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Agência Europeia de Segurança Alimentar deve aceitar aprovação e os insetos serão possivelmente usados em pães, biscoitos e massas

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Entre as 100 maiores transacionais. Lista da revista Science Advances
Entre as 100 maiores corporações transnacionais que operam nos oceanos mundo afora, a Petrobras aparece em 2º lugar. A lista, divulgada nesta 4ª feira (13.jan.2021), é parte de uma pesquisa publicada na renomada revista Science Advances, feita por cientistas da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e das Universidades de Estocolmo e Uppsala, na Suécia.
Foram avaliados 8 principais setores que operam nos oceanos: petróleo e gás offshore, equipamentos e construção navais, produção e processamento de pescados e frutos do mar, transporte de contêineres, construção e reparo de navios, turismo de cruzeiros, atividades portuárias e energia eólica.
Combinadas, essas indústrias geraram ganhos de 1,9 trilhão de dólares em 2018 (10,4 trilhões de reais). A brasileira Petrobras faturou 46 bilhões de dólares naquele ano, o equivalente a cerca de 250 bilhões de reais.
O estudo, que tem como objetivo avaliar a concentração da indústria no ambiente marítimo e os perigos que isso representa, mostrou ainda que Arábia Saudita, Brasil, Irã, México e Estados Unidos são, respectivamente, sede das maiores transnacionais de petróleo e gás offshore.
Para os cientistas, esse nível de concentração na economia oceânica, fortemente dependente de recursos naturais, particularmente pesca, apresenta riscos para a sustentabilidade e uso global dos mares.
“Essa tendência inclui o potencial que essa economia concentrada tem de retardar o progresso rumo às metas globais de acesso e uso equitativos dos recursos e espaços oceânicos e, de forma mais ampla, para seu uso sustentável”, detalha à DW Brasil John Virdin, principal autor do estudo.
Soma-se a esse cenário o fato de a indústria do petróleo ser fonte considerável de gases do efeito estufa, que aceleram as mudanças climáticas. Além disso, a queima dos combustíveis fósseis produzidos pelas petroleiras, junto com carvão, é responsável por 60% das emissões globais.
Depois de anos de crise financeira e de credibilidade a partir de 2014, quando o grande esquema de desvio de dinheiro dentro da empresa veio à tona, a recuperação recente da Petrobras impressionou.
Segundo um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), os lucros caíram rapidamente a partir de 2012, o que levou a brasileira a ter a maior dívida do mundo entre as petroleiras.
Em 2020, porém, ano de pandemia de covid-19, a Petrobras atingiu seu maior nível de produção anual de petróleo e gás natural – foram 2,28 milhões e 2,84 milhões de barris por dia, respectivamente.
O recorde, segundo a própria empresa, se deve ao “foco em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas”, áreas onde a Petrobras considera ter diferencial competitivo.
“O advento do pré-sal colocou a empresa no mapa mundial. Não é de se surpreender que a Petrobras seja a 2ª maior do mundo quando se consideram atividades no oceano”, comenta Arthur Wieczorek, pesquisador associado ao Centro de Geociências Aplicadas ao Petróleo da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
Com 87% do total de suas operações concentradas na produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas no Brasil, a petroleira planeja investir 46,5 milhões de dólares entre 2021 e 2025 em exploração e produção. O foco, informou à DW Brasil, é o pré-sal.
Sobre os rumores recentes de privatização, fontes internas ouvidas pela DW Brasil dizem que, embora haja o desejo do ministro da Economia Paulo Guedes, os militares seriam contra. Atualmente, o Conselho da Administração da Petrobras é presidido por Eduardo Leal Ferreira, que foi Almirante de Esquadra da Reserva e Comandante da Marinha até janeiro de 2019.
Para Henrik Wachtmeister, um dos autores do estudo publicado na Science Advances, o caso do Brasil mostra como o esgotamento dos recursos força a produção a se deslocar para operações cada vez mais complicadas, mais distantes e em maiores profundidades.
“O momento de aumento da produção do Brasil e da Petrobras também ilustra o difícil dilema de muitos países produtores de petróleo no que diz respeito à mitigação das mudanças do clima e ao Acordo de Paris. Como um dos poucos países com potencial de produção de petróleo convencional, os níveis de produção do Brasil devem aumentar até 2030, possivelmente tornando a Petrobras a maior empresa petrolífera de capital aberto do mundo” afirma Wachmeister à DW.
A preocupação é que, devido ao seu tamanho e poder desproporcionais, companhias transnacionais, como a Petrobras, possam gerar grandes impactos ambientais e sociais.
“O domínio de um pequeno número empresas (…) pode permitir o lobby direcionado dos reguladores para enfraquecer os padrões sociais ou ambientais”, citam os autores, dando como exemplo a imposição de barreiras a práticas sustentáveis em nível nacional ou internacional.
No caso brasileiro, opina Wieczorek, que não fez parte do estudo, a concentração da exploração de petróleo na mão da Petrobrás não seria tão negativa.
“O controle de segurança e de meio ambiente sobre várias empresas operando seria muito difícil no Brasil, onde nem sempre suas entidades reguladores funcionam bem. Aqui, esse comportamento tem que ser uma questão da empresa”, argumenta, adicionando que a petroleira teria um histórico pequeno de vazamentos em comparação às grandes empresas do ramo.
“Toda produção de petróleo e gás, porém, tem perigo de grandes vazamentos. E, quanto maior a produção, maior o risco”, adverte Wieczorek.
Para o pesquisador John Virdin, o estudo ressalta que a economia nos oceanos é semelhante a muitos setores da economia global: um número relativamente pequeno de grandes corporações detêm o controle.
“Embora isso represente riscos para as metas globais de uso sustentável dos oceanos e equidade, também fornece outra razão para essas grandes empresas assumirem um papel de liderança ajudando a conservar e restaurar os ecossistemas oceânicos e apoiar as comunidades que dependem deles”, pontua.
FAMOSOS
Carla Perez deu alguns detalhes de sua vida em família nos Estados Unidos, durante uma participação no "Encontro" (TV Globo), na manhã de hoje.Ao lado da primogênita Camilly Victoria, que estreou recentemente sua carreira como cantora, a bailarina contou que gosta da "vida normal" que leva em solo americano, dizendo ainda que ela, o marido Xanddy, e os dois filhos dividem as tarefas domésticas.
"Há mais ou menos quatro anos as crianças vieram estudar, eu e Xanddy ficamos nessa ponte aérea Brasil - Estados Unidos. O impacto assim, logo de início pra gente, era a dificuldade de vir pra cá e ficar distante do Brasil, dos nossos familiares, amigos, fãs. E quando a gente estava no Brasil, sentir falta dos nossos filhos", contou Carla, que está passando todo o período de pandemia em sua casa em Orlando, na Flórida.
"Além dos trabalhos de publicidade que eu faço, aqui é vida normal, eu cozinho, lavo, passo, limpo a casa. Lógico, com a ajuda da família, todo mundo aqui faz um pouquinho. E eu amo, amo isso, porque eu tô com a minha família reunida e isso é muito prazeroso pra mim", detalhou ela.Carla ainda destacou seu lado "mãe coruja" ao comentar os primeiros passos na carreira de Camilly, de 19 anos, que lançou seu primeiro single no final de dezembro. A música em inglês, intitulada "On The Low", ganhou um clipe em parceria com o namorado da jovem, Red Rum.
Na entrevista na manhã de hoje, a artista contou que ajudou a filha na produção do vídeo."Participei do processo de criação do clipe, fiz de tudo um pouco. Limpava, cozinhava, arrumava cabelo, ajudava a dar retoque de maquiagem, se tivesse que ver produção em cima da hora, figurino, eu tava lá", concluiu ela, sendo aprovada pela filha no papel de produtora.Além de Camilly, Carla e Xanddy são pais de Victor Alexandre, de 17 anos.
FONTE: UOL, em São Paulo
DF
A pandemia, os impactos econômicos e a mudança nos hábitos de consumo da população trouxeram grandes desafios e importantes lições para os empresários, afirma o presidente da Abrasel e vice-presidente do Sindhobar, Beto Pinheiro. Em entrevista ao jornalista Carlos Alexandre, ontem, no CB.Poder, uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília, ele também falou sobre a participação da Abrasel-DF na elaboração de legislações para o setor junto à Câmara Legislativa e sobre as perspectivas para 2021. Confira os principais trechos a seguir.
2020 pegou o nosso setor em cheio. Ficamos quatro meses fechados, trabalhando só com deliverys. Depois dessa reabertura, vamos retomando o movimento e as nossas receitas. Estamos com vários agravantes neste momento. Agora, em janeiro, aquelas possibilidades trabalhistas de redução de jornada e suspensão de contrato acabaram — que foi o programa do governo federal. O segundo ponto é esse repique das aglomerações que aconteceram no fim do ano. Confraternizações que aconteceram em ambientes públicos e privados. Já esperávamos que houvesse um aumento (em número de casos de covid-19). Eu costumo dizer que, diante do tamanho desse desafio que estamos vivendo, tem que minimizar os impactos. Esse tem sido o trabalho da Abrasel, do Sindhobar e também do próprio governo.
A nossa avaliação é de que essa decisão foi para poder diminuir a aglomeração que estava acontecendo em algumas empresas. Reconhecemos, mas também acreditamos que isso acontecia na minoria. Temos, aproximadamente, 10 mil CNPJs no DF. Em quantas casas estava acontecendo esse tipo de aglomeração? Pelo número que temos, a maioria estava seguindo os protocolos sanitários. O DF Legal não tinha equipe suficiente para fiscalizar todo o Distrito Federal. Lembrando que eles têm que fiscalizar bares, restaurantes e todos os outros setores. As aglomerações podem acontecer em outras empresas e no ambiente privado.
Infelizmente, aconteceram muitas demissões e muita utilização dos recursos de suspensão de contratos. Preocupa-me a parte trabalhista e os empréstimos que foram feitos pelos empresários. Muitos desses empréstimos tiveram carência de seis meses que estão acabando agora. Então, imagine, uma quantidade de funcionários que não podem suspender mais, com uma receita reduzida e começar a pagar a parcela de um dinheiro que já foi usado.
Estamos em uma situação muito delicada para conduzir em 2021, porque todos os problemas de 2020 persistem. Na verdade, a conta vai chegar agora para o empresário. Ele tem que recontratar ou desligar os funcionários.
Vamos levantar vários projetos de lei que estão lá que atingem o nosso setor. Começamos agora e contratamos uma assessoria especializada para ver todos os projetos que estão na Casa e nos afetam. O papel da Abrasel é esse. Verificar os projetos de lei e conversar com os relatores.
O setor demitiu bastante gente. Por volta de 20% do quadro que tínhamos, cerca de 20 mil do total de 100 mil trabalhadores. Além disso, tivemos mais de 2 mil CNPJs que deixaram de existir. O universo era de 10 mil, é 20% a menos também.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
AÇÃO PF
Brasília/DF - A Polícia Federal, em ação de cooperação policial internacional, colaborou para a prisão, nesse sábado (09/01), de um dos líderes de organização criminosa voltada para o tráfico de drogas e armas de fogo a partir da fronteira do Brasil com o Paraguai. A prisão foi efetuada pela Polícia Nacional do Paraguai, em Pedro Juan Caballero.
O preso era foragido da Operação Exílio, deflagrada pela PF em junho de 2020, com o objetivo de desarticular organização criminosa voltada para o tráfico internacional de drogas e armas de fogo.
A prisão foi possível em razão de intensa cooperação entre PF, Abin, Polícia Civil e Militar do Mato Grosso do Sul, Polícia Nacional do Paraguai e Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai.
Após a captura, houve uma tentativa de resgate do criminoso em solo paraguaio, que contou com intenso tiroteio e sequestro de um policial. No entanto, as autoridades do país vizinho conseguiram frustrar a ação, além de prender dois suspeitos e apreender fuzis, carregadores e coletes balísticos.
O foragido foi entregue a PF neste domingo (10/01), na fronteira entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este.
A ação é parte da estratégia da PF para o enfrentamento ao crime organizado a partir das diretrizes voltadas à prisão das lideranças, descapitalização patrimonial das organizações e cooperação policial internacional.
Divisão de Comunicação Social
imprensa@dpf.gov.br
PF
OPERAÇÃO PF
Teresina/PI: A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (12/01) a fase ostensiva da investigação denominada Operação Campanile, dando cumprimento a 18 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Teresina/PI, Joca Marques/PI, Parnaíba/PI, Pelotas/RS e São Paulo/SP expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Cerca de 100 policiais federais e 7 auditores da Controladoria-Geral da União participaram da Operação.
Desde a decretação do estado de calamidade em razão pandemia causada pelo Covid-19, foram firmados, mediante dispensa de licitação, diversos contratos entre a SESAPI e três empresas fornecedoras de equipamentos hospitalares, medicamentos, insumos e estruturas modulares para instalação de hospitais temporários, custeados notadamente com recursos do Fundo Nacional de Saúde e Ministério da Saúde, que totalizam, em valores já pagos pelo Estado, R$ 33,7 milhões.
Durante a investigação constatou-se que se tornou praxe, justificada pela situação de emergência de saúde internacional, a adoção da contratação por dispensa de licitação. Ocorre que os contratos investigados demonstram a formalização de processos administrativos em desacordo com a legislação específica, notadamente no que se refere à publicidade, acarreando contratos suspeitos com empresas que não possuem condições técnicas de atender ao objeto contratado na quantidade, especificações ou no prazo especificado ou reconhecidas como fornecedoras de produtos com preços majorados, implicando em gastos excessivos pela SESAPI.
As ordens judiciais cumpridas hoje denotam a prática de crimes de fraude à licitação por ajuste que inviabiliza o caráter competitivo e por elevação arbitrária dos preços, falsidade ideológica e organização criminosa e têm o intuito de aprofundar as investigações acerca de irregularidade nos processos de dispensa de licitação bem como de execução dos contratos.
Comunicação Social da Polícia Federal no Piauí
Contato:
(86)2106-4937/99451-8529
E-mail: cs.srpi@dpf.gov.br
OPERAÇÃO PF
Natal/RN - A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, com apoio da Polícia Militar/RN, Polícia Civil/RN, Corpo de Bombeiros/RN, Receita Federal e Marinha do Brasil, deflagraram na manhã desta terça-feira, 12/01, na região metropolitana de Natal/RN, a denominada Operação Concórdia.
Aproximadamente, 230 policiais e agentes públicos participam da ação. Trata-se de operação integrada entre instituições federais e estaduais, com ações ostensivas coordenadas, baseadas em inteligência, e com foco na repressão a crimes como tráfico de drogas e armas, porte ilegal de arma de fogo, contrabando, receptação de bens, além de cumprimento de mandados de prisão.
As ações se concentram no porto e no aeroporto interacional de Natal-RN, bem como em rodovias federais, zonas costeiras e rios navegáveis da região, observadas as atribuições de cada instituição. Uma das ações ocorre na Comunidade do “Mosquito”, região com alto índice de criminalidade e situada em ponto estratégico desta capital.
Comunicação Social da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Norte
Contato: (84) 3204.5588