quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Fim de vigência do estado de calamidade acaba com auxílios emergenciais e muda regras fiscais e orçamentárias

 


Bárbara Gonçalves | 06/01/2021, 15h49

Mesmo com o aumento de casos de contágio pelo novo coronavírus, o início do ano no Brasil foi marcado pelo fim da vigência do decreto de calamidade pública, aprovado pelo Congresso Nacional em 20 de março de 2020. O fim da vigência do decreto reduz os recursos disponíveis para financiar políticas de assistência social, ações emergenciais na saúde e no setor produtivo que estavam atrelados ao fim desse prazo estabelecido em 31 de dezembro de 2020.

O reconhecimento de calamidade pública permitiu que o governo aumentasse o gasto público e descumprisse a meta fiscal prevista para 2020, quando o Orçamento já admitia déficit fiscal de até R$ 124,1 bilhões nas contas públicas. Em razão dos gastos com a pandemia, o déficit passou para R$ 831 bilhões. Com essa liberdade de gasto, o governo ampliou despesas com o programa Bolsa Família, garantiu o repasse de recursos para pagamento do auxílio emergencial (extinto com o fim do decreto) e direcionou valores extras para compra de medicamentos e insumos.

De acordo com dados do Siga Brasil, o decreto de calamidade pública permitiu destinar, até dezembro de 2020, R$ 513,19 bilhões para gastos como: o auxílio emergencial (R$ 230,7 bi), o benefício emergencial de manutenção do emprego e renda (R$ 33,48 bi) e o auxílio financeiro aos estados e municípios (R$ 63,15 bi) entre outras despesas.

Orçamento de guerra

Com o esgotamento do prazo do decreto, o Orçamento de Guerra (Emenda Constitucional 106, de 2020), previsto para ser extinto juntamente com o estado de calamidade pública, também perdeu sua validade a partir do dia 1º de janeiro. Essa emenda constitucional criou um regime extraordinário fiscal e autorizou o Banco Central a comprar títulos de empresas privadas no mercado secundário (o objetivo seria garantir liquidez ao mercado de capitais). Além disso, permitia processos mais rápidos para compras, obras e contratações de pessoal temporário e serviços.

Medidas emergenciais

Outras iniciativas que estavam atreladas ao prazo de vigência do estado de calamidade pública estão inseridas na Lei nº 13.979, de 2020. Perderam eficácia os artigos que permitiam que prazos fossem reduzidos pela metade na licitação pela modalidade pregão, eletrônico ou presencial, para a compra de material relacionado ao combate à doença. Também passaram a não ter efeito os dispositivos que previam que os cidadãos deveriam colaborar com as autoridades sanitárias na comunicação imediata de possível contaminação pela doença; a manutenção da validade de receitas de remédios sujeitos à prescrição; e a determinação de que o Ministério da Saúde manteria dados públicos e atualizados sobre os casos confirmados de covid-19, suspeitos e em investigação.

Vacina

Já o dispositivo para autorização excepcional da Anvisa de 72 horas, para importação e distribuição de vacina aprovada por órgão estrangeiro (determinada pela Lei 13.979), continua valendo. Isso porque o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, estendeu a vigência de alguns dispositivos, que estavam vinculados ao decreto de calamidade pública.

Com a decisão, proferida no dia 30 de dezembro, continuam valendo também as medidas (estabelecidas também pela Lei 14.035, de 2020) que podem ser adotadas pelas autoridades durante a pandemia, como isolamento, quarentena e uso de máscaras e a determinação de realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação e outras medidas profiláticas. A decisão do ministro ainda será analisada pelo plenário do Supremo, mas enquanto isso não ocorre, fica valendo a determinação do magistrado.

Setor cultural

Artistas e trabalhadores que atuam no setor de cultura também devem sentir o efeito do fim do decreto. Desde 1º de janeiro esses profissionais deixaram de receber o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 estabelecido pela Lei Aldir Blanc (Lei 14.017, de 2020). A mesma lei direcionou parte dos R$ 3 bilhões destinados ao setor para a área de cultura dos estados e municípios para financiar a manutenção de empresas e de espaços artísticos e culturais, como teatros, escolas de música e dança, circos e bibliotecas comunitárias. Ainda no final de dezembro, o presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou medida provisória (MP 1019/2020) para permitir que o recurso de R$ 3 bilhões, já assegurados pelo governo federal e ainda não utilizados por estados e municípios, possam ser aplicados em 2021. 

Eventos e turismo

Regras estabelecidas pela  Lei 14.046, de 2020, também caducaram. A norma tratava do adiamento ou cancelamento de eventos, serviços ou reservas nos setores de cultura e turismo devido à pandemia de covid-19. O texto estabelecia que caso o evento, serviço ou reserva já feitos, até 31 de dezembro de 2020, fossem adiados ou cancelados, incluindo shows e espetáculos, a empresa vendedora ficaria desobrigada a reembolsar o consumidor. Isso desde que assegurasse a remarcação do evento, serviços ou reservas, ou disponibilizasse um crédito para uso ou abatimento na compra futura para outros eventos, serviços ou reservas.

Contratos de trabalho

O fim do estado de calamidade pública interrompe também a validade das medidas previstas na Lei nº 14.020, de 2020. Com isso, as empresas não podem mais adotar redução proporcional de jornada/salário e/ou suspensão temporária de contrato de trabalho de seus empregados. Isso porque a lei vincula a flexibilização dessas regras trabalhistas ao período de calamidade, estabelecido pelo decreto.

Aviação civil

Entre as regras que perderiam efeito a partir do dia 1º de janeiro estão as que estabelecem condições excepcionais para reembolso e remarcação de passagens aéreas. Mas com o aumento de casos de covid-19 e a possibilidade de novos cancelamentos de voos e passagens, o governo decidiu editar uma Medida Provisória (MPV 1.024/2020) para prorrogar até 31 de outubro de 2021 a permissão para a empresa aérea reembolsar o passageiro em virtude do cancelamento do voo contratado, mantendo os mesmos critérios definidos anteriormente pela Lei 14.034, de 2020: prazo de 12 meses, contado da data do voo cancelado, observada a atualização monetária calculada com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Com a MP, o consumidor continua com direito a cancelar o voo contratado devido a imprevistos da pandemia.

Calamidade nos estados

Diante das incertezas do cenário epidemiológico, do aumento de infectados pelo coronavírus no país e o reflexo da pandemia na economia e nas unidades de saúde dos estados e municípios, nove governadores decidiram prorrogar o estado de calamidade pública em seus estados. Até o momento, decidiram pela prorrogação os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Roraima, Paraná, Rondônia, Tocantins e o Distrito Federal.

Em sua maioria, os decretos foram estendidos até o meio do ano e devem servir para que os gestores apliquem medidas que aumentem gastos sem que tenham limitações nas regras fiscais e possam realocar recursos de outras áreas na saúde.

Os governadores ainda atuam em outra frente: eles pressionam o governo federal para prorrogar o decreto de calamidade por meio de medida provisória. Em reunião com representantes do Poder Executivo, ainda no final de dezembro, governadores apelaram para a renovação do decreto que reconhece o estado de calamidade pública por mais seis meses para agilizar a compra e validação de vacinas. No entanto, não há nenhum posicionamento oficial do governo de Jair Bolsonaro sobre o assunto.

Prorrogação via Legislativo

Enquanto o Palácio do Planalto não se manifesta sobre a prorrogação do decreto, senadores apresentaram projetos de lei com o objetivo de estender o pagamento do auxílio emergencial e prorrogar o estado de calamidade pública. É o caso do PL 5.495/2020, dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Esperidião Amin (PP-SC). Pela proposta, o valor do auxílio seria de R$ 300 ou R$ 600, conforme a condição do beneficiário com vigência até o final de 2021, quando encerraria o novo prazo para o fim do estado de calamidade.

Já o senador Weverton (PDT-MA), apresentou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 1/2021) para prorrogar o decreto por mais 180 dias. O texto permite gastos extras na área de saúde para compra, distribuição e aplicação da vacina e possibilita também a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600,00 de acordo com as regras já estabelecidas por lei anterior.  

Caso o decreto que reconhece o estado de calamidade pública seja prorrogado, seja por medida provisória ou por meio de alguma proposta em tramitação no Congresso, o funcionamento da comissão mista (formada por senadores e deputados) que acompanha as medidas do governo contra a crise do coronavírus será automaticamente prorrogado. A informação foi dada pela vice-presidente do colegiado, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), quando o relatório final apresentado pelo grupo foi aprovado, no dia 18 de dezembro.

— Em havendo a prorrogação do estado de calamidade, automaticamente a comissão também tem sua prorrogação, porque, constitucionalmente, ela precisa acontecer mediante a continuidade ou não do estado de calamidade pública que está estabelecido no Brasil e que acaba agora no dia 31 de dezembro. Mas, como todos nós sabemos, infelizmente a pandemia não acabou ainda. Estamos possivelmente vivendo aí uma segunda onda, com crescimento dos casos de morte e também de contração do vírus pela população brasileira.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Terminal Hidroviário de Belém reforça o cumprimento dos protocolos de saúde em 2021

 


No ano passado, o espaço registrou um total de 574.408 usuários

06/01/2021 09h56 - Atualizada hoje 12h13
Por Giovanna Abreu (SECOM)

Foto: Alex Ribeiro /Ag.ParaAdministrado pela Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH), o Terminal Hidroviário de Belém (THB) fechou 2020 com o total de 574.408 usuários, uma queda de cerca de 32% em relação a 2019, quando 846 mil pessoas passaram pelo espaço. A redução no número de passageiros tem uma explicação: a pandemia causada pela Covid-19. Para proporcionar conforto e segurança nas viagens, a CPH reforça o cumprimento dos protocolos estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2021.

Segundo Abraão Benassuly, presidente da CPH, todas as medidas preventivas são tomadas com o máximo de cuidado, respeito e carinho para preservar a saúde dos usuários que transitam pelo Terminal.

“Realizamos desinfecções, distribuímos álcool em gel por todos os espaços do porto, temos máscaras de proteção reservas, garantimos o distanciamento social tanto das poltronas que possuem demarcação, assim como nas filas, que obedecem ao distanciamento de um metro de distância de um passageiro para o outro”, explica Benassuly. 

Todos os usuários que chegam ou partem via THB passam por aferição de temperatura e são orientados por técnicos em saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) sobre a Covid-19.

Fiscais da Companhia também utilizam máscaras, luvas, e fazem o uso de álcool em gel para atender aos passageiros. Além disso, foram afixados cartazes sobre dicas de prevenção da doença por todo o espaço e o sistema de som do THB orienta, minuto a minuto, para que os passageiros cumpram o distanciamento de segurança e utilizem máscaras.

VIAGENS

Em 2020, o THB realizou 5.249 viagens, sendo 2.642 embarques e 2.607 desembarques. Foram registrados 574.408 passageiros ao longo do ano, o que dá uma média de 47.867 pessoas por mês e 1.574 por dia. Os destinos mais procurados pelos usuários no ano passado foram Porto Camará, Ponta de Pedras, Soure, e Cachoeira do Arari, no arquipélago do Marajó, e Macapá, no Amapá.  

Foto: Alex Ribeiro /Ag.ParaAinda de acordo com o relatório da Companhia, em 2014, o THB recebeu 296 mil passageiros; em 2015, foram 534 mil; em 2016, 563 mil; 2017, 588 mil usuários. Já em 2018, foram 743 mil passageiros e 2019 foram registrados mais de 846 mil usuários, aumento de 15% em relação a 2018. A média mensal de passageiros passou de 62 mil em 2018 para 71 mil em 2019. Julho de 2019 foi o mês mais movimentado no Terminal, quando foram registrados 3.221 passageiros por dia e 128.700 mil no mês. Desde a entrega do local, em 2014, mais de 4 milhões de pessoas já passaram pelo espaço.

AMPLIAÇÃO

O Terminal Hidroviário deve ganhar, em breve, o terceiro conjunto naval, que compreende plataforma, rampa metálica articulada e flutuante. Os equipamentos serão instalados em frente ao galpão 10 da Companhia de Docas do Pará. Com a medida, o Terminal de Belém deve aumentar em 30% o número de embarques e desembarques de passageiros, além de ampliar a capacidade física em 50%.

SERVIÇO

O Terminal Hidroviário de Belém funciona todos os dias da semana, das 6h às 20h, com oito linhas fluviais, sendo seis intermunicipais e duas interestaduais. Ao todo, 21 embarcações atendem as linhas, que são oferecidas por 13 empresas de navegação.

As intermunicipais fazem o trajeto Belém – Camará – Belém; Belém – Soure/Salvaterra – Belém; Belém – Cachoeira do Arari – Belém; Belém – Santa Cruz do Arari – Belém; Belém – Ponta de Pedras – Belém e Belém – Mocajuba - Belém. Já as interestaduais operam o percurso Belém – Macapá – Belém e Belém – Manaus – Belém. 

Essas linhas atendem ainda 20 localidades entre os estados do Pará, Amapá e Amazonas. São elas: Almeirim-PA, Belém-PA, Breves-PA, Cachoeira do Arari-PA, Camará-PA, Gurupá-PA, Itacoatiara-AM, Juruti-PA, Macapá-AP, Manaus-AM, Mocajuba-PA, Monte Alegre-PA, Óbidos-PA, Parintins-AM, Ponta de Pedras-PA, Prainha-PA, Salvaterra-PA, Santa Cruz do Arari-PA, Santarém-PA e Soure-PA.

*Com informações da assessoria da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH).

AGÊNCIA PARÁ 

Janeiro Branco: Hospital de Clínicas alerta para cuidados além da saúde mental

 


Segundo a OMS, cerca de 12 milhões de brasileiros sofrem de depressão e outros 20 milhões possuam outros problemas, como ansiedade e fobias

06/01/2021 11h10 - Atualizada hoje 12h31
Por Marcelo Leite (HC)

Saúde. Talvez seja esse um dos maiores desejos para o novo ano em todo o mundo. Para muitos, a simples ausência de doenças ou enfermidades seria como ter o pedido atendido depois de um ano tentando se proteger ou se recuperando dos inúmeros impactos da Covid-19. 

Com as pessoas mais dispostas a refletir sobre as próprias vidas, o primeiro mês do ano geralmente é destinado a novos compromissos com o autocuidado. No entanto, com base nas diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), Luana Fonseca, psicóloga na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC) aponta que outras atenções são necessárias.

Atuando diretamente com o atendimento de servidores e colaboradores da Fundação, Luana ressalta a necessidade de cuidados com a saúde mental em momento em que cerca de 12 milhões de brasileiros sofrem de depressão e outros 20 milhões possuam sintomas de ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo, fobias, estresse pós-traumático e até mesmo ataques de pânico, segundo a OMS.

“Uma saúde plena tem relação com o bem-estar físico, mental e social. Atualmente, a pandemia vem impactando essa relação de diferentes formas e é preciso estar atento aos sinais do corpo, da mente e até mesmo nas relações sociais”, explica Luana.

Luana Fonseca, psicóloga na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC)Foto: Ricardo Amanajas / Ag.ParaA partir dessa realidade e com objetivo de promover uma sensibilização em todo o país sobre a necessidade de atenção com a saúde mental, há sete anos foi criada a campanha Janeiro Branco. Baseada em um trabalho de alcance individual e coletivo, o movimento é um incentivo a autorreflexão e ao debate em torno de estratégicas públicas e privadas de valorização da saúde mental.  

No Hospital de Clínicas, há 15 anos, um trabalho desenvolvido por psicólogos assistenciais, acompanhado por uma equipe multiprofissional, vem garantido acolhimento aos servidores e colaboradores em questões relacionadas à saúde mental. Por meio de atividades de escuta, mediação de conflitos, avaliações relacionadas ao adoecimento no trabalho e readaptação dos servidores, entre outras, o serviço foi fundamental para a assistência aos profissionais nos períodos de pico da pandemia.

Luana Fonseca lista algumas das estratégias utilizadas para proporcionar o bem-estar para servidores, colaboradores ou pacientes de um ambiente hospitalar que podem beneficiar a comunidade na busca pela saúde mental, física e social.

  • Não tenha medo de buscar ajuda psicoterapêutica, psiquiátrica e/ou multiprofissional; 
  • Pratique atividades físicas regularmente. Caminhadas e exercícios de alongamento e relaxamento são boas opções neste momento. Atividades coletivas também são importantes pelo convívio com outras pessoas, porém é importante observar as medidas de segurança contra a Covid-19;
  • Valorize os momentos de lazer e de descanso;
  • Manter o distanciamento social é importante neste momento, mas tecnologia pode ser uma grande aliada na manutenção do contato amigos e familiares.

Para estimular o debate em torno da prevenção ao adoecimento mental e o autocuidado entre profissionais da saúde, o Hospital de Clínicas disponibilizará, a partir da segunda quinzena do mês, uma programação com mostra de filmes e apresentação de palestras em todos os setores, como parte das campanhas institucional e da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), que neste ano traz o tema “Cuidar da Mente é cuidar da vida”.

AGÊNCIA PARÁ 

Estado distribui seringas e agulhas para 13 regionais de saúde do Pará

 


Governo começou o envio de quase 160 mil insumos e se adianta na preparação para a imunização da população logo após a liberação da vacina

06/01/2021 11h22 - Atualizada hoje 11h54
Por Giovanna Abreu (SECOM)

Materiais saíram do Centro de Distribuição da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa)Foto: Alex Ribeiro / Ag.ParaNa manhã desta quarta-feira (6), o Estado enviou 159.460 insumos, entre seringas e agulhas, que serão utilizados na vacinação contra Covid-19 no Pará. Os materiais saíram do Centro de Distribuição da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) rumo as 13 Regionais de Saúde do Estado. O Governo se adianta na preparação das regiões para a imunização da população logo após a liberação da vacina.

Segundo Denilson Feitosa, diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, a logística foi organizada para distribuir o quantitativo necessário para a primeira fase da imunização, de acordo com o cálculo dos grupos prioritários que serão vacinados de forma prioritária, como determinado pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.

“Os insumos essenciais já ficarão nas regiões, para facilitar a distribuição aos municípios que as integram, assim que as vacinas forem autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e estiverem em solo paraense. Todos os nossos esforços são para que a população seja vacinada o quanto antes”, reforça o diretor.

Foram enviadas 4.500 seringas e agulhas para o 8° centro de saúde, com sede em Breves, no MarajóFoto: Alex Ribeiro / Ag.ParaPara o 8° centro de saúde, com sede no município de Breves, foram enviadas 4.500 seringas e agulhas. A regional abrange as cidades de Breves, Anajás, Bagre, Curralinho, Gurupá, Melgaço e Portel. 

Cerca de 33 mil agulhas e seringas foram enviadas ao 9° centro regional de saúde, com sede no município de Santarém, que envolve 20 cidades paraenses: Santarém, Alenquer, Almerim, Aveiro, Belterra, Curuá, Faro, Itaituba, Juruti, Jacareacanga, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Placas, Rurópolis, Terra Santa e Trairão.

Foto: Alex Ribeiro / Ag.Paragovernador Helder Barbalho, que acompanhou, na noite de  terça-feira (5), a fase final do plano logístico da Sespa, afirmou que o Estado já possui em estoque 6 milhões de agulhas e seringas, além de 2.200 isopores para acondicionamento da vacina.

AGÊNCIA PARÁ 

Emater formaliza cooperação técnica com Escola Fazendinha

 


Ações já ocorrem há quase duas décadas, envolvendo assistência técnica e respeito ambiental

06/01/2021 11h26 - Atualizada hoje 12h27
Por Etiene Andrade (EMATER)

Foto: Ascom / EmaterUma parceria de 17 anos foi formalizada na tarde de terça-feira (5), com a assinatura do termo de cooperação técnica entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e o Instituto Pobres Servos da Divina Providência, por meio do Centro Educacional de Marituba - Escola de Atividade Complementares Fazendinha Esperança.

A parceria firmada com o escritório local da Emater em Marituba já existe desde 2004, sendo voltada a assistência técnica nas áreas desenvolvidas pela Fazendinha, que estão dentro da atuação da Emater, como piscicultura, produção de mudas, produção de hortaliças e reaproveitamento de alimentos, sempre com respeito à questão ambiental.

“A gente entra como escritório local nas vertentes relacionadas com a capacitação, montando um cronograma de atividades juntos ao instituto, e, por sua vez, a Escola Fazendinha entra com o processo de articulação com as famílias que naquele momento estão sendo atendidas pela escola”, explica o engenheiro agrônomo Valdeides Marques, supervisor adjunto do Regional das Ilhas, que engloba o escritório local de Marituba, pelo qual a parceria se originou.

Foto: Ascom / EmaterO supervisor também ressalta que, com a assinatura da cooperação técnica, a parceria de consolida e se amplia. “Com a assinatura, essa parceria poderá se ampliar para a além do escritório local e vai favorecer também essa troca, pois a Fazendinha poderá ser um espaço de capacitação de técnicos de outros municípios da Emater, que vão poder conhecer essa experiência de parceria enriquecedora tanto para a Fazendinha, quanto para a Emater”, acrescenta.

A Escola Fazendinha atende diretamente 330 crianças e 250 famílias de Marituba. Para engenheira agrônoma Antônia Aleixo, assessora técnica do Instituto Pobres Servos da Divina Providência, a formalização da cooperação consolida uma importante parceria.

“Há 17 anos, a gente vem dando esse acompanhamento para a comunidade com a formação e capacitação de jovens em linha de risco e essa parceria com a Emater nos ajudou muito a alcançar resultados, como a empregabilidade e a geração de renda, incentivando e motivando trabalhos de impactos sociais”, considera a assessora.

Foto: Ascom / EmaterA assinatura contou com a presença de assessores e gestores da Emater e da Escola Fazendinha. Para o padre João Pilotti, presidente do Instituto Pobres Servos da Divina Providência e diretor operacional do Centro Educacional, a assinatura do termo de cooperação dá visibilidade a uma parceria que já colheu e ainda produzirá muitos frutos.

“Somo gratos  a Emater pela colaboração que muito contribuiu para o desenvolvimento dos projetos beneficiando centenas de famílias de adolescentes e jovens”, resume o padre sobre os resultados da parceria.

Para a presidente da Emater, Cleide Amorim, os benefícios fazem parte da missão da Empresa para a sociedade. “Esse tipo de parceria traz benefícios que vão além da assistência técnica, pois estamos contribuindo para a mudança de vida das pessoas, dando a possibilidade para que elas possam conquistar novos espaços na sociedade, sonhando e concretizado sonhos. Esse é também papel social da Emater”, conclui a gestora.

A Emater é uma empresa pública de administração indireta do estado do Pará, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap). Atua há 55 anos e sua missão é promover o desenvolvimento sustentável através do conhecimento, tecnologia, por meio da assistência técnica e extensão rural, assegurando a melhoria da qualidade de vida da sociedade rural.

Veja Também

Seduc destaca ações para assegurar aprendizado dos estudantes que vão fazer o Enem

 


Por conta da pandemia, a edição da prova de 2020 ficou para o início deste ano. Desde terça (5), os alunos inscritos no exame já podem conferir o cartão de confirmação

06/01/2021 11h57 - Atualizada hoje 12h45
Por Lilian Guedes (SEDUC)

Foto: Rai Pontes / Ascom SeducEste ano, em decorrência da crise sanitária mundial da Covid-19, diversas atividades precisaram ser paralisadas ou se adaptar ao novo contexto de distanciamento e isolamento social, como medida de prevenção à doença. Neste sentido, uma das principais formas de ingresso nas universidades brasileiras, tanto públicas como privadas, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisou fazer diversas modificações, seja nas datas e nos locais de aplicação das provas, para que possa ocorrer de forma segura aos alunos e equipe técnica envolvida.

Desde terça-feira (5), os alunos inscritos no exame já podem consultar o seu cartão de confirmação no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Por meio dele, é possível conferir o local em que o estudante irá realizar a prova, indicação de atendimento especial (caso informado no ato de inscrição), além das datas e horários de aplicação das provas, que estão marcadas para ocorrer nos dias 17 e 24 de janeiro (na versão impressa) e nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro (na versão digital), respectivamente.

Nas duas versões, os cadernos de provas serão divididos em quatro áreas do conhecimento (Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias) cada um com 45 questões objetivas e de múltipla escolha.

Além disso, o aluno terá que produzir uma redação entre sete e 30 linhas, que contenha um bom domínio da norma padrão da Língua Portuguesa; que possa demonstrar o conhecimento na estrutura do texto argumentativo e compreensão da proposta de redação; bem como elaborar uma proposição de intervenção para o problema abordado na temática da redação.

ENEM DIGITAL

Além da forma tradicional (impressa), o Enem também terá aplicação digital a partir da edição de 2020. No primeiro ano da novidade, a prova vai ocorrer em modelo-piloto e mais de 100 mil inscritos optaram por este modo de avaliação. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a implantação do Enem Digital será de forma progressiva, com previsão de consolidação em 2026.

Portanto, o Enem 2020 terá três aplicações: a digital, a regular e a reaplicação. Este último caso é voltado para participantes prejudicados por algum problema logístico ou de infraestrutura durante a realização da prova digital. Eles terão direito à reaplicação, que ocorrerá em papel. Há também economia com a impressão e ganho para o meio ambiente. Somente em 2019, mais de 10,2 milhões de provas foram impressas para o Enem.

De acordo com o coordenador e professor do programa Enem Pará, Diego Maia, a primeira função do Enem é examinar como está a formação da cidadania dos alunos de todo o país, com relação à sua saída do ensino médio, além de avaliar como foi o desempenho dos estudantes, seja no contexto das Ciências Humanas, quanto nas demais áreas de conhecimento, como a Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza e a Redação.

O educador também ressaltou que, desde de 2012, o Exame começou a ganhar maior amplitude e a ser utilizado como porta de entrada para as universidades estaduais, federais e até mesmo as particulares. Ele comentou que o Enem se tornou um grande vestibular promovido pelo Governo Federal, e as universidades, independentemente da sua jurisdição, encontrou no Exame um meio como refúgio econômico, com relação aos processos seletivos que saíam muito caros às instituições e não é à toa que a proposta dos organizadores em digitalizar o Enem.

“Pensando em toda essa sistemática, o Governo do Pará criou um programa, que é desenvolvido pela Seduc e a Sectet, com o intuito de amenizar os problemas na aprendizagem ocasionados pela pandemia do novo coronavírus, além de auxiliar na preparação dos nossos alunos para a prova. O Enem Pará utiliza diferentes espaços de estudos, dentro do meio digital; por lá, temos uma plataforma com aulas gravadas, simulados, análises de rendimentos, exercícios, materiais didáticos para os nossos alunos e também há aulas ao vivo, que possibilita maior interação com os estudantes, independente da localidade em que estejam, dessa forma, levando conhecimento aos alunos”, pontuou Diego Maia.

Há 11 dias do 1º dia de aplicação do Enem (impresso), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) faz um balanço das ações que foram desenvolvidas para assegurar o aprendizado necessário aos estudantes paraenses inscritos no Exame. Vale lembrar que, por conta da pandemia do novo coronavírus, as atividades escolares presenciais precisaram ser suspensas em março de 2020, como uma das medidas de prevenção à proliferação do vírus.

ENEM PARÁ

Criado em junho de 2020, o programa “Enem Pará” é uma iniciativa do governo do Estado, por meio da Seduc em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), além de contar com o apoio do Parque de Ciência e Tecnologia (PCT). A plataforma desenvolvida é uma ferramenta essencial para ajudar na preparação dos alunos que irão prestar o Enem. Esta ferramenta garante aos estudantes o acompanhamento de aulas ao vivo e videoaulas com uma experiente equipe de professores especializados em pré-Enem da própria secretaria.

SEDUCAST PARÁ

Criado em maio deste ano, o podcast da Seduc é uma das ações do movimento “Todos em Casa Pela Educação”, da Coordenação de Tecnologia Aplicada à Educação (Ctae) com conteúdos produzidos por multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE), nos municípios de Belém e Bragança. Atualmente, dois programas são vinculados semanalmente pela plataforma.

O programa “Dicas Enem” proporciona aos alunos, principalmente os que estão concluindo o ensino médio, dicas de todas as disciplinas com os respectivos conteúdos mais cobrados no Exame. E o “Tira-dúvidas Enem” possibilita que os estudantes da rede pública estadual de diversos municípios do Estado tenham a oportunidade de terem suas dúvidas respondidas e comentadas por uma equipe de professores especialistas da Seduc. 

CHIPS DE INTERNET

No último dia 1º de outubro, ocorreu a cerimônia de entrega dos chips de internet móvel com franquia de 20 gigas de dados para os 105 mil alunos da 3ª série do ensino médio. Essa iniciativa está ajudando os estudantes dos 144 municípios paraenses a terem acesso aos conteúdos programáticos do programa “Todos em Casa Pela Educação”, bem como se prepararem para o Enem 2020. 

“TODOS EM CASA PELA EDUCAÇÃO”

Assim como os áudios do Seducast Pará, outras atividades fazem parte do movimento “Todos em Casa Pela Educação”, como as videoaulas transmitidas pela TV Cultura, a plataforma educacional Enem Pará, o Para Casa, além dos cadernos de atividades estruturantes (impressos e virtuais). Essas ações reforçam o compromisso do Governo do Pará, por meio da Seduc, em assegurar o aprendizado necessários dos alunos da rede estadual de ensino, além da competitividade dos estudantes que vão fazer o Enem, e que desde março estão sem atividades escolares de forma presencial por conta da pandemia da Covid-19. 

Calendário de provas Enem 2020 

Dias 17 e 24 de janeiro de 2021 – aplicação de provas escritas presenciais

Dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 – aplicação das provas digitais

Dias 23 e 24 de fevereiro – Aplicação do Enem PPL/Reaplicação 

Serão realizadas em todos os 26 estados e no Distrito Federal. 

*Texto: Vinícius Leal/Ascom Seduc.

AGÊNCIA PARÁ 

EGPA e Cepa promovem live sobre a Lei de Proteção a Pessoa com Autismo

 


Objetivo é realizar um debate sobre a Lei Estadual 9061/2020, que instituiu a Politica Estadual de Proteção da Pessoa com Autismo (Peptea)

06/01/2021 11h58 - Atualizada hoje 12h29
Por Isabela Quirino (EGPA)

Para iniciar o segundo módulo do curso de "Aperfeiçoamento em Políticas Públicas e Gerenciamento de Processos Inclusivos: Um olhar para o transtorno do espectro autista", a Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA) e a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Políticas para o Autismo (Cepa) promovem, na quinta-feira (7), uma live com o tema “Avanços e desafios: a importância da Lei Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Autismo”. O objetivo é realizar um debate sobre a Lei Estadual 9061/2020, que instituiu a Politica Estadual de Proteção da Pessoa com Autismo (Peptea).

Aprovada em 2020, a lei traz diversas garantias, incluindo a carteira de identificação da pessoa com autismo, atendimento multidisciplinar e capacitação de servidores com base em práticas com evidência científica, como o curso de aperfeiçoamento ofertado pela EGPA, que tem o objetivo de suprir esta necessidade de qualificação ente os servidores da área da Gestão Pública, com foco nas áreas jurídica, saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e lazer, e capacitá-los na gestão de políticas públicas de inclusão. Nesta fase, foram inscritos servidores estaduais e municipais de Altamira, Barcarena, Breves, Capanema, Conceição do Araguaia, Goianésia do Pará e Itaituba.

Live será ministrada pela coordenadora estadual de Políticas para o Autismo, Nayara Barbalho, e mediada pela professora Flávia MarçalFoto: DivulgaçãoA live será ministrada pela coordenadora estadual de Políticas para o Autismo, Nayara Barbalho, e mediada pela professora Flávia Marçal, coordenadora do Projeto de Ensino TEA - Curso de Aperfeiçoamento em Transtorno do Espectro do Autismo: questões pedagógicas e gerenciamento de processos inclusivos, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e coordenadora pedagógica do curso ofertado aos servidores.

“O curso está sendo desenvolvido com um trabalho técnico de referência aliando as bases do conhecimento científico a atuação dos servidores. Além disso, diversas ferramentas tecnológicas estão sendo utilizadas para a aproximação com os cursistas, como a realização de lives durante as aberturas e encerramentos dos módulos”, explica Flávia.

Serviço:

A transmissão será realizada na quinta-feira (7), às 19h, pelo canal do YouTube da Escola de Governança.

AGÊNCIA PARÁ 

Proprietários de veículos com placas de finais 01 a 31 pagam IPVA com desconto até 8 de janeiro

 


Os descontos são de 5%, 10% e 15%, este último percentual apenas para os proprietários de veículos que não receberam multas nos últimos dois anos

06/01/2021 12h08 - Atualizada hoje 13h42
Por Ana Márcia Pantoja (SEFA)

Condutor sem multas de trânsito há dois anos paga 15% a menos sobre o valor do IPVA, até sexta-feira (8), para placas de final 01 a 31Foto: Alex Ribeiro / Ag.ParaAté 8 de janeiro, próxima sexta-feira, os proprietários de veículos com final de placas 01 a 31 poderão pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, com desconto. Os que não têm multas de trânsito há dois anos pagam 15% a menos sobre o valor do IPVA; o desconto é de 10% para quem não recebeu multas no ano passado e de 5% nas demais situações. O benefício não é cumulativo.

São três as opções de pagamento do IPVA: antecipação em parcela única, com desconto; parcelamento em até três vezes antes do vencimento, sem desconto, ou pagamento integral junto com o licenciamento no Departamento de Trânsito (Detran), sem desconto.

Após a data do licenciamento, o pagamento do IPVA será feito com acréscimo de multas e juros.
Para antecipar o pagamento do IPVA em três parcelas deve-se observar a data final no calendário disponível no site Sefa, em http://www.sefa.pa.gov.br/index.php/orientacoes/ipva-orientacoes/17943

O contribuinte pode acessar o Portal de Serviços da Sefa (www.sefa.pa.gov.br), no item IPVA Antecipação, para consultar o valor do imposto e emitir o Documento de Arrecadação Estadual, DAE, para pagamento em cota única ou parcelado. O pagamento é feito na rede bancária autorizada (Banpará, Banco da Amazônia, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Caixa Econômica Federal), além das casas lotéricas.

Quando não há antecipação do recolhimento do imposto, o IPVA será pago junto com o licenciamento do Detran.

As alíquotas do IPVA no Pará são 2,5% para automóveis, caminhonetes e veículos aquaviários recreativos ou esportivos, inclusive jetski e veículos aeroviários não destinados à atividade comercial; 1% para ônibus, micro-ônibus, caminhões, cavalos mecânicos, motocicletas e similares. Os veículos rodoviários com mais de 15 anos de fabricação estão isentos. Embarcações e aeronaves têm até o dia 30 de junho para recolher o IPVA.

DÉBITOS VENCIDOS

O parcelamento do IPVA em atraso, ou seja, referente aos anos anteriores ao exercício atual, pode ser feito diretamente no Portal de Serviços da Sefa na internet, no endereço: https://app.sefa.pa.gov.br/pservicos/

Em caso de dúvidas ligar para o call center Sefa, 0800.725.5533. A ligação é gratuita, e atende das 8h às 20h de segunda a sexta-feira; falar pelo chat no site da Sefa, em WWW.sefa.pa.gov.br ou enviar email para atendimento@sefa.pa.gov.br

 

 

AGÊNCIA PARÁ 

Seap realiza limpeza de vias públicas no município de Benevides

 


Trabalho integra o “Conquistando a Liberdade” criado pela Seap para promover a reinserção social de pessoas privadas de liberdade

06/01/2021 13h14 - Atualizada hoje 13h51
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)

Internos da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel, no Complexo de Santa Izabel, realizam atividades de roçagem, varrição, pintura etcFoto: NCS / SEAPO Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), começa o ano realizando atividades para promover a reinserção social das pessoas privadas de liberdade na sociedade. Nesta quarta-feira (06) a Diretoria de Reinserção Social da Secretaria e a Prefeitura Municipal de Benevides, na Região Metropolitana de Belém, provem ação de limpeza em vias públicas no município.

De 6 a 22 de janeiro, os internos da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (CPASI), localizada no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, realizarão atividades de roçagem, varrição, pintura de canteiros e remoção de resíduos. Ao todo, 40 custodiados integrantes do projeto “Conquistando a Liberdade” participam da ação, que tem o apoio do Comando de Operações Penitenciárias (COPE). 

O “Conquistando a Liberdade” é um programa criado pela Seap para promover a reinserção social das pessoas privadas de liberdades com trabalhos que utilizam a mão de obra prisional em favor da sociedade, em apoio à Vara de Execução Penal.

As ações do Coquistando a Liberdade asseguram remição de pena e geram renda para os internos, em apoio à Vara de Execução PenalFoto: NCS / SEAPAs ações do "Coquistando" proporcionam a remição de pena e geram renda para os internos. O assessor de projetos da Diretoria de Reinserção Social da Seap, Gerson Santos, informou que a ação em Benevides, foi um pedido da prefeitura, interessada em novas parcerias com a Secretaria.

"Tem a finalidade de demonstrar as boas práticas de reinserção social e com possibilidades de um convênio com a Prefeitura de Benevides para ofertar ainda mais trabalhos prisionais, gerando renda para os apenados. Nós planejamos toda equipe que ficará duas semanas realizado os trabalhos nos pontos principais do município”, disse o assessor Gerson Santos. 

O apenado da CPASI, Enéas da Luz, destaca que o trabalho é uma chance para se reposicionar na vida. "É uma boa ação, uma porta que foi aberta. Ganhei a oportunidade de vir trabalhar para o bem da comunidade. Depois que terminar a minha pena, penso em seguir com o mesmo trabalho. Quero agradecer pela confiança e que esse trabalho possa continuar para ajudar outros colegas”. 

A prefeita de Benevides, Luziane Solon, agradeceu as atividades. “Quero agradecer a Seap por esta ação no município. É uma ação muito importante porque estamos no período do inverno e é natural que a cidade precise de cuidados. Não tenho dúvidas que isto é um anseio da população, eu agradeço em nome deles”.

AGÊNCIA PARÁ