domingo, 10 de janeiro de 2021

Mundo ainda tem 15 países sem casos de Covid-19

 MUNDO

Maioria das nações é uma ilha remota; apesar da ausência de contágios, as economias sofreram perdas

Turismo tem um peso estimado em mais de dois terços do PIB das Ilhas Cook (Foto: Reprodução - Cook Islands Travel)


A maioria dos países tem lutado nos últimos meses contra a pandemia da Covid-19 e muitos enfrentam já uma terceira onda. No entanto, em certas partes do mundo, o coronavírus ainda não chegou. A maior parte destes países é constituída por ilhas remotas que se beneficiam da fronteira única com o oceano. Apesar de estarem livres da doença, não foram poupados dos impactos econômicos da pandemia .O uso de máscara, o distanciamento físico, as ordens de recolher são medidas familiares para grande parte das pessoas em todo o mundo. Porém, em alguns países, ainda não foi necessário impor este tipo de medidas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 15 os países que não registraram nenhum caso de Covid-19 até agora. A maioria dos países livres do vírus SARS-CoV-2 são ilhas remotas, sendo o Pacífico a região que aglomera o maior número destas nações insulares. Alguns deles são os países menos populosos do mundo. Tonga, Kiribati, Samoa, Micronésia, Tuvalu, Naurau, Niue, Ilhas Cook e Palau estão entre os 15 países sem nenhum caso ou morte por Covid-19. Por serem remotos e raramente visitados, não chegaram lá casos importados de infeção e, consequentemente, também não houve contágio local.


Turismo


Esses países, no entanto, têm no turismo uma grande parcela da receita econômica e, em um momento em que as fronteiras foram fechadas, suas economias, por si só já frágeis, sofreram uma grande quebra e o desemprego disparou.


Nas ilhas Cook, por exemplo, o turismo tem um peso estimado em mais de dois terços do Produto Interno Bruto (PIB). Por isso, quando o país fechou as fronteiras a turistas em meados de março, o impacto na economia foi sentido rapidamente e de forma acentuada.


“No momento em que fechamos as nossas fronteiras, isso afetou os bolsos do nosso povo”, disse o primeiro-ministro Mark Brown, citado por The Guardian.


Desde então, a economia tem sido sustentada por um pacote de ajudas do governo local que mantém os trabalhadores em seus empregos e uma fração da atividade comercial em funcionamento.

Do outro lado do Pacífico, manter as fronteiras fechadas também foi a medida imposta para manter o vírus fora do alcance. Tonga suspendeu quase todas as entradas e saídas do país e escapou do vírus, assim como Kiribati, Niue, Nauru e Tuvalu.


Nos países que já são isolados por natureza, ficar fora do radar da pandemia foi uma tarefa relativamente fácil. O arquipélago de Toquelau (sob a administração da Nova Zelândia) e as Ilhas Pitcairn (território britânico) são das únicas regiões no mundo sem pista de pouso para aeronaves.  Em março, Tonga impediu navios de cruzeiro de atracar em seu território e fechou o aeroporto local.


 O país chegou até a fazer confinamento, embora não tivesse nenhum caso confirmado. “Acho que o governo fez um bom trabalho ao manter a covid-19 longe de Tonga, mas teve um grande impacto nos negócios comerciais, principalmente no setor do turismo e alojamento. É muito, muito ruim”, lamentou Paula Taumoepeau, presidente do setor do Comércio e Indústria de Tonga. “Nenhuma das empresas escapou”, acrescentou Taumoepeau à U.S. News.  Nas ilhas Fiji, que registaram um total de 49 casos e duas mortes até ao momento, a economia sofreu uma queda de 20% em 2020 e milhares abandonaram o emprego no setor do turismo.

Para além das Fiji, outras nações do Pacífico, com sistemas de saúde frágeis, não foram poupadas da pandemia. Vanuatu e as Ilhas Marshall registaram os primeiros casos por parte de turistas, apesar de contarem até ao momento com apenas um e quatro casos de infeção, respectivamente. Papua-Nova Guiné regista 799 casos e nove mortes, enquanto a Polinésia Francesa foi particularmente afetada pela covid-19, com mais de 17.088 casos e 121 óbitos registados.  Para além destes países do Pacífico, existem outros que até ao momento não reportaram qualquer caso da doença. São eles a Coreia do Norte, o Turquemenistão, Santa Helena e Samoa Americana.


FONTE: AGÊNCIA BRASIL



Médico do papa Francisco morre por complicações da Covid-19

MUNDO
Fabrizio Soccorsi estava internado para tratamento de outra doença, mas contraiu o coronavírus e teve o estado de saúde agravado. Vacinação no Vaticano deve começar nos próximos dias.

FONTE: G1


Fabrizio Soccorsi, médico do papa Francisco, durante evento com o pontífice no Santuário de Fátima em 2017 — Foto: Vatican News

Fabrizio Soccorsi, médico do papa Francisco, durante evento com o pontífice no Santuário de Fátima em 2017 — Foto: Vatican News

O médico pessoal do papa FranciscoFabrizio Soccorsi, morreu aos 78 anos por complicações da Covid-19, informou o Vaticano neste sábado (9).

Soccorsi, formado em medicina pela Universidade La Sapienza, estava internado havia dias no hospital Gemelli para se tratar de uma "patologia oncológica" — doença relacionada a tumor ou câncer que o Vaticano não detalhou. Ao longo da internação, ele recebeu teste positivo para o novo coronavírus e sentiu sintomas da Covid-19.

O médico trabalhava para o papa desde 2015 e atuou como consultor da Diretoria de Saúde e Higiene do Vaticano, além de especialista do conselho médico da Congregação das Causas dos Santos. Não se sabe quando foi a última vez que Soccorsi esteve com Francisco.

Vacinação

vacinação contra a Covid-19 no Vaticano deve começar nos próximos dias. A prioridade será dada ao "pessoal de saúde e segurança, idosos e pessoal em contato mais frequente com o público". Não se sabe, ainda, quando exatamente o papa Francisco, aos 84 anos, receberá o imunizante.

Na vizinha Itália, a vacinação já começou. Estima-se que mais de 500 mil pessoas já tenham recebido a primeira dose da vacina.

Vulcão mais ativo do mundo volta a expelir lava no Havaí

 MUNDO

Depois de dois anos de silêncio, o Kilauea, o vulcão mais jovem e ativo do mudo, está em erupção novamente. Nos primeiros dias da última erupção do vulcão, a água que se acumulou na cratera ferveu em 20/12/2020, depois que a nova erupção abriu três fissuras nas paredes da cratera.


Uma fina crosta de material vulcânico em resfriamento flutuando na lava faz a superfície parecer cinza, e há uma “ilha” mais escura de material mais solidificado flutuando no centro do lago de lava. Uma pequena nuvem de vapor e outros gases vulcânicos é visível subindo de uma abertura na parede oeste da cratera.

Depois de entrar em erupção quase continuamente por mais de três décadas - de 1983 a 2018 - o vulcão Kilauea do Havaí finalmente pareceu perder força, não produzindo lava por quase dois anos. O sono terminou na noite de 20 de dezembro de 2020, quando o vulcão ativo começou a cuspir fontes de lava dramáticas e nuvens gigantes de gás e vapor de uma fissura na parede noroeste da cratera Halema'uma'u.

Naquela ocasião, a erupção formou um lago de lava que rapidamente evaporou toda a água que havia se acumulado no cume do vulcão. O lago de lava cresceu consideravelmente desde dezembro, atingindo um volume de 27 milhões de metros cúbicos e medindo 192 metros de profundidade em 6 de janeiro. A partir de 2 de janeiro, uma pequena área de ressurgência chamada “cúpula fonte” rompeu a crosta que revestia o lago de lava.


Os residentes, entretanto, foram solicitados a limitar as atividades ao ar livre em áreas com altos níveis de fumaça vulcânica. Comumente conhecido como vog, é uma forma de poluição do ar criada quando o dióxido de enxofre e outros poluentes emitidos pela atividade vulcânica interagem quimicamente com a umidade atmosférica, oxigênio, poeira e luz solar. Embora não seja mortal, pode irritar a pele e os tecidos e as membranas mucosas dos olhos, nariz e garganta, e pode ser particularmente prejudicial para indivíduos com problemas respiratórios preexistentes.

Embora os observadores do vulcão tenham algumas preocupações de que a presença de uma quantidade significativa de água na caldeira do cume possa causar erupções mais explosivas, os estágios iniciais dessa erupção não foram extraordinariamente explosivos.

A falta de explosividade no início da erupção pode ter sido devido ao fato de que a fissura se abriu fora do lago de água, em vez de diretamente abaixo dele. As explosões mais violentas ocorrem quando a água é de 20 a 30 por cento do volume da mistura. Embora o Kilauea seja agora reconhecido como um dos vulcões mais jovens e ativos do mundo, inicialmente se acreditava que fosse uma ramificação de um vulcão maior. Foi somente depois que os pesquisadores descobriram um sistema de encanamento de magma estendendo-se por 60 km dentro de sua cratera em 1884 que o vulcão foi finalmente aceito como uma entidade separada.

Cultura local

Muitos habitantes locais acreditam que as erupções do Kilauea são causadas por Pelé, uma deusa do vulcão havaiano que reside na montanha. De acordo com o folclore popular, a divindade - uma das seis filhas e sete filhos nascidos da antiga deusa Terra Haumea e do criador do universo Kane Milohai - foi exilada do Taiti para o Havaí. Ao chegar, ela explodiu, criando poços de fogo destrutivos e vulcões. Enquanto Pelé foi morto durante uma batalha épica com sua irmã Nāmaka na ilha de Maui, seu espírito vive dentro da cratera Halema'uma'u.

Implicações de vulcões para o clima do planeta

Vulcões podem impactar as mudanças climáticas. Durante grandes erupções explosivas, grandes quantidades de gás vulcânico, gotículas de aerossol e cinzas são injetadas na estratosfera. As cinzas injetadas caem rapidamente da estratosfera - a maior parte delas é removida ao longo de dias ou semanas - e tem pouco impacto nas mudanças climáticas. Mas gases vulcânicos como o dióxido de enxofre podem causar resfriamento global, enquanto o dióxido de carbono vulcânico, um gás de efeito estufa, tem o potencial de promover o aquecimento global.

Os impactos climáticos mais significativos de injeções vulcânicas na estratosfera vêm da conversão de dióxido de enxofre em ácido sulfúrico, que se condensa rapidamente na estratosfera para formar aerossóis de sulfato finos. Os aerossóis aumentam a reflexão da radiação do Sol de volta ao espaço, resfriando a atmosfera inferior da Terra ou a troposfera.


fonte: tempo.com



Residência IGES DF prorroga inscrições para 14 vagas!

OPORTUNIDADES

Residência IGES DF: interessados poderão realizar as candidaturas até o dia 11 de janeiro de 2021 (segunda-feira)


FOTO: REPRODUÇÃO Federação Médica Brasileira





Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal que publicou edital de processo seletivo para interessados que queiram ingressar no Programa de Residência IGES DF Multiprofissional em Oncologia e em Urgência e Emergência decidiu pela prorrogação do período de aceite de candidaturas. Isso porque o provedor do Instituto apresentou problemas técnicos, situação que impedia os interessados de se inscreverem.

Por isso, não perca tempo, e faça sua inscrição no endereço eletrônico http://www.igesdf.org.br/ até o dia 11 de janeiro de 2021 (segunda-feira). O valor da taxa de inscrição custa R$ 221,00. Não será permitida a inscrição de um candidato para mais de uma vaga, sob pena de desclassificação do processo seletivo.

O restante do calendário continua o mesmo. A data provável das provas escritas é o dia 17 deste mês. Estão sendo ofertadas 14 vagas no total. Confira as oportunidades:

Programa de Residência em Oncologia Programa de Residência em Urgência e Emergência
Enfermagem – 02 vagasEnfermagem – 02 vagas
Farmácia (incluindo Farmácia Bioquímica) – 02 vagasFisioterapia – 02 vagas
Fisioterapia – 02 vagasNutrição – 02 vagas
Nutrição – 02 vagas

Clique AQUI e confira todas as informações sobre o edital Residência IGES DF

 

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Resumo do edital Residência IGES DF

ConcursoInstituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
Banca organizadoraComissão própria
CargosDiversos
EscolaridadeNível superior
CarreirasSaúde e outras
LotaçãoDistrito Federal
Número de vagas14 vagas
Remuneração/BolsaR$ 3.330,43
Inscriçõesde 11 de dezembro de 2020 até 11 de janeiro de 2021 (prorrogadas)
Taxa de inscriçãoR$ 221,00
Data da prova objetiva17/01/2021
Link do editalClique aqui para ver o edital Residência Multiprofissional IGES DF


Três regiões do DF receberão serviços da CEB nesta segunda-feira (11)

 DF

Por segurança, localidades em São Sebastião, Planaltina e Brazlândia ficarão, temporariamente, sem energia

FOTO: REPRODUÇÃO POLÍTICA DISTRITAL


A Companhia Energética de Brasília (CEB) fará a instalação de transformador no Morro da Cruz, em São Sebastião, nesta segunda-feira (11). Por segurança, será preciso interromper o fornecimento de energia, entre 9h e 13h, afetando as chácaras São José, São Raimundo e as de números 41, 83-A e 85.

Equipes também estarão em Planaltina, para instalação de um vão de rede de baixa tensão. Por isso, a fazenda Lagoa Bonita e as chácaras Santa Luzia e São Sebastião ficarão sem energia, entre 14h e 18h desta segunda-feira (11).

Poda de árvores

O trabalho de poda de árvores também deixará o Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Brazlândia, sem energia, nesta segunda-feira, entre 8h e 13h, afetando as chácaras 2/158 e 2/160.

Em caso de dúvida, a população pode entrar em contato pelo telefone 116. A ligação é gratuita e está disponível 24 horas. 


Quatro das sete UPAs em construção estão com 50% das obras executadas

 SAÚDE DF

Os trabalhos estão avançados em Ceilândia, Paranoá, Riacho Fundo II e Brazlândia. Investimento é de R$ 35 milhões e gera 1,7 mil empregos

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
As novas unidades têm 1,2 mil metros quadrados – e, quando concluídas, terão capacidade de acolher cerca de 30 mil pessoas por mês (cada uma com cerca de 4,5 mil atendimentos) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Quatro das sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em construção pelo Governo do Distrito Federal (GDF) atingiram metade das obras executadas. Em Ceilândia (53%), no Paranoá (52%), no Riacho Fundo II (48%) e Brazlândia (48%) os trabalhos estão avançados. Também estão sendo erguidas unidades no Gama (36%), em Vicente Pires (22%) e Planaltina (18%).

Estas sete novas unidades vão se juntar às seis em funcionamento atualmente, totalizando 13 na capital. As UPAs em construção contam com investimento de R$ 35 milhões e geram 1,7 mil empregos na capital. Vale lembrar que o DF já dispõe de UPAs localizadas no Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Ceilândia, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião. Todas com funcionamento 24h.

As novas unidades têm 1,2 mil metros quadrados – e, quando concluídas, terão capacidade de acolher cerca de 30 mil pessoas por mês (cada uma com cerca de 4,5 mil atendimentos). As UPAs serão administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). Ao todo, o reforço será de 42 leitos de observação, 14 de emergência e sete de isolamento.

As unidades terão área para classificação de risco e primeiro atendimento, consultórios e salas de urgência, de observação e de isolamento. Também haverá uma área destinada a nove poltronas de medicação, reidratação e inalação.

Nas unidades em construção em Ceilândia, Paranoá, Riacho Fundo II e Brazlândia, a obra encontra-se na fase de execução de etapas de arquitetura, urbanismo e instalações especiais, como a de forros e telhados, cercamento, assentamento de pisos e revestimento. Em Vicente Pires e Planaltina, atualmente estão sendo feitas as estruturas de concreto (execução de vigas, pilares e lajes).

“As unidades de Pronto Atendimento são de grande importância para a população das cidades em que se encontram. Elas são parte de um sistema público, gratuito e universal da saúde brasileira. Quando concluídas as novas unidades, o que esperamos fazer ainda no primeiro semestre deste ano, vamos aumentar a capacidade de atendimento à população do Distrito Federal”, afirma o presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva.

261.748 pacientespassaram pela classificação de riscos (triagem) das UPAs de Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho, entre janeiro e outubro de 2020

Mais atendimentos

Os atendimentos médicos nas seis UPAs em funcionamento aumentaram 78% em relação a 2019. No período entre janeiro e outubro de 2020, foram 366.741 mil atendimentos médicos, contra 206 mil no ano retrasado.

Segundo o DataSUS, sistema que reúne dados do Sistema Único de Saúde (SUS), 261.748 pacientes passaram pela classificação de riscos (triagem) das UPAs de Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho, entre janeiro e outubro de 2020.

O aumento no número de atendimentos, segundo o Iges-DF, é consequência de investimentos em estrutura física, recursos humanos, organização dos fluxos de atendimento e gestão de insumos.

Quando devo procurar uma UPA?

Mas, você sabe quando deve procurar uma UPA? Elas são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas e cortes e exames como raio-x, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais.

Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a Unidade Básica de Saúde (UBS) e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento na UPA é a gravidade do risco, e não a ordem de chegada.

Embora atendam a casos de emergência, as UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de sua estabilização. Quando há necessidade de internação, transfere-se o paciente para um hospital.

Os casos de urgência são aquelas situações que requerem assistência rápida, a fim de evitar complicações e sofrimento, enquanto a emergência serve para contextos de ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, exigindo-se tratamento médico imediato.

Embora atendam a casos de emergência, as UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de sua estabilização. Quando há necessidade de internação, transfere-se o paciente para um hospital.

Antes de se dirigir a qualquer unidade, o usuário deve saber que é necessário portar um documento com foto para o atendimento. Para o cadastro é recomendável – e em alguns casos obrigatória – a apresentação de comprovante de residência e do Cartão Nacional do SUS. O cartão pode ser obtido na própria unidade de saúde por meio do CPF do paciente.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

Em um ano, enterros sobem 24% no Distrito Federal

 DF

Mortes em decorrência da covid-19 representam 23,18% dos sepultamentos em cemitérios da capital em 2020

FOTO: REPRODUÇÃO 61 BRASÍLIA


Com a emergência da pandemia do novo coronavírus, a demanda sobre os cemitérios aumentou em 2020. Segundo informações da empresa Campo da Esperança, que administra os seis cemitérios na capital, a quantidade de sepultamentos aumentou 24,1% na comparação com o ano anterior. Ao todo, foram 2,7 mil enterros a mais.

Os funerais de vítimas da covid-19 somaram 3.322 na capital, o que representa 23,18% dos enterros. Os sepultados que morreram por outras causas foram 11.009, menos do que em todo o ano passado, quando 11.545 pessoas foram veladas no DF.

A quantidade de enterros no DF tinha sofrido uma queda entre os meses de setembro e outubro, período que também coincide com o arrefecimento da pandemia na região, quando pico de contágios declinou na capital. No entanto, assim como a taxa de transmissão do vírus R(t), que estima a evolução da pandemia, chegou a atingir níveis superiores a 1 em novembro, e as taxas de ocupação de leitos para tratamento desses pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) voltaram a recrudescer, isso se refletiu nos cemitérios.

Em setembro, 401 pessoas mortas em decorrência da infecção pelo coronavírus foram enterradas. Já em outubro, esse número caiu quase pela metade: foram 241. Em novembro, foram 143 sepultamentos de pacientes contaminados pela covid-19, e, em dezembro, esse total chegou a 149.

Até este domingo, o DF acumulava 258.153 casos da doença e 4.351 óbitos. Nas últimas 24h, foram registrados 798 novas infecções e 6 mortes a mais foram computadas. A ocupação de leitos públicos de UTI chegou a 65,82% segundo dados do painel Covid, atualizado pela secretaria de Saúde.


FONTEE: CORREIO BRAZILIENSE