sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

GDF alcança a marca de mil licenciamentos

 


Ações ligadas ao meio ambiente registram o melhor resultado da história no Distrito Federal

Pavimentação da VC-317: obra está entre os destaques nas expedições de licenças ambientais | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

O ano de 2021 começa com um registro importante para o Brasília Ambiental. A Superintendência de Licenciamento (Sulam) do órgão ultrapassou mil licenças e autorizações ambientais no biênio 2019/2020. Nos primeiros dois anos da atual gestão, o instituto superou a marca de administrações anteriores no mesmo período.

“É um importante marco para o órgão, pois representa que, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus, o corpo técnico do Brasília Ambiental tem avançado nas entregas, sempre pontuando pelo aspecto sociojurídico de sustentabilidade ambiental”, destaca o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão.

“Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus, o corpo técnico do Brasília Ambiental tem avançado nas entregas, sempre pontuando pelo aspecto sociojurídico de sustentabilidade ambiental”Cláudio Trinchão, presidente do Brasília Ambiental

“A marca é simbólica, mas reflete o trabalho, o profissionalismo e a dedicação de todos que se empenharam para fazer com que as análises fossem mais assertivas e o ritmo de trabalho permanecesse elevado”, aponta o superintendente da Sulam, Alisson Neves.

O gestor ainda reforça a importância de outras ações realizadas pelo órgão para desburocratizar e acelerar o processo, aumentando o fluxo de trabalho na tramitação dos processos internos e garantindo a segurança técnica e legal necessária para as deliberações. “Hoje temos o sistema Urutau, desenvolvido por servidores do instituto sem nenhum financiamento, e que, além de nos permitir fazer o acompanhamento dos números, também garante a transparência dos resultados para o cidadão”, pontua.

Licenciamentos

Além da produção de instruções normativas (INs), que organizaram a área inclusive para lidar com a pandemia, a Sulam garantiu a diminuição do passivo de processos de postos de combustíveis, mineração de pequeno e médio porte, avicultura, agroindústria, turismo rural, suinocultura, irrigação (pivô central), obras do governo e Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Unidade de Tratamento de Chorume | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Destaca-se ainda a expedição de licenças ambientais para obras públicas e privadas – como a pavimentação da Rodovia VC-371, estação de tratamento do chorume do Aterro Sanitário de Brasília, sistema de drenagem pluvial da Região Administrativa de São Sebastião e de Santa Maria, construção de ponte sobre o Córrego Samambaia e ampliação da capacidade viária da DF-003 no trecho compreendido entre o Viaduto do Torto e o do Colorado.

Construção da ponte sobre o Córrego Samambaia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo obrigatório pelo qual o Brasília Ambiental avalia e delibera sobre localização, instalação, ampliação e operações de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras – bem como aquelas atividades que, de alguma forma, possam causar degradação ambiental –, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

Com informações do Brasília Ambiental


Senado participa do processo de vacinação desde o início da pandemia

 


Elisa Chagas | 08/01/2021, 10h50

Ao longo de 2020, o Senado se envolveu ativamente na discussão sobre a compra e produção de vacina contra a covid-19. Em dezembro, a Casa aprovou a medida provisória que viabiliza recursos para a sua produção. A MPV 994/2020 resultou na Lei nº 14.107 de 2020, que abre crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para a vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

Em novembro, o presidente da Mesa do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, prorrogou por 60 dias a medida provisória que libera R$ 2,5 bilhões para para o Ministério da Saúde e assegura a entrada do Brasil no projeto Covax Facility, uma aliança internacional que pretende garantir o acesso dos países a uma vacina contra o coronavírus. A MP 1.004/2020 destina a verba ao Fundo Nacional de Saúde, na forma de créditos extraordinários. O aporte exigido para a adesão ao Covax Facility será usado para custear a compra de vacinas, eventuais tributos e custos operacionais do programa.

Já a Medida Provisória 1.003/2020, que autoriza o Brasil a aderir ao consórcio Covax Facility, deve ser apreciada em fevereiro de 2021. Se aprovada, o país vai ter mais facilidade de acesso a um portfólio de nove vacinas em desenvolvimento, além de outras em fase de análise. 

Outra MP que pode ser analisada pela Casa abre crédito extraordinário de R$ 20 bilhões em favor do Ministério da Saúde para a compra de vacinas e imunização da população (MP 1.015/2020). Ainda que precise de aprovação do Congresso, a medida provisória entrou em vigor imediatamente e os recursos já estão disponíveis para a compra de vacinas, seringas, agulhas e para a logística e comunicação necessários para a vacinação.

Em entrevista à Agência Senado, o senador Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da comissão do Congresso que acompanha as medidas do governo federal de enfrentamento à pandemia, afirmou que a atitude do governo de disponibilizar R$ 20 bilhões para vacina foi fruto de pressão.

— Durante todo o ano trabalhamos justamente esse acompanhamento. Nós ouvimos todos os setores, fundações e institutos relacionados a produção de vacina no Brasil. Ouvimos também associações da área de imunologia. Esse foi um clamor não só de senadores e deputados, mas também da sociedade civil. Esse é o grande anseio do povo brasileiro, a grande esperança — disse Confúcio Moura.

Em janeiro deste ano, em mais uma tentativa de dinamizar o processo, o governo editou medida provisória que flexibiliza regras para facilitar a aquisição de vacinas e insumos. A MP 1.026/2021 vai possibilitar a compra em fase de desenvolvimento e antes do registro sanitário ou de autorização de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, a MP flexibiliza normas de licitação, possibilitando que as partes estabeleçam termos contratuais sobre eventual pagamento antecipado, inclusive com a possibilidade de perda do valor antecipado, hipóteses de não penalização da contratada, bem como outras condições indispensáveis para obter o bem ou assegurar a prestação do serviço. A matéria ainda precisa ser analisada pelo Congresso.

A MP já permitiu a aquisição, pelo Ministério da Saúde, de um lote da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan. Na quinta-feira (7), o instituto anunciou que a CoronaVac presentou eficácia de 78% em testes contra a covid-19 e evitou 100% dos casos graves da doença. Esse percentual, segundo o governo, se refere aos estudos feitos no país, que foram realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus.

O ministério anunciou assinatura de contrato com o Butantan para adquirir até 100 milhões de doses para o ano de 2021. A previsão para o início da vacinação é dia 25 de janeiro, no estado de São Paulo.

Aprovado

Entre os projetos de lei apresentados pelos senadores, o Plenário aprovou por unanimidade o PL 4.023/2020, que determina que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja priorizado na aquisição e distribuição de vacinas contra a covid-19 até que a meta de cobertura nacional da imunização seja alcançada. De autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o projeto foi enviado para a Câmara dos Deputados.

De acordo com o texto, o governo deverá regulamentar a melhor forma de priorizar grupos vulneráveis no programa de imunização. O projeto determina ainda que informações sobre a distribuição das doses de vacina e a transferência de recursos federais para o programa de imunização devem ser disponibilizadas em site oficial.

Para o relator da matéria, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), uma futura vacinação deve seguir, em linhas gerais, a sistemática já adotada para outras vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

"O projeto pode conferir maior transparência e dar mais publicidade ao processo de seleção de grupos populacionais prioritários para a vacinação, o que é relevante e oportuno no cenário atual”, diz Nelsinho no relatório. 

Não apreciados

Além da compra de vacinas, a obrigatoriedade da imunização também foi discutida na Casa. O senador Angelo Coronel (PSD-BA) apresentou projeto que prevê penas para quem não se vacinar ou não levar os filhos para vacinar (PL 5.555/2020). 

De acordo com o texto, quem se omitir sem justa causa, na condição de pais ou responsáveis legais, à vacinação obrigatória de criança ou adolescente, em situação de emergência de saúde pública, a pena prevista é de reclusão, de um a três anos. Quem deixar de se submeter, sem justa causa, à vacinação obrigatória; e criar, divulgar ou propagar, por qualquer meio, notícias falsas sobre as vacinas do programa nacional de imunização ou sobre sua eficácia, a pena é de reclusão, de dois a oito anos, e multa.

— A saúde é um bem coletivo e quando um grupo de pessoas deixa de se vacinar, toda a comunidade pode ser afetada e o sistema de saúde sobrecarregado, geralmente drenando recursos que poderiam ser utilizados em ações que não são cobertas por vacinas. Além disso, o Supremo Tribunal Federal julga ser válido o dispositivo da Lei 13.979 [de 2020], que obriga a vacinação contra a covid-19. O nosso PL é mais amplo, não tratando apenas da pandemia pela qual estamos passando, mas de todas as campanhas de vacinação que já se provaram eficazes pelo bem da saúde pública — afirmou o senador. 

Já a senadora Leila Barros (PSB-DF) protocolou o PL 5.449/2020, que busca reduzir possíveis judicializações e responsabilizações pessoais de gestores responsáveis pela vacina. Além disso, o projeto inclui a agência do Reino Unido, em fase de separação do Bloco Europeu, no rol de agências cujas autorizações possam ser reconhecidas e aplicadas no Brasil. 

Leila também apresentou medida que estabelece condições diferenciadas de produção ou fornecimento no mercado nacional de medicamentos, fármacos e vacinas, nos casos em que a testagem clínica do produto ocorra no Brasil (PL 4.338/2020).

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) apresentou projeto que torna obrigatória a cobertura da vacina pelos planos de saúde (PL 3.987/2020).

Já a senadora Rose de Feitas (Podemos-ES) pede que a distribuição de vacinas e seu cronograma de administração sejam definidos de maneira transparente e baseados em critérios técnicos, priorizando pessoas dos grupos de risco e localidades mais vulneráveis. 

O PL 4.621/2020 também determina que os procedimentos de autorização para a produção, importação, distribuição e comercialização de vacinas e insumos necessários à fabricação sejam simplificados.

Foi apresentado ainda projeto que dispõe sobre a elaboração do Plano Nacional de Imunização (PNIC19). O PL 5.454/2020, cujo primeiro signatário foi o senador Humberto Costa (PT-PE), determina que o plano deve garantir a vacinação para toda a população brasileira.

Os projetos acima ainda não foram analisados pelo Senado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

CoronaVac é 100% eficaz para evitar casos graves de covid-19, anuncia Butantan

 


08/01/2021, 09h17

O Instituto Butantan divulgou na quinta-feira (7) resultados do teste de eficácia da vacina CoronaVac conduzido no Brasil. Nenhum dos 12.476 profissionais de saúde que participaram do estudo teve covid-19 em sua forma grave ou moderada e não foi registrada nenhuma morte ou internação hospitalar. Entre os casos leves, a proteção da vacina foi de 78%. Para os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Zenaide Maia (Pros-RN), os resultados dão esperança aos brasileiros. A reportagem é de Marcella Cunha, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Eleição da Mesa do Senado será presencial, esclarece Presidência

 


Da Redação | 07/01/2021, 20h22

A Presidência do Senado, por meio de sua Assessoria de Imprensa, esclareceu nesta quinta-feira (7) que a eleição para a Mesa do Senado será presencial. O procedimento obedecerá o que dita o Regimento Interno da Casa, que prevê, expressamente, a votação por meio de cédulas em papel inseridas em envelope. A seguir,a íntegra da nota.

A Presidência do Senado Federal esclarece que, diferentemente do que chegou a ser noticiado pela imprensa, a eleição para a Mesa do Senado Federal será presencial, conforme dita o Regimento Interno da Casa, que prevê, expressamente, a votação por meio de cédulas em papel inseridas em envelope.

Saliente-se que esse tema já foi discutido em questão de ordem no Plenário do Senado Federal em fevereiro de 2019, ocasião em que foi decidido que a norma regimental relativa ao processamento da votação por cédulas impressas era de observância obrigatória.

Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

PT pede ao TSE investigação de declaração de Jair Bolsonaro sobre fraude eleitoral

 


Da Redação | 07/01/2021, 19h00

A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) solicitou investigação sobre a declaração de Jair Bolsonaro desta quinta-feira (7). O presidente da República declarou que “se nós não tivermos o voto impresso em 2022, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior que os Estados Unidos”. O partido deu entrada com representação acionando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que investiguem o presidente em razão da ameaça.

Para o PT, Jair Bolsonaro voltou a levantar dúvida sobre a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, após invasão na sede do Legislativo americano para interromper a confirmação da eleição presidencial nos Estados Unidos. A ação pede que “se instaure o devido processo administrativo para que se apure fatos constantes da declaração do presidente da República e, caso verificada a sua improcedência, sejam tomadas as ações necessárias para eventual responsabilização penal, por improbidade administrativa e civil do presidente”.

O documento foi assinado pelo senador Rogério Carvalho (SE), líder do PT no Senado; pela presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR); e pelo deputado Ênio Verri (PR), líder da bancada do PT na Câmara.

“Não se pode admitir, ou sequer pressupor, que se trata de simples e direta leviandade promovida pelo presidente da República, porque isso atenta contra a própria instituição da Justiça Eleitoral e a democracia, caso contrário, nos parece caracterizar conduta passível de responsabilização”, afirmam.

Democracia

Nas redes sociais, os senadores criticaram a fala do presidente, classificada como "ameaça à democracia" e pressionaram as instituições a reagir.

Para Fabiano Contarato (Rede-ES), as instituições precisam se preparar para o maior de seus testes, em 2022. “Resistir aos atentados dos detratores da República. Ninguém assumirá a Presidência [da República] sem votos. É preciso repelir, desde já, qualquer manobra golpista: a democracia prevalecerá”.

O senador Humberto Costa (PT-PE) reforçou que Bolsonaro não surpreende mais ninguém ao “insistir numa narrativa de fraude eleitoral que não se sustenta. Ele vai seguir torturando a democracia no pau de arara até 2022 e com a declaração de hoje, deixa clara sua vontade de execução do regime, caso não consiga o que quer”, disse.

Já para Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o que aconteceu nos EUA “foi uma demonstração do que ocorre quando “líderes” tentam se utilizar de ferramentas democráticas para atingir a democracia”. O senador observou a existência de direitos e garantias asseguradas pelo Congresso Nacional e através da Rede Sustentabilidade, e a confiança no compromisso das Forças Armadas com a República.

“Nossa Constituição foi conquistada a duras penas e representa a vontade do povo no poder. Não é qualquer lacaio que mudará isso. Não vamos aceitar ameaças! Diferente dele, Jair Bolsonaro, conhecemos os direitos do povo e os pilares da democracia. Utilizaremos de todos os meios legais para impedir qualquer tipo de ataque às nossas instituições”, publicou o senador.

“Se o presidente da República, eleito legitimamente através do voto de milhares de brasileiros, tem alguma prova de fraude eleitoral no sistema brasileiro que ele as apresente. É inconcebível fustigar e ameaçar a democracia e as eleições brasileiras com ilações”, declarou Eliziane Gama (Cidadania-MA).

A senadora reforçou que o Tribunal Superior Eleitoral e todos os servidores que atuam nas eleições conseguiram tornar as eleições brasileiras um modelo para o mundo. “Esse sistema auditado e fiscalizado permanentemente não pode ser alvo de ataques sem provas, apenas como mote para ameaça à democracia”, defendeu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senador quer convocação do Congresso para debater estado de calamidade

 


Da Redação | 07/01/2021, 18h19

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou na quarta-feira (6) requerimento em que solicita a convocação de sessão legislativa extraordinária do Congresso Nacional para debater a prorrogação do estado de calamidade pública e do auxílio emergencial e o processo de vacinação no país. O estado de calamidade pública, decretado em março, terminou em 31 de dezembro e o fim da vigência dificulta a destinação de recursos para políticas de assistência social e ações emergenciais na saúde e no setor produtivo.

Para o senador, o Congresso precisa se posicionar para garantir condições de enfrentamento à crise e proteção social mínima à parcela da população que se encontra mais vulnerável. Ele lembra que a crise decorrente da covid-19 não parece estar próxima do fim. “Não se pode aceitar o fim formal do estado de calamidade se a calamidade continua. Não podemos nos abster sobre um tema fundamental como a imunização da população”, alerta o senador no requerimento.

O recesso parlamentar do fim do ano vai de 23 de dezembro a 1° de fevereiro, mas a Constituição traz a possibilidade de convocação extraordinária, pela maioria dos membros das duas Casas legislativa em caso de urgência ou interesse público relevante. Para o senador, essa é justamente a situação em que o país se encontra.

“Consideramos urgente e de relevante interesse público a deliberação de matérias que tratem da prorrogação do estado de calamidade pública, bem como do auxílio emergencial. Também parece-nos urgente a definição da universalização das vacinas contra a covid-19, bem como de critérios para sua distribuição. De fato, infelizmente, a pandemia não acabou e a imunização completa da população tende a demorar alguns meses, especialmente se não forem estabelecidos os critérios adequados para tal”, argumenta.

Gastos

O reconhecimento do estado de calamidade pública permitiu ao governo aumentar o gasto público e descumprir a meta fiscal prevista para 2020, quando o Orçamento já admitia deficit fiscal de até R$ 124,1 bilhões nas contas públicas. Em razão dos gastos com a pandemia, o deficit passou para R$ 831 bilhões. Com essa liberdade de gastar, o governo ampliou despesas com o programa Bolsa Família, garantiu o repasse de recursos para pagamento do auxílio emergencial (extinto com o fim do decreto) e direcionou valores extras para compra de medicamentos e insumos.

Com o esgotamento do prazo do decreto, o chamado Orçamento de Guerra, previsto para terminar com o estado de calamidade pública, também perdeu sua validade a partir do dia 1º de janeiro. Com esse regime fiscal extraordinário, o Banco Central pôde comprar títulos de empresas privadas no mercado secundário (o objetivo seria garantir liquidez ao mercado de capitais). Além disso, o regime permitiu processos mais rápidos para compras, obras e contratações de pessoal temporário e serviços.

Projetos

No requerimento, ainda sem número, o senador lista vários projetos já apresentados na Câmara e no Senado para tratar da prorrogação do estado de calamidade pública, do auxílio emergencial, e da universalização do acesso às vacinas contra a covid-19.

No Senado, entre os projetos de decreto legislativo (PDL) que tratam da prorrogação do estado de calamidade estão os PDLs 545/2020, 560/2020, 565/2020 e 1/2021. Alessandro Vieira também citou projetos de lei que tratam do auxílio emergencial: PL 2.825/2020, PL 2.928/2020 e PL 5.495/2020.

Para o senador, a aprovação do auxílio emergencial foi um passo correto e essencial de primeira reposta à crise, mas os prejuízos econômicos se estendem e, por isso, é necessário prorrogar o prazo inicialmente previsto. “Não podemos cogitar subitamente retirar das famílias a renda que garantimos”, diz o senador no requerimento.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores lamentam a morte do cantor e compositor Genival Lacerda

 


Da Redação | 07/01/2021, 18h17

Senadores lamentaram nesta quinta-feira (7) a morte do cantor e compositor paraibano Genival Lacerda. O artista estava internado desde o dia 30 de novembro em Recife. Considerado um dos ícones do forró, Genival morreu nesta quinta-feira (7), aos 89 anos, em decorrência da covid-19. A prefeitura de Campina Grande (PB), cidade onde nasceu, decretou luto de três dias. 

No dia 4 de janeiro, Genival apresentou piora em seu quadro de saúde. Na última quarta-feira (6), a família do artista começou uma campanha de doação de sangue para o cantor. Em maio do ano passado, Genival havia sido internado por conta de um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a assessoria do cantor, ele será sepultado em Campina Grande. 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, emitiu nota de pesar pela morte do músico e relembrou momentos em que esteve com o cantor. "Em 2019, tive o prazer de estar com ele no Maior São João do Mundo, em Campina Grande, na Paraíba.", escreveu em nota. "Em nome do Senado Federal, externo meu mais profundo sentimento de pesar pela partida do 'Rei da Muganga', o forrozeiro da alegria, o grande paraibano Genival Lacerda", finalizou.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que recebeu com tristeza a notícia da morte do cantor. “Artista genuinamente nordestino, Genival era o forrozeiro autêntico, no ritmo e nas letras recheadas de humor inteligente e provocativo. Impossível ouvi-lo sem despertar um riso.”, declarou. “Sua música e sua imagem ficarão na lembrança de milhões de fãs e admiradores do seu estilo inconfundível.”, completou. 

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) enviou condolências à família e aos fãs de Genival. “O Nordeste amanheceu triste. Morre o paraibano que alegrava com seu forró”. 

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que “a cultura brasileira amanhece mais triste com a notícia da morte de Genival Lacerda”. O parlamentar classificou Genival como um dos gigantes do forró. “Genival foi um dos gigantes do forró, popularizando o ritmo Brasil afora. Todo bom nordestino guarda na memória um rala-bucho de São João embalado por suas músicas.”, registrou nas redes sociais.

Conterrânea do músico, a senadora Daniella Lacerda (Progressistas-PB), que está fora de exercício no momento, também lamentou a morte do artista e prestou solidariedade à família do compositor. “A morte de Genival Lacerda nos deixa tristes, mas a memória do seu humor contagiante e irreverência nos enche de alegria.”, afirmou. “Grande artista que levou a identidade cultural do nosso povo paraibano para o mundo. À família, a minha solidariedade”, completou. 

Carreira 

Genival Lacerda Cavalcante iniciou sua carreira de cantor aos 18 anos. Chegou a trabalhar como radialista em sua cidade natal. Sua primeira gravação foi em Recife, cidade onde foi morar em 1953. Durante 64 anos de carreira, o músico colecionou sucessos como Severina Xique-Xique, Radinho de pilha e De quem é esse jegue?. Em 2017, o cantor chegou a receber a medalha a medalha da Ordem do Mérito Cultural (OMC), no Palácio do Planalto.

Genival Lacerda, um dos ícones do forró e símbolo da cultura nordestina, deixou dez filhos, além de netos e bisnetos. O lançamento de uma das faixas do DVD Minha Estrada, que estava previsto para a próxima sexta-feira (8), está mantida. O DVD conta com participação de vários artistas do Nordeste e foi gravado no Teatro Boa Vista, no Recife, em 2019. 

Veja, abaixo a manifestação de outros senadores no Twitter: 

Fernando Bezerra (MDB-PE) — “Com muita tristeza, nos despedimos de Genival Lacerda. Paraibano, mas cidadão de Pernambuco, seu forró, humor e irreverência divertiram e marcaram gerações de nordestinos. Hoje, nossa cultura perde um ícone e um pouco de sua alegria. Meus sentimentos aos fãs, familiares e amigos.” 

Rogério Carvalho (PT-SE) — “Morre um pouco da cultura nordestina e brasileira, Genival Lacerda marcou geração e agora foi levado por esse terrível vírus. Sentimentos aos familiares e amigos!” 

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) — “Genival Lacerda era uma representação linda do que é o Brasil. Alegre, sorridente, colorido. A covid-19 tem nos roubado tudo isso da pior forma. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Nosso país, mais uma vez, chora a partida de um dos grandes nomes da nossa música!” 

Angelo Coronel (PSD-BA) — “O Brasil perde um dos ícones do forró e da cultura do Nordeste com a morte do cantor Genival Lacerda, mais uma vítima da covid-19. Sua irreverência e alegria em animar as pessoas ficarão para sempre conosco. Que Deus conforte o coração de familiares e amigos. Vá em paz, Genival!” 

Paulo Rocha (PT-PA) — “Lamentamos muito a passagem desse artista fenomenal. Cantor Genival Lacerda morre aos 89 anos no Recife, em decorrência da covid-19 no Hospital da Unimed. Com carisma e irreverência, cantor foi um dos ícones do forró.” 

Alvaro Dias (Podemos-PR) — “Genival Lacerda morreu nesta quinta-feira (7), aos 89 anos, no Recife (PE), vítima de complicações da covid-19. O artista estava internado desde novembro, após ser diagnosticado com covid-19. Nossos sentimentos aos familiares, amigos e fãs.” 

Veneziano (Licenciado) — “Hoje perdemos não apenas um grande artista, mas uma das maiores referências da nossa cultura paraibana, ícone do forró e exemplo para muitas gerações. O cantor e compositor Genival Lacerda deixa um legado de dedicação à música e de amor pela sua terra natal. Mais um grande amigo que parte para a Vida Eterna. Nossa gratidão pelo que fizestes em vida e nossa solidariedade aos familiares e milhares de fãs. Vai com Deus, Seu Vavá.” 

Ana Luísa Santos com supervisão de Patrícia Oliveira 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado


Férias e pandemia diminuem estoques de sangue nos hemocentros

 


07/01/2021, 17h15

A pandemia de coronavírus e as férias têm afetado as doações de sangue nos hemocentros de todo o país. Os estoques de alguns tipos sanguíneos, como O+; O- e B-,  estão críticos e precisam de reforço. Saiba como doar na reportagem de Regina Pinheiro, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Senado elege nova Mesa no início de fevereiro

 


Da Redação | 07/01/2021, 16h41

Os senadores se reúnem no início de fevereiro para eleger os novos membros da Mesa do Senado. Ela é composta pelo presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários (com respectivos suplentes). A escolha ocorre durante reunião preparatória que segue procedimentos definidos pelo Regimento Interno.

A reunião preparatória deve ser realizada a partir de 1º de fevereiro e pode ser aberta com o quórum mínimo de 14 senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado. Mas a votação propriamente dita só começa com a presença da maioria absoluta da Casa (41 senadores). Será considerado eleito o candidato que obtiver a maioria de votos.

A eleição deve ser conduzida pelo atual presidente, senador Davi Alcolumbre. Em uma eventual ausência dele, a direção dos trabalhos recai sobre os demais integrantes da Mesa atual. Na falta de membros da Mesa atual, assume a presidência o parlamentar mais idoso entre os presentes.

A votação é secreta e será realizada em sessão presencial. São previstos quatro escrutínios. No primeiro, é escolhido o presidente. Em uma segunda reunião preparatória, que pode ocorrer no mesmo dia, os parlamentares realizam outras três votações para escolher vice-presidentes, secretários e suplentes. A pedido de um terço dos senadores (27 parlamentares), a eleição de vice-presidentes e secretários pode ocorrer em um mesmo escrutínio.

Os membros da Mesa são eleitos para um mandato de dois anos, vedada a reeleição para o período imediatamente subsequente. De acordo com o Regimento Interno, a composição da Mesa deve respeitar “tanto quanto possível” a representação proporcional dos partidos e blocos que atuam no Senado. O cálculo da proporcionalidade leva em conta o tamanho das bancadas na data da diplomação.

A votação é secreta e será realizada em sessão presencial. A Mesa é um órgão jurídico e político e não tem o adjetivo "Diretora" como complemento de sua denominação. A forma correta é "Mesa do Senado" ou, de maneira abreviada, "Mesa". Esse equívoco ocorre porque os mesmos senadores que compõem a Mesa integram a Comissão Diretora, instância responsável por decisões administrativas da Casa. 

Atribuições

O presidente do Senado é responsável, entre outras atribuições, por convocar e presidir as sessões da Casa e as sessões conjuntas do Congresso Nacional, dar posse aos senadores e fazer comunicação de interesse do Senado e do país, a qualquer momento, no Plenário. Designar a Ordem do Dia das sessões deliberativas (definir os projetos que devem ir a votação, de acordo com as regras regimentais) e retirar matéria de pauta para cumprimento de despacho, correção de erro ou omissão no avulso eletrônico e para sanar falhas da instrução, além de decidir as questões de ordem.

Também é função do presidente impugnar as proposições que lhe pareçam contrárias à Constituição, às leis, ou ao regimento, ressalvado ao autor recurso para o Plenário, que decidirá após audiência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

De acordo com o Regimento, o presidente terá apenas voto de desempate nas votações abertas, mas sua presença conta para efeito de quórum, podendo, em votação secreta, votar como qualquer senador.

O primeiro e o segundo-vice-presidentes da Mesa substituem, nessa ordem, o presidente nas suas faltas ou impedimentos.

Compete ao primeiro-secretário rubricar a listagem especial com o resultado da votação realizada através do sistema eletrônico, realizar a leitura em Plenário da correspondência oficial recebida pelo Senado e de todos os documentos que façam parte do expediente da sessão. Além disso, ele assina e recebe a correspondência do Senado e é responsável pela supervisão das atividades administrativas da Casa, entre outras competências.

Cabe ao segundo-secretário lavrar as atas das sessões secretas, proceder a leitura delas e assiná-las depois do primeiro-secretário. O terceiro e quarto-secretários são responsáveis por fazer a chamada dos senadores, nos casos previstos no Regimento, contar os votos e auxiliar o presidente na apuração das eleições.

Os quatro suplentes de secretários substituem os secretários na ausência destes.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Coronavac teve 78% de eficácia em testes, anuncia Butantã

 


07/01/2021, 15h49

O Instituto Butantan, que produz a vacina no Brasil, anunciou, nesta quinta-feira (7), que a Coronavac apresentou eficácia de 78% em testes contra a covid-19 e evitou 100% dos casos graves da doença. A previsão para o início da vacinação é dia 27 de janeiro, em São Paulo. Mais informações com Marcella Cunha, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Collor aponta destaques do trabalho legislativo em 2020

 


07/01/2021, 13h18

Pagamento do auxílio emergencial (Lei 13.982, de 2020), instituição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) como política de Estado permanente (EC 108/2020) e criação de lei facilita a doação de alimentos que seriam desperdiçados (Lei 14.016, de 2020). Esses foram os destaques apontados pelo senador Fernando Collor (Pros-AL) em relação ao trabalho do Congresso Nacional no ano de 2020. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

MP dispensa licitação e registro para simplificar compra de vacinas

 


07/01/2021, 13h00

A MPV 1.026/2021, publicada na quarta-feira (6), permite ao Ministério da Saúde iniciar a compra de vacinas antes mesmo do registro sanitário ou da autorização para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O texto também simplifica regras de licitação, abrindo possibilidade para o pagamento antecipado. Poderá ser autorizado o uso temporário e excepcional de qualquer vacina que tenha registro em, no mínimo, uma autoridade sanitária estrangeira. As agências selecionadas pela Anvisa são as dos Estados Unidos, União Europeia, Japão, China e Reino Unido. Para o senador e médico Rogério Carvalho (PT-SE), quanto mais opções, maior será a efetividade da imunização dos brasileiros. Mais informações com o repórter Maurício de Santi, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado