domingo, 10 de janeiro de 2021

Vestibular da Fuvest começa hoje com medidas contra a covid-19

 


Salas de aulas e banheiros terão álcool gel disponível

Publicado em 10/01/2021 - 11:43 Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

O vestibular da Fuvest começa hoje (10) e, para garantir as medidas sanitárias de prevenção contra a convid-19, foi estabelecido um conjunto de medidas de proteção individual e coletiva, de acordo com as determinações sanitárias e legais, visando à prevenção da contaminação por candidato e colaboradores.

De acordo com a Fuvest, é obrigatório o uso de máscara e o recomendado é que os candidatos levem uma máscara adicional. Serão fornecidos saquinhos de papel para que a máscara usada possa ser guardada em segurança. Será disponibilizado ainda, em cada mesa, um saché contendo lenço umedecido com álcool 70% para garantir a desinfecção da carteira por eles próprios, para além da limpeza realizada previamente.

Os coordenadores e fiscais de aplicação da prova usarão equipamentos de proteção individual (EPIs), incluindo máscara, luvas e face shield. Será ainda disponibilizado álcool gel 70% tanto nas salas quanto nos banheiros dos locais de prova. As carteiras estarão a uma distância de 1,5 metros umas das outras. 

“A Fuvest selecionou ainda um maior número de locais de prova, com um total de candidatos por sala de no máximo 50% da ocupação adotada em anos anteriores. Essa medida garante que a ocupação das salas de prova seja inferior a 40% da capacidade máxima da sala, uma vez que a ocupação normal para o vestibular da Fuvest tem sido de, aproximadamente, 80% da capacidade máxima das salas. Com isso, atende-se ao estipulado na fase Amarela do Plano São Paulo”, diz a Fuvest.

Ao todo, serão 148 locais de prova, distribuídos em 35 cidades, para a realização da primeira fase do exame, para 130 mil candidatos. Na última edição do vestibular, foram 88 locais de prova.

Edição: Denise Griesinger


Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Edital para concurso da PF deve sair em janeiro, diz Bolsonaro

 


Presidente publicou a informação no Twitter

Publicado em 10/01/2021 - 10:32 Por Agência Brasil - Brasília

Em publicação no Twitter, na manhã deste domingo (10), o presidente Jair Bolsonaro informou que o edital para o concurso da Polícia Federal deve ser publicado ainda em janeiro.

Em dezembro, o Diário Oficial da União publicou autorização para a realização do concurso para o preenchimento de cargos na Polícia Federal. No total, o concurso prevê a disponibilização de 1,5 mil vagas de nível superior para os cargos de delegado, escrivão, papiloscopista e agente de polícia federal.

De acordo com a Portaria 14.358, que trata do assunto, o prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições será de até seis meses.

São 123 postos para delegado, 400 vagas para escrivão, 84 para papiloscopista e 893 para agentes.

O último concurso da PF foi realizado em 2018 e ofereceu 500 vagas de nível superior.

Edição: Denise Griesinger


 Por Agência Brasil - Brasília

Dez anos após tragédia, região serrana sedia governo do Rio por 3 dias

 


Neste domingo, a sede do governo estadual está em Nova Friburgo

Publicado em 10/01/2021 - 07:48 Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A sede do governo do estado do Rio de Janeiro será transferida por três dias para a região serrana para marcar os dez anos das chuvas torrenciais que causaram enchentes e deslizamentos de terra em janeiro de 2011. Segundo dados oficiais, na época 918 pessoas morreram. Além disso, 30 mil moradores ficaram desalojados. O episódio é considerado um dos maiores desastres socioambientais do país.

Os três municípios mais atingidos na tragédia serão capitais do estado por um dia no início da próxima semana. Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis sediarão o governo, respectivamente, neste domingo (10), na segunda-feira (11) e na terça-feira (12). A transferência da sede do executivo estadual consta em decreto assinado na última terça-feira (5) pelo governador em exercício, Cláudio Castro. Também foi instituído luto oficial nos três dias.

Na agenda de atividades da comitiva liderada pelo governador, constam um sobrevoo pelos municípios mais atingidos, visitas a locais simbólicos, reunião com vítimas da tragédia, encontro com prefeitos e vistoria de obras de unidades habitacionais. 

De acordo com o governo, será um momento para ouvir demandas dos municípios e de suas populações e discutir ações para prevenção de novas tragédias. Também estão previstos atos ecumênicos em memória às vítimas, homenagem aos bombeiros que trabalharam nas operações de resgate e anúncio de melhorias para a região.

Tragédia em Nova Friburgo completa 10 anos
Tragédia que também atingiu Nova Friburgo completa 10 anos em janeiro - Tânia Rêgo/Agência Brasil

Temporal

O temporal de 11 de janeiro de 2011 foi previsto pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Um aviso meteorológico especial foi emitido para o governo estadual por volta de 16h20. Frei Marcelo Toyansk, que se incorporou por cinco anos à coordenação da Associação de Vítimas da Tragédia de Teresópolis (AVIT), conta que os sinais de devastação perduraram no tempo. 

"Campo Grande foi o bairro mais afetado. Fui muitas vezes lá. O bairro parecia ter passado por uma guerra. Pedras enormes rolaram lá de cima sobre as casas. No bairro viviam centenas de famílias", lembra.

Toyansk acredita que, diante do tamanho da tragédia, nem todos as mortes estão oficialmente registradas e avalia que o sofrimento foi agravado com os desdobramentos do episódio, que incluíram morosidade no reassentamento, dificuldade na liberação de recursos, o atraso nas obras e falta de atendimento psicológico adequado, entre outros problemas. 

"Não é a chuva a vilã. É um problema estrutural mais complexo. Ter toda essa população em área de risco é resultado de um caos social e político. E mesmo após a tragédia houve um descaso muito grande, que gerou mais sofrimento. Muitas vítimas continuaram vivendo em área de risco por muito tempo", disse.

Vista do Morro do Bumba, onde casas à beira da cratera ainda ameaçam desabar
Vista do Morro do Bumba, em Niterói, onde deslizamentos atingiram várias casas - Arquivo/Vladimir Platonow/Agência Brasil

Reassentamento

Segundo relata Toyansk, muitos dos atingidos de Teresópolis foram reassentados em unidades populares entregues em 2016. Essa era considerada a demanda principal da AVIT, pois inúmeras vítimas entendiam que só com um novo imóvel poderiam reconstruir suas vidas. Havia exceções, pois alguns desalojados preferiam ser indenizados. Enquanto as situações individuais não se resolviam, cada família precisou se virar com o aluguel social, um repasse financeiro do governo estadual.

"Muitas pessoas perderam tudo, literalmente. Perderam seus parentes, casa e documentos. Muitas ficaram doentes. Receber o apartamento era fundamental para pelo menos sair da situação do aluguel social, que não era suficiente, e, dessa forma, a pessoa acaba indo para outra área de risco, vivendo com medo das chuvas", acrescenta Toyansk. Ele destaca, porém, que não sabe dizer se todas as vítimas foram contempladas. De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, 819 famílias ainda recebem o aluguel social atualmente.

Após a tragédia, o governo estadual e federal prometeram conjuntamente 4.707 mil unidades habitacionais para socorrer as vítimas de toda a região serrana. Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (Seinfra), foram entregues até hoje 4.219, das quais 2.337 em Nova Friburgo, 1.600 em Teresópolis, 222 em Bom Jardim, 50 em Petrópolis e 10 em São José do Vale do Rio Preto. 

Ao todo, já teriam sido investidos R$ 521,5 milhões, sendo R$ 302 milhões liberados pelo governo federal e outros R$ 291,5 milhões vieram dos cofres estaduais.

"Estamos finalizando a infraestrutura para a entrega de 153 unidades em Areal. A Seinfra está buscando com o governo federal recursos para a construção de mais 330 unidades em Petrópolis, 120 em São José do Rio Preto e 128 em Sumidouro", acrescenta a secretaria. Para prevenir novas tragédias a Seinfra afirma ter concluído 93 contenções de encostas.

Edição: Kleber Sampaio


Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Enem mais acessível: medidas tornam prova mais inclusiva

 INCLUSÃO


A cada ano, o Inep investe em novas iniciativas para garantir condições a todos os participantes de fazer a prova
Publicado em 08/01/2021 18h52
Enem mais acessível: medidas tornam prova mais inclusiva

Provas em braile e em Libras são algumas opções de acessibilidade. - Foto: José Cruz/Agência Brasil

Aespera está perto do fim. Neste mês de janeiro cerca de 6 milhões de estudantes farão a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desse número, 52.598 inscritos solicitaram algum tipo de atendimento especializado. A cada ano, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) investe em novas modalidades de testes adaptados para garantir condições para todos os que desejam se inscrever.

É o caso de Philippe de Freitas, de 20 anos. Ele tem deficiência intelectual e é a segunda vez que o estudante fará a prova do Enem. Ele conta que, na primeira vez, conseguiu fazer quase tudo sozinho, mas precisou de ajuda para preencher o gabarito. “Todas as provas que eu faço, faço com foco e determinação”, explicou o estudante, que pretende se formar em Educação Física.

Com a ajuda especializada oferecida pelo Enem, ele pode fazer a prova em condições mais favoráveis e contar com auxílio para interpretar o gabarito. Além de sala diferente dos demais participantes.

E essa acessibilidade dá mais confiança para os estudantes e também para os familiares deles. José Fernando de Freitas, o pai do Philippe, por exemplo, tem certeza que, desta vez, o filho garantirá a tão sonhada vaga na universidade.

Mais recursos

O aumento nos recursos de acessibilidade busca democratizar a prova. Mas o conteúdo permanece o mesmo. A coordenadora-geral de Desenvolvimento da Aplicação do Inep, Andréia Gonçalves, explicou que todos os anos o Governo busca garantir mais acessibilidade aos estudantes que fazem as provas.

“Se comparar o Enem de 2012 com o Enem 2020, a quantidade e a qualidade de oferta de recursos de acessibilidade avançaram muito. Recebo muitos pedidos de universidades para conversar sobre o edital e a oferta de recursos. O Enem é um dos vestibulares que oferecem mais acessibilidade”, afirmou.

Acessibilidade

A coordenadora do Inep contou que, a cada ano, o Governo busca novas iniciativas para promover a inclusão. O atendimento especializado deve ser solicitado na inscrição e é voltado para pessoas com deficiência auditiva, surdez, cegueira, baixa visão, deficiência física, pessoas com surdocegueira, discalculia, autismo, visão monocular, deficiência intelectual (mental), dislexia e déficit de atenção.

Gestantes, lactantes (mulheres que estão amamentando), idosos e pessoas em classe hospitalar também podem solicitar atendimento especializado para adaptações no tempo de prova e local de aplicação do exame.

“Este ano, entre as mudanças que teve, a disponibilização de um novo recurso, que é leitor de tela. Portanto, cegueira, baixa visão, visão monocular ou surdocegueira puderam optar por leitor de tela”, destacou Andréia.

Também são oferecidas condições diferentes das de uma sala de aula regular, além de provas em braile e auxílio para leitura e transcrição e tradutor-intérprete em Língua Brasileira de Sinais (Libras). O suporte faz parte da Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep.

O Enem conta ainda com a Plataforma Videoprova em Libras. Esse método permite que estudantes surdos e deficientes auditivos estudem para a prova numa interface parecida com a qual eles encontrarão no dia do exame. Além disso, todo o material do Enem, desde os editais, passando por cartilhas até a prova, são produzidos também em Braile.

Outros serviços de acessibilidade:

Auxílio ledor: serviço especializado de leitura da prova para pessoas com deficiência visual, deficiência intelectual, autismo, déficit de atenção ou dislexia;

Auxílio para transcrição: serviço especializado de preenchimento das provas objetivas e discursivas para participantes impossibilitados de escrever ou de preencher o Cartão de Resposta;

Guia-intérprete: profissional especializado em formas de comunicação e técnicas de guia, tradução e interpretação para mediar a interação entre as pessoas com surdocegueira, a prova e os demais envolvidos na aplicação do Exame;

Mobiliário acessível: São disponibilizadas mesas e cadeiras sem braços, mesas para cadeira de rodas e apoios para perna;

Sala de fácil acesso: local de prova com acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida;

Sala para amamentação: locais reservados para a acomodação de crianças em fase de amamentação; e

Sala especial: sala destinada a acolher participantes em condições que recomendem a separação dos demais, como em caso de doenças infectocontagiosas;

Novidades de 2020 em acessibilidade:

• Participantes com cegueira, surdocegueira, baixa visão ou visão monocular poderão solicitar recurso para uso de leitor de tela;

• Três guias-intérpretes farão atendimento ao participante surdocego;

• Tempo adicional de 60 minutos para participantes lactantes que solicitarem atendimento especializado no sistema de inscrição, desde que comprovem a necessidade, conforme previsto em edital, e levem o lactente e o acompanhante no dia da aplicação;

• Participantes autistas e surdocegos terão banca especial para correção das provas; e

• O participante que escrever a redação em braile terá as provas corrigidas no Sistema Braile.

Atendimento especializado:

• Autismo: tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para transcrição;

• Baixa visão: tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para transcrição, prova ampliada ou superampliada, sala de fácil acesso, leitor de tela;

• Cegueira: tempo adicional, prova em braile, auxílio para leitura, sala de fácil acesso, leitor de tela;

• Déficit de atenção: tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para transcrição;

• Deficiência física: tempo adicional, auxílio para transcrição, sala de fácil acesso, mesa para cadeira de rodas, apoio para perna e pés, auxílio para leitura;

• Deficiência intelectual: tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para transcrição, sala de fácil acesso;

• Deficiência auditiva: tempo adicional, tradutor-intérprete de Libras, videoprova em Libras, leitura labial;

• Discalculia: tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para transcrição;

• Dislexia: tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para transcrição;

• Gestante: sala de fácil acesso, mesa e cadeira sem braços, apoio para pernas e pés;

• Idoso: sala de fácil acesso;

• Lactante: sala de fácil acesso, mesa e cadeira sem braços, apoio para pernas e pés. É obrigatório levar um responsável para cuidar da criança;

• Surdez: tempo adicional, tradutor-intérprete de Libras, videoprova em Libras, leitura labial;

• Surdocegueira: tempo adicional, guia-intérprete, auxílio para transcrição, sala de fácil acesso, prova em braile ou prova ampliada ou superampliada, leitor de tela; e

• Visão monocular: tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para transcrição, prova em braile ou prova ampliada ou superampliada, sala de fácil acesso, leitor de tela.

Enem 2020

As provas do Enem 2020 ocorrerão nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021, na versão impressa e, em 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021, na versão digital. As duas versões somam 5.783.357 inscritos no exame.


Governo Federal 

Brasil e Japão assinam acordo de cooperação em tecnologias para grafeno e nióbio

 

INTERNACIONAL


A iniciativa é resultado de tratativas iniciadas pelo Presidente Jair Bolsonaro
Publicado em 08/01/2021 18h01 Atualizado em 08/01/2021 18h13
Brasil e Japão assinam acordo de cooperação em tecnologias para grafeno e nióbio

O objetivo é aprofundar o entendimento mútuo para explorar a cooperação na cadeia de valor de produtos que usam nióbio ou grafeno. - Foto: Daniel Marques / ASCOM MCTI

Brasil e Japão assinaram, nesta sexta-feira (8), o Memorando de Cooperação entre os governos no Campo de Tecnologias Relacionadas à Produção e ao Uso de Nióbio e Grafeno. O objetivo do documento bilateral é aprofundar o entendimento mútuo para explorar a cooperação na cadeia de valor de produtos que usam nióbio ou grafeno e propiciar uma cooperação mais estruturada no futuro, incluindo potenciais projetos conjuntos.

A iniciativa é resultado de tratativas iniciadas pelo Presidente Jair Bolsonaro, que em 2019 manifestou interesse na cooperação ao então primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, durante o Fórum Econômico de Davos; e de reunião entre o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes e o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada em 2019. Assinaram o memorando o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o ministro de Negócios Estrangeiros do Japão, Toshimitsu Motegi.

“O acordo é fundamental porque o Japão é um país que tem alta tecnologia e nos une a ele na procura de explorar as capacidades do nióbio e do grafeno”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Leonidas Medeiros. “Esses materiais são produtos do futuro, que vão alcançar toda a cadeia produtiva dos países, na parte industrial e no uso da tecnologia.”

Durante o encontro, promovido no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), foram firmados também acordos de cooperação entre os dois países nas áreas de biodiversidade, desenvolvimento de sensores e plataforma de agricultura de precisão em apoio à agricultura sustentável brasileira e uso de tecnologias avançadas de radar de abertura sintética e uso de inteligência artificial para o combate ao desmatamento ilegal.

Minerais estratégicos e cooperação

Em outubro de 2016, Brasil e Japão assinaram Memorando de Cooperação para a Promoção de Investimentos e Cooperação Econômica no Setor de Infraestrutura. Desde então, os governos de ambos os países vêm manifestando interesse mútuo em ampliar o investimento japonês no Brasil, incluindo os minerais raros ou estratégicos, como o grafeno e o nióbio.

Em julho de 2020, foi aberta chamada pública para apoiar empreendimentos tecnológicos à base de grafeno, destinando aproximadamente R$ 1,5 milhão para apoiar propostas de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação que visem a gerar empreendimentos e soluções de base tecnológica, tendo como principal objeto o grafeno.

Já o nióbio é considerado um mineral estratégico para o país. O Brasil é o maior produtor mundial desse material, responsável por aproximadamente 86% da produção, e tem o Japão como um dos principais importadores da liga ferronióbio (9,6% do exportado pelo Brasil).


Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações


Governo Federal 

Política de preços mínimos para extrativistas tem mudanças em 2021

 AGRICULTURA


As novas regras atingem os 17 produtos da sociobiodiversidade contemplados na política
Publicado em 08/01/2021 17h08
Política de preços mínimos para extrativistas tem mudanças em 2021

Açaí é um dos 17 produtos extrativistas que fazem parte da Política de Preços Mínimo - Foto: Banco de imagens

Os extrativistas iniciam o ano de 2021 com novas regras na Política de Garantia de Preços Mínimos para os produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), como açaí, que vem das florestas.

A política oferece subvenção quando o produtor comprova a venda no mercado por um valor abaixo do preço mínimo estipulado pelo Governo Federal. Ela é um instrumento para diminuir as variações na renda do produtor e assegurar a remuneração. As novas regras estão na Portaria Interministerial n° 8, de 30 de dezembro de 2020, de autoria dos ministérios da Agricultura e da Economia. (portaria - https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-interministerial-n-8-de-30-de-dezembro-de-2020-297207446)

“Essas mudanças visam dar mais transparência, mais controle e maior credibilidade à política que é operacionalizada pela Conab [Companhia Nacional de Abastecimento] com a supervisão do Ministério da Agricultura”, explicou o gerente de Agricultura Familiar e Sociobiodiversidade da Conab, Ênio Carlos.

Novas regras para os pedidos de subvenção

Uma das mudanças é que os extrativistas deverão seguir novas regras para os pedidos de subvenção dos 17 produtos da sociobiodiversidade contemplados na política. A partir deste ano, a documentação referente à safra anterior deverá ser enviada à Conab até o dia 28 de fevereiro do ano subsequente.

No caso de vendas feitas entre agricultores familiares extrativistas e para parentes de primeiro grau fica proibido o pagamento de subvenção. Outra novidade é que para o cumprimento dos limites estabelecidos por produto, região e ano, a Conab passará a considerar a data de emissão da nota fiscal.

E passa a ser suspenso o pagamento da subvenção ao extrativista quando o volume total negociado na microrregião ultrapassar a produção informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na publicação Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. O pagamento poderá ser retomado após vistoria da Conab para verificar a regularidade das operações.

Mais recursos para os extrativistas

O valor do limite de orçamento da política para 2020 também foi alterado pela portaria interministerial. Foram liberados mais R$ 5 milhões para pagamento de subvenções aos extrativistas, somando R$ 30 milhões. O recurso extra permitirá o pagamento a 2.258 famílias que protocolaram pedido de subvenção no ano passado.

“Eles vão receber a subvenção agora em janeiro, fevereiro, no primeiro trimestre de 2021, em operações referentes ao ano de 2020. Serão beneficiados 13 estados, entre eles, Maranhão, Piauí, Acre, Paraíba e Minas Gerais”, detalhou Ênio Carlos.

Em 2020, os produtos mais apoiados pela Política de Garantia de Preços Mínimos para os produtos da Sociobiodiversidade, considerando o valor pago, foram babaçu, pequi, pinhão e açaí.

A política pode ser acessada pelos produtores individualmente ou organizados em associações e cooperativas.

Produtos da Sociobiodiversidade

Os 17 produtos extrativistas que fazem parte da Política de Preços Mínimos são: açaí, andiroba, babaçu, baru, borracha extrativa, buriti, cacau extrativo, castanha do Brasil, carnaúba, juçara, macaúba, mangaba, murumuru, pequi, piaçava, pinhão e umbu.

De acordo com a Conab, a política tem como objetivo auxiliar na proteção ao meio ambiente, contribuindo com a redução do desmatamento, e valorizando a população local que utiliza os recursos da floresta de forma sustentável

Governo Federal 

Governo investe na qualificação de pescadores e desenvolvimento de agroindústrias

 NORDESTE


No total, serão investidos R$ 1,3 milhão nas duas ações
Publicado em 08/01/2021 16h57
Governo investe na qualificação de pescadores e desenvolvimento de agroindústrias

Para apoiar os pescadores, está prevista a estruturação de um Centro de Tecnologia, Pesquisa e Inovação de Pescado Sustentável - Foto: MDR

Desenvolver a cadeia produtiva da piscicultura no Ceará e implantar tecnologias de produção de biogás para fortalecer agroindústrias de médio e pequeno porte em quatro estados. Esses são os objetivos de dois projetos que estão sendo executados pelo Governo Federal por meio de parceria entre a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), instituição vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), e o Instituto Nacional do Semiárido (Insa). No total, serão investidos R$ 1,3 milhão nas duas ações.

Para apoiar os pescadores, em Maranguape (CE), está prevista a estruturação de um Centro de Tecnologia, Pesquisa e Inovação de Pescado Sustentável. No local, será executado um programa de qualificação técnica permanente para pescadores, piscicultores, jovens e produtores rurais. A iniciativa tem vigência até novembro de 2022 e receberá cerca de R$ 830 mil. A meta é beneficiar 220 pequenos criadores de peixes.

“Quando a estrutura estiver pronta e formos capacitados, vai haver mais chances de geração de renda para as famílias da região, pois as nossas mulheres e filhos poderão trabalhar no beneficiamento dos peixes”, afirmou o presidente da colônia de pescadores de Maranguape, José Flávio da Silva

A ação, que também terá o apoio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), inclui a elaboração de diagnósticos, mobilização de beneficiários, estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira do Centro de Tecnologia e, por fim, a implantação do programa. A expectativa é que o projeto possa ser replicado, capacitando pescadores e piscicultores locais, para que eles possam ser absorvidos por empresas ou possam empreender, gerando desenvolvimento regional.

“Quando a estrutura estiver pronta e formos capacitados, vai haver mais chances de geração de renda para as famílias da região, pois as nossas mulheres e filhos poderão trabalhar no beneficiamento dos peixes”, afirmou o presidente da colônia de pescadores de Maranguape, José Flávio da Silva.

Biogás

O outro projeto tem o objetivo de ampliar o fornecimento de tecnologias para integração produtiva na Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Para isso, serão implantadas seis unidades pilotos de produção de biogás, adaptadas para empreendimentos agroindustriais de médio e pequeno porte. O repasse será de R$ 550 mil e o projeto terá também dois anos de vigência.

A parceria possibilitará o acesso a tecnologias de melhorias de processo a partir da reutilização dos resíduos gerados nos processos produtivos, contribuindo para minimizar custos operacionais. As unidades são sistemas que integram o aproveitamento de biomassa para a produção de biogás e para a geração de energia solar fotovoltaica, tornando o sistema autossuficiente para geração, purificação e compressão de biogás.

A energia gerada pelo módulo fotovoltaico poderá ser utilizada também para o funcionamento de equipamentos necessários às atividades produtivas da propriedade onde o sistema for instalado.


Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Produção industrial cresce 1,2% em novembro de 2020

 ECONOMIA


É o sétimo mês de alta do setor, eliminando perdas acumuladas em razão da Covid-19
Publicado em 08/01/2021 15h27
Produção industrial cresce 1,2% em novembro de 2020

A influência positiva mais relevante foi do setor de veículos automotores - Foto: Agência Brasil

Aprodução industrial brasileira cresceu 1,2% em novembro de 2020 na comparação com o mês de outubro, na série com ajuste sazonal. É o sétimo mês de alta consecutiva do setor, que acumulou crescimento de 40,7%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Vale destacar que esse ganho acumulado de 40,7% elimina a perda de 27,1% registrada no período março a abril de 2020. Essa perda é totalmente relacionada ao aprofundamento das paralisações que ocorreram nesse período em diversas plantas industriais por conta do movimento de isolamento social em função da Covid-19”, explicou o gerente da Pesquisa Industrial Mensal, André Macedo.

Quando comparado com novembro de 2019, na série sem ajuste sazonal, a indústria avançou 2,8%. No acumulado do ano, a indústria tem perda de 5,5%.

Atividades que puxaram a alta

O avanço de 1,2% da atividade industrial em novembro de 2020 alcançou todas as quatro grandes categorias econômicas e 17 dos 26 ramos pesquisados.

“Para o mês de novembro permanece uma característica que já vem sendo observada desde maio, ou seja, uma predominância de resultados positivos em que todas as categorias econômicas avançam a produção e a maior parte das atividades assinalam taxas positivas”, explicou André Macedo.

As quatro grandes categorias são bens de capital, bens intermediários, bens de consumo e indústria geral. As que tiveram as maiores taxas positivas foram bens de capital (7,4%) e bens de consumo duráveis (6,2%), influenciadas principalmente pelo comportamento positivo da atividade de veículos automotores.

A influência positiva mais relevante foi do setor de veículos automotores, reboque e carrocerias, com crescimento de 11,1% em novembro de 2020 frente a outubro. Esse setor acumulou alta de 1.203,2% em sete meses consecutivos de crescimento na produção. Também tiveram destaque a indústria de impressão e reprodução de gravações (42,9%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,3%), produtos químicos (5,9%) e máquinas e equipamentos (4,1%) e outros equipamentos de transporte (12,8%).