sábado, 9 de janeiro de 2021

Pará registra queda de 17,36% no número de casos de dengue

 


08/01/2021 18h07 - Atualizada em 08/01/2021 18h31
Por Roberta Vilanova (SESPA)

Foto: JADER PAES / AG. PARÁO estado do Pará registrou 1.846 casos confirmados de dengue em 2020, representando uma queda de 17,36% em comparação com 2019, quando foram registrados 2.234 casos confirmados da doença. Houve um óbito registrado em fevereiro, no município de Uruará e ainda há 147 casos em investigação.

A informação está no último Informe Epidemiológico emitido, nesta sexta-feira (08), pela Coordenação Estadual do Programa de Controle da Dengue da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Chicungunya e Zika Vírus. Os cinco municípios com mais casos confirmados de dengue são Altamira (292), Novo Progresso (214), Belém (183), Santana do Araguaia (125) e Itaituba (100).

Dos 1.846 casos de dengue, 1.827 foram classificados como dengue, 16 como dengue com sinais de alarme e três como dengue grave.

Foto: JADER PAES / AG. PARÁA coordenadora estadual de Controle da Dengue, Aline Carneiro, disse que é importante que as Secretarias Municipais de Saúde façam a notificação imediata de casos graves e óbitos suspeitos. Pois, a investigação epidemiológica é necessária para confirmação de mortes por dengue, com aplicação do protocolo específico e realização dos exames de sorologia e isolamento viral no Laboratório Central do Estado (Lacen-PA) e Instituto Evandro Chagas (IEC).

Segundo Aline Carneiro, em 2020, o Lacen-PA e o IEC identificaram três sorotipos de vírus da dengue circulantes no Pará, ou seja, 30 casos de dengue tipo 1, três casos de dengue tipo 2 e 1 caso de dengue tipo 4.

No que tange à febre de chicungunya, em 2020, houve 152 casos confirmados, representando uma queda de 93,45% em relação a 2019, com 2.322 casos confirmados. Os cinco municípios com mais casos confirmados de Chicungunya são Parauapebas (27), Santarém (26), Belém (25), Bragança (15) e Altamira (13).

Ao contrário da dengue e chicungunya, Aline Carneiro disse que o Pará registrou aumento nos casos de febre de zika vírus. Foram 158 casos confirmados em 2020, correspondendo um aumento de 243% em comparação com 2019, com 46 casos confirmados.

“É importante ressaltar que a maioria dos casos, que levou a esse aumento considerável, ocorreu no primeiro semestre e se concentrou nos municípios de Prainha e Santarém, onde o surto foi controlado com ações municipais com assessoria e apoio da Sespa e todos os casos estão sendo monitorados, não tendo havido nenhum caso de óbito”, explicou a coordenadora estadual. “Foram 74 em Santarém e 78 em Prainha”, acrescentou.

Para que a queda nos números de dengue se mantenha em 2021, apesar do aumento das chuvas nesta época do ano, conforme Aline Carneiro, é fundamental que a população faça a sua parte, não relaxando com as medidas preventivas em casa e entorno da residência, principalmente porque em função da pandemia de Covid-19, os agentes de endemias ainda estão com ações limitadas, durante as visitas domiciliares. “Nós, enquanto Sespa, prosseguimos com a assessoria técnica e apoio aos municípios para o controle dessas três endemias, mas é muito importante que cada família elimine os criadouros do mosquito Aedes aegypti pelo menos da sua própria casa”, afirmou.

As principais medidas que devem ser tomadas pela população são as seguintes:

· Manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados;

· Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada;

· Não deixar água acumulada sobre a laje;

· Manter garrafas com boca virada para baixo;

·Acondicionar pneus em locais cobertos;

· Proteger ralos sem tampa com telas finas;

· Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana.

 

AGÊNCIA PARÁ 

Projetos 'Porto Musical' e 'Estação Musical' têm apresentações gratuitas no final de semana

 


Repertórios ecléticos esperam pelo público no sábado e domingo no Parque Porto Futuro e na Estação Cultural de Icoaraci

08/01/2021 18h29 - Atualizada em 08/01/2021 19h18
Por Josie Soeiro (SECULT)

Com as apresentações suspensas na mais tradicional casa de espetáculos de Belém, devido à pandemia de Covid-19, músicos do Theatro da Paz continuam se apresentando em locais abertos ao público. Neste sábado (09), das 18 às 20 h, o Parque Belém Porto Futuro recebe instrumentistas da Amazônia Jazz Band (AJB) para mais uma edição do Projeto Porto Musical. E no domingo (10), das 18h30 às 20 h, a Estação Cultural de Icoaraci (distrito da capital) recebe os membros da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), dentro do Projeto “Estação Musical”. A entrada é gratuita.O Parque Porto Futuro recebe músicos do Theatro da PazFoto: Divulgação

As ações são iniciativas do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM). Ao pôr do sol, a programação no Porto Futuro será conduzida por Edgar Matos ao piano e Harley Bichara no saxofone, e terá no repertório “Summertime”, “Fly me to the moon” e “Wave”, além de músicas de compositores paraenses, como “Foi assim”, de Paulo André e Ruy Barata; “Flor do Grão Pará”, de Chico Sena, e “Uirapuru”, do maestro Waldemar Henrique.

Já em Icoaraci, o público vai ouvir jazz, MPB, chorinho e clássicos da música internacional, como “Isn’t she lovely?”, de Stevie Wonder, além de canções populares, como “Feira de Mangaio”, imortalizada na voz de Clara Nunes. No palco estarão os músicos Vitor Slayer (flauta), Benedito Júnior (trombone), Josibias Ribeiro (teclado) e Cláudio Costa (percussão).

As atividades foram iniciadas em setembro de 2020, com segurança para os visitantes, incluindo fiscalização no distanciamento social, uso de álcool em gel e outras orientações. O objetivo é proporcionar música para todos os gostos em outros ambientes da cidade, a fim de democratizar o acesso à arte e à cultura. (Com informações de Sorella Conteúdo).

Serviço: Apresentação no Projeto Porto Musical. Sábado (09/01), das 18 às 20 h, no Parque Urbano Belém Porto Futuro - Bairro do Reduto.

Apresentação no Projeto Estação Musical. Domingo (10/01), das 18h30 às 20 h, na Estação Cultural de Icoaraci - Rua Padre Júlio Maria, 937-995 – Cruzeiro, Icoaraci. Ambas têm entrada gratuita.

AGÊNCIA PARÁ 

Requalificação da BR busca incentivar uso de bicicletas e a integração com o sistema de transporte

 


08/01/2021 18h37 - Atualizada em 08/01/2021 19h15
Por Michelle Daniel (NGTM)

Foto: Alex Ribeiro / Ag. ParáUm dos principais conceitos de acessibilidade é a garantia do acesso de ir e vir para todas as pessoas, sejam elas com limitações ou não. Partindo dessa premissa, o projeto da Nova BR, executado pelo Governo do Pará por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), ao longo dos primeiros 10.8 km da rodovia BR-316, busca promover condições de acesso e a integração entre pedestres, usuários do transporte público e ciclistas de forma mais segura.

“A infraestrutura que estamos implantando prevê calçadas com piso tátil, rampas de acessibilidade nas passarelas e o ingresso do usuário dos ônibus do sistema que se dará em nível, pois o usuário vai entrar nas estações onde os ônibus estarão com a porta nivelada a essas plataformas. Toda essa estrutura melhora muito a micro acessibilidade na região à medida em que todo o corredor da BR está seguindo as normas brasileiras de acessibilidade”, explica Paulo Ribeiro, arquiteto e urbanista, assessor do Governo.

Foto: Jader Paes / Ag. ParáO especialista lembra que hoje o projeto é executado em uma via com o conceito de rodovia, “onde não se identifica calçada adequada, ciclovia apenas em pequeno trecho, as condições de travessias são difíceis e todo o sistema de transporte que circula na BR-316 não está hoje adequado a essas normas, nem às necessidades”.

Em vigor desde 2012, a Lei 12.587/12 institui diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) priorizando o transporte público e coletivo em detrimento do individual e privado, além de estabelecer questões essenciais de acessibilidade como infraestrutura urbana adequada, incluindo as calçadas. As regras também buscam regularizar as calçadas, retirar postes da faixa de domínio da obra, arborização para proteção e conforto dos pedestres, espaço para os ciclistas e etc.

Um exemplo de integração de bicicletas ao transporte público que tem funcionado muito bem é visto em cidades chinesas, como forma de buscar alternativas sustentáveis e de diminuição do número de carros nas ruas. No último levantamento feito em 2019, o país registou redução de congestionamentos em 8% após a integração.

Em relação ao deslocamento cicloviário na BR-316, a população será beneficiada com o espaço destinado a esse tipo de locomoção nos dois sentidos da rodovia. As ciclovias serão segregadas e sombreadas com a arborização que haverá no limite da calçada e ciclovia, proporcionando segurança e conforto para os usuários de bicicleta, criando ainda condições ao usuário fazer a conexão à avenida João Paulo II, por exemplo, sentido Ananindeua-Belém, outro corredor de transporte metropolitano importante na Região Metropolitana de Belém.

“O tráfego cicloviário é gerado fora da via e é atraído para fora dela, ou seja, nenhum ciclista começa uma viagem no centro da via, nem acaba dentro da via. Quando se coloca uma ciclovia no meio da via, você obriga o ciclista a cruzá-la pelo menos duas vezes, entrar e sair. Essa é uma diferença importante em relação à ciclovia existente na avenida Almirante Barroso, pois nela existem diversos cruzamentos semaforizados e com faixas de pedestres que permitem uma realidade distinta ao cenário da BR-316”, explica Paulo a respeito do conceito das ciclovias que serão construídas na rodovia.

Além disso, o arquiteto afirma que existirá a possibilidade da integração do modal cicloviário  com o sistema BRT Metropolitano, uma vez que as passarelas poderão ser acessadas pelos ciclistas rumo as estações de passageiros localizadas no canteiro central da BR e, haverá bicicletário nos terminais de integração (Ananindeua e Marituba), fazendo com que o usuário chegue em um dos terminais de bicicleta, tranque o veículo no espaço adequado, siga no ônibus do BRT e ao retornar, faça o sentido inverso.

A nova estrutura também busca incentivar o uso da bicicleta e quem agradece é o meio ambiente. A exemplo do país asiático, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos afirma que “o uso de bicicletas compartilhadas poupa o equivalente a 1,4 milhão de toneladas de combustível, representando 1,1% do consumo do país asiático. Mais de 16 milhões de bicicletas estão nas ruas de todo o país”.

“A mobilidade sustentável trabalha o transporte coletivo nas grandes escalas (ou seja, distâncias a serem percorridas) e na escala menor (tanto microacessibilidade, quanto em escalas distâncias menores) que o deslocamento à pé e de bicicleta, patins, etc. Nesse sentido, o Governo está criando um conjunto de instrumentos para facilitar e potencializar o uso da bicicleta provocando um grande benefício em termos ambientais, pois em comparação ao volume de emissão de gases do efeito estufa entre uma pessoa que se desloca de transporte público outra que se desloca de ônibus, essa será bem menor”, reforça Paulo Ribeiro, arquiteto e urbanista do Governo do Pará.

Ao final das obras, o autônomo Luiz Nogueira, de 44 anos, espera melhorias na via “A BR precisa de uma repaginada em vários aspectos. Para atravessar, por exemplo, é um risco muito grande porque o fluxo é enorme, a gente não tem preferência. Gasto uma hora e meia de São Brás até a minha casa, de ônibus. Se esse tempo diminuir, com certeza vai ficar muito melhor”, diz o morador no bairro de Águas Lindas.

 

AGÊNCIA PARÁ 

Parceria da Fundação Hemopa e Hospital de Aeronáutica reforça estoque de sangue

 


A primeira campanha externa de captação de sangue de 2021 contou com mais de 85 voluntários e 64 doações

08/01/2021 18h43 - Atualizada em 08/01/2021 20h39
Por Vera Rojas (HEMOPA)

Das 8 às 17 h desta sexta-feira (8), a Fundação Hemopa realizou sua primeira campanha externa de captação de sangue em 2021, com a parceria do Hospital de Aeronáutica de Belém (Habe), registrando o comparecimento de 86 voluntários e 64 doações. A ação prossegue nos dias 11, 12, 13 e 15 de janeiro, com o objetivo de reforçar o estoque de sangue do hemocentro. Um grupo de 650 militares se inscreveu para participar.

O militar da Aeronáutica Bruno Henrique ao fazer sua primeira doação de sangueFoto: Ascom / HemopaEntre os voluntários está Bruno Henrique, que fez sua primeira doação de sangue e pretende repetir o gesto solidário para salvar vidas. “Fico muito feliz em estar aqui, em busca da grande chance de minha vida em fazer parte da Aeronáutica e poder ajudar minha família. Fiquei feliz também em ajudar outras pessoas com minha doação de sangue”, disse Bruno.

A parceria integra o Projeto de Captação Hospitalar, promovido pela Gerência de Captação de Doadores (Gecad) da Fundação Hemopa, que neste ano fará campanhas com militares. A segunda está marcada para junho.

Dentro da programação, os 650 conscritos participaram de palestras de sensibilização sobre a importância da doação de sangue no último dia 5, no auditório da Escola Tenente Rêgo Barros, respeitando todos os protocolos de segurança, com uso de máscara e álcool em gel, e distanciamento seguro. As três palestras foram ministradas pela assistente social Nilvete Smith, para três grupos de conscritos, no mesmo dia.

A titular da Gecad, a assistente social Juciara Farias, ressaltou a importância de mais uma campanha de captação de sangue com o Hospital de Aeronáutica de Belém. “A Fundação Hemopa agradece a permanente parceria das Forças Armadas, que sempre souberam honrar sua força e amor à pátria, doando sangue e salvando tantas vidas. Neste mês, especificamente, agradecer ao Hospital de Aeronáutica por esta importante iniciativa”, disse a gestora, destacando o empenho do diretor do Habe, coronel Jorge Antonio Carvalho Feijó.Todos os militares participantes da campanha assistiram a palestras de sensibilizaçãoFoto: Ascom / Hemopa

Critérios – Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal); pesar acima de 50 kg e estar em boas condições de saúde. É importante apresentar um documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH, passaporte ou carteira de trabalho).

Durante a pandemia de Covid-19 também são incluídos critérios para quem teve da doença. É necessário esperar 30 dias após a cura para doar sangue. Quem teve contato com pessoas que tiveram Covid deve esperar 14 dias após o último contato.

Serviço: Mais informações podem ser obtidas pelos fones: (91) 3210-6500 / 08002808118.

AGÊNCIA PARÁ 

Estado e Caixa Econômica garantem recursos para levar água de qualidade a escolas rurais

 


Por meio da Seaster, que coordenará as obras, serão construídas cisternas a escolas de 49 municípios paraenses

08/01/2021 18h49 - Atualizada em 08/01/2021 20h02
Por Rodrigo Souza (SEASTER)

O acesso à água de qualidade é essencial para a manutenção da vida. A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), orienta que todos os países e partes interessadas devem assegurar a gestão sustentável da água e do saneamento, a fim de garantir esse direito universal.

Ao priorizar essa diretriz humanitária, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), assinou contrato de repasse de R$ 23.972.000,00 na manhã desta sexta-feira (8), na sede da Caixa Econômica Federal, em Belém. O valor do recurso, oriundo do Ministério da Cidadania, possibilitará a construção de cisternas para garantir água em escolas públicas rurais de 49 municípios paraenses. O documento foi assinado pelo titular da Seaster, Inocencio Gasparim; pela gerente de Governo da Caixa no Pará, Josiane Araújo, e pela supervisora Ludmilla Mattos dos Santos.O secretário Inocencio Gasparim (d) na assinatura do contrato com a Caixa Econômica FederalFoto: Ascom / Seaster

Segurança hídrica - A iniciativa prevê que o sistema de captação e armazenamento de água proporcione melhores condições ao ensino e à aprendizagem de crianças e adolescentes de áreas rurais, além de ampliar a segurança hídrica, alimentar e nutricional da comunidade.

“A equipe da Seaster está realizando um trabalho muito importante de captação de recursos, para iniciar o processo de melhoria da água potável nessas escolas. Todos nós sabemos dos problemas que são enfrentados diariamente. Nós estamos executando um trabalho articulado com o Ministério da Cidadania, que está sendo representado pela Caixa Econômica. Vamos implantar mais de 820 cisternas em escolas de 49 municípios do Estado. Essa é uma primeira etapa, e vamos continuar trabalhando para que esse projeto avance para outras cidades do Pará”, informou o secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Inocencio Gasparim.Inocencio Gasparim (c), a gerente de Governo da Caixa no Pará, Josiane Araújo e equipe técnicaFoto: Ascom / Seaster

Água acessível - Para a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Seaster, Nazaré Costa, é fundamental que o cardápio dos alunos esteja acompanhado por uma água acessível e de qualidade. “Um dos eixos da segurança alimentar é a garantia de uma alimentação saudável com quantidade necessária, além da água de qualidade, que é uma problemática séria na Região Norte. Nós temos grandes rios e bacias, mas precisamos também promover o acesso. A geografia do Pará é extensa, e grande parte das escolas rurais tem dificuldade de acesso à água. Não queremos levar somente o alimento; queremos levar também a água para esses alunos, que é um bem imprescindível nas nossas vidas”, acentuou.

A equipe técnica da Seaster estará à frente da execução do projeto, que conta com o acompanhamento da Caixa Econômica Federal. “O próximo passo será dialogar com os municípios, para realizarmos a implantação desses equipamentos de forma célere e simples, fazendo a água chegar de forma rápida e eficaz aos estudantes dessas localidades”, reiterou o secretário.

AGÊNCIA PARÁ 

Segundo transformador da Subestação Laranjal começa a operar

 

AMAPÁ


A partir desta sexta (8), a subestação passa a ter novamente dois transformadores disponíveis à operação do sistema elétrico
Publicado em 08/01/2021 15h44

Nesta sexta-feira (8), o segundo transformador da Subestação Laranjal, situada em Laranjal do Jari, no estado do Amapá, teve a instalação concluída e foi disponibilizado para operação após energização e testes.

O equipamento, que foi transferido da Subestação Vila do Conde, no Pará, é parte das medidas para ampliar a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica para todos os consumidores do Amapá.

A partir desta sexta, a subestação passa a ter novamente dois transformadores disponíveis à operação do sistema elétrico, o que traz mais confiabilidade ao fornecimento de energia elétrica no estado.

Em 2021, serão mantidas as tratativas para que as subestações Macapá e Laranjal retornem à condição original.


Com informações do Ministério de Minas e Energia

Produção industrial cresce 1,2% em novembro de 2020

 ECONOMIA


É o sétimo mês de alta do setor, eliminando perdas acumuladas em razão da Covid-19
Publicado em 08/01/2021 15h27
Produção industrial cresce 1,2% em novembro de 2020

A influência positiva mais relevante foi do setor de veículos automotores - Foto: Agência Brasil

Aprodução industrial brasileira cresceu 1,2% em novembro de 2020 na comparação com o mês de outubro, na série com ajuste sazonal. É o sétimo mês de alta consecutiva do setor, que acumulou crescimento de 40,7%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Vale destacar que esse ganho acumulado de 40,7% elimina a perda de 27,1% registrada no período março a abril de 2020. Essa perda é totalmente relacionada ao aprofundamento das paralisações que ocorreram nesse período em diversas plantas industriais por conta do movimento de isolamento social em função da Covid-19”, explicou o gerente da Pesquisa Industrial Mensal, André Macedo.

Quando comparado com novembro de 2019, na série sem ajuste sazonal, a indústria avançou 2,8%. No acumulado do ano, a indústria tem perda de 5,5%.

Atividades que puxaram a alta

O avanço de 1,2% da atividade industrial em novembro de 2020 alcançou todas as quatro grandes categorias econômicas e 17 dos 26 ramos pesquisados.

“Para o mês de novembro permanece uma característica que já vem sendo observada desde maio, ou seja, uma predominância de resultados positivos em que todas as categorias econômicas avançam a produção e a maior parte das atividades assinalam taxas positivas”, explicou André Macedo.

As quatro grandes categorias são bens de capital, bens intermediários, bens de consumo e indústria geral. As que tiveram as maiores taxas positivas foram bens de capital (7,4%) e bens de consumo duráveis (6,2%), influenciadas principalmente pelo comportamento positivo da atividade de veículos automotores.

A influência positiva mais relevante foi do setor de veículos automotores, reboque e carrocerias, com crescimento de 11,1% em novembro de 2020 frente a outubro. Esse setor acumulou alta de 1.203,2% em sete meses consecutivos de crescimento na produção. Também tiveram destaque a indústria de impressão e reprodução de gravações (42,9%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,3%), produtos químicos (5,9%) e máquinas e equipamentos (4,1%) e outros equipamentos de transporte (12,8%).


Governo Federal 

Campeã olímpica, Jackie Silva é mais uma embaixadora dos JEB's

 DESPORTO ESCOLAR


Ouro no vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, ao lado de Sandra Pires, Jacqueline será exemplo para os atletas que competirão no Rio de Janeiro
Publicado em 08/01/2021 14h33
Campeã olímpica, Jackie Silva é mais uma embaixadora dos JEB's

Jackie Silva conquistou o primeiro ouro olímpico de mulheres brasileiras na estreia do vôlei de praia em Jogos Olímpicos - Foto: TV Brasil

Era ano de estreia do vôlei de praia em Jogos Olímpicos. A grande final feminina teve não apenas uma, mas duas duplas brasileiras. Jacqueline Silva e Sandra Pires derrotaram Adriana Samuel e Mônica Rodrigues em Atlanta, em 1996, para conquistar o primeiro ouro olímpico de mulheres brasileiras na história do megaevento. Agora, Jackie poderá passar essa experiência para jovens atletas. A ex-jogadora foi convidada pelo secretário especial do Esporte, do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães, para ser mais uma embaixadora dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB's).

"Eu fiquei muito feliz com o convite. Venho acompanhando esse processo de reedição dos JEB's, que sempre foram um sucesso", contou Jackie, que integra o time de embaixadores também formado por Serginho, Giba (ambos do vôlei), André Domingos (atletismo), Flávia Saraiva (ginástica artística) e Mayra Aguiar (judô). "A ideia de trazer os JEB's de volta é uma grande sacada. Isso valoriza o esporte, a escola. O esporte se torna realmente um instrumento de educação", acredita.

“Ter a Jackie ao nosso lado nessa retomada dos JEB’s é mais do que uma honra. Ela tem uma história de serviços inquestionáveis prestados ao vôlei nacional, é um dos grandes símbolos da força do esporte feminino no Brasil e uma das protagonistas do primeiro ouro das mulheres do país em Jogos Olímpicos numa final 100% nacional. Terá muito a acrescentar a nossos jovens atletas”, afirmou o secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães.

Atualmente, Jackie dá aulas de vôlei de praia no Rio de Janeiro e se dedica ao projeto Atletas Inteligentes, que usa o vôlei para incentivar o jovem a manter-se na escola. A iniciativa, viabilizada pela Lei de Incentivo ao Esporte, já foi premiada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

JEB's

Os Jogos Escolares Brasileiros ocorrerão entre 29 de outubro e 5 de novembro, no Rio de Janeiro, e terão provas em 17 modalidades: atletismo, basquete, futsal, handebol, judô, vôlei, vôlei de praia, natação, tênis de mesa, xadrez, caratê, wrestling, ginástica artística, ginástica rítmica, badminton, ciclismo e taekwondo.

Desse total, nove serão seletivas para os Jogos Sul-Americanos Escolares, que serão disputados em Brasília (DF) em dezembro deste ano: atletismo, basquete, futsal, handebol, judô, vôlei, natação, tênis de mesa e xadrez.

Destinada a atletas escolares nascidos em 2007, 2008 e 2009, os Jogos Escolares Brasileiros são organizados pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), em parceria com a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, e contam com o apoio da Federação de Esportes Estudantis do Rio de Janeiro (FEERJ).


Com informações do Ministério da Cidadania

Governo Federal 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Programa Startout Brasil apoia a internacionalização de startups brasileiras

 

INOVAÇÃO


Os negócios inovadores recebem capacitação para conquistar espaço no exterior e ampliar a atuação
Publicado em 08/01/2021 12h48
Programa Startout Brasil apoia a internacionalização de startups brasileiras

Para participar, as startups precisam se inscrever para seleção na plataforma do programa - Foto: Agência Brasil

Apoiar a inserção de startups brasileiras nos mais promissores ecossistemas do mundo é o que faz o programa interministerial Startout Brasil. A iniciativa seleciona startups inovadoras com potencial de internacionalização e oferece mentoria e contato com parceiros, investidores e potenciais clientes.

O primeiro ciclo do programa foi em Buenos Aires, em 2017. Em seguida, as startups brasileiras foram a Paris, Berlim, Miami, Boston, Lisboa, Santiago e Toronto. Já participaram negócios em áreas como biotecnologia, telemedicina, engenharia integrada, tecnologias químicas e tecnologia e sustentabilidade.

O coordenador-geral de Empreendedorismo Inovador e Novos Negócios, do Ministério da Economia, Rafael Wandrey, contou que o programa surgiu a partir do diagnóstico de que muitas startups brasileiras têm o potencial de atuar no exterior, mas perdem essa oportunidade. O Startout Brasil veio então com a missão de abrir as portas para a internacionalização.

“As startups, de maneira geral, estavam focando apenas no mercado doméstico, no mercado brasileiro, perdendo assim uma grande oportunidade de atuar internacionalmente. Muitas delas ainda não têm a capacitação necessária e as conexões para poder atuar e vender seus produtos no exterior. É isso que o programa traz”, afirmou.

Como funciona

Para participar, as startups precisam se inscrever para seleção na plataforma do programa. As selecionadas começam a receber capacitação ainda no Brasil sobre internacionalização, informações específicas sobre o mercado de destino, de como fazer negócios, como apresentar a solução e como fazer um estudo de mercado para identificar quais conexões seriam interessantes fazer na missão presencial.

Após essa fase, vem o ciclo de imersão do programa Startout Brasil em outro país, que dura uma semana, com uma agenda voltada à prospecção de clientes e investidores e à conexão a ambientes de inovação, visitas a aceleradoras, incubadoras e empresas locais, seminário de oportunidades e rodada de reuniões com prestadores de serviços.

“As startups têm contato com investidores, prestadores de serviço, com ambientes de inovação, dando todas as condições para que possam ter um primeiro contato e ter um aprofundamento para identificar a viabilidade da realização de negócios”, explicou o coordenador-geral de Empreendedorismo Inovador e Novos Negócios, do Ministério da Economia, Rafael Wandrey.

Após o retorno ao Brasil, uma vez que a startup identifique que houve possibilidade de negócios, o programa continua oferecendo apoio para a internacionalização.

Quem pode participar

O Startout Brasil é destinado a startups brasileiras já estabelecidas que estejam faturando, preferencialmente, acima dos R$ 500 mil ou que tenham recebido algum tipo de investimento.

É importante que tenham uma equipe totalmente dedicada ao negócio, fluência em inglês ou no idioma local e demonstrem capacidade de expansão internacional sem comprometer as operações no Brasil.

Programa premiado

Em 2020, o Ranking 100 Open Startups, que destaca anualmente as startups mais atraentes para o mercado corporativo e as empresas líderes mais engajadas no ecossistema de inovação, elegeu o programa Startout Brasil como Top 20 na categoria Ecossistema e 21 StartOuters como Top 10 nas áreas de atuação.

O prêmio também destacou 11 empresas que participaram do programa na lista geral das 100 startups mais atraentes para o mercado corporativo.

O Startout Brasil é uma iniciativa dos ministérios da Economia, das Relações Exteriores, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Ajuda na prática

Cada ciclo do programa é focado em um país. Atualmente, está em andamento o ciclo Bogotá-Medellín, ambas cidades da Colômbia. Leonardo Valença é CEO e fundador da startup ImMail de comunicação e colaboração corporativa, que participa deste ciclo. Ele conta que o programa chegou em um momento importante porque em 2019 a startup recebeu um investimento de um family office canadense e, por isso, teve que abrir uma empresa no Canadá e se posicionar como uma empresa global.

“Mas não tínhamos conhecimento para de fato fazer esse posicionamento e tivemos que buscar ajuda para conseguir internacionalizar a empresa. Foi então que descobrimos o programa Startout Brasil”, relatou Leonardo. “Pudemos passar por uma fase de pré-imersão, onde tivemos encontro com mentores, com potenciais parceiros, fizemos análise do produto, de toda a nossa documentação para que a gente pudesse fazer a imersão e, sendo selecionado de fato para imersão, a gente pudesse ir com muito mais consistência”, relatou.

“Acredito que, em que pese o Brasil ser um país de dimensão continental, temos muitas empresas com potencial global e que poderiam aumentar de forma significativa seu mercado consumidor. E programas como esse só vem a calhar para ajudar no desenvolvimento e capacitação dessas empresas para internacionalização”, avaliou o fundador da ImMail.

Acesse a plataforma do programa

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