sábado, 9 de janeiro de 2021

Série D: Aparecidense-GO e Mirassol-SP decidem vaga na Série C

 


Paulistas miram volta e goianos buscam participação inédita na Série C

Publicado em 09/01/2021 - 07:00 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

O duelo entre Aparecidense-GO e Mirassol-SP decide o primeiro time promovido à Série C de 2021 e, por tabela, classificado às semifinais desta edição da Série D do Campeonato Brasileiro. A bola rola neste sábado (9) a partir das 16h (horário de Brasília), no estádio Aníbal Toledo, em Aparecida de Goiânia (GO), com transmissão ao vivo da TV Brasil

primeiro duelo, há uma semana, em Mirassol (SP), foi melhor para o time da casa, que venceu por 2 a 1 no estádio José Maria de Campos Maia, o Maião. Os goianos abriram o placar com o meia Rodriguinho, mas o zagueiro Rayro (contra) e o atacante João Carlos viraram para o Leão do interior paulista, que tem a vantagem do empate neste sábado. Ao Camaleão, só uma vitória por dois ou mais gols de diferença interessa. Caso o clube de Aparecida de Goiânia vença por um gol de saldo, a decisão será nos pênaltis. 

Os times chegam com força quase máxima para o jogo decisivo do confronto pelas quartas de final. Na Aparecidense, o meia Washington testou positivo para o novo coronavírus (covid-19) e é o único desfalque. Como ele vinha sendo reserva, a expectativa é que o técnico Thiago Carvalho mantenha a base do primeiro duelo, com Tony; Rafael Cruz, Renato, Ícaro e Rayro; Bruno Henrique, Rodriguinho e Albano; Erik Bessa, Uederson e Alex Henrique.

Já no Mirassol, a ausência é do lateral Luiz Henrique, que recebeu o terceiro amarelo na partida de ida e está suspenso. O time paulista, porém, tem a volta do atacante Fabrício Daniel, artilheiro do Leão no campeonato, com nove gols. O técnico Eduardo Baptista deve mandar a campo: Jeferson; Vinícius, Danilo Boza, Heitor e Moraes; Alisson (Igor Henrique), Daniel e Cassio Gabriel (Rafael Tavares); Netto; Lucas Silva e Fabrício Daniel.

A campanha das equipes é bem parecida até o momento. Ambas somaram 35 pontos desde a estreia, com dez vitórias, cinco empates e quatro derrotas. A Aparecidense tem o ataque mais positivo da Série D com 42 gols, enquanto o Mirassol possui a segunda defesa menos vazada entre os oito times que estão nas quartas de final, com 13 gols sofridos, atrás somente do Novorizontino (nove).

Subir de patamar nacional seria algo inédito para os dois times. Os paulistas já estiveram na Série C em 1995 e 2008, mas na ocasião em que a terceira divisão era o último nível do Brasileiro. Com o surgimento da Série D, em 2009, o Leão bateu na trave em 2011, quando perdeu o acesso para o Oeste, justamente nas quartas de final.

Os goianos, por sua vez, tentam chegar à Série C pela primeira vez após oito participações na quarta divisão nacional. A campanha na atual edição é a melhor da história do clube na Série D. Em 2013, o Camaleão caiu nas oitavas de final, ao ser desclassificado devido a uma invasão de campo do massagista do time, que interferiu em um lance de possível gol do Tupi-MG, no duelo de volta entre as equipes, em Juiz de Fora (MG). A partida estava empatada em 2 a 2 e o resultado levava a Aparecidense à fase seguinte.

Edição: Gustavo Faria


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Covid-19: mortes sobem 11% na semana do ano-novo, diz ministério

 


Casos ficaram estáveis, com oscilação de -1%, segundo boletim

Publicado em 08/01/2021 - 19:50 Por Jonas Valente - Repórter Agência Brasil - Brasília

Na semana do ano-novo, as mortes por covid-19 aumentaram 11% e os casos ficaram estáveis, com oscilação de -1%. Com isso, a curva de óbitos, que havia apresentado queda na semana do Natal, voltou a subir.

Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro, foram registradas 4.930 mortes, contra 4.439 na semana anterior. A média diária de óbitos no período ficou em 704. Já na semana anterior, do Natal, o índice foi de 634.

Os dados estão no Boletim Epidemiológico da Covid-19 mais recente do Ministério da Saúde, divulgado ontem (7). O documento traz um balanço da semana epidemiológica 53, de 27 de dezembro a 2 de janeiro.

Gráfico mostra a evolução epidemiológica da covid-19 no Brasil.


Os novos casos confirmados na semana epidemiológica 53 totalizaram 250.599. O montante representou uma variação negativa leve em comparação com a semana epidemiológica 52, quando o Boletim Epidemiológico registrou 252.651 novos diagnósticos positivos notificados. A média móvel na semana 53 foi de 35,8 mil, contra 36.093 da semana anterior.

A semana 53 possuiu uma particularidade, com o último dia do ano, o 1º de janeiro e um sábado (2). Geralmente aos feriados e fins de semana a alimentação dos dados é menor, pela existência de menos pessoas para processar as informações enviadas pelas unidades de saúde.

Gráfico mostra a evolução epidemiológica da covid-19 no Brasil.

Estados

Em relação ao número de infecções, oito Unidades da Federação tiveram redução na semana do ano-novo, sete ficaram estáveis e doze tiveram aumento. Na semana anterior, 21 estados haviam apresentado queda nos casos.

As reduções mais intensas ocorreram em Rio Grande do Norte (-31%), Roraima (-29%) e Paraná (-25%). Já os maiores aumentos se deram no Amapá (81%), Ceará (76%) e Acre (39%).

Já no tocante às mortes, oito estados experimentaram diminuição, cinco ficaram estáveis e catorze apresentaram elevação em relação ao balanço da semana anterior.

As quedas mais efetivas aconteceram em Goiás (-39%), Mato Grosso (-34%) e no Pernambuco (-20%). Já os acréscimos mais representativos foram registrados no Roraima (1300%), Amazonas (57%) e em Rio de Janeiro (56%).

A interiorização das mortes sofreu um leve revés. Os óbitos registrados em cidades do interior representaram, na semana epidemiológica 53, 52%, contra 48% nas regiões metropolitanas. Na semana anterior essa proporção estava em 56% para as primeiras e 44% para as segundas.

Edição: Bruna Saniele



Por Jonas Valente - Repórter Agência Brasil - Brasília

Covid-19: Brasil passa de 8 milhões de casos acumulados

 


Diagnósticos positivos da doença foram mais de 53 mil em um dia

Publicado em 08/01/2021 - 19:28 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O Brasil ultrapassou os 8 milhões de casos de covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 52.035 novos diagnósticos positivos da doença e, com isso, o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia subiu para 8.013.708.

Boletim diário do Ministério da Saúde atualiza números da pandemia de covid-19.
Boletim diário do Ministério da Saúde atualiza números da pandemia de covid-19. - Divulgação/Ministério da Saúde

A marca está na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta sexta-feira (8). O balanço é feito a partir de informações coletadas e enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

O número de mortes em decorrência da pandemia do novo coronavírus está em 201.460. Em 24 horas, foram registrados mais 962 óbitos. Ontem (7) o país bateu a marca de 200 mil vidas perdidas para a covid-19, com o total de 200.498 de óbitos. Ainda há 2.577 mortes sendo investigados por equipes de saúde.

Há 697.774 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde, e 7.114.474 pessoas já se recuperaram da doença.

Estados

Entre os estados com maior número de mortes por covid-19, São Paulo aparece em primeiro lugar, com 48.029 óbitos. Em seguida, vêm os estados do Rio de Janeiro, com 26.480 mortes, de Minas Gerais, com  12.469; do Ceará, com 10.122); e de Pernambuco, com 9.789.

As unidades da Federação com menor número de óbitos por covid-19 são Roraima, com 793 óbitos; Acre, com 823; Amapá, com 962; Tocantins, com 1.263; e Rondônia, com 1.899.

Edição: Nádia Franco


Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Dólar fecha em R$ 5,41 e tem maior ganho semanal em sete meses

 


Bolsa volta a bater recorde embalada por mercado internacional

Publicado em 08/01/2021 - 19:11 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Em mais um dia de força da moeda norte-americana, o dólar fechou com pequena alta, mas acumulou o maior ganho semanal em sete meses. A bolsa de valores voltou a bater recorde, em mais uma sessão marcada pelo ingresso de capitais externos.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (8) vendido a R$ 5,416, com alta de R$ 0,018 (+0,32%). A divisa chegou a cair 1,4% durante a manhã, chegando a ser vendida a R$ 5,32, mas não sustentou a queda. Durante a tarde, a cotação voltou a subir, até ultrapassar a barreira de R$ 5,40 nas duas horas finais de negociação.

Com o desempenho de hoje, o dólar encerrou a primeira semana de 2021 com valorização de 4,34%. Esse foi o maior ganho desde a semana de 15 a 19 de junho, quando a cotação tinha subido 5,41%.

Diferentemente da volatilidade do câmbio, o mercado de ações teve mais um dia de euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou a sexta aos 125.077 pontos, com alta de 2,2%. O indicador voltou a bater recorde, impulsionado pela liquidez no mercado internacional.

A entrada de investidores externos na bolsa pode estar impulsionando o dólar. Com a taxa Selic (juros básicos da economia) em 2% ao ano, no menor nível da história e abaixo da inflação estimada em 4,3% em 12 meses, o real tornou-se uma moeda barata para fazer hedge (proteção cambial).

Estrangeiros que compram ações ou outros ativos financeiros também compram dólares para cobrir eventuais prejuízos em reais que tomem em outros investimentos. Isso pressiona para cima o câmbio no início de ano.

* Com informações da Reuters

Edição: Fábio Massalli


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Digitalização de serviços públicos gera economia de R$ 2 bi por ano

 


Atualmente, 64,5% dos serviços federais estão totalmente digitalizados

Publicado em 08/01/2021 - 19:47 Por Agência Brasil - Brasília

A digitalização dos serviços públicos gerou economia de R$ 2 bilhões por ano, sendo R$ 1,5 bilhão para a população e R$ 500 milhões para o governo. A estimativa consta de balanço divulgado hoje (8) pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

O número de cidadãos cadastrados no Portal do Governo Federal, que unifica os sites do governo e permite o acesso a serviços por um login único, está em 88 milhões. Isso representa 51 vezes mais que o total registrado em janeiro de 2019, quando apenas 1,7 milhão de brasileiros usavam os serviços de forma digital.

Atualmente, o portal gov.br oferece 4.137 serviços de 193 órgãos federais, dos quais 2.670 (64,5%) são totalmente digitalizados. O portal disponibiliza ainda 640 serviços (15,5%) parcialmente digitalizados, com etapas executadas no portal, mas que ainda exigem algum procedimento presencial, como entrega de documentos. Por fim, existem 827 serviços não digitais (20%), que só podem ser iniciados no site, mas exigem a presença física nas demais fases.

No ano passado, o Ministério da Economia lançou a Estratégia de Governo Digital 2020-2022, com o objetivo de chegar ao fim do próximo ano com 100% dos serviços públicos e dos portais federais digitalizados. A meta de digitalizar 1 mil serviços nos dois primeiros anos do atual governo foi alcançada em outubro, tendo sido acelerada por causa da pandemia de covid-19.

Segundo o Ministério da Economia, a necessidade de evitar aglomerações durante a pandemia acelerou o cronograma, com o governo dando prioridade para serviços que beneficiam grande número de pessoas, como os pedidos de aposentadoria por tempo de contribuição e de auxílio emergencial e o seguro-desemprego do empregado doméstico.

Entre os serviços totalmente digitalizados, estão a Carteira Digital de Trânsito, a Carteira de Trabalho Digital e o aplicativo Meu INSS, que permitem atendimento inteiramente online. Em relação ao Meu INSS, o governo promove, desde agosto, um projeto piloto de realização de prova de vida pelos aposentados de forma exclusivamente digital, por meio do sistema de biometria facial pelo celular.

Edição: Nádia Franco


Por Agência Brasil - Brasília

Presidente envia carta à Índia pedindo agilidade no envio de vacina

 


Laboratório indiano fornecerá 2 milhões de imunizantes contra a covid 

Publicado em 08/01/2021 - 23:29 Por Agência Brasil * - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro enviou nesta sexta-feira (8) uma carta ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, na qual solicita  urgência no envio para o Brasil das doses da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca produzidas na Índia, segundo informou o governo federal.

"O imunizante está sendo produzido no Serum Institute of India e deverá integrar de forma imediata a implementação do nosso Programa Nacional de Imunização", informaram em nota conjunta a Secretaria de Comunicação da Presidência e o Ministério da Saúde. Neste momento, o laboratório indiano fornecerá 2 milhões de doses da vacina.

Na carta, Bolsonaro também agradeceu a Índia pela liberação das exportações dos insumos farmacêuticos produzidos naquele país, "de extrema relevância para o abastecimento do mercado brasileiro", de acordo com a nota.

O Ministério da Saúde quer começar a imunização, no cenário mais otimista, a partir de 20 de janeiro. Além da vacina da AstraZeneca, o governo federal também aguarda aprovação da Anvisa da CoronaVac, da chinesa Sinovac. 

O pedido de urgência para a importação das doses da Índia ocorre após a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ter informado que vai ocorrer um atraso na chegada ao país do insumo necessário para a produção local do imunizante desenvolvida pela AstraZeneca. Até o fim do ano, o governo federal espera contar com mais de 200 milhões de doses do imunizante produzidos pela Fiocruz.

A vacina da Sinovac está sendo produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. A expectativa do governo brasileiro é comprar 100 milhões de doses da Coronavac.

* Com informações da Reuters

Edição: Fábio Massalli


 Por Agência Brasil * - Brasília

Pandemia reduz perda de documentos em 47%

 


Levantamento foi divulgado por serviço Achados e Perdidos dos Correios

Publicado em 08/01/2021 - 21:02 Por Agência Brasil - Brasília

O número de documentos perdidos e extraviados nas ruas brasileiras caiu 47% em 2020, revelou levantamento divulgado pelos Correios. Segundo a empresa, que mantém há mais de 30 anos o serviço Achados e Perdidos, as agências receberam pouco mais de 90 mil documentos no ano passado, bastante abaixo da média histórica de 170 mil por ano.

A diferença, informaram os Correios, deve-se à pandemia do novo coronavírus, que reduziu a circulação de pessoas pelas ruas desde março do ano passado. Os documentos perdidos ou extraviados encontrados por transeuntes ou por serviços de limpeza ficam guardados nas unidades dos Correios por 60 dias corridos. Caso não sejam pegos pelos donos, são devolvidos aos órgãos emissores.

Para facilitar a busca, o site dos Correios <www.correios.com.br> permite verificar se o documento perdido foi encontrado e em qual agência pode ser retirado. Os documentos encontrados podem ser entregues em qualquer unidade dos Correios ou depositados em caixas de coleta de correspondências. Uma vez recebidos, eles são acondicionados em envelopes e guardados.

Para recuperar o documento perdido, o cidadão deve apresentar outro que comprove a titularidade e pagar a tarifa de R$ 5,95. Pertences sob a guarda dos Correios só poderão ser entregues aos proprietários ou seus representantes legais, devidamente reconhecidos. Caso seja constatado que o documento perdido esteja numa cidade diferente da qual o proprietário se encontra, é possível pedir o envio a uma agência mais próxima.

Edição: Aline Leal


Por Agência Brasil - Brasília

Angelo Coronel pede que Câmara vote Marco Legal do Reempreendedorismo

 


08/01/2021, 13h56

Autor do projeto do Marco Legal do Reempreendedorismo (PLP 33/2020), o senador Angelo Coronel (PSD-BA) espera que Câmara dos Deputados vote logo a proposta. Ele diz que as medidas previstas no projeto, aprovado pelo Senado em 8 de dezembro, poderão ajudar na recuperação de 500 mil micros e pequenas empresas que enfrentam dificuldades por conta da pandemia. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos é celebrado em 11 de janeiro

 


08/01/2021, 16h53

Na próxima segunda-feira (11), celebra-se o Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos. A data pretende conscientizar sobre os riscos para a saúde e o meio-ambiente quando há o uso indiscriminado de substâncias como agroquímicos, pesticidas e praguicidas. Um projeto em análise no Senado institui a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e comercialização de agrotóxicos, a Cide-Agrotóxico (PL 1.053/2020). O objetivo da contribuição é promover a redução do consumo de agrotóxicos e financiar ações de recuperação ambiental e outras políticas públicas ambientais de incentivo à agroecologia. A reportagem é de Regina Pinheiro, da Rádio Senado. 

Fonte: Agência Senado

Internado com covid-19, José Maranhão segue de licença médica por mais 120 dias

 


Da Redação | 08/01/2021, 17h04

Internado desde o dia 3 de dezembro em razão da covid-19, o senador José Maranhão (MDB-PB) seguirá de licença médica por mais 120 dias. Foi apresentado na última quinta-feira (7), novo pedido de licença (REQ 1/2021) de seu mandato no Senado, para o período de 6 de janeiro a 7 de maio. O parlamentar está no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, com pneumonia viral ocasionada pela covid-19. De acordo com o último boletim médico, o estado de saúde do senador é estável, mas delicado. Ainda não há previsão de alta para o parlamentar, que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).   

José Maranhão é o senador mais velho da atual legislatura, ele tem 87 anos, é presidente do MDB na Paraíba, e começou sua carreira política em 1955 como deputado estadual. Atualmente, cumpre seu segundo mandato no Senado Federal, foi eleito em 2014. O parlamentar tem em sua carreira política mandatos como deputado estadual, deputado federal, vice-governador e foi três vezes governador da Paraíba. 

Suplente

Como este novo pedido de licença médica é válido por 120 dias, é necessário que a primeira-suplente do senador, Nilda Gondim (MDB-PB), assuma a vaga no Senado durante o período de afastamento do parlamentar. O primeiro requerimento de licença médica de José Maranhão foi feito em dezembro do ano passado e era válido por 24 dias, ocasião em que não há a necessidade de a primeira-suplente assumir interinamente. 

Nilda Gondim foi deputada federal entre 2011 e 2015, também atuou como presidente do Núcleo do MDB Mulher na Paraíba e foi presidente regional do partido em Campina Grande, na Paraíba. Ela é mãe do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), que atualmente está licenciado, e do ex-senador Vital do Rêgo Filho, atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado


Congresso pode ser convocado para debater estado de calamidade e auxílio

 


08/01/2021, 17h07

O Congresso Nacional poderá ser convocado para sessão extraordinária em janeiro, mês em que o Parlamento está em recesso determinado pelos regimentos internos das duas Casas. O pedido foi feito pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), para discutir a prorrogação do estado de calamidade pública, que terminou em 31 de dezembro, a prorrogação do auxílio emergencial, bem como definir o processo de vacinação dos brasileiros contra a covid-19. A Constituição permite a convocação extraordinária pela maioria dos deputados e senadores em caso de urgência ou interesse público relevante. Acompanhe a reportagem de Iara Farias Borges, da Rádio Senado. 

Fonte: Agência Senado

Pazuello deve dar esclarecimentos sobre estoque de agulhas e seringas, diz STF

 


Da Redação | 08/01/2021, 17h42

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), motivado por uma ação ajuizada pelos senadores do partido Rede Sustentabilidade determinou, nesta quinta-feira (7), que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, preste informações sobre o estoque de seringas e agulhas da União e dos estados para iniciar a vacinação da população brasileira contra o covid-19, no prazo de cinco dias.

O partido Rede Sustentabilidade questionou a decisão do governo federal de suspender a compra de insumos como seringas e agulhas para a condução da vacinação do coronavírus.

Pelo Twitter, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comentou a ação do seu partido para que o governo informe sobre a suspensão da compra de insumos.

“Em resposta à nossa petição na ADPF 754, o STF acaba de intimar o ministro da Saúde a prestar informações sobre a suspensão da compra de seringas. Agora o governo terá que demonstrar a compatibilidade do estoque com o plano de vacinação”.

O partido solicitou também que “caso não haja estoques suficientes dos insumos retro, apresente, em 48h, o planejamento de novas aquisições de seringas e agulhas para o cumprimento das primeiras fases (grupos prioritários) do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19”.

O senador ainda comemorou a eficácia da Coronavac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

“Essa é uma vitória da vida, justamente no dia da comprovação da eficácia da Coronavac! Estamos conseguindo garantir a vida do nosso povo apesar da omissão do governo!”, celebrou.

 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto exige tradutores e intérpretes comunitários em instituições públicas

 


08/01/2021, 18h09

Projeto apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) torna obrigatória a atuação de tradutores e intérpretes comunitários em todas as instituições públicas. Ou de forma permanente ou por meio da formação de núcleos especializados de tradução e interpretação (PL 5.182/2020). Na justificativa, Paim destaca que o Brasil é um país multilíngue, com habitantes que não têm proficiência em português do Brasil, seja por serem falantes de línguas indígenas ou estrangeiras, ou ainda analfabetos ou analfabetos funcionais. Esses cidadãos, na avaliação do senador, precisam ter apoio do Estado para que tenham assegurados os direitos que lhes são garantidos pela Constituição Federal.

A reportagem é de Lara Kinue, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Senadores lamentam 200 mil mortes por covid e comemoram CoronaVac

 


Da Redação | 08/01/2021, 12h38

Senadores se manifestaram por meio das redes sociais depois que o Brasil atingiu a marca de 200 mil mortes em decorrência do coronavírus, na quinta-feira (7). Os registros também vieram acompanhados de grande expectativa de que o país inicie o plano de vacinação contra a covid-19 o quanto antes, já que a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, teve 78% de eficácia em testes. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que o governo assinou contrato para aquisição de até 100 milhões de doses da CoronaVac.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, definiu o cenário como “uma realidade terrivelmente triste e assustadora”, mas demonstrou confiança na vacinação da população após o anúncio do Instituto Butantan de que a vacina CoronaVac será registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  

“Hoje [quinta-feira], também, tivemos a comprovação da eficácia da vacina contra a covid-19 e o anúncio do ministro da Saúde a respeito da assinatura de contrato para a aquisição de 100 milhões de doses da vacina. Dormiremos tristes, porém, agora, mais esperançosos, porque hoje, no mundo e especialmente no Brasil, o que todos queremos é uma vacina, venha de onde vier, para estancar o medo e possibilitar a retomada da vida sem pandemia, já que o vírus ameaça a todos nós, indiscriminadamente”, afirmou.

Para o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), as mais de 200 mil mortes representam, além de números, “dores irreparáveis, projetos interrompidos e vidas ceifadas”. Ele defendeu o fim das disputas políticas e ideológicas para viabilizar a pronta imunização dos brasileiros.

“A esperança de tempos melhores surge com a comprovação da eficácia da vacina. Por isso, precisamos deixar de lado a politização e tratar da viabilização e disponibilização urgente da vacina para todos os brasileiros. É um direito do povo! Obrigação do Estado! Contamos com os esforços do presidente da República para viabilizar prontamente essa questão”, pediu.

A mesma cobrança fez o senador Jean Paul Prates (PT-RN): “Bolsonaro deveria agilizar o processo de vacinação no país e salvar vidas. A vacina é a única forma de garantir o retorno das pessoas e da economia à normalidade”.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) descreveu a atuação do governo federal como omissa e celebrou o avanço da ciência com os resultados obtidos pelo Instituto Butantan.

“A comprovação da eficácia da CoronaVac contra o coronavírus é histórica! É uma vitória da nossa ciência, do nosso SUS, fruto dos esforços de muitos trabalhadores envolvidos e empenhados em salvar vidas! Parabéns ao Instituto Butantan”, afirmou.  

Para o senador Marcos do Val (Podemos-ES), o dia de ontem foi “histórico”, já que agora o Instituto Butantan pode pedir autorização de uso emergencial à Anvisa e dar seguimento ao processo para vacinação.

Na avaliação do senador Eduardo Braga (MDB-AM), “a vacina é nossa grande esperança para frear o contágio e salvar vidas”.

O avanço do processo para o registro do imunizante também foi comemorado pelo ex-ministro da Saúde e senador José Serra (PSDB-SP).

“Muito feliz com o anúncio do Instituto Butantan de que a CoronaVac tem eficácia de 78% contra a covid-19, chegando a 100% em casos graves. Parabenizo a todos os profissionais e voluntários envolvidos!”.

Apesar de registrar os dados com a CoronaVac, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) alertou para a necessidade de continuar a luta contra vírus, mesmo com a expectativa de início de vacinação.

“Minha solidariedade a familiares e amigos das vítimas. A comprovação da eficácia da CoronaVac traz esperança, mas a guerra contra o vírus ainda não acabou”, disse.

Confira as manifestações de outros senadores:

Paulo Rocha (PT-PA):

“O Brasil ultrapassou, nesta quinta (7), a marca dos 200 mil óbitos por covid-19. Números oficiais, claro, porque estimativas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que o total real pode já ter ultrapassado os 260 mil. Uma tragédia se abate sobre o Brasil, e o governo trata a situação com requinte de crueldade, deixando a população à mercê da pandemia. O povo brasileiro continua desassistido por Bolsonaro”.

Eliziane Gama (Cidadania-MA):

“Nosso pesar pelos mais de 200 mil mortos pela covid-19. Não são números, são vidas. É urgente a imunização de todos os brasileiros. Não descansaremos até que a vacina, essa valorosa arma contra a pandemia, seja disponível a todos os brasileiros. O Instituto Butantan há décadas presta serviços de excelência ao país e ao mundo, tem respaldo na comunidade científica, por isso a grande emoção com a notícia da eficácia de 78% na prevenção e 100% para impedir que os infectados fiquem graves pela covid-19. Vitória da vida!”

Marcelo Castro (MDB-PI):

“Ultrapassamos hoje a triste marca de 200 mil vidas perdidas pela covid19.  Vivemos uma das maiores tragédias sanitárias e humanitárias da história. Me solidarizo com todos que passam por um momento difícil e que perderam um ente querido. O Brasil está de luto”.

Leila Barros (PSB-DF):

“O Brasil alcançou a trágica marca de 200 mil mortos pela covid-19. O número é semelhante ao de quase todos os moradores de Luziânia [GO], que, segundo o IBGE, tem uma população estimada em 208 mil habitantes. Enquanto 50 países já iniciaram a vacinação e outros já divulgaram as datas do início da imunização, o Brasil enfrenta dificuldades para conseguir não apenas vacinas suficientes, mas também seringas e agulhas. Menos mal que hoje foram noticiados os bons resultados da eficácia da vacina CoronaVac, a vacina chinesa que está sendo produzida em parceria com o Instituto Butantan”.

Alvaro Dias (Podemos-PR):

“Governo anuncia compra de 100 milhões de doses de CoronaVac . No vídeo você vê o entusiasmo no Instituto Butantan com o sucesso das pesquisas e comprovação da eficácia Finalmente temos vacinas”.

Humberto Costa (PT-PE):

"'Verás que o filho teu não foge à luta', diz o nosso hino. Hoje o Brasil chega a 200 mil vidas perdidas para a pandemia. Quantas dessas mortes poderiam ser evitadas se tivéssemos um presidente que não se esconde e não se importa com o sofrimento e o sacrifício da nação?”

Rogério Carvalho (PT-SE):

“Vocês já pararam para pensar quantos desses 200 mil brasileiros poderiam estar ao nosso lado se o presidente da República escolhesse o caminho da ciência e não o do vírus? Quantos sonhos, momentos felizes, quantas pessoas poderiam estar salvas? Espero que um dia Bolsonaro preste conta com a história!”

Weverton (PDT-MA):

“No dia em que o Brasil alcança a triste marca de 200 mil mortos por covid-19, o anúncio de que o governo finalmente comprará doses da vacina CoronaVac, com previsão de iniciar a vacinação em fevereiro, é um alívio (ainda que tardio). Não dá mais para esperar. Vacinação já!”

Alessandro Vieira (Cidadania-SE):

“No mesmo dia em que atingimos o número de 200 mil mortos pela covid, temos a boa notícia da confirmação da eficácia da vacina do Butantan. Isso significa que será possível avançar no processo de vacinação com a produção nacional. A ciência salva vidas que a ignorância despreza”.

Cid Gomes (PDT-CE):

“O desprezo começou com a primeira morte; junto veio a negação a todos os marcos civilizatórios. Hoje, atingimos a trágica marca de 200 mil brasileiras e brasileiros mortos. E a incompetência continua. O presidente, despreparado, teima em não reconhecer a pandemia. É um genocida”.

Fabiano Contarato (Rede-ES):

Viva a pesquisa e a ciência! O Instituto Butantan divulgou os testes com a CoronaVac e os resultados são excelentes! A vacina tem comprovação de 78% de eficácia e 100% de proteção contra casos graves e mortes. Mais uma vez, a ciência nós dá a esperança e vai salvar vidas!

Zenaide Maia (Pros-RN):

“Mães, pais, filhos, avós, amigos, esposas, maridos, companheiros... quem partiu é o amor de alguém. Nossos sentimentos às famílias em luto”.

Telmário Mota (Pros-RR):

“Mais de 200 mil vidas foram interrompidas pela pandemia no Brasil. Meus sentimentos a todas as famílias das vítimas. Meu respeito e gratidão aos profissionais da saúde e cientistas. Sigam firmes, o Brasil precisa de vocês! Vamos em frente, com força e fé”!

Wellington Fagundes (PL-MT):

“Lamentável, muito triste a marca de 200 mil mortes por covid-19 alcançada pelo Brasil. Trabalhamos pela vacinação em massa da população ao tempo em que me solidarizo com todas as famílias que perderam seus entes para a pandemia. Ao tempo em que me congratulo com todos — em especial os cientistas brasileiros — que estarão trabalhando para tornar possível a vacina contra a pandemia”. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado