quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Reprodução simulada ajuda polícia civil na elucidação de crimes, no Pará

 


07/01/2021 16h00
Por Evaldo Júnior (SECOM)

A justiça, um dos pilares da democracia, é levada a sério pelo governo do Estado do Pará. Por isso, há alto investimento na chamada reprodução simulada, popularmente conhecida como reconstituição de crime. A técnica tem o objetivo de documentar dados e informações de ações que fazem parte de inquéritos, o mais próximo da realidade. 

Foto: Divulgação

No Pará, o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) é o órgão estadual responsável por retratar casos complexos, como a tentativa de resgate de custodiados do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III, no Complexo de Americano, em abril de 2018. 

O trabalho realizado pelos peritos criminais do setor de local de crime contra a vida foi decisivo na conclusão do caso e até ganhou um prêmio nacional pelo trabalho realizado em outubro do ano passado. 

"Com essa reprodução simulada recebi dois prêmios de melhor trabalho do evento. E é gratificante porque as reproduções simuladas, de forma geral, tanto de Belém como do interior, são enviadas para o número de crimes contra a vida, que funciona aqui em Belém. Nossa equipe é bem especializada e experiente. A gente realiza uma média de 10 por ano. A gente acaba atendendo todos os municípios do Estado”, disse Mariluzio Moreira, um dos peritos criminais mais experientes do Brasil, e que está a serviço da população paraense pelo CPC. 

PremiaçãoFoto: Divulgação

De acordo com a constituição brasileira, a investigação mais minuciosa pode ser solicitada por delegados de polícia, sem a necessidade de autorização judicial. A reprodução é realizada no mesmo local onde ocorreu o fato, solucionando dúvidas sobre posicionamentos, distâncias, obstáculos relacionados ao crime, bem como identificar o papel dos envolvidos no delito e a duração dos eventos. 

“A reprodução simulada tem uma característica, que você pode verificar através de contextos, através de comparações se aquilo que está sendo narrado durante uma reprodução simulada é compatível com todos os achados policiais ou no decorrer de um determinado inquérito. Uma vítima pode dizer, por exemplo, que estava a tantos metros de distância e não consegui visualizar a pessoa que atravessava a Rua. Durante uma reprodução simulada a gente consegue constatar se é possível ou não o que aquele acusado falou. Em muitas situações que nós já apuramos, a reprodução simulada conseguiu preencher lacunas do próprio inquérito policial”, enfatizou Mariluzio. 

Mariluzio MorriraFoto: Divulgação

Por ser um processo minucioso, é preciso capacitação dos servidores e investimento na estrutura utilizada. "Atualmente estamos capacitando peritos do interior para compor essa equipe. Com isso, os eventos ficarão mais céleres Não será mais preciso deslocar equipes de Belém, por exemplo, para Parauapebas para fazer o evento. No ano passado (2020), além das inaugurações das nossas unidades avançadas de Marabá, Altamira e Itaituba, nós fizemos algumas mudanças primordiais no centro de perícia científica Renato Chaves, na Sede Belém. Nós reformamos e demos um novo local para o nosso efetivo que trabalha no núcleo de crimes contra a vida, que é a pessoa que faz essas perícias de locais de crime e também a reprodução simulada”, comentou Celso Mascarenhas, diretor geral do CPC.

Investimentos – Segundo o diretor do CPC, já há a requisição para compra de tecnologias como: drones, GPS, máquinas fotográficas, o que deve melhorar o serviço de reprodução simulada. “Com a diminuição da violência, podemos fazer um trabalho mais detalhado para estudar os nossos laudos, por exemplo", disse Mascarenhas. 

Diretor Celso MascarenhasFoto: Divulgação

Todas as evidências são descritas, analisadas e documentadas no laudo pericial de reprodução simulada, que é reunido ao inquérito policial e/ou à ação penal.

AGÊNCIA PARÁ 

Sejudh realiza ação sobre a campanha Janeiro Branco em Breves no Marajó

 


Evento terá atividades alusivas ao movimento nacional que estimula os cuidados com a saúde mental e o bem-estar, incluindo atendimentos psicológicos

07/01/2021 16h33 - Atualizada hoje 17h19
Por Gerlando Klinger (SEJUDH)

Na tarde desta quinta-feira (7), a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Gerência de Promoção dos Direitos da Juventude, e da Prefeitura Municipal de Breves, na Ilha do Marajó, reuniram-se para discutir uma caravana de conscientização sobre a campanha "Janeiro Branco", na cidade marajoara. A ação terá atividades alusivas ao movimento nacional que estimula os cuidados com a saúde mental e o bem-estar, e será voltada para a juventude local. 

Entre os dias 13 e 15 de janeiro, a juventude do município marajoara poderá participar de oficinas e discussões sobre temas como saúde mental e suicídio. A  Secretaria de Justiça e Direitos Humanos vai promover, inclusive, atendimentos psicológicos.

"Temos o total interesse de fomentar a juventude com oficinas, palestras e que promovam o não adoecimento mental, conforme alerta a campanha Janeiro Branco”, afirmou a chefe de gabinete da Sejudh, Claudilene Maia, que na reunião desta quinta-feira, representou o titular da pasta, Alberto Teixeira.

De acordo com o responsável pela Gerência da Juventude, Flávio Moreira de Paula, a ação também terá o objetivo de esclarecer, principalmente aos mais jovens, como procurar ajuda em casos de adoecimento emocional. “Vamos explicar como procurar ajuda, quais os serviços disponíveis em Breves e em outras cidades”, reforçou.

SERVIÇO

O evento será entre os dias 13 e 15 de janeiro, no Centro de Desenvolvimento e Educação Profissional Dr João Messias dos Santos (CEDEP), na rua Rio Branco, S/N, em Breves, Ilha do Marajó.

AGÊNCIA PARÁ 

No 'Dia do Leitor', Seduc reforça a importância do hábito pela leitura

 


Instituída em 1928, a data é dedicada às pessoas que são apaixonadas pela literatura

07/01/2021 17h20 - Atualizada hoje 17h42
Por Lilian Guedes (SEDUC)

Ler, é se envolver pelas palavras e deixar ser levado para navegar em um mundo de aventuras, conhecimentos e descobertas que, além disso, desperta o pensamento crítico e auxilia o aprimoramento da escrita de quem pratica esse hábito muito comum entre as pessoas. Neste sentido, para dar visibilidade à importância da leitura, nesta quinta-feira, 7 de janeiro, é celebrado o Dia do Leitor. 

Foto: Maycon Nunes / Arquivo Ag. ParáA data comemorativa foi criada em homenagem à fundação do jornal cearense “O Povo”, criado em 7 de janeiro de 1928, pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha. Portanto, esta é uma data instituída e dedicada às pessoas que são apaixonadas pela literatura, ou seja, que amam livros.

Por ser uma das instituições responsáveis por promover a educação básica no estado do Pará, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), através do Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (Siebe), proporciona orientações, palestras, assessorias para alunos e professores da rede estadual de ensino, com o intuito de estimular o interesse pela leitura entre eles.

Quando o aluno ingressa no ensino fundamental, na fase da alfabetização, ele é instigado a conhecer melhor as letras, sílabas e as palavras como um todo, a fim de instigá-lo a criar o hábito de ler. Dessa forma, a leitura se faz importante tanto no processo de formação pessoal, como no desenvolvimento da comunicação social dos estudantes.

A secretária adjunta de Ensino, Regina Pantoja, conta que o hábito da leitura faz com que as pessoas viagem para outros “mundos”, sem sair de casa, além da possibilidade de ampliarem o seu conhecimento. “O leitor é aquele que faz uma visita ao mundo; seja ele o real ou imaginário, porque ser leitor é ter a oportunidade de conhecer um mundo novo de conhecimento, informações e de expectativas. A leitura hoje não está apenas voltada para o livro didático ou de qualquer outro livro, pois com o advento das tecnologias, hoje as oportunidades perpassam além do livro físico e vai até a versão digital”, comentou. 

Atualmente, o Siebe conta com 15 bibliotecárias que atuam de forma itinerante nas Unidades Seduc, nas Escolas (USEs) e Unidades Regionais de Educação (UREs). O Sistema também promove a capacitação de professores de Língua Portuguesa para atuarem nas bibliotecas e em projetos, como a “Tertúlias Literárias” que está em processo de implantação.

A iniciativa consiste em enfatizar a importância do hábito pela leitura, seja de uma literatura clássica ou não, na qual se faz uma  roda de conversa para os alunos debaterem ideias e contrapontos sobre o tema em questão, sem que haja a interrupção do professor ou de algum mediador. A ideia é que os próprios alunos cheguem a uma conclusão unânime ou com divergências. Por fim, o projeto Tertúlia Literária nada mais é que um grande debate de ideias em que cada um respeita a opinião do outro.

Texto: Lucas Rocha e Vinícius Leal.

AGÊNCIA PARÁ 

Governador Helder Barbalho convida seleção Brasileira para jogo de reestreia do Mangueirão, em 2022

 


07/01/2021 17h22 - Atualizada hoje 18h25
Por Evaldo Júnior (SECOM)

Foto: DivulgaçãoDurante agenda desta quinta-feira (07), na cidade do Rio de Janeiro, o governador Helder Barbalho participou de uma reunião com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol Rogério Caboclo e outros integrantes da entidade. O objetivo do encontro foi oficializar, junto à CBF, o interesse de promover, em 2022, uma partida da seleção Brasileira de futebol na reinauguração do estádio Estadual Jornalista Edgar Proença, o Mangueirão.

‘É uma satisfação poder estar aqui na CBF, junto com o presidente Rogério Caboclo , junto com o coronel Nunes, ex-presidente da CBF, que representa o nosso Estado nas decisões da cúpula do futebol brasileiro, neste momento em que nós estamos nos avizinhando da data de início da recuperação de uma ampla reforma do nosso estádio Mangueirão. Oficiamos à CBF o desejo de recebermos a seleção Brasileira na reabertura da nossa praça esportiva. Já dialogamos com o professor Tite, com a comissão técnica, e claro, cumpriremos com as nossas obrigações de estar com o estádio adequado para os nossos torcedores e com condições de receber grandes eventos", detalhou o governador.

O governador Helder Barbalho ao lado do coronel Nunes e do presidente da CBFFoto: Divulgação

Ele ainda lembrou que os paraenses estão vivendo um momento de grande expectativa. "Remo e Paysandu chegam, neste momento, à reta final para acender a série B. Torço para que os nossos clubes possam ser vitoriosos e que possamos ver o futebol paraense crescendo cada vez mais”, complementou o governador do Estado, Helder Barbalho. 

A última vez que a Seleção Brasileira de Futebol esteve na capital paraense foi em 2011, no jogo contra a Argentina. O Brasil venceu a disputa por 2 a 0. 

Investimento - Com investimentos de aproximadamente R$ 160 milhões e uma estimativa de 18 meses de obras, o Mangueirão terá capacidade para 55 mil pessoas após a ampliação. Hoje, o espaço tem capacidade para, no máximo, 35 mil espectadores. A intenção é transformar o local em uma arena padrão Fifa, com condições de receber grandes partidas.

Foto: ASCOM / SEEL

Sobre a obra – Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), o projeto para a reforma do Estádio Mangueirão está concluído.  A secretaria abriu processo licitatório para a contratação da empresa que será responsável pela obra. A previsão é que até o final de Janeiro a empresa vencedora do certame seja anunciada.  A Sedop informa ainda que o estádio ficará aberto até o final do Campeonato Brasileiro da Série C, onde Clube do  Remo e Paysandu disputam vagas de acesso para a Série B do futebol nacional.  A expectativa é que a obra de reforma do Estádio seja iniciada até o final do mês de Fevereiro deste ano.

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Ex-Paciente da hemodiálise da Santa Casa é retratada em livro

 


07/01/2021 17h32
Por Helder Ribeiro (SANTA CASA)

Durante seis meses, a pequena Carla foi paciente da área de hemodiálise da Santa Casa. E, após um período de diálise, ela não precisou mais das sessões na máquina. A mãe credita o fato a um milagre de Deus e os pais estão muito felizes com a recuperação da filha.  

Aryanny, como é chamada, vive em uma cadeira de rodas, mas nada disso a impede de estudar e ser um exemplo de dedicação, ela está no sétimo ano do ensino fundamental. Fato que foi reconhecido por um professor e educador da escola Pedro Coelho da Mota, do município de Castanhal, que fez um livro baseado na vida dessa adolescente. A publicação, de autoria do professor Raimundo da Luz Júnior e ilustrações de Maciste Costa, tem como título: Aryanny: A cadeirante da leitura.

Carla Aryanny Pereira e SouzaFoto: Ascom / FSCMPA

Para o professor Raimundo Júnior l, Aryanny é uma aluna especial que motiva outros alunos, principalmente os especiais, a gostarem de estudar. E isso lhe dá inspiração para escrever outro livro com a mesma temática. “Fizemos o lançamento aqui em Castanhal e foi um sucesso. Ela foi até a rádio dar entrevista”, enfatizou o professor. “Já tinha o projeto de escrever livro infantil, mas foi quando conheci Aryanny que veio a ideia de fazer uma homenagem a um aluno especial e, para ter mais conhecimento sobre o assunto, fiz uma especialização em educação especial”. “A Carla Aryanny foi minha aluna da turma do 5º ano, em 2018. Uma inclusa da educação especial que trabalhei muito a questão da motivação pessoal, entusiasmo e força de vontade. Foi nesse período que decidi fazer a especialização, mas nunca perdi o foco de escrever um livro sobre o assunto. Tanto é que o livro aborda algumas modalidades da educação especial, justamente para mostrar, a esse público, que eles podem se superar, trabalhar e melhorar suas habilidades. Por isso, ainda pretendo escrever oito livros com essa mesma temática para que os alunos especiais nunca desistam dos seus estudos, dos seus sonhos e sempre possam alcançar uma vida melhor”.

Na última quarta-feira (6), Aryanny foi para sua consulta de rotina na Santa Casa e disse estar contente com a homenagem recebida. “Já faz uns seis meses que não faço mais hemodiálise, e durante esse período, tive a alegria de ser  presenteada com esse livro. Tô muito feliz”. 

A mãe de Aryanny, Carla Patrícia Pereira Silva, contou como conheceu o professor da filha, e disse que está feliz porque a pequena entrou para a história da literatura no Estado. "Frequentava muito a escola e estava sempre lendo alguma coisa, e acabei fazendo amizade com o professor Raimundo Júnior. Um dia ele perguntou se podia escrever um livro em que a Aryanny fosse a protagonista. Disse que sim, pois para mim, que sou uma amante da literatura, foi um presente que vai eternizar a minha filha na história paraense.” concluiu Carla Patrícia.

Carla Aryanny, os pais e a equipe da hemodiálise da Santa CasaFoto: Ascom / FSCMPA

A terapeuta ocupacional do serviço de terapia renal pediátrica da Santa Casa do Pará, Fernanda Lobato, contou que Aryanny fazia acompanhamento no ambulatório de nefrologia, e após piorar precisou ser internada e fazer hemodiálise, mas sempre se mostrou muito otimista frente ao tratamento seguindo corretamente todas orientações médicas e logo começou a apresentar uma melhora tão significativa que a médica foi reduzindo as sessões de hemodiálise até suspender. 

“Hoje ela está de alta da hemodiálise e só vem à consulta ambulatorial. Tem duas coisas que me chama atenção nessa paciente: primeira é que apesar do momento difícil ela está sempre muito otimista, receptiva à abordagem da equipe e participava de todas as atividades terapêuticas que eram propostas, e a segunda é a fé que ela e a mãe têm. É claro que vários fatores colaboraram para esse resultado positivo do tratamento, mas isso foi realmente uma experiência de milagre.

AGÊNCIA PARÁ 

Usuário do Jean Bitar agradece atendimento durante sua alta clínica

 


07/01/2021 17h53
Por Vera Rojas (HEMOPA)

Gratidão foi a palavra que o paciente Vilson Ricardo da Conceição dos Santos, 31 anos, usou durante sua despedida nesta quinta-feira, 7, após receber alta clínica do Hospital Jean Bitar (HJB). Ele estava há quase um mês internado para tratamento cirúrgico de Tireoidectomia Total, que é o procedimento mais comum para a remoção da glândula tireoide. O agradecimento vem celebrar mais de 97% do índice de satisfação dos usuários atendidos pelo hospital, em Belém.

Foto: DivulgaçãoA emocionada despedida de Vilson contou com presença de familiares, que o ajudaram a escrever um cartaz com um carinhoso agradecimento ao atendimento recebido pela equipe multiprofissional do HJB, que dizia: “A família agradece a equipe do Hospital Jean Bitar que não mediu esforços pela recuperação do Vilson. Saúde para todos”.

A assistente social do HJB, Marta Pamplona, ressalta que esse agradecimento é a simbologia concreta da prática de um atendimento com excelência da equipe. “O agradecimento na despedida do nosso usuário nos causa grande satisfação em saber que estamos no caminho certo”.

Natural de Jacundá, distante quase 500 Km de capital Belém, o carismático Vilson conquistou amigos durante o tratamento realizado no HJB, que oferece assistência de média e alta complexidade para o atendimento de várias especialidades, entre elas, a Endocrinologia.

Para o diretor Administrativo e Financeiro do HJB, Rodrigo Flöhlich, o reconhecimento do usuário e sua família é a recompensa do compromisso  de todos por uma assistência mais segura, de qualidade e humanizada. “Agradeço à equipe pelo empenho constante em cuidar dos nossos pacientes. Também fico muito feliz por mais um usuário satisfeito com nossos serviços. Essa é a nossa missão: salvar vidas”.

O Hospital Jean Bitar, que presta assistência 100% pelo SUS, dispõe de 70 leitos. Para atendimento no Hospital é necessário o encaminhamento de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), via Central de Regulação do Estado.

Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará

O HJB dispõe ainda das especialidades de Clínica Médica, Reumatologia, Endocrinologia, Pneumonia, Cardiologia, Endoscopia e Geriatria, além de ser referência para cirurgias da parede abdominal e gástrica, incluindo bariátrica. Também são oferecidos serviços cirúrgicos para vias biliares e intestino.

Serviço: O HJB fica na Rua Cônego Jerônimo Pimentel, Bairro Umarizal, em Belém. Mais informações: (91) 3239-3800.

AGÊNCIA PARÁ

Atendimento na Seduc deve ser agendado antes por telefone

 


07/01/2021 18h06 - Atualizada hoje 18h37
Por Carol Menezes (SECOM)

Foto: Ana Paula Lima / Ascom ParáPazPara evitar aglomerações e combater a proliferação do novo coronavírus, desde o dia 29 de dezembro a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) passou a realizar atendimento ao público mediante agendamento prévio, no intento de resguardar a saúde de servidores e também do público. O procedimento é feito por telefone, entre 8h e 17h, de segunda a sexta (confira a lista com os números ao final da matéria).

Fátima Barbosa, coordenadora de assistência ao servidor da Secretaria, ressalta a importância de se manter o distanciamento físico como medida de prevenção, e diz que, com o agendamento, há mais tempo de ouvir as solicitações. Até o momento, também segundo ela, não houve reclamações relacionadas à nova medida.

"Em uma reunião com os coordenadores, chegamos à conclusão que seria uma proposta para tentarmos eliminar as aglomerações em nosso protocolo. Sabemos que só o uso da máscara não é suficiente, precisamos manter o distanciamento físico. Fizemos isso resguardando a saúde do servidor. A Seduc procurou ativar todas as linhas telefônicas, além dos e-mails que já estão disponíveis, até para orientar o servidor ficou melhor", avalia Fátima. 

Foto: DivulgaçãoQuando a pessoa liga em busca de um agendamento, dependendo do assunto, por vezes é possível solucionar por telefone mesmo. Se não, no dia seguinte, o atendimento é realizado. Se houver necessidade de apresentação de alguma documentação, é possível enviar por e-mail. 

Patrícia Galvão, atualmente à frente da Gerência de Arquivos e Malotes (GAM), explica que de novembro para cá aumentou o número de servidores infectados, o que levou à decisão de mudar a metodologia de atendimento de um público geralmente numeroso.

"Na GAM, por exemplo, a pessoa liga, diz quando pode ir, a gente atende entre 8h e 14h, até três pessoas por horário. Se a pessoa não agendar e for direto, nós atendemos, mas conscientizamos sobre a importância de, em uma próxima vez, marcar antes. É uma proteção para nós e para o público. A maioria até agora gostou da novidade, porque é a garantia de que o atendimento será realizado e no horário combinado, e tendo contato antes podemos dar todo o passo a passo, informar tudo o que é preciso levar, por exemplo", detalha Patrícia.

Foto: DivulgaçãoTelefones para agendamento:

SECRETARIA ADJUNTA DE GESTÃO PESSOAS - SAGEP 

3201 - 5067 / 5056 / 5193 / 5014  

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PESSOAS – DGPG 

3201 – 5206 

COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA AO SERVIDOR – CAS 

3201 – 5053 / 5051 

COORDENADORIA DE CAPACITAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR – CCVS 

3201 – 5077 / 5054 

COORDENADORIA DE CONTROLE DE FOLHA DE PAGAMENTO – CCFOP 

3201 – 5078 / 5079 / 5024 / 5081 

COORDENAÇÃO CONTROLE E MOBILIZAÇÃO DE PESSOAS – CCMP 

3201 – 5060 / 5080 / 5188 

COORDENADORIA DE DESCENTRALIZAÇÃO - CODES  

3201 – 5022 / 5073 

COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS – CPSP 

3201 – 5210 / 5070 / 5062  

- COMISSÃO ESPECIAL DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO – CESAD 

3201 – 5083 

MUNICIPALIZAÇÃO  

3201 – 5101 / 5154  

GERÊNCIA DE ARQUIVOS E MALOTES - GAM  

3201 – 5049 / 5093

AGÊNCIA PARÁ 

Estado e Prefeitura debatem regularização fundiária e urbanização em Belém

 


Gestores da Cohab e Codem já começaram a traçar as estratégias para um trabalho integrado

07/01/2021 19h00 - Atualizada hoje 20h18
Por Ronan Frias (COHAB)

A regularização fundiária e as ações relacionadas à urbanização de áreas em Belém foram assuntos abordados durante reunião, nesta quinta-feira (7), entre representantes da Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab) e Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitano de Belém (Codem).Primeira reunião entre Estado e Prefeitura de Belém para definir estratégias de ação conjuntaFoto: Divulgação

"A Cohab vem realizando ações pela melhoria urbana dentro de todo o território paraense. O trabalho, naturalmente, ocorre também em Belém. Nossa reunião hoje compartilha as primeiras informações sobre o potencial das instituições. Além disso, já iniciamos os próximos passos que têm como objetivo trazer maior desenvolvimento urbano", informou o titular da Cohab, Luís André Guedes.

Durante o primeiro encontro realizado pela Companhia de Habitação estadual e a nova gestão da Codem, Luís André Guedes debateu os principais pontos de interação entre o governo do Estado e a gestão da capital com o presidente da Codem, Lélio Costa, e a diretora de Políticas Habitacionais da Cohab, Monique Antunes.Temas importantes foram debatidos por Monique Antunes, Lélio Costa e Luís André Guedes (d)Foto: Divulgação

Participação e apoio - O titular da Cohab ressaltou a importância do trabalho integrado entre Estado e municípios. "O trabalho do Estado é relacionado diretamente aos municípios. Contar com a participação e o apoio dos gestores municipais é importante para o desenvolvimento das ações em conjunto. Desta forma, a população atendida é a principal beneficiária da força de trabalho integrada", afirma Luís André Guedes.

Segundo Lélio Costa, "a parceria do governo do Estado com a Prefeitura de Belém, nessa nova gestão, é fundamental. A Codem compreende que deve apoiar, acolher todas as ações que em parceria com a Cohab efetivem a melhoria da qualidade de vida da população de Belém. E a regularização fundiária é um instrumento de inclusão social e territorial fundamental para melhorar a dignidade do povo. Portanto, o governo do Estado e a Prefeitura estão de parabéns e de mãos dadas por um Pará melhor e por uma Belém mais desenvolvida".

Outro tema debatido durante a reunião foi a possibilidade de cooperações técnicas que viabilizem avanços operacionais entre as duas Companhias.

Obras de urbanização e melhorias das condições de moradia são prioridades das duas gestõesFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará

AGÊNCIA PARÁ 

Memória das mulheres na Cabanagem é exposta em live pela Secult e Fumbel

 


O protagonismo feminino na grande luta popular foi abordado pela professora Eliana Ramos e pela ouvidora-geral do município de Belém, Márcia Kambeba

07/01/2021 19h12 - Atualizada hoje 22h24
Por Josie Soeiro (SECULT)

Na madrugada de 7 de janeiro de 1835 explodia, na então Província do Grão-Pará, uma das maiores revoluções populares do Brasil Imperial: a Cabanagem. A luta foi formada por diversos segmentos sociais, incluindo muitas mulheres. Nesta quarta-feira (7), quando são celebrados os 186 anos desse marco histórico, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em parceria com a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), promoveu a live "Mulheres cabanas: memórias e contemporaneidades", com a participação da doutora e professora de pós-graduação Eliana Ramos e da mestra em Geografia, educadora, ativista e atual ouvidora-geral do município de Belém, Márcia Kambeba. 

A transmissão ocorreu pelo canal da Secult no YouTube e foi aberta com a participação da secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal; do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e do titular da Fumbel, Michel Pinho, marcando uma das primeiras parcerias entre Estado e Município em 2021.Eliana Ramos (e) e Márcia Kambeba durante a live sobre a atuação das mulheres na CabanagemFoto: scom / Secult

Parceria - “Estamos aqui, no Museu do Estado do Pará, que é uma edificação muito simbólica. Foi aqui na frente que os cabanos travaram a luta mais importante, que garantiu exatamente essa tomada de poder, entrando no Palácio do Governo. A gente fica muito feliz com essa parceria. Agradecemos a presença do prefeito, de nossas convidadas, do titular da Fumbel. Para nós, é uma honra essa ação, que reafirma a importância das mulheres. Estamos aqui mostrando para a população que essa será a feição da política pública voltada para a cultura, para a preservação e valorização do nosso patrimônio. Será de parceria, da valorização, do respeito e amizade, para garantir que o que é do povo seja esse espaço de acesso, inclusão e valorização de tudo que é construído pela força popular”, afirmou a secretária Ursula Vidal.

 “Iniciamos essa manhã afirmando o sentido cabano da solidariedade numa luta onde os homens, em geral, são tidos como protagonistas de uma revolução popular, que não seria realizada sem a organização e consciência dos limites do início do século XIX e o protagonismo feminino. Então, é com muita honra que participo desse momento na condição de prefeito de Belém, e quero aproveitar essa oportunidade e parabenizar essa parceria entre Fumbel e Secult. E destacar que é muito importante ver esse trabalho, que reconhece o protagonismo das mulheres ao longo da história, principalmente em um momento tão importante como a Cabanagem”, destacou o prefeito de Belém.

A professora de pós-graduação Eliana Ramos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), iniciou a palestra destacando as peculiaridades da Cabanagem em relação a outros movimentos no Brasil. Em seguida, ela detalhou a participação comprovada de mulheres no movimento.

“Falar das mulheres é sempre um prazer imenso, mas também é um desafio. Apesar de 20 anos de pesquisa realizada, ainda é difícil encontrar a documentação. É preciso garimpar, e gostaria de destacar a importância do Arquivo Público do Estado. Temos um acervo muito rico nessa temática. Por muito tempo se entendia o movimento como uma construção só de homens, mas encontramos mulheres atuando em diversas posições estratégicas da Cabanagem, seja na linha de frente, nas batalhas, na alimentação, na espionagem ou ainda escondendo cabanos e armas”, disse a professora.O evento foi o primeiro, na área cultural, a reunir Governo do Pará e Prefeitura de BelémFoto: scom / Secult

Posicionamento político - Nesse trabalho de recuperação da memória feminina na Cabanagem, Eliana Ramos acrescentou que “temos registros nos municípios do Acará, Igarapé-Miri, Santarém e Marajó. O movimento não foi só em Belém; explodiu nos interiores. De algumas temos mais detalhes, como nomes. De outras, por exemplo, sabemos que foi indígena e mulheres que acompanhavam suas famílias nas lutas. Isso mostra claramente o posicionamento político das mulheres na Cabanagem. Temos situações claras, onde podemos ver o protagonismo das mulheres”.

Márcia Kambeba destacou que “nós, mulheres indígenas, somos a continuidade de muitas lutas. Geralmente somos citadas sempre como submissas. De maneira nenhuma! Sempre estivemos dentro das lutas, como acabamos de ter a confirmação na pesquisa da professora. Por muito tempo, estamos resistindo ao processo de dizimação, e não é somente por arma de fogo e arma branca. Mulheres indígenas, como Gregória e Bertolina, foram brutalmente assassinadas dentro de um movimento como a Cabanagem. Elas lideraram rebeliões, foram capturadas e torturadas, esquartejadas. Temos que refletir sobre o nosso papel como mulheres. Essa é uma dor não só da mulher indígena, mas a dor de todas as mulheres. A presença e a luta das mulheres, às vezes, são invisíveis pela história, e é preciso que a gente conte e reconte, muitas vezes, para nossos pequenos. É pela oralidade que se faz esse aprendizado, e a gente reconstrói nossa história também”.

A palestra completa está disponível pelo link: https://youtu.be/BBnG5fKZd9s

AGÊNCIA PARÁ 

Memória das mulheres na Cabanagem é exposta em live pela Secult e Fumbel

 


O protagonismo feminino na grande luta popular foi abordado pela professora Eliana Ramos e pela ouvidora-geral do município de Belém, Márcia Kambeba

07/01/2021 19h12 - Atualizada hoje 22h24
Por Josie Soeiro (SECULT)

Na madrugada de 7 de janeiro de 1835 explodia, na então Província do Grão-Pará, uma das maiores revoluções populares do Brasil Imperial: a Cabanagem. A luta foi formada por diversos segmentos sociais, incluindo muitas mulheres. Nesta quarta-feira (7), quando são celebrados os 186 anos desse marco histórico, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em parceria com a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), promoveu a live "Mulheres cabanas: memórias e contemporaneidades", com a participação da doutora e professora de pós-graduação Eliana Ramos e da mestra em Geografia, educadora, ativista e atual ouvidora-geral do município de Belém, Márcia Kambeba. 

A transmissão ocorreu pelo canal da Secult no YouTube e foi aberta com a participação da secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal; do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e do titular da Fumbel, Michel Pinho, marcando uma das primeiras parcerias entre Estado e Município em 2021.Eliana Ramos (e) e Márcia Kambeba durante a live sobre a atuação das mulheres na CabanagemFoto: scom / Secult

Parceria - “Estamos aqui, no Museu do Estado do Pará, que é uma edificação muito simbólica. Foi aqui na frente que os cabanos travaram a luta mais importante, que garantiu exatamente essa tomada de poder, entrando no Palácio do Governo. A gente fica muito feliz com essa parceria. Agradecemos a presença do prefeito, de nossas convidadas, do titular da Fumbel. Para nós, é uma honra essa ação, que reafirma a importância das mulheres. Estamos aqui mostrando para a população que essa será a feição da política pública voltada para a cultura, para a preservação e valorização do nosso patrimônio. Será de parceria, da valorização, do respeito e amizade, para garantir que o que é do povo seja esse espaço de acesso, inclusão e valorização de tudo que é construído pela força popular”, afirmou a secretária Ursula Vidal.

 “Iniciamos essa manhã afirmando o sentido cabano da solidariedade numa luta onde os homens, em geral, são tidos como protagonistas de uma revolução popular, que não seria realizada sem a organização e consciência dos limites do início do século XIX e o protagonismo feminino. Então, é com muita honra que participo desse momento na condição de prefeito de Belém, e quero aproveitar essa oportunidade e parabenizar essa parceria entre Fumbel e Secult. E destacar que é muito importante ver esse trabalho, que reconhece o protagonismo das mulheres ao longo da história, principalmente em um momento tão importante como a Cabanagem”, destacou o prefeito de Belém.

A professora de pós-graduação Eliana Ramos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), iniciou a palestra destacando as peculiaridades da Cabanagem em relação a outros movimentos no Brasil. Em seguida, ela detalhou a participação comprovada de mulheres no movimento.

“Falar das mulheres é sempre um prazer imenso, mas também é um desafio. Apesar de 20 anos de pesquisa realizada, ainda é difícil encontrar a documentação. É preciso garimpar, e gostaria de destacar a importância do Arquivo Público do Estado. Temos um acervo muito rico nessa temática. Por muito tempo se entendia o movimento como uma construção só de homens, mas encontramos mulheres atuando em diversas posições estratégicas da Cabanagem, seja na linha de frente, nas batalhas, na alimentação, na espionagem ou ainda escondendo cabanos e armas”, disse a professora.O evento foi o primeiro, na área cultural, a reunir Governo do Pará e Prefeitura de BelémFoto: scom / Secult

Posicionamento político - Nesse trabalho de recuperação da memória feminina na Cabanagem, Eliana Ramos acrescentou que “temos registros nos municípios do Acará, Igarapé-Miri, Santarém e Marajó. O movimento não foi só em Belém; explodiu nos interiores. De algumas temos mais detalhes, como nomes. De outras, por exemplo, sabemos que foi indígena e mulheres que acompanhavam suas famílias nas lutas. Isso mostra claramente o posicionamento político das mulheres na Cabanagem. Temos situações claras, onde podemos ver o protagonismo das mulheres”.

Márcia Kambeba destacou que “nós, mulheres indígenas, somos a continuidade de muitas lutas. Geralmente somos citadas sempre como submissas. De maneira nenhuma! Sempre estivemos dentro das lutas, como acabamos de ter a confirmação na pesquisa da professora. Por muito tempo, estamos resistindo ao processo de dizimação, e não é somente por arma de fogo e arma branca. Mulheres indígenas, como Gregória e Bertolina, foram brutalmente assassinadas dentro de um movimento como a Cabanagem. Elas lideraram rebeliões, foram capturadas e torturadas, esquartejadas. Temos que refletir sobre o nosso papel como mulheres. Essa é uma dor não só da mulher indígena, mas a dor de todas as mulheres. A presença e a luta das mulheres, às vezes, são invisíveis pela história, e é preciso que a gente conte e reconte, muitas vezes, para nossos pequenos. É pela oralidade que se faz esse aprendizado, e a gente reconstrói nossa história também”.

A palestra completa está disponível pelo link: https://youtu.be/BBnG5fKZd9s

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