sábado, 9 de janeiro de 2021

Janeiro Branco reforça importância dos cuidados com a saúde emocional em meio a pandemia

 


  • Cuidado
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  • Mireli Obando
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  • 09/janeiro/2021 5:15 am
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  • Portal do Governo de Mato Grosso do Sul
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A campanha Janeiro Branco reforça a importância dos cuidados com as questões e necessidades relacionadas a saúde mental e emocional. A escolha do primeiro mês do ano simboliza o período em que as pessoas repensam suas vidas e traçam metas que desejam colocar em prática nos meses subsequentes.

Em 2021 a iniciativa ganha uma relevância ainda maior no processo de conscientização sobre as doenças psicológicas, pois a Covid-19 modificou a rotina da população e consequentemente impôs a necessidade de adaptações para lidar com o novo normal.

“A pandemia trouxe uma nova realidade que não estávamos habituados a lidar de forma consciente, a vida e a morte, psiquicamente sentimos o impacto de lidar com questões emocionais dessa ordem do imprevisto, da sensação de impotência diante de acontecimentos externos que não estão no nosso controle, causando em algumas pessoas crises agudas de ansiedade; pânico; angústia; medo da perda; da morte; do desamparo, o quais também podem provocar manifestações psicossomáticas com características dos sintomas da Covid-19”, explica a psicóloga de orientação junguiana Gabriela Molento. 

Na avaliação da profissional a situação atípica vem afetando de alguma forma a saúde emocional de todo ser humano e é preciso ficar atento e se necessário buscar auxílio de um profissional da psicologia. 

“As crianças estão sendo afetadas no desenvolvimento do aprendizado, na educação, na socialização, na relação com os pais ou pessoas próximas a elas devido também estarem passando por um processo novo e desconhecido, por serem dependentes emocionalmente de um responsável, precisam ser orientadas com maior atenção pelos adultos. Os adultos também estão sendo afetados em suas vidas profissionais, financeiras, afetivas, na sua relação com o sentido da própria vida. Os idosos estão restritos e limitados em sua liberdade de ir e vir, de desfrutar momentos sociais e com seus familiares. Ou seja, de alguma forma ou de outra todos estão em um momento novo que acaba gerando crises e frustrações que podem nos levar tanto ao crescimento como ao adoecimento”. 

O cenário é bastante desafiador para a mente humana e possui ingredientes propícios para o sofrimento psicológico. Se antes da pandemia a Organização Mundial de Saúde (OMS) já apontava o Brasil como o país mais ansioso (18 milhões) e o quinto mais depressivo (11 milhões) do mundo, a herança emocional da doença já preocupa.

O sofrimento prolongado é um sinal da necessidade de buscar ajuda profissional. “Infelizmente a nossa sociedade sempre seguiu uma cultura que prega o sofrimento como frescura ou associa a uma falta de ocupação. Porém essa situação da Covid-19 nos obriga a repensar socialmente de forma diferente, ampliando a realidade da vida prática para a realidade da vida dos sentidos, das emoções, a qual nos traz a consciência de que somos vulneráveis, frágeis e finitos”, destaca. 

O autoconhecimento é fundamental para manter o equilíbrio entre a saúde emocional e o novo normal imposto pela pandemia da Covid-19. “É preciso estar aberto e disposto a olhar para si mesmo, enxergar o modo que se vivencia as próprias emoções e frustrações, perceber como você está agindo em relação às adversidades que a vida lhe impõe. Através da aceitação dessas percepções, por mais dolorosas que sejam, aprendemos a refletir, a nos acolher, deixamos de agir de forma impulsiva e explosiva, desenvolvemos a famosa capacidade de resiliência”, afirma Gabriela Molento. 

Bons hábitos na rotina também podem contribuir para os cuidados com a saúde do corpo e da mente: realizar atividades físicas; reforçar laços de amizade; dormir um sono reparador; cultivar pensamentos positivos; e manter uma alimentação saudável estão entre as recomendações de especialistas.

Mireli Obando, Subcom

Foto: Divulgação  Governo do MS

Hemosul compartilha preocupação de hemocentros do País com queda nas doações agravada pela pandemia

 



  • Hemosul
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  • Mireli Obando
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  • 09/janeiro/2021 5:17 am
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  • Portal do Governo de Mato Grosso do Sul
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Neste início de ano, Hemocentros de todo País buscam formas de sensibilizar a população para a importância da doação de sangue. Se tradicionalmente o período de festas de fim de ano e férias de verão já diminui os níveis de estoques de sangue e hemoderivados, a pandemia da Covid-19 contribuiu para afastar ainda mais os doadores ao longo do ano passado.

O Ministério da Saúde estima que, em 2020, o percentual de pessoas que deixaram de doar na pandemia gire em torno de 15% a 20% no comparativo com 2019.  A realidade no Hemocentro Coordenador de Mato Grosso do Sul não foi diferente. 

Mesmo com diversas campanhas e parcerias realizadas ao longo de 2020, o número de coletas de sangue diminuiu cerca de 10% com relação ao ano anterior em toda a Rede Hemosul. Embora o indicador pareça pequeno, ele representa 5 mil bolsas de sangue a menos, o que equivale a um mês inteiro de doações. 

Apesar do cenário crítico, a gerente de relações públicas da instituição, Mayra Franceschi, afirma que nenhuma demanda deixou de ser atendida. “Cancelaram as cirurgias eletivas, se tivéssemos cirurgias eletivas teria sido impossível em 2020 atender a demanda de sangue por causa da pandemia”.

Campanhas de coleta no interior do Estado e ações para atrair novos doadores estão no planejamento do Hemosul para reverter o cenário em 2021. 

Em Mato Grosso do Sul, apenas 2,2% da população é doadora de sangue, e na Capital esse indicador é de 3%. A Organização Mundial de Saúde recomenda entre 3% a 5% para que seja possível atender a demanda. 

Além do Hemosul Coordenador que fica na Avenida Fernando Corrêa da Costa, n. 1.304 na Capital, a instituição possui unidades de coleta em Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Paranaíba e Coxim. Confira endereços, contatos telefônicos e todas as informações necessárias para se tornar um doador de sangue no site

Com estoque baixo de praticamente todos os tipos sanguíneos o Hemosul Coordenador da Capital abre as portas das 7h às 17h neste sábado (9).

Mireli Obando, Subcom 

Foto: Saul Schramm  Governo do MS

Primeira lista de designação da REE será publicada neste domingo

 


  • Educação
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  • Vinícius Espíndola
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  • 09/janeiro/2021 5:21 am
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  • Portal do Governo de Mato Grosso do Sul
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Será publicada neste domingo (10) a 1ª lista de designação dos estudantes pré-matriculados na Rede Estadual de Ensino (REE), entre os dias 30 de novembro de 2020 e 06 de janeiro de 2021. A relação será disponibilizada no portal da Central de Matrículas da REE. Os interessados que não concluíram o preenchimento dos dados, dentro do prazo, terão uma nova oportunidade entre os dias 11 e 15 de janeiro, na segunda etapa da pré-matrícula.

Para os estudantes já designados para as unidades escolares apontadas como 1ª, 2ª ou 3ª opções, o período de 11 a 15 de janeiro servirá para a efetivação da matrícula, seguindo as orientações da Central de Matrículas da REE. Vale salientar que o atendimento da Central também pode ser feito pelo 0800-647-0028 ou de forma presencial, em Campo Grande.

O 1º período de pré-matrícula da REE contou com etapas voltadas para Atualização Cadastral, Confirmação de Permanência e também para as pré-matrículas dos estudantes que desejam ingressar na REE. Como parte do cronograma, a 1ª relação dos estudantes designados marca o fim desta primeira etapa e será publicada neste domingo, dia 10 de janeiro, no site da Matrícula Digital.

2ª Etapa da pré-matrícula

Nesta segunda-feira (11.01) terá início a segunda etapa da pré-matrícula, voltada para aqueles que não tenham concluído o preenchimento dos dados na plataforma da Matrícula Digital ou que tenham perdido os prazos da primeira etapa. Para realizar a pré-matrícula, os interessados devem acessar o site www.matriculadigital.ms.gov.br e seguir os passos apresentados. No painel, devem ser fornecidas informações como telefone, endereço completo, dados para identificação e unidades escolares apontadas como opções para ingresso.

A segunda - e última - etapa, se encerra às 23h59 (horário de MS) do dia 15 de janeiro de 2021.

Atendimento

A SED também disponibiliza o contato por telefone com a equipe da Central de Matrículas, pelo 0800-647-0028. Existe a possibilidade do atendimento presencial na sede da Central, que fica na rua Joaquim Murtinho, nº 2.612, bairro Itanhangá Park – Campo Grande.

Para o atendimento por telefone ou presencial, o horário de funcionamento é das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30, de segunda à sexta-feira.

Vinícius Espíndola, SED   Governo  do MS

Mantida prisão provisória de investigado por crimes de tortura e cárcere privado contra irmãos

 


O ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), indeferiu liminarmente o habeas corpus de um homem preso pela suposta prática dos crimes de tortura, cárcere privado e associação criminosa contra dois irmãos, na cidade de Cáceres (MT). Dessa forma, o acusado continua preso provisoriamente na cadeia pública do município.

De acordo com o processo, o homem seria o vice-líder de uma associação criminosa e, com o líder, "sentenciou" que as vítimas seriam punidas com golpes de chicote em todo o corpo, fato que ocorreu e foi gravado em vídeo, o qual chegou ao conhecimento da autoridade policial.

Ele foi preso provisoriamente no dia 15 de dezembro de 2020, pelo prazo de 30 dias, para a colheita de provas, aliada ao fato de que as vítimas se recusam a depor, diante do medo que possuem de sofrer represália.

Constrangimento ilegal

No STJ, a defesa sustentou a ocorrência de constrangimento ilegal decorrente da decisão de desembargador relator no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), em 2 de janeiro de 2021, que indeferiu pedido liminar de habeas corpus, visando a soltura do paciente.

Em sua decisão, o desembargador afirmou que "os elementos coligidos aos autos justificam por si só o decreto de prisão temporária, que tem o escopo de colher provas e depoimentos para elucidar o crime".

A defesa alegou, ainda, que não há indícios de autoria que comprovem a necessidade da prisão temporária, bem como não há provas que demonstrem que o paciente tenha praticado tais delitos. Por último, argumentou sobre a situação de vulnerabilidade em que ele se encontra, tendo em vista as enfermidades e sequelas de tratamento de câncer. Assim, pediu a revogação da sua prisão temporária ou a concessão de prisão domiciliar.

Inexistência de ilegalidades

Ao analisar o pedido, o ministro Humberto Martins apontou que o preso teve pedido de liminar em habeas corpus indeferido pelo TJMT, sendo que ainda não houve análise do mérito do pedido na Corte estadual. Dessa forma, Martins pontuou que a Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal dispõe que "não compete ao STF conhecer habeas corpus impetrado contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere liminar".

Segundo o presidente do STJ, no caso, não se visualiza, "em juízo sumário, manifesta ilegalidade que autorize o afastamento da aplicação do mencionado verbete sumular".

Leia a decisão.​

STJ

Presidente do STJ se solidariza com as famílias das mais de 200 mil vítimas da Covid-19 no Brasil

 


O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, manifestou pesar, nesta sexta-feira (08), pela marca ultrapassada de 200 mil mortes provocadas pela Covid-19 no país. O Brasil é a segunda nação do mundo a registrar oficialmente esse número de vidas perdidas para a pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos.

Em nota, o presidente prestou solidariedade aos familiares das vítimas e enalteceu o esforço dos profissionais da saúde no tratamento dos pacientes. Humberto Martins também se disse otimista com o desenvolvimento de imunizantes contra a doença, afirmando que o empenho "daqueles que se dedicam à criação das vacinas não será em vão". "A pandemia será vencida com fé, esperança e ciência", finalizou.

O patamar de 200 mil óbitos foi alcançado nesta quinta (7). Conforme o último balanço do Ministério da Saúde, foram registradas 200.498 mortes em decorrência do novo coronavírus. Ainda segundo o levantamento oficial, o país chegou a 7.961.673 de pessoas infectadas desde o início da pandemia.

Leia a íntegra da nota:

​"Sinto profundamente pela perda das vidas das 200 mil vítimas brasileiras da Covid-19. Ao mesmo tempo em que me solidarizo com as famílias enlutadas, pois sei como é difícil perder um ente querido, reafirmo que nada é impossível para Deus. Tudo passa; a pandemia será vencida com fé, esperança e ciência, porque Deus está no controle de tudo o que o homem faz. O esforço dos profissionais de saúde e daqueles que se dedicam à criação das vacinas não será em vão. Podemos fazer um mundo melhor."

​Ministro Humberto Martins

Presidente do STJ/CJF

STJ

Nota da Presidência do STJ e do CJF

 


​​Sinto profundamente pela perda das vidas das 200 mil vítimas brasileiras da Covid-19. Ao mesmo tempo em que me solidarizo com as famílias enlutadas, pois sei como é difícil perder um ente querido, reafirmo que nada é impossível para Deus. Tudo passa; a pandemia será vencida com fé, esperança e ciência, porque Deus está no controle de tudo o que o homem faz. O esforço dos profissionais de saúde e daqueles que se dedicam à criação das vacinas não será em vão. Podemos fazer um mundo melhor.​

Ministro Humberto Martins

STJ

STJ mantém prisão de comerciante acusado de matar a namorada em Fortaleza

 


​​O ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), indeferiu liminarmente habeas corpus impetrado em favor de um comerciante acusado do assassinato de sua namorada, de 22 anos, por meio de estrangulamento, em Fortaleza (CE). Ele foi denunciado, em 28 de dezembro de 2007, por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que tornou impossível a defesa do ofendido).

Segundo a pronúncia, o conjunto probatório forneceu diversos elementos entre provas diretas e indiretas de que o comerciante assassinou a vítima e que o caso não resulta, única e exclusivamente, da prática de violência doméstica e sim, de execução da jovem. Ela passou a conhecer as atividades criminosas do então namorado, apontado pelas autoridades da Segurança Pública como, à época, um dos maiores traficantes das regiões Norte e Nordeste.

O crime aconteceu em setembro de 2007. Segundo a denúncia, a jovem foi deixada seminua na porta de um hospital da capital cearense, gravemente lesionada, por um homem que estava em um carro importado, que foi identificado como o comerciante.

No STJ, a defesa sustentou que há tempo excessivo de prisão cautelar, pois o comerciante foi preso em 2012, e até o momento não houve a formação da culpa. Dessa forma, pediu para que ele aguardasse o seu julgamento em liberdade.

Em sua decisão, o ministro Humberto Martins afirmou que a o excesso de prazo não foi apreciado pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Assim, o STJ não pode conhecer do pedido, sob pena de indevida supressão de instância.

Leia a decisão.​


STJ

Presidente do STJ determina continuidade de tratamento a criança não previsto no rol da ANS

 


​​​​O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, determinou na quinta-feira (7) que a Unimed Campinas Cooperativa de Trabalho Médico dê continuidade aos tratamentos médicos de criança de 7 anos de idade diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1, em quadro de cetoacidose diabética.

O ministro concedeu efeito suspensivo ao agravo interno interposto contra a decisão monocrática da ministra do STJ Maria Isabel Gallotti que afastou a obrigação da operadora de plano de saúde de custear o tratamento médico por não estar previsto no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS), bem como o fornecimento de órtese não ligada a procedimento cirúrgico.

O agravo interno será analisado pelo colegiado da Quarta Turma, que é composto por cinco ministros.

Decisões favoráveis

A criança faz tratamento desde novembro de 2015, quando ainda não contava 2 anos de idade. A defesa sustenta que o atual tratamento proposto e os materiais solicitados se dão com o intuito de evitar risco de hipoglicemia grave e sintomática, além de proporcionar a melhora clínica sem riscos de complicação para a menor, por se tratar de doença crônica.

Ao apresentar a tutela de urgência, a defesa da criança alegou que há grave risco de irreversibilidade, uma vez que, além do diagnóstico de diabetes, a criança é portadora de síndrome de Down. Sustentou que, em primeira instância, houve concessão da tutela antecipada para custeio dos tratamentos, tendo sido proferidos sentença e acórdão favoráveis ao pleito inicial. Enfatizou, também, que há jurisprudência do STJ sobre o assunto, no sentido do que defende.

Por último, argumentou a presença da probabilidade do direito e do risco de dano grave ou de difícil reparação, pois o que está em discussão é a saúde de uma criança, bem indisponível, a qual se encontra em situação de perigo, dada a imprescindibilidade dos tratamentos prescritos.

Risco de irreversibilidade

Ao conceder a liminar, Humberto Martins afirmou que o perigo da demora e o risco de irreversibilidade estão evidenciados – uma vez que ficou caraterizada a situação emergencial –, e que é exatamente a questão da saúde descrita, tendo em vista a consequente interrupção do fornecimento do tratamento em razão da decisão proferida.

Além disso, o presidente do STJ destacou que há precedentes divergentes entre as turmas de direito privado do tribunal sobre a obrigatoriedade ou não de custeio de tratamento pelas operadoras de planos de saúde quando o tratamento médico não está inserido no rol de procedimentos obrigatórios da ANS.

"Na hipótese em tela, num exame preliminar, vislumbro o requisito do fumus boni juris, consubstanciado na probabilidade de êxito do recurso especial, em razão da verificação de que há precedentes divergentes acerca do mérito recursal, com julgamentos díspares da Quarta e da Terceira turmas", disse Martins.

Para o ministro, a suspensão da decisão se justifica pela iminência de um prejuízo irreparável à saúde da criança e pelo fato de não haver, ainda, uniformização da jurisprudência sobre a obrigatoriedade ou não de custeio do tratamento pela operadora do plano de saúde quando o tratamento médico não foi previsto no contrato, nem está inserido no rol de procedimentos obrigatórios da Agência Nacional de Saúde. "A Seção do Superior Tribunal de Justiça responsável pela uniformização da matéria em comento ainda não se pronunciou definitivamente acerca do tema", observou o presidente do STJ.

A decisão da presidência do STJ é provisória e vale até o julgamento, pela Quarta Turma do tribunal, do recurso de agravo interno apresentado pela defesa contra a decisão monocrática.

Leia a decisão.

STJ

Presidente do STJ mantém prisão preventiva de magistrados da Bahia

 


​​​​​​O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, decidiu neste sábado (9) manter as prisões preventivas dos juízes e dos desembargadores da Bahia investigados no âmbito da Operação Faroeste.

A operação da Polícia Federal, deflagrada inicialmente em 19 de novembro de 2019, visa  apurar a prática dos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de capitais, supostamente praticados por magistrados, servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), advogados e produtores rurais, em torno de disputas judiciais por valiosas terras situadas no oeste da Bahia.

A decisão foi proferida em tutela de urgência na qual o Ministério Público Federal requereu a reavaliação da necessidade da manutenção da custódia cautelar dos magistrados, uma vez que o marco final estipulado pelo parágrafo único do artigo 316 do Código de Processo Penal (CPP) venceu em 6 de janeiro de 2021.

Paralelamente, ante o escoamento do prazo legal, uma desembargadora pediu a conversão de sua prisão preventiva em domiciliar.

Manutenção das prisões

O ministro Humberto Martins destacou que, na esteira de outras decisões proferidas durante o recesso do tribunal, tem adotado a mesma linha de entendimento do ministro relator Og Fernandes no tocante às questões urgentes surgidas na Operação Faroeste.

Martins não verificou excesso de prazo, uma vez que a tramitação processual tem seguido curso prospectivo. "A instrução processual já foi iniciada em 9/12/2020, com a realização da audiência para oitiva de testemunhas de acusação, e a próxima audiência já se encontra designada para ocorrer em 9/2/2021", afirmou Martins.

Além disso, o presidente do STJ enfatizou que permanecem incólumes os fundamentos que levaram à decretação da prisão preventiva de cada custodiado, conforme relatado, de maneira individualizada, pelo MPF. Ele observou, por exemplo, que na sessão da Corte Especial do STJ de 2 de dezembro de 2020, o relator votou pelo desprovimento dos agravos apresentados pela defesa dos custodiados contra a decisão que procedeu à última revisão das prisões preventivas, O julgamento encontra-se suspenso pelo pedido de vista do ministro João Otávio de Noronha.

"Em razão da ausência de alteração sensível do quadro fático-jurídico, julgo prudente, no presente momento, manter as prisões preventivas, por apresentarem-se como a única medida necessária e adequada para garantir a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal", disse o ministro Humberto Martins.

Condições sanitárias

Quanto ao pedido da desembargadora, Humberto Martins entendeu por mantê-la custodiada no estabelecimento prisional no qual se encontra. Segundo ele, a condição sanitária dos estabelecimentos prisionais em que se encontram os réus vem sendo continuamente monitorada nos autos pelo ministro relator, por meio de ofícios encaminhados pelas Varas de Execução Penal do Distrito Federal e de Lauro de Freitas/BA.

"Na última informação, prestada às fls. 712-733 da CauInomCrim n. 26/DF, a VEP/DF informou que "há Equipe e Atenção Primária Prisional - EAPP destacada para realizar atendimentos de saúde periódicos para civis com prerrogativa de alocação no Presídio Militar do Distrito Federal, em que a paciente está recolhida", destacou o ministro.

A decisão do presidente do STJ pela manutenção da prisão preventiva dos magistrados acontece sem prejuízo de posterior reavaliação de sua necessidade pelo ministro Og Fernandes, relator do caso.

Leia a decisão.​​​


STJ

Associação de delegados questiona criação da Superintendência de Polícia Científica do Tocantins

 


A ADPJ sustenta que a norma estadual cria duas classes de policiais civis, com subordinação a órgãos distintos.

08/01/2021 16h13 - Atualizado há

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária (ADPJ) ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6621) contra normas do Tocantins que tratam de cargos e da competência da Superintendência de Polícia Científica do estado. A ação foi distribuída ao ministro Edson Fachin.

A Lei estadual 3.461/2019 prevê que agentes de necrotomia, papiloscopistas e peritos oficiais passam a ter todas as prerrogativas de policial civil. No entanto, eles não são subordinados à Polícia Civil, mas à Superintendência de Polícia Científica, criada pelo Decreto estadual 5.979/2019. De acordo com a associação, as normas violam o artigo 144, parágrafo 4º, da Constituição Federal, que lista os órgãos destinados ao desempenho da segurança pública. A seu ver, o estado não pode criar uma Polícia Científica, por falta de previsão constitucional.

Ainda conforme a ADPJ, a norma cria duas classes de policiais civis na estrutura de Polícia Judiciária, porém subordinadas a diferentes órgãos: uns à Polícia Científica, e outros à Polícia Civil. A entidade argumenta que o perito oficial, o agente de necrotomia e o papiloscopista desempenham funções auxiliares à Polícia Civil, mas não se equiparam à categoria, submetendo-se a regime próprio.

Rito

Em vista da relevância da matéria e de seu significado para a ordem federativa e constitucional, o ministro Edson Fachin adotou o rito do artigo 12 da Lei das ADIs (Lei 9.868/1999). Assim, solicitou informações ao governo e à Assembleia Legislativa do Tocantins, no prazo de dez dias. Em seguida, a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República terão cinco dias para se manifestarem, sucessivamente.

RP/AS//CF

stf

Governo de Goiás garante preparação de alunos para realização do Enem

 


Marcado para 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital), o Enem deve contar com participação de mais de 46 mil estudantes da 3ª série da rede estadual. Iniciativas da Secretaria de Educação, determinadas pelo governador Ronaldo Caiado, deram suporte no estudo preparatório para provas

 
 

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), assegurou durante todo o ano de 2020 acesso a conteúdos preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aos alunos da rede estadual de ensino. Ao todo, 5,7 milhões de inscrições foram confirmadas no país. Setenta e sete por cento do contingente matriculado na 3a série das unidades sob a jurisdição da Seduc devem participar do certame, o que representa 46.670 estudantes.

O governador Ronaldo Caiado vê a educação como meio para alavancar, revolucionar e dignificar as pessoas. “Eu tive a oportunidade de me formar, sou médico e sei como a educação pode dar perspectiva para uma boa qualidade de vida”, afirmou Caiado. “Quero que o jovem escolha sua profissão, realize seu sonho. Ele pode ir muito além do que a gente pensa”, continuou.

A preocupação do governador com a educação é uma marca que ele deixa evidente desde que assumiu a gestão estadual, e que ultrapassa, inclusive, os limites das matérias tradicionais ensinadas em sala de aula. Um dos exemplos é o projeto Estudantes de Atitude, que premiou as melhores práticas desenvolvidas por alunos, em 2019, relacionadas à transparência, controle social, voluntariado, consciência ambiental e prevenção à corrupção.

Para a titular da Seduc, Fátima Gavioli, as ações do Governo de Goiás serviram de apoio para garantir, mesmo em tempo de isolamento social, acesso dos alunos a material de estudo em diversos formatos. Televisão, rádio, parcerias com transmissões ao vivo em redes sociais, aplicativos de conversa, entre outros, integraram a lista de ferramentas utilizadas. “Nosso objetivo foi realizar a melhor preparação para o Enem de todos os tempos”, referendou a secretária.

As provas desta edição serão realizadas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e em 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital). O cartão de confirmação já está disponível e pode ser acessado na página do participante (enem.inep.gov.br/participante). Entre outras informações, o documento contém número de inscrição, data, hora e local do exame.

Cleiton Augusto Campos Cruz, estudante do Colégio Estadual Sebastião Alves de Souza, utiliza ferramentas disponibilizadas pela Seduc para se preparar para Enem

Goiás Bem no Enem

Ao longo de 2020, os estudantes puderam acompanhar, pela TV Brasil Central, aulas produzidas pela Seduc, por meio da Superintendência de Ensino Médio. Além disso, os alunos da 3ª série passaram a receber videoaulas, blocos de listas de exercícios, lives e pílulas do conhecimento (vídeos curtos com dicas). Para facilitar o acesso, esses materiais foram disponibilizados via WhatsApp, no portal NetEscola, no perfil do Goiás Bem no Enem no Instagram, e no canal do programa no YouTube.

A maratona de estudos contou ainda com o Desafio Weekend, lista de questões no padrão da avaliação nacional, dividida em quatro áreas de conhecimento: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Matemática e Linguagens e Códigos. Posteriormente, os jovens recebiam videoaulas com a resolução dos enunciados.

Em dezembro, mais uma ajuda extra para os alunos. No mês, foram realizados dez aulões que incluíram disciplinas de história, matemática, redação, química, física, língua portuguesa e línguas estrangeiras (inglês e espanhol).

Ana Cristina dos Santos, ex-estudante da 3ª série do Colégio de Ensino em Período Integral (Cepi) Professora Olga Mansur, de Goiânia, avaliou de forma positiva as iniciativas do Governo de Goiás. “Encontramos professores dispostos a ajudar”, contou. Ela, que pretende cursar Direito, disse que se sente preparada para realizar o exame. “Nesse momento de pandemia, [o que foi oferecido] ajudou na nossa preparação; pudemos tirar dúvidas por meio do canal do YouTube e de forma gratuita”, exemplificou.

Já o jovem Cleiton Augusto Campos Cruz vai iniciar a 3ª série do ensino médio neste ano, mas mesmo assim decidiu fazer a prova para adquirir conhecimento. Ele também acompanhou as ações do Goiás Bem no Enem. “Auxiliaram no decorrer do ano passado e no planejamento dos estudos”, disse o estudante do Colégio Estadual Sebastião Alves de Souza, localizado em Goiânia.

Fonte: Secom: GO

Goiás vai receber 3,2 milhões de doses da CoronaVac, do Instituto Butantan, 7% do anunciado pelo MS

 


Governo de Goiás está preparado para iniciar vacinação já no final de janeiro ou no início de fevereiro, informa secretário da Saúde, Ismael Alexandrino. Estado fez aquisição de 3,8 milhões de kits com seringa e agulha, o que é suficiente para imunizar mais da metade da população goiana. País terá 46 milhões de doses

 
 

Governo de Goiás antecipou a compra de 2,5 milhões seringas e agulhas para aplicação dos imunobiológicos, além de já ter 1,3 milhão de materiais em estoque

Goiás vai receber 7% do total de vacinas anunciadas nacionalmente por meio do acordo firmado entre o Ministério da Saúde (MS) e o Instituto Butantan. Isso corresponde a 3,2 milhões de doses da CoronaVac, produzida pelo laboratório Sinovac, do total de 46 milhões previstas para todo o país, mantendo-se a proporcionalidade em relação aos outros Estados.

O Governo de Goiás já está preparado para iniciar a vacinação já no final deste mês de janeiro ou logo no início de fevereiro, informa o secretário de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Ismael Alexandrino. “A vacina está cada dia mais perto. Provavelmente, na próxima semana, teremos sinalização do Ministério da Saúde (MS) sobre datas”, destaca.

Em Goiás, há insumos suficientes para proteger a população goiana. “Estimamos que há de 1,5 a 1,8 milhão de pessoas nos grupos de risco no Estado. Fizemos a aquisição de 3,8 milhões de kits com seringa e agulha, o que é suficiente para vacinar mais da metade da população goiana”, diz o secretário.  “Fomos o primeiro Estado brasileiro a fazer essa compra. De forma que, quando o Ministério da Saúde nos enviar a vacina, teremos condições de distribuir e aplicá-la”, detalha Ismael Alexandrino.

O pedido para uso emergencial das doses foi recebido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta sexta-feira (08/01). O resultado dos estudos divulgados sobre a CoronaVac aponta uma eficácia de 78% contra a Covid-19. “Isso significa que, de cada 100 pessoas vacinadas, 78 não se infectaram pelo coronavírus. Outros 22 indivíduos tiveram a doença, mas os casos foram leves e nenhum óbito foi registrado. Esses números são muito positivos”, avalia Alexandrino.

Os preparativos de Goiás para receber as doses estão previstos no Plano de Operacionalização para a Vacinação contra Covid-19, que prevê como será a distribuição e armazenamento do imunizante no território goiano, a capacitação dos trabalhadores da saúde, entre outras ações.

Na segunda-feira (11/01), o documento será apresentado para todos os 246 municípios durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite. “Esperamos que todos falem a mesma língua e transmitam adequadamente as informações para a população”, pontua Alexandrino. Nesta semana, o plano foi apresentado ao Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus.

Inicialmente, a expectativa é a de que idosos e profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 sejam priorizados. Entretanto, ainda é necessário aguardar ajustes do Ministério da Saúde sobre a estratificação das faixas etárias, no caso da população idosa.

“Estamos trabalhando para termos o maior número de doses para proteger os goianos. Porém, precisamos respeitar o princípio da equidade, priorizando aqueles mais expostos aos riscos. Nossa intenção, neste momento, é a de evitar mortes e, em seguida, a disseminação do vírus”, pontua o titular da Secretaria de Estado da Saúde.

O secretário observa ainda que, neste primeiro momento, a totalidade de 7 milhões de goianos não será imunizada, pois a vacinação de crianças e gestantes ainda não está prevista para 2021, visto que é necessário aguardar estudos sobre a aplicação das doses nestas populações.

Fonte: SES-GO

Janeiro Branco e a importância de debater a saúde mental

 


Campanha destaca a necessidade de discutir o tema principalmente em tempo de pandemia. Secretaria de Saúde oferece atendimento especializado na área

Janeiro é o mês dedicado à saúde mental e, para promover discussões acerca do tema, foi criada a campanha Janeiro Branco. A data foi idealizada pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, na cidade de Uberlândia (MG). Inicialmente, a campanha contou com a participação de diversos profissionais e estudantes de psicologia de variadas regiões do país com o objetivo de estimular reflexões em relação à saúde mental e atenção psicossocial.

De acordo com Priscila Estrela, diretora de Serviços de Saúde Mental substituta, o Janeiro Branco é uma ação importante para sensibilizar a população quanto à necessidade do cuidado e atenção para a saúde mental. Porém, ela destaca que essa atenção deve ser uma campanha contínua e não somente em janeiro.

“Um fator agravante em 2020 e 2021 é que nesse período de pandemia, o isolamento social e o aumento da desigualdade são alguns dos fatores que facilitam o sofrimento psíquico”, explica.

Tratamento na rede

A Secretaria de Saúde oferece atendimento especializado na área em toda a rede. A pessoa que precisa de cuidado ou tratamento de saúde mental pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa ou os Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

Os Caps são serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e que funcionam de porta aberta, ou seja, não é necessário encaminhamento para ser acolhido. Atualmente a Secretaria de Saúde conta com 18 Caps de todas as modalidades, distribuídos pelas Regiões de Saúde do Distrito Federal.

Priscila informa que, caso uma pessoa apresente sofrimento psíquico, como depressão, ansiedade, pânico, delírios, faça uso de drogas e tenha pensamentos de suicídio, ela pode procurar um Caps de acordo com o tipo de serviço oferecido: transtorno, infantil ou uso de álcool e outras drogas.

Atendimento especializado

*Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi ) – é um serviço público de saúde que atende crianças e adolescentes que apresentem intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes (até os 17 anos, 11 meses e 29 dias) ou sofrimento psíquico decorrente do uso de substâncias psicoativas (até 15 anos, 11 meses e 29 dias). Funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial.

*Centro de Atenção Psicossocial – (Caps I) – é um serviço público de saúde para pessoas de todas as idades e que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente de transtornos mentais graves e persistentes ou do uso de álcool e outras drogas. Funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial.

*Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) – é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir de 18 anos que apresentem intenso sofrimento psíquico. Funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial.

*Centro de Atenção Psicossocial – (Caps III) – é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir de 18 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente de transtornos mentais graves e persistente. Funciona 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados.

*Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD II) – é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir dos 16 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de álcool e outras drogas. Funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial.

*Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD III) – é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir de 16 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de álcool e outras drogas. Funciona 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados.

*Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Remo e Paysandu jogam partida decisiva neste domingo pelo acesso à Série B

 


No Mangueirão, Leão e Papão têm chances de garantir o tão sonhado acesso da competição. O jogo será às 18h, em Belém. 

09/01/2021 16h49 - Atualizada hoje 18h29
Por Bianca Rodrigues (SEEL)

O clássico entre Remo e Paysandu neste domingo (10) no Estádio Olímpico do Pará (EOP), o Mangueirão, pode ser histórico por garantir o ingresso antecipado de um dos dois times à Série B, do Campeonato Brasileiro. Com os resultados das últimas rodadas, os maiores clubes do Pará têm grandes chances de garantir o tão sonhado acesso da competição. O jogo será às 18h, em Belém. 

Domingo tem clássico RexPa no Mangueirão, preparado para o espetáculo pela Seel, que cumpre as medidas sanitárias contra Covid-19Foto: Jader Paes / Agência ParáBicolores e Azulinos conquistaram uma boa colocação no Brasileiro, os dois times têm sete pontos na classificação. Para o crescimento das equipes durante o ano de 2020, os times contaram com o apoio institucional do Governo do Estado, por meio do Banpará, que fortaleceu o futebol paraense, minimizando os problemas financeiros caudados pela pandemia da Covid-19. 

O presidente do Paysandu, Maurício Ettinger, destacou o apoio do Estado em um momento desafiador para o clube. “Em nome de toda a torcida do Paysandu, quero agradecer ao Governo que muito nos ajudou em 2020, sem a ajuda, o Clube não ia ter conseguido chegar onde chegou e nem a jogar a Série C, o auxílio foi fundamental para estarmos nessa fase, pois foi gasto em sua maioria para pagar salários dos jogadores e outra parte foi destinada a construção do CT. Obrigado ao Governo, o Banpará e vamos a frente”, disse o presidente. 

O diretor de Marketing do Remo, Renan Bezerra, também, reconheceu a contribuição providencial do Governo do Pará. "Tivemos muitos prejuízos nesse período e a parceria do Governo serviu para ajustar a iluminação do Baenão, organizar os pagamentos dos funcionários, dando segurança para se chegar neste quadrangular decisivo”. 

No primeiro Re-Pa 2021, a meta é a mesma: vitória sobre o tradicional adversário. Os times buscam ganhar mais três pontos, sendo que o Remo assume a liderança por ter o maior número de gols feitos; e menor de gols contra.

Secretário de Esporte e Lazer, Arlindo Silva assegurou que, "no Mangueirão, foram abordadas todas as medidas sanitárias para garantir a segurança de todas as pessoas envolvidas no evento tais como o controle mais rigoroso nos acessos à áreas como gramado e vestiário, por exemplo”.

Os jogos seguem sem a presença das torcidas, mas com o suporte de várias instituições para garantir a organização e execução. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) garantiu um trio da Fifa para o clássico Re-Pa. Serão Wilton Pereira Sampaio no comando, auxiliado por Fabricio Vilarinho da Silva e Bruno Raphael Pires, todos de Goiás.

AGÊNCIA PARÁ