que também perdeu a vida no incidente, mas foi reconhecido por familiares após a ocasião (relembre caso abaixo). Rosana estava na casa do homem há dois dias e, devido ao estado do corpo, foi necessário um laudo do Instituto Médico Legal (IML) para identificá-la.

De acordo com a delegada à frente do caso, Ágatha Braga, da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho) ntes de ir para a casa de Edson, Rosana estava na Casa Flor, uma unidade de acolhimento para mulheres em situação de violência ou extrema vulnerabilidade, em Taguatinga (DF). A vítima é natural de Manaus (AM).

Apesar do laudo de identificação de Rosana, os agentes ainda aguardam resultado da perícia que apontará as causas do fogo.

A delegada diz que trabalha com a possibilidade de um incêndio criminoso.

"Não estamos descartando nenhuma linha de investigação, estamos apurando", afirmou a delegada.

Incêndio

Militares do Corpo de Bombeiros foram acionados por volta das 3h de sábado (9) para combater um incêndio em Sobradinho. As chamas destruíram o imóvel e vitimaram Edson e Rosana.

No dia do incêndio, a corporação informou que no terreno havia um barraco feito de madeira, no entanto, os bombeiros não souberam indicar como o fogo começou.

Ao todo, 19 militares e quatro carros da corporação participaram do combate às chamas.


FONTE: G1 DF






Rosa

De acordo com a delegada à frente do caso, Ágatha Braga, da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho) ntes de ir para a casa de Edson, Rosana estava na Casa Flor, uma unidade de acolhimento para mulheres em situação de violência ou extrema vulnerabilidade, em Taguatinga (DF). A vítima é natural de Manaus (AM).

Incêndio destruiu casa e deixou dois mortos em Sobradinho, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Incêndio destruiu casa e deixou dois mortos em Sobradinho, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Ministério do Turismo quer ouvir você sobre a retomada de viagens no país

 PESQUISA


Objetivo é conhecer a percepção de segurança e a intenção de viajar dos brasileiros e, a partir das informações, elaborar políticas públicas de suporte
Publicado em 14/01/2021 14h48
Ministério do Turismo quer ouvir você sobre a retomada de viagens no país

Os resultados da pesquisa devem ser divulgados a partir de março deste ano - Foto: Agência Brasil

OMinistério do Turismo ouvirá os consumidores brasileiros para avaliar a retomada de viagens no país. A pasta inicia, nesta quinta-feira (14), a Pesquisa de Sondagem ao Consumidor, que tem o objetivo de conhecer e analisar a opinião do público quanto à expectativa de viajar a lazer nos próximos meses e à percepção de segurança dos viajantes no cenário da Covid-19. Os resultados devem ser divulgados a partir de março deste ano.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, explica que as informações servirão de base para a tomada de decisão do setor turístico e para subsidiar a formulação de políticas públicas visando ao desenvolvimento do turismo brasileiro.

“Que a retomada do turismo está a todo vapor, nós já sabemos. Agora precisamos ouvir a sociedade, entender as necessidades do público para podermos planejar as próximas ações de forma assertiva”, explicou o ministro. “Essa pesquisa é mais uma iniciativa do Ministério do Turismo que vai auxiliar na retomada do turismo e no reaquecimento da economia.”

Acesse e responda à pesquisa

Com informações do Ministério do Turismo

PF combate desvios de recursos públicos destinados ao combate à Covid-19 no Piauí

 OPERAÇÃO


Prejuízo efetivo já identificado aos cofres públicos é de quase R$ 20 milhões
Publicado em 14/01/2021 14h35
PF combate desvios de recursos públicos destinados ao combate à Covid-19 no Piauí

O objetivo do cumprimento das medidas judiciais é colher elementos de prova que ratifiquem a tese de superfaturamento - Foto: PF

APolícia Federal, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã desta quinta-feira (14) a Operação Onzena, decorrente de investigação policial que apura fraude em processos licitatórios e superfaturamento em contratos públicos firmados pelas Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares, Secretaria de Saúde do Estado do Piauí e outras instituições públicas. As licitações e contratos eram destinados ao combate do novo coronavírus e foram custeados com recursos públicos federais repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS).

Nesta fase da investigação, estão sendo mobilizados 70 policiais federais e oito auditores/técnicos da CGU para o cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão nos estados do Piauí e do Maranhão, expedidos pela Justiça Federal do Estado do Piauí.

O objetivo do cumprimento das medidas judiciais é colher elementos de prova que ratifiquem a tese de superfaturamento em contratações públicas no intuito de favorecer empresas específicas, entre outras práticas criminosas.

A investigação teve início após ampla divulgação pela mídia local e trabalhos de auditoria sobre contratações superfaturadas da Fundação no valor de aproximadamente R$ 5,5 milhões e da Secretaria de Saúde na ordem de R$ 30 milhões beneficiando uma empresa específica do Piauí.

Auditoria

No curso das investigações foram analisados processos licitatórios, contratos, processos de pagamentos, notas fiscais, entre outras diligências, que alinhados apontam um prejuízo efetivo ao erário federal de quase R$ 20 milhões.

A título de exemplo, a empresa sob investigação fez a venda a entes públicos de itens como máscara N95, máscara cirúrgica descartável, em percentual de até 500% superior ao praticado no mercado mesmo em período de Covid-19.

Ainda durante a auditoria foi constatada a aquisição de testes rápidos para a detecção da doença classificados como “não conformes" pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, fraude à licitação e desvio de recursos públicos, cujas penas somadas podem chegar a 20 anos de reclusão.


Com informações da Polícia Federal

Sancionada a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais

 

MEIO AMBIENTE


Medida dá força de lei ao programa Floresta+, do Ministério do Meio Ambiente
Publicado em 14/01/2021 13h40 Atualizado em 14/01/2021 13h42
Sancionada a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais

Um dos marcos para a criação de um mercado de serviços ambientais no Brasil é o projeto-piloto Floresta+ Amazônia - Foto: Banco de imagens

OPresidente da República, Jair Messias Bolsonaro, sancionou a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA). Na prática, a ação dá força de lei ao programa Floresta+, criado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2020.

Aprovada pelo Congresso em dezembro de 2020, a PNPSA é o desenvolvimento mais recente de uma série de ações que o Ministério do Meio Ambiente vem tomando para criar um mercado de serviços ambientais no Brasil, em que pagadores remuneram aqueles que prestam serviços de conservação de floresta nativa, como vigilância, monitoramento, combate a incêndios florestais, proteção de nascentes, da biodiversidade e da natureza como um todo.

A criação da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais, dedicada ao tema, e o lançamento do Programa Nacional Floresta+ foram importantes movimentos do ministério para consolidar o Pagamento por Serviços Ambientais em todos os biomas.

Outros marcos são a implementação do projeto-piloto Floresta+ Amazônia, com recursos de R$ 500 milhões do Fundo Verde para o Clima, o Floresta+ Carbono, que reconheceu o livre mercado de crédito de carbono florestal, e a formalização da atividade econômica de conservação junto ao IBGE, permitindo emissão de nota fiscal para os serviços ambientais.


Com informações do Ministério do Meio Ambiente

Com adesão de Arthur Zanetti ao "time", JEB's 2021 já somam oito embaixadores

 

DESPORTO ESCOLAR


Atleta tem um ouro e uma prata em Jogos Olímpicos na ginástica artística
Publicado em 14/01/2021 11h13 Atualizado em 14/01/2021 12h04
Com adesão de Arthur Zanetti ao "time", JEB's 2021 já somam oito embaixadores

Zanetti passa a integrar um time que conta com outros sete nomes de destaque. - Foto: Divulgação/Comitê Olímpico Brasileiro

Otime de embaixadores da edição de 2021 dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB's) ganhou mais um nome de enorme relevância no cenário esportivo internacional. Ginasta medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres (2012) e prata nos Jogos Rio 2016, o paulista Arthur Zanetti aderiu ao grupo de esportistas de referência para o megaevento escolar, que será retomado após um hiato de 17 anos.

“Fiquei feliz mesmo com esse convite da Secretaria Especial do Esporte para ser embaixador. É um evento importante porque tem grande captação de novos atletas. Eu cheguei a participar dos JEB's quando me mudei para uma escola em São Caetano (SP), na sétima série. É uma lembrança boa. Claro que eram séries bem mais básicas do que as que treino hoje, mas era ótimo porque praticamente todos os colegas de treino competiam nos Jogos Escolares. Era mais uma chance de disputa entre a gente”, comentou o atleta de 30 anos, especialista na argola e integrante da categoria Pódio, a principal do programa Bolsa Atleta, do Ministério da Cidadania.

A edição de 2021 dos JEB's ocorrerá entre 29 de outubro e 5 de novembro e reunirá cerca de 7.500 atletas da faixa etária entre 12 e 14 anos. As provas em 17 modalidades serão promovidas no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.

Segundo Zanetti, um dos papéis dos embaixadores num megaevento desse porte é servir de referência para aqueles que porventura tenham interesse em seguir o caminho do alto rendimento. “Para a gente ter sucesso no esporte é necessário ter equipe e espelhos. Acredito que os embaixadores são uma motivação diferente para essa nova geração, para os atletas que estão iniciando a caminhada. É uma forma de demonstrar para eles que tudo é possível. No início eu não tinha estrutura, mas acreditei no meu potencial e no meu trabalho. Deu certo e hoje tenho no currículo duas medalhas olímpicas”, registrou.

Zanetti passa a integrar um time que conta com outros sete nomes de destaque: Maurren Maggi (única brasileira campeã olímpica no atletismo), Jackie Silva (campeã olímpica no vôlei de praia), Serginho e Giba (ambos campeões olímpicos no vôlei), André Domingos (medalhista olímpico no atletismo), Mayra Aguiar (bicampeã mundial no judô e duas vezes medalhista olímpica) e Flávia Saraiva (destaque da seleção brasileira na ginástica artística).


Com informações do Ministério da Cidadania

Projetos ligados a profissionais de saúde tiveram prioridade no Senado em 2020

 


Da Redação | 13/01/2021, 16h26

Em 2020, ano marcado pela pandemia de coronavírus, o Senado aprovou diversos projetos ligados diretamente à categoria que atua na linha de frente contra a covid-19, os profissionais de saúde. Propostas como uma indenização de R$ 50 mil a médicos e enfermeiros que ficaram incapacitados após contraírem a doença — vetada pelo presidente Jair Bolsonaro — e outra que garantiu prioridade na testagem para detecção da covid-19 a esses a trabalhadores foram analisadas com prioridade pelos senadores.

Em maio, o Plenário aprovou um projeto que congelou os salários de servidores públicos até o fim de 2021, uma contrapartida à ajuda federal de R$ 125 bilhões a estados e municípios na pandemia. Relatado pelo senador Antonio Anastasia (PSD-MG), o PLP 39/2020 excluiu do congelamento os profissionais de saúde, além dos professores e policiais. Mas a exceção foi vetada por Bolsonaro. Na análise do veto, o Congresso manteve a decisão do presidente.

Testes

No início da pandemia, senadores aprovaram o  PL 1.409/2020, que deu prioridade na testagem para detecção da covid-19 aos profissionais essenciais ao controle de doenças, como médicos, enfermeiros e agentes de saúde, e à manutenção da ordem pública, como policiais e bombeiros. Transformada na Lei 14.023, de 2020, a norma ainda obriga o poder público e os empregadores a adorarem medidas para preservar a saúde e a vida de todos os profissionais que atuam na linha de frente contra o coronavírus, e a fornecerem gratuitamente equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados pela Anvisa.

Em setembro, o Senado aprovou a MP 974/2020, editada em maio, que prorrogou até dezembro 3.592 contratos temporários de profissionais da saúde em hospitais públicos do Rio de Janeiro, evitando a demissão desses trabalhadores. O texto virou a lei 14.072, de 2020.

Indenização

O veto ao projeto que prevê indenização aos profissionais da saúde incapacitados após contraírem covid-19 ainda não foi analisado pelo Congresso. Caso senadores e deputados decidam derrubar a decisão do presidente da República, também devem ter direito ao valor de R$ 50 mil previsto na proposta os dependentes de profissionais que morreram ou que venham a morrer por causa do coronavírus. 

Relatado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), o PL 1.826/2020, votado em julho, prevê que também terão direito à indenização categorias como agentes comunitários de saúde, fisioterapeutas, nutricionistas, coveiros e trabalhadores de necrotérios, além de pessoas que, mesmo não exercendo atividades-fim de saúde, ajudam a operacionalizar o atendimento, como dos serviços administrativos e de copa, lavanderia, limpeza, segurança e condução de ambulâncias.

Prioridade ao SUS

Outras iniciativas analisadas pelo Senado, apesar de não afetarem diretamente direitos da categoria dos profissionais de saúde, tratam diretamente do dia a dia da atividade. Um exemplo foi a aprovação, em dezembro, do projeto que determina prioridade ao Sistema Único de Saúde (SUS) na aquisição e distribuição de vacinas contra o coronavírus, até que a meta da cobertura nacional de imunização seja alcançada. Do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o PL 4.023/2020 seguiu para a Câmara.

Alessandro explica que o projeto busca garantir que a vacinação ocorra sob critérios técnicos e científicos, além de contribuir para que não ocorra o desabastecimento das regiões carentes. O relator foi o senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

Santas Casas

Em março, o Senado aprovou projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que garantiu a transferência de R$ 2 bilhões da União para Santas Casas e hospitais filantrópicos. O PL 1.006/2020 também foi aprovado rapidamente na Câmara e transformado na lei 13.995, de 2020.

De acordo com Serra, o principal objetivo da proposta foi aumentar a quantidade de leitos de terapia intensiva para pacientes com coronavírus nesses hospitais.

— As instituições filantrópicas e sem fins lucrativos respondem por mais de 50% de todos os atendimentos do SUS, têm importância fundamental no combate à covid-19. São uma rede assistencial estratégica por estarem geograficamente distribuídas em todos os estados. Podem sem dúvida auxiliar o Ministério da Saúde na luta contra com a grave pandemia — disse Serra durante a votação, no dia 31 de março.

A lei deixou claro que os R$ 2 bilhões eram destinados exclusivamente à aquisição de medicamentos, suprimentos, insumos e produtos hospitalares para atendimento à população, aquisição de equipamentos e realização de obras para aumento da oferta de leitos de terapia intensiva. Os recursos também foram destinados para contratação e pagamento de profissionais de saúde necessários no atendimento à demanda adicional.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Confúcio entrega ao Planalto o relatório final da comissão mista da covid-19

 


Da Redação | 13/01/2021, 17h19

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) entregou na tarde desta quarta-feira (13) ao presidente da República, Jair Bolsonaro, o relatório final da comissão mista que acompanhou as medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19. O relatório foi aprovado em dezembro e contém recomendações em seis áreas essenciais: saúde, economia, educação, cidadania, sistema financeiro e crédito e fiscalização. 

O documento elege como prioridade o plano de vacinação contra a covid-19, e ressalta que essa medida deve ser baseada em critérios técnicos e não de cunho político.  

Vacinação

Em entrevista à Rádio Senado, Confúcio Moura, que presidiu a comissão mista, disse que a recuperação da economia depende inteiramente do desempenho da campanha de imunização. 

— A vacinação é a grande esperança. A população brasileira está confinada há muito tempo, isso vai causando um desgaste emocional muito grande e a imunização traz uma luz no fim do túnel. Não é só o objetivo da imunização das pessoas. O principal é evitar mortes, mas, por outro lado, ele tem o papel no desenvolvimento econômico. A vacinação em massa induz a um crescimento econômico e gera confiança no mercado. Tudo consequentemente vai melhorando — afirmou o senador.  

O senador disse que Bolsonaro se mostrou receptivo às sugestões encaminhadas e à criação de um grupo composto por membros do governo, do Senado e da Câmara dos Deputados para discutir e acompanhar os gastos públicos no cenário pós-pandemia. Em relação ao tema, Confúcio Moura afirmou que uma das propostas é a reformulação do teto de gastos, dispensado durante o período de calamidade. 

UTIs

Além do foco na vacinação, uma das recomendações do relatório final da comissão mista da covid é a sugestão da ampliação da transparência quanto à divulgação das taxas de ocupação de leitos públicos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em âmbito nacional.  

No setor econômico, o documento recomenda a ampliação dos agentes concedentes de crédito, incentivando a participação das organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) de microcrédito e das sociedades e cooperativas de crédito. Além disso, indica a manutenção do apoio ao sistema financeiro, como fundos garantidores de empréstimos e revisão de renúncias fiscais. 

Recursos federais

Há ainda a indicação, no documento, para que o Congresso Nacional aprove um projeto de lei que tem como objetivo dar maior transparência aos repasses federais aos estados, Distrito Federal e municípios (PL 4.171/2020), que tem entre seus autores o deputado Francisco Junior (PSD-GO), que redigiu o relatório final da comissão. O projeto aguarda votação na Câmara dos Deputados. 

O relatório também sugere a aprovação de outros três projetos: o PLP 213/2020, da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que estabelece a Renda Básica da Primeira Infância para crianças de zero a seis anos de idade; o PL 3.175/2020, da deputada Patrícia Ferraz (Podemos-AP), que institui aumento de pena para crimes de falsidade ideológica quando cometido para fraudar programas sociais, como o auxílio emergencial; e o PL 1.940/2020, do deputado Felício Lacerda (PSL-RJ), que propõe a realização de testes rápidos em farmácias. 

Estado de calamidade

Na reunião que aprovou o relatório, em dezembro, Francisco Junior havia destacado que as atividades da comissão poderiam ser retomadas em 2021, havendo prorrogação do estado de calamidade pública.  Vários senadores já se manifestaram favoravelmente à prorrogação da vigência do estado de calamidade.

A comissão mista foi instalada em 20 de abril de 2020 e foi a única a funcionar no Congresso Nacional durante o período de emergência pública instaurado devido à pandemia da covid-19. O colegiado contou com seis deputados e seis senadores, sendo o mesmo número de suplentes. O grupo realizou, até início de dezembro, 40 audiências públicas que discutiram temas como o auxílio emergencial, vacinas, medidas de proteção aos povos indígenas, educação durante o período de pandemia e crédito para micro e pequenas empresas.

Ana Luísa Santos com supervisão de Patrícia Oliveira

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado