terça-feira, 12 de janeiro de 2021

HDT realiza parceria com Hemocentro para comemorar 44 anos de história

 


Celebração do aniversário do hospital será oportunidade para auxiliar o estoque de bolsas de sangue do Hemocentro, que se encontra em nível crítico. A programação inclui ainda a visita da banda marcial da PM-GO. Também haverá o tradicional corte de bolo com os parabéns, além da inauguração do mural em homenagem a mais de 900 colaboradores

 
 

Para comemorar o aniversário de 44 anos nesta segunda-feira (11/01), o Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Governo de Goiás gerenciada pelo Instituto Sócrates Guanaes, promove uma série de ações. Durante todo o dia, a unidade móvel de captação do Hemocentro de Goiás estará no hospital para receber doação de sangue.

A programação inclui ainda a visita da banda marcial da Polícia Militar de Goiás, que fará uma apresentação especial. Também haverá o tradicional corte de bolo com os parabéns. Para fechar o dia de comemorações, a diretoria da unidade preparou um grande mural no principal corredor do hospital que trará como homenagem o nome dos mais de 900 colaboradores do local que atuam no combate à pandemia do coronavírus.

Segundo o diretor-geral do HDT, Bruno Almeida, a ação visa, entre outras coisas, celebrar a história do hospital. “O HDT é hoje a mais importante unidade especializada em doenças infecciosas do Centro-Oeste. Nas últimas décadas desenvolveu expertise para o enfrentamento de vários surtos epidêmicos de doenças graves e atualmente é uma das referências em casos contra a Covid-19. Celebrar os 44 anos de história é uma forma de valorizar o nome desse gigante da saúde goiana que há tanto tempo cuida e salva vidas com qualidade, eficiência e humanização”, disse.

SERVIÇO:

Aniversário de 44 anos do HDT

Data: Segunda-feira, 11 de janeiro
Horário:
09h45 - Inauguração do mural "Galeria de heróis" - Em frente à entrada do refeitório;
10h00 - Apresentação da Banda Marcial da Polícia Militar do Estado de Goiás - Tenda do pátio interno
10h15 - Parabéns oficial e corte de bolo personalizado - Tenda do pátio interno

Local: Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT)
Endereço: Alameda do Contorno, 3556 - Jardim Bela Vista, Goiânia – GO

Fonte: SES/ ISG

Confira a programação da Rádio Justiça para esta segunda-feira (11)

 


10/01/2021 17h00 - Atualizado há

Revista Justiça
A medida provisória que flexibiliza regras para aquisição de vacinas e insumos contra Covid-19 já está em vigor. Os estudos da CoronaVac já foram concluídos. E agora, quais os próximos passos para implementar o programa de vacinação? No quadro “Finanças”, vamos falar sobre o consumo mais consciente e de sua importância para a vida financeira pessoal e para o próprio planeta. Em “Concursos”, vamos ter mais detalhes sobre o concurso público da Polícia Rodoviária Federal com o diretor-executivo da PRF, José Lopes Hott Junior. Segunda-feira, às 8h.

A Hora do Maestro
O maestro Cláudio Cohen faz um passeio pelas grandes obras musicais escritas em todos os tempos, com o melhor da música clássica dos grandes compositores em interpretações especiais. No programa desta segunda-feira, obras de Wolfgang Amadeus Mozart. Segunda-feira, às 13h e reapresentação às 20h.

Justiça na Tarde
Nesta segunda-feira, vamos falar das postagens de imagens e textos em blogs. Um especialista vai explicar a responsabilidade civil ou criminal dos autores, em caso de abusos. Também vamos falar de saúde e explicar as consequências do descumprimento de determinações judiciais pela direção de um hospital público. Segunda-feira, às 14h05.

Rádio Justiça
A Rádio Justiça é sintonizada em 104,7 FM no Distrito Federal e pode ser ouvida pelo site radiojustica.jus.br. Acompanhe a programação e siga a Rádio Justiça pelo Twitter no endereço twitter.com/radiojustica.

STF

STF invalida obrigatoriedade de informação sobre débitos nas contas de água e luz em SC

 


Para a maioria dos ministros, a lei estadual invadiu a competência da União e dos municípios, ao estabelecer obrigações às concessionárias locais.

11/01/2021 15h26 - Atualizado há

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a Lei estadual 17.108/2017 de Santa Catarina, que obrigava as concessionárias de água e luz a informar, nas faturas de serviços, a existência de eventuais débitos vencidos. Por maioria de votos, o Plenário, ao julgar procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5868, ajuizada pelo então governador do estado, concluiu que a norma estadual invadiu competência da União e dos municípios, ao estabelecer obrigações às concessionárias locais de energia elétrica.

Proteção ao usuário

O entendimento da relatora da ação, ministra Cármen Lúcia, prevaleceu no julgamento. Conforme assentou, a União é titular da prestação do serviço público de energia elétrica e tem a prerrogativa constitucional de estabelecer o regime e as condições da prestação desse serviço por concessionárias, o que afasta a ingerência normativa dos demais entes políticos.

Equilíbrio econômico

Segundo a ministra, os estados têm competência legislativa concorrente em tema de produção e consumo e de responsabilidade por dano ao consumidor. Entretanto, esse dever-poder de proteção em relação aos usuários dos serviços de energia elétrica cabe à União, nos termos dos artigos 21, inciso XII, alínea “b” e 22, inciso IV, da Constituição. “Eventuais conflitos ou superposições de normas federais e estaduais em matéria de prestação de serviços de energia elétrica prejudicam a segurança jurídica porque interferem no equilíbrio econômico de contratos de concessão e afetam os consumidores, os quais suportam a elevação de custos”, afirmou.

Interesse local

A ministra ressaltou, ainda, que compete aos municípios legislar sobre assuntos de interesse local e organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços públicos correspondentes. Na sua avaliação, a lei catarinense, ao estabelecer obrigações às concessionárias de água, pode afetar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão no âmbito municipal.

Ficaram vencidos os ministros Marco Aurélio, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux. A decisão se deu na sessão virtual encerrada em 18/12/2020.

SP/AS//CF

Leia mais:

11/01/2018 - ADI questiona lei de SC que obriga concessionárias a informar na fatura a existência de débitos vencidos

STF

Lei de MT que cria cotas em concursos para pessoas com síndrome de Down é questionada no STF

 


O governador do estado, Mauro Mendes, aponta, entre outros argumentos, a ausência de estudo e previsão de impacto orçamentário aos cofres estaduais.

11/01/2021 15h32 - Atualizado há

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes Ferreira, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6634) no Supremo Tribunal Federal contra a Lei estadual 11.034/2019, que fixa cotas para pessoas com síndrome de Down em concursos públicos do estado. A ação foi distribuída ao ministro Ricardo Lewandowski.

A norma, promulgada pela Assembleia Legislativa após a derrubada do veto do governador, reserva o percentual mínimo de 2% das vagas para pessoas com síndrome de Down com nível de cognição compatível com a atividade a ser desempenhada e prevê que as vagas não preenchidas serão destinadas a pessoas com outras deficiências. Apesar de reconhecer os motivos louváveis que levaram à sua edição, o governador sustenta que a imposição, aos órgãos públicos, da obrigação de constituir equipe multiprofissional para avaliar candidatos não poderia ter origem em iniciativa parlamentar, pois a matéria é de iniciativa legislativa privativa do chefe do Poder Executivo. Ele aponta, ainda, a ausência de estudo e previsão de impacto orçamentário aos cofres estaduais e ofensa ao princípio da isonomia.

Ao pedir a concessão de liminar para suspender a lei estadual, Mauro Mendes sustenta que seu cumprimento causará transtorno administrativo ao estado, que terá de reservar, além do percentual de 10% já fixado pela Lei Complementar estadual 114/2020 a todas as pessoas com deficiência, mais 2% de vagas exclusivamente às pessoas com síndrome de Down.

AR/AD//CF

STF

PSDB questiona possibilidade da Justiça Eleitoral modificar decisões da Justiça Comum sobre inelegibilidade

 


O partido contesta mudança de entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação à interpretação de dispositivo da Lei de Inelegibilidade.

11/01/2021 18h20 - Atualizado há

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que afaste interpretação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que permite à Justiça Eleitoral modificar decisões sobre inelegibilidade tomadas no âmbito da Justiça Comum. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 778, que trata da matéria, foi distribuída para a relatoria da ministra Cármen Lúcia.

Mudança jurisprudencial

Na ação, o partido questiona interpretação recente adotada pelo TSE no julgamento de recursos ordinários eleitorais referentes ao pleito de 2020. O PSDB aponta a mudança jurisprudencial do TSE, que passou a permitir à Justiça Eleitoral a alteração de decisões da Justiça Comum que resultem em decretação de inelegibilidade de candidatos, conforme a Lei de Inelegibilidade (Lei Complementar 64/1990, artigo 1º, inciso I, alínea “i”).

Conforme o partido, com essa mudança de entendimento, o TSE tem afastado a incidência de dois de seus verbetes sumulares: a Súmula 24, que não autoriza a interposição de recurso especial eleitoral para simples reexame do conjunto fático-probatório, e a Súmula 41, segundo a qual não cabe à Justiça Eleitoral decidir sobre o acerto ou o desacerto das decisões de outros órgãos do Judiciário ou dos tribunais de contas que configurem causa de inelegibilidade.

Anterioridade eleitoral

Com base na anterioridade eleitoral (artigo 16 da Constituição Federal), o PSDB pede a concessão da liminar a fim de afastar a validade dessa interpretação, pelo menos, em relação às eleições de 2020. No mérito, solicita ao STF que reconheça a impossibilidade de a Justiça Eleitoral alterar decisões da Justiça Comum que resultem em cassação de registro, afastamento do titular, perda de mandato eletivo ou decretação de inelegibilidade.

EC/AS//CF

STF

Confira a programação da Rádio Justiça para esta terça-feira (12)

 


11/01/2021 18h24 - Atualizado há

Revista Justiça
Na volta às aulas, muitos pais estão preocupados com as mensalidades escolares e a lista de materiais. É possível que uma escola ofereça descontos na mensalidade apenas para novos alunos? Quais os direitos e osdeveres dos pais na relação com a escola? No quadro “Direito Imobiliário”, vamos falar sobre o código de ética de um condomínio para evitar que síndicos cobrem comissão de prestadores de serviços. Terça-feira, às 8h.

A Hora do Maestro
O maestro Cláudio Cohen faz um passeio pelas grandes obras musicais escritas em todos os tempos, trazendo o melhor da música clássica dos grandes compositores em interpretações especiais. No programa desta terça-feira, obras de Johann Sebastian Bach. Terça-feira, às 13h e reapresentação às 20h.

Justiça na Tarde
Nesta terça-feira, vamos falar das mudanças das regras no pagamento de pensão pelo INSS, além do seguro-desemprego em tempo de pandemia. Também vamos ouvir um especialista sobre o novo valor do salário mínimo. Nesta terça-feira, às 14h05.

STF

STF recebe inscrições para audiência pública sobre letalidade policial

 


A audiência foi convocada pelo ministro Edson Fachin, a fim de subsidiar a elaboração de um plano para redução das mortes causadas pela polícia no RJ.

11/01/2021 17h17 - Atualizado há

Os interessados em participar da audiência pública que tem por objetivo reunir informações para subsidiar o Estado do Rio de Janeiro na elaboração de um plano de redução da letalidade policial têm até 29/1 para se inscrever. A audiência foi convocada pelo ministro Edson Fachin, relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, que trata da matéria.

Em agosto de 2020, o Plenário do STF referendou liminar deferida pelo relator, determinando que as operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro, enquanto durar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19, devem ser restritas aos casos excepcionais e informadas e acompanhadas pelo Ministério Público estadual (MP-RJ).

Em comunicado conjunto, o ministro Fachin e o procurador-geral da República, Augusto Aras, informaram que a audiência deve ocorrer no primeiro trimestre de 2021. Outro objetivo será auxiliar o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) a definir procedimentos para a fiscalização da atuação policial e dos órgãos do MP estadual.

Pluralidade

Os participantes serão selecionados, entre outros, pelos critérios de representatividade, especialização técnica e expertise do expositor ou da entidade interessada e de garantia da pluralidade da composição da audiência e dos pontos de vista a serem defendidos. A relação dos inscritos habilitados a participar da audiência pública será divulgada no portal eletrônico do Supremo. Posteriormente, serão comunicadas a data e a metodologia dos trabalhos.

EC//CF
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Senadores defendem distribuição uniforme de vacinas contra covid-19

 


Da Redação | 11/01/2021, 12h00

Senadores estão preocupados em garantir que a distribuição de vacinas contra a covid-19 seja homogênea em todo o território brasileiro. Um projeto de lei nesse sentido (PL 4.023/2020) foi aprovado pelo Senado em dezembro e agora espera votação na Câmara dos Deputados. De autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o texto estabelece critérios técnicos de distribuição, como dados demográficos, epidemiológicos e sanitários, e a transparência na disponibilização do produto, por meio de dados na internet.

Em entrevista à Agência Senado, o relator da matéria, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), observou que a preocupação dos parlamentares é garantir que nenhuma cidade ou estado fique prejudicado ou tenha a imunização atrasada. O parlamentar defende que a vacinação siga a sistemática já adotada para outras campanhas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), determinadas pelo Ministério da Saúde em âmbito nacional, respeitadas as especificidades regionais e locais.

— Claro que essa determinação, quanto à distribuição, vai depender do tipo de vacina aprovada pela Anvisa, inclusive sobre os tipos de refrigeração, se terão uma logística mais condizente com o território brasileiro, que é continental, com altas temperaturas. Mas o nosso intuito é a garantia de uma distribuição homogênea, transparente e totalmente voltada à sua uniformidade em todo o território brasileiro. Isso significa que não haverá estado mais priorizado do que outro. A coordenadoria de imunização do Ministério da Saúde promove campanhas denominadas Dia D da Vacinação, e a gente observa que eles têm expertise para esse enfrentamento — afirmou.

A proposta determina também que os grupos mais vulneráveis sejam priorizados na vacinação, inserindo essa obrigatoriedade na Lei 13.979, de 2020, que regula as ações emergenciais de enfrentamento à pandemia. Essa medida, segundo o projeto, deverá seguir parâmetros científicos estabelecidos em regulamento. Nelsinho observa que o texto mantém a prerrogativa dos órgãos técnicos do Poder Executivo de estabelecer esses critérios.

“De fato, essas são decisões essencialmente técnicas, que exigem embasamento científico, de competência das autoridades sanitárias e das instâncias decisórias do SUS, com necessário suporte das instituições acadêmicas e de pesquisa científica da área de saúde pública. Ao Congresso Nacional, por sua vez, cabe debater e fiscalizar as medidas implementadas pelo Poder Executivo nesse campo, mas não lhe é atribuído definir em detalhes tais medidas, que fogem ao escopo das decisões de cunho político”, explica no parecer.

No relatório, Nelsinho Trad também cita a gravidade da pandemia, especialmente no Brasil, e pondera que a disputa entre países pela vacina leva a crer que a imunização é o único modo efetivo de enfrentar a doença. Segundo o senador, apesar de o PL 4.023/2020 não introduzir grandes mudanças na legislação, sua aprovação pelos congressistas ajudará a dar mais publicidade ao processo de seleção de grupos populacionais prioritários para a imunização contra a covid-19.

O autor, Alessandro Vieira, ressaltou, quando da aprovação do projeto no Senado, que o texto não tenta impor a vacinação.

— Vamos conseguir garantir vacina gratuita, efetiva e funcional para aqueles brasileiros que desejarem se vacinar. É muito importante [afirmar isso] neste momento de desinformação, de campanhas de fake news. O projeto de lei não torna a vacina obrigatória para nenhum cidadão. Torna apenas garantida a sua disponibilidade para aqueles que a desejarem.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Bancada do PT no Congresso pede novo adiamento do Enem

 


Da Redação | 11/01/2021, 13h02

As bancadas do PT no Senado e na Câmara dos Deputados defenderam, em nota, o adiamento da aplicação das provas impressas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) agendadas para os dias 17 e 24 de janeiro, em razão do aumento de casos de covid-19 no país. Pelas redes sociais, alguns senadores reforçaram o pedido ao argumentar que o país enfrenta uma segunda onda de contágio, indicando o agravamento da crise sanitária.

“As bancadas do PT na Câmara dos Deputados e no Senado Federal reivindicam a imediata suspensão do calendário do Exame Nacional do Ensino Médio e a construção de um planejamento participativo e democrático para a definição das novas datas do exame”, defendeu o senador Humberto Costa (PT-PE) ao publicar a nota do partido no Twitter.

Na nota, as bancadas afirmam que estão em sintonia com o posicionamento de entidades representativas dos estudantes brasileiros e trabalhadores em educação, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), e também com o posicionamento da Defensoria Pública da União (DPU), que acionou a Justiça Federal, na última sexta-feira (8), para requerer o adiamento do Enem.

“Uma gestão baseada em evidências científicas e no respeito à vida não teria dúvida sobre a necessidade de adiamento do Enem, um exame que engloba um universo de 5,8 milhões de candidatas e candidatos, além das trabalhadoras e trabalhadores envolvidos na complexa logística de aplicação do exame”, afirmam os parlamentares na nota.

Para o senador Jean Paul Prates (PT-RN), muitos alunos, principalmente os da escola pública, foram prejudicados nesse processo para realização do exame em plena pandemia, sem aulas presenciais e sem acesso aos recursos tecnológicos e internet para acompanhar virtualmente as aulas online . A realização das provas neste momento, segundo o senador, poderá aprofundar ainda mais as desigualdades educacionais e desestimular os estudantes a seguirem seus projetos. Ele alertou também para a falta de um plano de segurança sanitária a ser implementado nos dias das provas: "O risco de contaminação é altíssimo, devido à falta de um protocolo de distanciamento e higienização adequado".

O alerta foi reforçado também pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA): “Os números mostram aumento no número de casos de covid-19. Não me parece que o Ministério da Educação (MEC) tenha uma estratégia clara para evitar que 6 milhões de jovens fiquem por cinco horas em salas fechadas e ainda assim tenham garantida sua integridade, em meio a uma pandemia".

O Enem é hoje a principal porta de acesso ao ensino superior no país e, inicialmente, seria aplicado em novembro, mas teve a data alterada devido à pandemia. Com 5,78 milhões de candidatos confirmados, o exame terá sua versão digital realizada em 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado aprovou 204 matérias em ano de pandemia

 


Da Redação | 11/01/2021, 14h06

Apesar de um ano marcado pela pandemia de coronavírus, o Senado conseguiu aprovar um total de 204 matérias em 2020. Entre elas, 119 projetos de lei (PL), 48 medidas provisórias (MPs), 16 projetos de lei do Senado (PLS), 12 projetos de lei complementar (PLP), quatro projetos de lei da Câmara (PLC), três propostas de emenda à Constituição (PEC) e dois substitutivos da Câmara dos Deputados (SCD).  

Em destaque estão o decreto de calamidade, a PEC do Orçamento de Guerra, o auxílio emergencial de R$ 600 e o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Entre as matérias aprovadas, 171 foram apreciadas em sessões remotas do Plenário e apenas 33 pelas comissões terminativas, que fizeram sessões semipresenciais durante as semanas de esforço concentrado para a votação de indicação de autoridades. 

Em entrevista à Agência Senado, a secretária-geral adjunta da Mesa, Sabrina Silva Nascimento, afirmou que os resultados da atividade legislativa de 2020 demonstram que o Parlamento não parou e que foi possível realizar sessões e aprovar matérias em números superiores aos anos anteriores.

— O cenário de calamidade pública exigiu que o Parlamento se reunisse de forma atípica, restritiva e com foco principal nas deliberações de matérias urgentes para o país. Com esse intuito, foi publicado o Ato da Comissão Diretora nº 7/2020, que instituiu o Sistema de Deliberação Remoto (SDR), em virtude da impossibilidade de realização de sessões presenciais — explicou Sabrina.

Ao todo, foram realizadas 109 sessões, sendo 83 deliberativas, 16 não deliberativas, quatro especiais e seis de debates temáticos.

— Mesmo com a restrição de funcionamento da Casa, foram realizadas mais sessões deliberativas em 2020 do que em 2019. É claro que a urgência dos fatos provocava a necessidade de encontros regulares entre os senadores para a deliberação das proposições, mas isso só aconteceu porque eles tinham a possibilidade de participar das sessões de onde estivessem, usando um telefone com acesso a internet ou sinal de telefonia. O SDR possibilitou altíssimos quóruns durante as sessões deliberativas — afirmou.

Comissões

Com o trabalho das comissões permanentes suspenso, o Senado realizou esforços concentrados e aprovou 70 indicações de autoridades para missões diplomáticas, agências reguladoras e Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público. As sabatinas foram realizadas em sessões semipresenciais nas comissões de Relações Exteriores (CRE), de Constituição e Justiça (CCJ) e de Infraestrutura (CI). 

— A solução para que todas as sabatinas e deliberações ocorressem foi a realização de seis sessões semipresenciais, já que aprovação de autoridades exige votação secreta, com biometria, e o SDR não comportava tal solução. Foram disponibilizados diversos pontos de votação nas dependências do Senado, até mesmo com pontos de votação drive-thru na chapelaria e na garagem do prédio principal, com o intuito de resguardar a saúde dos parlamentares mais vulneráveis — explicou.

Em setembro, atendendo a requerimento do Wellington Fagundes (PL-MT), a Casa criou uma comissão temporária externa para acompanhar as ações de enfrentamento a incêndios no Pantanal. Presidida por Wellington, a comissão contou ainda com os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS), Simone Tebet (MDB-MS) e Soraya Thronicke (PSL-MS).

Já o senador Confúcio Moura (MDB-RO) foi eleito presidente da comissão mista (formada por senadores e deputados) que acompanhou as medidas do governo contra a crise do coronavírus, instalada em 20 de abril de 2020. A comissão terminou seus trabalhos em 31 de dezembro.

Sabrina afirmou que mesmo com a restrição de funcionamento das comissões, a Casa deliberou mais matérias em 2020 do que em 2019. Segundo ela, a situação atípica e emergencial no país fez com que inúmeras proposições fossem apresentadas e rapidamente deliberadas para socorrer a população e inúmeros setores produtivos atingidos pelos efeitos da crise.

— A quantidade de matérias deliberadas nas comissões em 2020 foi restrita apenas àquelas que constaram em pautas das reuniões deliberativas realizadas antes da decretação da situação de calamidade pública no país. Após isso, a deliberação de matérias ficou restrita ao Plenário, onde eram diretamente instruídas — disse.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Bolsonaro veta suspensão de dívidas para clubes de futebol

 


Da Redação | 11/01/2021, 14h24

O presidente Jair Bolsonaro vetou (VET 1/2021) cinco artigos de um projeto (PL 1.013/2020) que pretendia suspender o pagamento de dívidas de clubes inscritos no Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut). A Lei 14.117, de 2021, publicada nesta segunda-feira (11) no Diário Oficial da União, flexibiliza regras para a gestão dos clubes durante a pandemia de coronavírus.

O texto aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro de 2020 previa a suspensão do pagamento das parcelas do Profut durante todo o período de calamidade pública decorrente da pandemia de covid-19. Bolsonaro vetou os cinco artigos que regulamentavam essa moratória das dívidas.

O chefe do Poder Executivo considera “meritória a intenção do legislador ao conceder o benefício fiscal”. Mas, segundo os ministérios da Economia e da Cidadania, os dispositivos “encontram óbice jurídico por não apresentarem a estimativa do respectivo impacto orçamentário e financeiro”. “A implementação da medida causa impacto no período posterior ao da calamidade pública, sendo necessária a apresentação de medida compensatória exigida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias”, argumenta o presidente.

Por recomendação da Advocacia-Geral da União, Jair Bolsonaro barrou um artigo que livrava de punição os clubes de futebol que deixassem de recolher o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e as contribuições previdenciárias dos atletas. “Além de ensejar conduta que estimula o não pagamento do FGTS e de contribuições previdenciárias, a proposta gera insegurança jurídica ao possibilitar a revisão de atos e relações jurídicas já consolidadas em potencial ofensa à garantia constitucional do direito adquirido e do ato jurídico perfeito”, afirma o presidente.

O Palácio do Planalto vetou também um artigo que dificultava a punição de “cartolas” que deixassem de publicar demonstrações financeiras. Para esses casos, a Lei 9.615, de 1998, prevê penas como afastamento e nulidade de atos praticados pelos dirigentes.

O projeto aprovado pelo Congresso passava a exigir para a aplicação da pena o trânsito em julgado em processo administrativo ou judicial. “Ao exigir expressamente o trânsito em julgado, a redação proposta parece vedar o afastamento cautelar de dirigentes suspeitos de má gestão, o que vai de encontro ao fortalecimento das práticas de transparência e combate à corrupção que vêm sendo implementadas no setor”, argumenta Bolsonaro.

Pontos mantidos

A lei sancionada nesta segunda-feira autoriza a contratação temporária de atletas enquanto durar a calamidade pública provocada pelo coronavírus. O prazo mínimo do contrato deve ser de 30 dias. O texto também permite a alteração no regulamento e a interrupção de competições por motivo de surtos, epidemias e pandemias que possam comprometer a integridade física e o bem-estar dos atletas. O texto exige que a mudança seja “aprovada pela maioria das agremiações partícipes do evento”.

A Lei 14.117, de 2021, também prorroga por sete meses o prazo previsto para que ligas desportivas, entidades de administração de desporto e entidades de prática desportiva publiquem demonstrações financeiras referentes ao ano anterior.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Plínio Valério: prêmio conferido ao presidente do BC dá força a projeto de autonomia da instituição

 


Autor do projeto de autonomia do Banco Central (PLP 19/2019) comemora eleição do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como o melhor do mundo em 2020. Senador Plínio Valério (PSDB-AM) diz que prêmio é motivo de orgulho e mais um motivo para o Congresso Nacional assegurar condições de independência para o banco. Proposta já foi aprovada no Senado e aguarda votação na Câmara dos Deputados.

A reportagem é de Bruno Lourenço.

Fonte: Agência Senado

Medida Provisória prorroga regras de reembolso de passagens aéreas

 


11/01/2021, 16h41

As empresas aéreas continuam com as regras de reembolso por voos cancelados durante a pandemia de covid-19. Essas regras, estabelecidas pela lei (Lei 14.034/2020), valiam até 31 de dezembro de 2020. Por considerar o cenário da pandemia incerto, o governo editou Medida Provisória (MPV 1.024/2020) que prorroga essas regras até outubro deste ano. O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo, e senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) ressaltaram que a pandemia trouxe dificuldades para as empresas aéreas. A MP já está em vigor, mas para virar lei precisa ser aprovada pelo Congresso.

Reportagem, Iara Farias Borges, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Sem auxílio emergencial, Norte e Nordeste serão as regiões com maior perda de renda em 2021

 


11/01/2021, 17h45

O auxílio emergencial, que socorreu grande parte da população durante a pandemia, chegou ao fim no dia 31 de dezembro de 2020 e terá o saque da última parcela do benefício no dia 27 de janeiro deste ano. O fim do auxílio terá grande impacto em diversos lares brasileiros, em especial nas regiões Norte e Nordeste, que, segundo previsões, terão queda na renda e crescimento abaixo da média nacional em 2021.

A reportagem é de Lara Kinue, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Projeto libera comércio ambulante em transportes públicos

 


11/01/2021, 17h54

Da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), o PL 5.381/2020 autoriza o exercício do comércio ambulante de doces pré-embalados em veículos de transporte público. Rose de Freitas disse que a proposta garantirá dignidade e segurança para que esses profissionais exerçam seu trabalho. A reportagem é de Lara Kinue, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Projeto aprovado no Senado pune com mais rigor assédio a mulheres nos campos de futebol

 


11/01/2021, 18h02

O Brasil será representado pela primeira vez em um mundial de clubes da Fifa por uma árbitra. A missão caberá à Edna Alves da Silva. Ela terá a companhia da auxiliar Neuza Back na competição. O Senado já aprovou um projeto (PL 549/2019) da senadora Leila Barros (PSB-DF) que estabelece punição para torcedores que assediarem ou ofenderem torcedoras e trabalhadoras nos locais de prática esportiva.

A reportagem é de Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Dez indicações para embaixadas e organismos internacionais aguardam análise do Senado

 


11/01/2021, 18h58

O Senado deve analisar dez indicações para embaixadas e organismos internacionais na volta dos trabalhos legislativos. Uma delas será para a delegação da ONU em Genebra, que deverá ser enviada novamente pelo governo após a rejeição do último nomeado. Este e uma candidata ainda serão sabatinados, mas oito indicações já cumpriram esta etapa e estão prontas para votação no Plenário.

A reportagem é de Roberto Fragoso, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado