Presidente fez live com participação do ministro da Saúde
Publicado em 07/01/2021 - 21:36 Por Agência Brasil - Brasília
O presidente Jair Bolsonaro, durante live nesta quinta-feira (7), disse que ele não está fazendo “campanha contra ou a favor da vacina, mas de conscientização”. O tema da vacina contra a covid-19 e o plano de vacinação do Ministério da Saúde foram os principais assuntos tratados durante a transmissão semanal, que hoje teve a participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
“Alguns acham que vai fazer uma campanha massiva de vacinação, a campanha é de esclarecimento e você na ponta da linha decide se vai tomar a vacina ou não”, disse o presidente.
O ministro da Saúde disse que o Brasil está montando o maior plano de vacinação do mundo, que deve começar, no máximo, em 45 dias.
Pazuello disse que o plano de vacinação contra a covid-19 está previsto para que, em 12 meses, todo o público-alvo seja vacinado. “Está previsto para nós vacinarmos 50% da população-alvo até junho e os outros 50% até dezembro, com uma margem de mais quatro meses, que seria uma margem para buscar ainda algum grupo que não tenha sido ainda vacinado”, disse. “O objetivo maior nosso é o controle da pandemia. Na hora em que você controla a pandemia, as taxas de contaminação caem e a vida começa a voltar ao normal”.
Órgãos manifestam pesar; Brasil se prepara para iníciar vacinação
Publicado em 07/01/2021 - 20:18 Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O Brasil bateu a marca de 200 mil mortes em razão da pandemia do novo coronavírus. A atualização do Ministério da Saúde divulgada na noite desta quinta-feira (7) informa um total de 200.498 mortes em decorrência de covid-19.
Até ontem, o sistema de dados sobre a pandemia marcava 198.974 óbitos. Ainda há 664.244 pessoas infectadas em acompanhamento. Outras 7.096.931 pessoas - 89,1% do total - já se recuperaram da doença.
Nas últimas 24 horas foram registrados 1.524 novos óbitos. Foi o 2º dia com mais mortes notificadas durante todo o período de pandemia, perdendo apenas para 29 de julho, quando foram confirmadas 1.595 novas vítimas. Ainda há 2.543 óbitos sob investigação.
O total de casos acumulados se aproxima de 8 milhões. Conforme o balanço do Ministério da Saúde, o Brasil chegou a 7.961.673 pessoas infectadas desde o início da emergência sanitária. O número de casos acumulados ontem estava em 7.873.830.
Entre ontem e hoje, foram confirmados 87.843 novos diagnósticos positivos, o maior número em toda a pandemia. O dia com mais casos acrescidos às estatísticas havia sido 16 de dezembro de 2020, com 70.574.
Na lista de estados com mais mortes, o topo é ocupado por São Paulo (47.768), Rio de Janeiro (26.292), Minas Gerais (12.366), Ceará (10.096) e Pernambuco (9.763). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (793), Acre (821), Amapá (956), Tocantins (1.257) e Rondônia (1.890).
Repercussão
O Ministério da Saúde divulgou nota em que se solidariza com as “famílias que perderam entes queridos”. No comunicado, a pasta diz que está “trabalhando incansavelmente para para garantir vacinas seguras e eficazes à população” e destaca o papel dos profissionais de saúde no combate à pandemia.
“É importante ressaltar que é a força de cada um dos profissionais de saúde - como médicos, enfermeiros, cuidadores, técnicos e demais profissionais - que fazem o Sistema Único de Saúde (SUS) funcionar”, destaca o Ministério.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) classificou o fato como "triste marca”. De acordo com os secretários, o Sistema Único de Saúde mostrou o quanto é necessário para a população. Mas a entidade alerta que há vários desafios pela frente.
“Precisamos estar atentos a todas as providências para aquisição de insumos essenciais ao sucesso da iniciativa, com seringas e agulhas. Neste momento, há um estoque suficiente para atender as demandas da primeira fase da iniciativa. É essencial, porém, que uma compra nacional, pelo Ministério da Saúde, seja realizada em quantidades que garantam a vacinação contra covid-19 e a reposição de estoques que necessitaram ser remanejados”, pontua a nota do Conass.
Ontem, em pronunciamento de rádio e TV, Pazuello afirmou que o governo garantiu a disponibilidade de 354 milhões de doses de vacinas, de três laboratórios, para imunização da população brasileira em 2021.
Além disso, o ministro afirmou que estão disponíveis atualmente cerca de 60 milhões de seringas e agulhas para iniciar a vacinação da população ainda neste mês de janeiro”, disse o ministro. “Temos, também, a garantia da Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] de que receberemos mais 8 milhões de seringas e agulhas em fevereiro, além de outras 30 milhões já requisitadas à Abimo [Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos], a associação dos produtores de seringas.”
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), colegiado que reúne governos, gestores, profissionais e associações de pacientes, divulgou hoje nas redes sociais que a entidade lamenta o sofrimento de brasileiros e brasileiras.
“Nossas entidades manifestam o seu mais profundo pesar pelas vidas perdidas, muitas das quais evitáveis e resultado da inação e da irresponsabilidade dos mandatários da nação para o enfrentamento da pandemia. Sentimo-nos entristecidos pelo sofrimento incalculável dos milhões de brasileiras e brasileiros infectados e mortos pela covid-19 e de seus familiares.”
Edição: Bruna Saniele e Pedro Ivo de Oliveira
Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Entrevista tratou de medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19
Publicado em 07/01/2021 - 16:23 Por Agência Brasil - Brasília
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (7), no Palácio do Planalto, para falar sobre as novas medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19 e o uso de vacinas contra o novo coronavírus no Brasil.
Também será detalhada a Medida Provisória (MP) 1.026/21, que flexibiliza regras para facilitar a aquisição de vacinas e insumos. A MP, editada ontem (6) pelo presidente Jair Bolsonaro, trata ainda do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a doença.
Veja na íntegra:
Ontem à noite, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil tem asseguradas, para este ano, 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Do total, 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a AstraZeneca, e 100 milhões pelo Butantan, em parceria com a empresa Sinovac.
Pasta anunciou que Brasil terá até 354 milhões de doses em 2021
Publicado em 07/01/2021 - 19:04 Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O Ministério da Saúde anunciou assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina Coronavac contra a covid-19 para o ano de 2021, produzidas pelo órgão em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pela pasta pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. Hoje o Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto hoje (7), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da pasta informaram o contrato de compra da Coronavac e trataram da situação da vacinação contra a covid-19.
Pazuello afirmou que a aquisição do lote da Coronavac foi possível graças à medida provisória (MP) editada ontem (6) permitindo a contratação de vacinas antes do registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“A MP nos permite fazer contratação de vacinas e outros insumos antes mesmo de estar concluído o registro na Anvisa, coisa que não era permitida. Não podia fazer nenhuma contratação que não houvesse incorporação anterior no SUS [Sistema Único de Saúde] para poder comprar”, declarou o titular do MS.
A perspectiva da pasta é que sejam disponibilizadas em 2021 até 354 milhões de doses. Este total deve ser formado por dois milhões de doses importadas da Astrazeneca da Índia, 10,4 milhões produzidas pela Fiocruz até mês de julho, 110 milhões fabricadas no Brasil pela Fiocruz a partir de agosto, 42,5 milhões do mecanismo Covax Facility (provavelmente da Astrazeneca) e as 100 milhões da Coronavac oriundas do contrato com o Instituto Butantan.
A Coronavac custará cerca de US$ 10 por dose, demandando duas doses para cada pessoa a ser vacinada. Já a da Astrazeneca tem preço de US$ 3,75 por dose. Desta última, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que seria aplicada apenas uma dose.
O ministro Eduardo Pazuello atualizou os três cenários de início da vacinação anunciados anteriormente. No melhor caso, o processo começaria em 20 de janeiro se os laboratórios conseguirem autorização em caráter emergencial juntamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Nesta hipótese, estariam disponíveis oito milhões de doses. A imunização ocorreria com as vacinas que estivessem disponíveis, sejam elas as do Instituto Butantan ou as importadas da Astrazeneca da Índia.
O segundo cenário seria entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Já o terceiro seria entre 10 de fevereiro e início de março. Pazuello comentou que a estimativa é que os dois produtores nacionais, Butantan e Fundação Oswaldo Cruz, cheguem ainda neste ano à capacidade de fabricação de 30 milhões de doses por mês.
O ministro contou que a equipe do órgão continua negociando com a Pfizer, farmacêutica que já teve vacinas compradas por outros países. Contudo, argumentou que a empresa apresentou exigências mal recebidas pelo MS, como a desresponsabilização por qualquer efeito colateral, a designação dos Estados Unidos como foro para resolver eventuais ações decorrentes de problemas como este e obrigação de o Brasil fornecer o material para diluir o imunizante.
“Não paramos de negociar com a Pfizer. E o que queremos? Que ela nos dê o tratamento compatível com o nosso país, que ela amenize essas cláusulas. Não podemos assinar desta forma. Ela ofereceu 500 mil em janeiro, 500 mil em fevereiro e 2 milhões em março, 2 milhões em abril, 2 milhões em maio e 2 milhões em junho. Pensem se isso resolve o problema do Brasil. Toda a vacina oferecida pela Pfizer no primeiro semestre vacina a metade da população do Rio de Janeiro”, sublinhou o ministro.
Seringas
Os representantes do Ministério da Saúde falaram também sobre o fornecimento de seringas. Um pregão foi realizado, tendo concluído com 3% do total previsto. O presidente Bolsonaro afirmou que suspenderia a compra de seringas até que os preços baixassem novamente.
O secretário executivo da pasta, Élcio Franco, colocou que há 80 milhões de seringas passíveis de mobilização imediata para o início da vacinação, incluindo as existentes em estados e municípios. Ele acrescentou que o Ministério obteve juntamente a fabricantes 30 milhões de seringas por meio do instrumento de requisição administrativa.
Outras 40 milhões podem ser adquiridas por meio de uma compra internacional da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), das quais 8 milhões podem chegar entre o fim de janeiro e o início de fevereiro.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Área de vendas ainda é a que mais contrata. Interessados devem procurar uma das unidades da Agência do Trabalhador de segunda a sexta, entre 8h e 17h
ALLINE MARTINS, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: FÁBIO GÓIS
Empreendedores que procuram profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília
Duas vagas para cabeleireiro e cinco para manicure são algumas das 633 oportunidades abertas nesta sexta-feira (8), em 63 profissões diferentes, nas unidades da Agência do Trabalhador. Os salários podem chegar a R$ 2,5 mil, mais benefícios, com espaço para contratação de pessoas com ou sem experiência, em todos os níveis de escolaridade.
Completam a lista de oportunidades as vagas para o setor de serviços – uma para caseiro, cinco para costureira e uma para cuidador de idosos, a única que exige nível médio de escolaridade. As remunerações vão de R$ 1.045 a R$ 1,4 mil, mais benefícios.
Mecânicos também estão com chances de contratação. São 15 vagas oferecidas e, para concorrer a uma delas, não é preciso ter experiência. Todas exigem apenas que o candidato tenha nível fundamental de escolaridade. Os salários variam entre R$ 1,1 mil e R$ 2 mil, mais benefícios.
A área de vendas ainda é a que mais contrata. São 92 vagas para vendedor de comércio varejista, de consórcio e pracista, mais 178 para consultor de vendas e 66 para representante comercial autônomo. Para essas profissões, as remunerações vão de R$ 21,31 ao dia a até R$ 2,5 mil mensais, mais benefícios.
Para se candidatar a qualquer uma das vagas, o interessado precisa ir a uma das agências do trabalhador, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Empreendedores que procuram profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para tanto, basta acessar o site da Secretaria do Trabalho e preencher o formulário na aba empregador.
Capacitação tem sido feita com diversos setores e tem o objetivo de reforçar medidas para evitar a contaminação pelo vírus
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON
Para não haver aglomeração, os treinamentos foram divididos em dois dias com equipes reduzidas. Ao todo, os 32 colaboradores do Humanizar que atuam no HB participaram | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF
Monitores do projeto Humanizar receberam nesta semana (quarta e quinta-feira, dias 6 e 7) um treinamento para prevenir a infecção pelo coronavírus durante o trabalho que fazem no Hospital de Base (HB), onde são responsáveis por recepcionar e orientar pacientes e acompanhantes na porta da unidade.
A capacitação foi conduzida pela Gerência de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que administra o Hospital de Base. Para não ter aglomerações, os treinamentos foram divididos em dois dias com equipes reduzidas. Ao todo, os 32 colaboradores do Humanizar que atuam no HB participaram.
Além de abordar a importância de medidas como o uso de máscara, a lavagem constante das mãos e o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs), o momento foi crucial para a equipe tirar dúvidas e compartilhar algumas dificuldades enfrentadas durante o período
Além de abordar a importância de medidas como o uso de máscara, a lavagem constante das mãos e o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs), o momento foi crucial para a equipe tirar dúvidas e compartilhar algumas dificuldades enfrentadas durante o período. A exemplo da monitora Samanta Carvalho, de 33 anos. Grávida, ela ouviu atenta todas as recomendações sobre como fazer um atendimento adequado e seguro.
“Eu fico muito assustada, porque nossa profissão nos expõe muito, então as informações nos ajudam a entender um pouco mais sobre a situação que estamos passando”, declarou a colaboradora do Humanizar. “Como é uma doença ainda muito desconhecida, é importante falar sempre do assunto”, completou.
Cuidado com os colaboradores
Conduzida pelo médico do trabalho Rafael Almeida e pelo técnico de segurança Daverson Silva, a capacitação deu continuidade aos treinamentos oferecidos pelo projeto Humanizar a todos os colaboradores no início da pandemia, em março do ano passado. “A gente sempre reforça esses conhecimentos, porque, muitas vezes, as pessoas vão relaxando com os cuidados”, explicou Rafael.
O encontro, porém, não se ateve à Covid-19. “A iniciativa nos aproxima do profissional e nos permite ter um feedback do cenário de trabalho dele. Dessa forma, conseguimos até mesmo resolver outros problemas não relacionados à pandemia, mas que estão prejudicando de forma direta ou indireta a saúde dos profissionais”, complementou Daverson.
Prevenção para uma possível segunda onda
Desde março de 2020, o Iges-DF promove diversas capacitações para profissionais de todas as áreas com o intuito de conscientizar sobre os cuidados com a Covid-19. A ideia é replicar com frequência esse treinamento a todos os setores de serviços. As ações são promovidas pelo Núcleo de Pessoas e Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) em parceria com a Superintendência Operacional do HB.
“O Sesmt tem se esforçado para auxiliar todo o quadro de colaboradores no enfrentamento a essa pandemia para que as unidades continuem prestando um serviço de qualidade para a população do DF”, afirmou Caio Oliveira Martines, gerente de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho.
Trabalho executado pelo GDF Presente, em parceria com a administração regional, soluciona problemas causados pela chuva
FLÁVIO BOTELHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: RENATA LU
Cerca de 40 toneladas de entulhos, inservíveis e galhadas foram retiradas | Divulgação/GDF Presente
“Começamos o ano fazendo a limpeza da cidade”. A frase do administrador regional de Vicente Pires, Daniel de Castro, resume bem os serviços que estão sendo efetuados pelo GDF Presente na cidade, em parceria com a administração e outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), desde segunda (4).
Nas ruas 4 e 10B, as equipes do Polo Central Adjacente II e da administração regional realizaram a limpeza de diversas bocas de lobo, desobstruindo a passagem em direção às galerias de águas pluviais para o período chuvoso. Em outros pontos da cidade, como nas ruas 3B e 12, cerca de 40 toneladas de entulhos, inservíveis e galhadas foram retirados.
Erosão foi fechada para evitar futuros assoreamentos causados pela chuva | Divulgação/GDF Presente
Já na entrada da rua 3, pelo lado da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), funcionários do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) fizeram uma operação “tira terra” do asfalto próximo ao viaduto. Do outro lado da região, na via marginal da Estrutural, altura do Batalhão de Polícia Rodoviária, o GDF Presente atuou no fechamento de uma erosão utilizando material pesado e terra compactados e finalizando o trabalho com contenções para diminuir o buraco e evitar futuros assoreamentos causados por água da chuva.
Daniel de Castro ressalta tanto a importância do reforço do programa nas ações de ordenamento de Vicente Pires quanto a eficiência dos serviços executados, que foram percebidos pela população. “No sábado (1), recebi um vídeo de um morador mostrando um entulhos e lixo amontoados na rua por causa da chuva. No primeiro dia útil, que foi segunda (4), já estávamos com equipes no local e solucionamos a situação, recolhendo todo o material depositado na área”, conta. “Essa é a importância do GDF Presente para o nosso trabalho”.
Em vários pontos da cidade, o programa realizou a poda de árvores | Divulgação/GDF Presente
O coordenador do Polo Central Adjacente II, Rodrigo Soares, destaca o entrosamento entre o programa e a administração regional. “É essencial, a gente tem uma comunicação muito bacana, com informações sobre as demandas, feedbacks. É essa parceria que faz com que os trabalhos sejam feitos de maneira rápida e eficiente”, afirma.
Além do SLU, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) também está auxiliando no mutirão de serviços, realizando a pintura e sinalização da rua 4.
Serviços serão realizados nesta sexta-feira (8) e deixarão alguns endereços, temporariamente, sem energia
ALLINE MARTINS, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON
Duas regiões do Distrito Federal receberão serviços de manutenção da Companhia Energética de Brasília (CEB) nesta sexta-feira (8). Para a segurança das equipes, enquanto os trabalhos estiverem sendo realizados, será necessário interromper o fornecimento de energia.
Em Samambaia, o serviço começa às 8h e deixará a QR 103, nos conjuntos 6 a 8 e a QS 103, no conjunto 3, sem energia até o meio-dia. Em Planaltina será feito o recondutoramento de rede, entre 9h e 15h, com desligamento no Arapoanga, quadras 1 a 10, 14, 16 e 18.
Em caso de dúvida, a população pode entrar em contato pelo telefone 116. A ligação é gratuita e está disponível 24 horas.
Preparativos para a quarta etapa, que começa na próxima semana, estão em andamento
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: MÔNICA PEDROSO
Campanha educativa do SLU distribui cartões de três cores: verde, amarelo e vermelho | Foto: Divulgação/SLU
A campanha Cartão Verde volta ainda mais forte em 2021. A quarta etapa geral, e primeira deste ano, já está sendo organizada. Hoje e amanhã, a equipe de mobilização do SLU realiza capacitações com mobilizadores e garis para preparar as orientações à população sobre a campanha e as aplicações dos cartões (verde, amarelo ou vermelho) em lixeiras e contêineres de acordo com a qualidade da coleta seletiva.
Nessa nova etapa, Asa Norte, Guará e Taguatinga recebem a campanha, que tem por objetivos conscientizar a população sobre a importância da coleta seletiva e estimular moradores e condomínios a praticá-la. Na semana que vem, equipes de orientação do SLU visitam residências e condomínios das regiões escolhidas para informar sobre a campanha.
Nas primeiras fases tivemos 93 condomínios e moradores que migraram do cartão vermelho ou amarelo na primeira semana para cartão verdeRômulo Barbosa, diretor-adjunto do SLU
Nas três semanas seguintes, os garis da coleta seletiva entram em ação. Eles avaliam se o conteúdo dos sacos de lixo é predominantemente de recicláveis ou se os materiais estão misturados com orgânicos. Assim, os coletores aplicam os cartões de acordo com o que observam: cartão verde, quando a separação está bem feita; cartão amarelo quando está um pouco misturado e cartão vermelho quando os moradores não estão fazendo a separação correta.
Os garis avaliam a qualidade da coleta seletiva uma vez por semana e aplicam os cartões três vezes (um cartão para cada semana da campanha). Após as três semanas, quem receber três cartões vermelhos será notificado pelo DF Legal, que estipulará prazo para correção. Se persistir no erro, o morador ou condomínio poderá ser multado.
Cartão verde para o descarte correto do lixo doméstico | Foto: Divulgação SLU
O diretor-adjunto do SLU, Rômulo Barbosa, ressalta o caráter educativo da campanha. “Nosso objetivo é chamar a atenção da população para a importância de todos se engajarem na separação correta dos resíduos recicláveis, porque dessa forma todos ganham: ganham os catadores, ganha o poder público, que reduzirá o material aterrado e ganha o meio ambiente com a reciclagem dos resíduos que têm valor. A aplicação do cartão vermelho faz com que os condomínios e moradores se mexam para sair dessa situação constrangedora e, por outro lado, a certificação daqueles que estão fazendo a separação corretamente estimula outros a seguir os bons exemplos. E temos verificado resultados interessantes. Nas primeiras fases tivemos 93 condomínios e moradores que migraram do cartão vermelho ou amarelo na primeira semana para cartão verde”.
Em 2020, a campanha Cartão Verde passou por oito regiões administrativas (Ceilândia, Gama, Noroeste, Recanto das Emas, Sudoeste, Águas Claras, Asa Norte e Taguatinga), aplicando um total de 3.405 cartões para avaliação da qualidade da coleta seletiva feita pelos moradores do DF. Desse total, foram 1732 cartões verdes, 1068 amarelos e 605 vermelhos. Todos os condomínios e residências que receberam cartões verdes e os 93 que migraram de vermelho ou amarelo para verde durante as primeiras três etapas da campanha vão receber um certificado de reconhecimento do SLU.
Os condomínios e moradores das regiões participantes da quarta etapa (Asa Norte, Guará e Taguatinga) devem estar atentos ao cronograma de avaliações da coleta seletiva pelos garis. Confira: