São 448 oportunidades nas áreas de saúde, comércio e obras
ALLINE MARTINS, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: RENATA LU
Nesta terça, 30 vagas estão abertas para atendente de central de telemarketing, reservadas a pessoas com deficiência | Foto: Divulgação
As agências do trabalhador do DF estão com 448 vagas abertas para esta terça-feira (5). Quase 30% delas estão reservadas para pessoas com deficiência: 100 para consultor de vendas, 30 para atendente central de telemarketing e uma para vendedor de comércio varejista. Os salários variam entre R$ 1.096 e R $ 1.250.
Oito profissões oferecem 10 ou mais vagas, com salários entre R$ 20 por dia e R$ 1.700,38 mensais, mais benefícios. São 20 oportunidades para atendente de telemarketing, 20 para auxiliar de cozinha, 18 para consultor de vendas, 16 para pedreiros, 10 para pintor, 20 para representante comercial autônomo, 11 para técnico de enfermagem e 91 para vendedores internos, porta a porta e pracistas.
O melhor salário do dia é de R$ 2 mil, oferecidos em três profissões, todas elas com exigência de nível fundamental de escolaridade. Há uma vaga para instalador de insufilm, uma para mecânico de automóvel e 20 para serralheiros.
Três profissionais pouco procurados na agência do trabalhador estão com oportunidades de contratação nesta terça-feira, com uma vaga para cada: assistente de cobrança, auxiliar de cobrança e bombeiro civil. Os salários são, respectivamente, de R$ 1,3 mil, R$ 1,2 mil e R$ 1,5 mil, mais benefícios.
Para se candidatar a qualquer uma das vagas, basta ir a uma das agências do trabalhador, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria do Trabalho e preencher o formulário na aba empregador.
Mesmo com a pandemia de Covid-19, procedimentos em pacientes que precisavam de órgãos continuaram ocorrendo
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: RENATA LU
O procedimento de número 100 ocorreu na madrugada da última quarta-feira (30) | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde
Em um ano cercado de incertezas e dificuldades ocasionadas pela pandemia de Covid-19, o Distrito Federal conseguiu superar, em 2020, o número de transplantes de fígado realizados em 2019. Ao todo, foram feitos cem procedimentos no ano passado, frente aos 92 realizados no período anterior. O procedimento de número 100 ocorreu na madrugada da última quarta-feira (30), quando a equipe do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF) concluiu com sucesso mais um transplante hepático.
A diretora da Central Estadual de Transplantes do DF, Camila Vieira Hirata Almeida, disse ser necessário reconhecer a importância desse marco. Segundo ela, as complicações impostas pela Covid-19 exigiram novos protocolos, o que aumentou os desafios a serem encarados pelos profissionais que atuam na área de doação de órgãos e pelas equipes de transplante. “O teste de Covid em todos os doadores, novas rotinas e os cuidados na cirurgia de captação. Tudo passou por transformação”, comentou. “E mesmo assim, conseguimos chegar a esse número que nos orgulha bastante”.
Depois da realização do transplante número 100, o Cadastro Técnico Único – conhecido popularmente como lista de espera – conta com dez pacientes aguardando pelo procedimento no DF. “Essa fila poderia ser menor. Hoje ainda temos uma taxa de recusa familiar pela doação alta”, informou Camila. De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), a média nacional de recusa, em 2019, foi de 40%. Já no DF, essa média foi de 38%.
O teste de Covid-19 em todos os doadores, novas rotinas e os cuidados na cirurgia de captação. Tudo passou por transformação. E, mesmo assim, conseguimos chegar a esse número, que nos orgulha bastanteCamila Vieira Hirata Almeida, diretora da Central Estadual de Transplantes do DF
Por outro lado, Camila Hirata chama atenção para os ótimos resultados obtidos pelos profissionais que trabalham na conscientização da importância da doação de órgãos. “Acredito que esse bom desempenho seja resultado do trabalho de uma equipe extremamente dedicada, qualificada e comprometida”, afirma. “É preciso que a cultura da doação esteja cada vez mais presente em nossa sociedade. Sem doadores não há transplante. E para que a doação e o transplante possam acontecer é necessário que a família seja acolhida e tenha todas as informações e os esclarecimentos necessários. É uma decisão importante em momento muito difícil”, relata.
André Watanabe, médico: “O empenho das equipes em irem captar órgãos em outros estados é fantástico” | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde
Mais equipes em ação
Em 2019, existiam apenas duas equipes credenciadas para a realização da cirurgia. Nesse ano, outras duas equipes foram cadastradas, aumentando a capacidade de atendimento pelo SUS DF. Responsável pelo procedimento de sucesso ocorrido em 30 de dezembro, o médico André Watanabe chamou atenção para o esforço das equipes em fazer a captação dos órgãos. “O empenho das equipes em irem captar órgãos em outros estados é fantástico”, mencionou. “E como estamos no centro do país, nossa logística nos permite captar em todas as unidades da Federação com a mesma eficiência”, afirmou.
Transplantes realizados no DF entre 1º de janeiro a 30 de dezembro de 2020:
• 21 transplantes de coração • 100 transplantes de fígado • 221 transplantes de córnea • 79 transplantes de rim • 99 transplantes de medula óssea
Cadastro Técnico Único (lista de espera) no DF:
• Coração: 17 • Córnea: 389 • Fígado: 10 • Rim: 512 *O Cadastro Técnico Único é nacional
Agradecimento ao gesto de amor
Em setembro, em comemoração à campanha Setembro Verde, a equipe da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal foi até algumas famílias de doadores de órgãos no DF para levar um presente especial pelo grande gesto de amor. Juntamente com uma almofada em formato de coração, um livreto foi entregue contendo algumas histórias de quem recebeu um órgão e teve a vida renovada com um transplante. A ação, em comemoração ao Dia Nacional do Doador de Órgãos, percorreu todo o DF para levar alegria àqueles que disseram “sim” à transformação de uma vida.
Lei sancionada pelo governador garante direito de igualdade e oportunidade para 25 mil pessoas
GIZELLA RODRIGUES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
Projeções do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para aproximadamente 678 mil pessoas com deficiência no DF em 2020 | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Uma lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha altera a lei geral de concurso público do DF e garante aos surdos a realização da prova na Língua Brasileira de Sinais.
De autoria do deputado distrital Jorge Vianna, a norma inclui um inciso no artigo 8º da Lei nº 4.949, de 15 de outubro de 2012, e dá o direito aos candidatos com problemas de audição a realizarem a prova em Libras.
A medida beneficia cerca de 25 mil pessoas no DF, garantindo igualdade de oportunidades para essa parcela da população entrar no mercado de trabalho. Projeções do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para aproximadamente 678 mil pessoas com deficiência no DF em 2020.
Desse total, 14,4%, ou seja 97.702, são pessoas com algum tipo de deficiência auditiva, sendo que 25 mil delas se comunicam por meio da linguagem de sinais.
Ao apresentar o projeto de lei, Jorge Vianna afirmou que seu gabinete recebeu reclamações dos estudantes de Brasília informando que as provas de concursos do DF não levam em conta as necessidades especiais dos deficientes auditivos.
Pela lei, a prova deve ser aplicada por profissional habilitado em Libras de forma presencial ou por meio de videoconferência. “Não é possível traduzir literalmente o conteúdo escrito na Língua Portuguesa para Libras”, afirma o deputado.
Atualmente, o exame é dado em português e, apesar de conhecer as palavras mais usuais, os surdos têm dificuldade de compreender a contextualização das questões. “A prova é em português, que tem uma estrutura totalmente diferente da língua brasileira de sinais e não é de domínio dos surdos”, afirma o gerente da Central de Interpretação em Libras (CIL), Alexandre Castro. “Eles conhecem algumas palavras, então deduzem o significado da pergunta”, completa.
Segundo ele, há pesquisas que mostram que mais de 80% dos surdos não entendem bem a língua portuguesa. “Com a prova na sua língua, o surdo vai conseguir provar que ele tem conhecimento. Muita gente desconfia da capacidade dos surdos, dizem que eles não entendem as coisas, mas é porque as informações são dadas em uma língua que ele não domina, que é o português”, explica.
Vianna ressalta que Libras é uma língua autônoma, com estrutura gramatical própria, não é só um conjunto de sinais para as palavras em português. Por isso, durante a tradução para a língua de sinais, ocorre a omissão de verbos de ligação ou pronomes relativos ou oblíquos, alguns pronomes de tratamento, locuções adverbiais e adjetivas. “Isso prejudica esse grupo de pessoas que não terão sua avaliação igualada a outras pessoas sem dificuldade com a língua,” diz o parlamentar.
Para a secretária da Pessoa com Deficiência, Roseane Cavalcante de Freitas Estrela – que prefere ser chamada de Rosinha –, a lei é extremamente importante para garantir a igualdade de oportunidades às pessoas com deficiência que estão concorrendo em um processo seletivo.
“Uma prova em português para quem não fala português diminui a zero as chances dessa pessoa ser bem sucedida. Libras também é uma língua oficial do nosso país,” ressalta. “A prova do português traduzida para Libras e aplicada a uma pessoa que só se comunica em Libras traz essa igualdade de chances”, completa.
Atendimento
Segundo Rosinha, as ações da Secretaria da Pessoa com Deficiência voltadas para os surdos são desenvolvidas através da CIL. “Ao assumirmos a secretaria, reestruturamos a central, aumentamos o número de intérpretes e conseguimos um carro para fazer o transporte dos intérpretes e das pessoas surdas que são atendidas, o que aumentou os atendimentos pois deu mais agilidade aos deslocamentos”, diz.
O trabalho da central de interpretação é promover a comunicação entre prestadores de serviço público e a pessoa surda. Para acessar os serviços, é necessário agendar um horário e se deslocar até a estação do metrô da 112 Sul. De lá, o surdo será acompanhado por um intérprete de Libras que o ajuda a resolver pendências em órgãos do GDF.
“Isso tem sido nossa prioridade. Em 2021 queremos conseguir mais um carro e implementar um novo projeto que se chama Cil on-line, com a mesma prestação de serviço de forma virtual”, diz a secretária.
Enem
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) mantém um programa chamado Enem em Libras, que garante a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Língua Brasileira dos Sinais desde 2017, por meio de uma vídeoprova, uma iniciativa da Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep direcionada à comunidade surda e deficiente auditiva que tem a Língua Brasileira de Sinais como primeira língua.
O Enem em Libras garante editais, vídeoprovas, cartilhas e campanhas de comunicação em Libras, tornando o Enem mais acessível. Dessa forma, o Inep reafirma o seu compromisso com a comunidade surda e deficiente auditiva por um futuro melhor por meio da educação.
Em 2018, foi lançada a Plataforma Enem em Libras na qual a vídeoprova pode ser acessada em plataforma similar à adotada na aplicação. Nela, o Inep disponibiliza os vídeos com os enunciados e as opções de respostas, permitindo que deficientes auditivos estudem no mesmo formato em que elas são aplicadas.
Ao ser disponibilizada no portal do Inep, com uma interface parecida com a utilizada na vídeoprova, os participantes surdos podem se preparar melhor. A funcionalidade permite assistir aos vídeos das questões e conferir o gabarito, se o participante desejar.
Em reunião realizada nesta segunda-feira (4), órgãos discutiram remobilização de leitos e a reformulação da força de trabalho
AGÊNCIA BRASÍLIA * I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
A pasta analisa as curvas epidemiológicas, as taxas de disseminação e a gravidade de acometimento de pacientes em leito de UTI registradas entre julho e agosto de 2019, período considerado como pico da pandemia no DF | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde
A Secretaria de Saúde (SES) se reuniu com representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para discutir estratégias de combate a uma provável segunda onda da Covid-19.
A reunião abordou remobilização de leitos de UTI, reformulação da força de trabalho nas unidades de saúde e resultados preliminares do inquérito soroepidemiológico.
A SES considera que, do ponto de vista logístico, as experiências da primeira onda são determinantes para o sucesso no enfrentamento a este novo aumento de contágio do novo coronavírus no DF.
A pasta analisa as curvas epidemiológicas, as taxas de disseminação e a gravidade de acometimento de pacientes em leito de UTI registradas entre julho e agosto de 2019, período considerado como pico da pandemia no DF.
Após a divulgação do resultado preliminar do inquérito soroepidemiológico, é possível perceber uma compatibilidade com os dados divulgados diariamente nos boletins informativos, como explica o secretário de saúde, Osnei Okumoto. “Há cinco semanas a transmissão estava em 1,3. Na última sexta-feira, o DF chegou à taxa de 0,74 e isso bate muito com os dados apresentados no inquérito”, acrescentou.
Nesta fase do inquérito, 1.077 moradores foram testados em oito regiões administrativas do DF. 80% dos testados apresentaram IGG/IGM negativos, 17% positivos e 3% inconclusivos. Do percentual de positivos, em 82% foi identificada a infecção passada (+IGG), em 13% infecção atual (+IGM) e em 5% o exame deu reagente para o IGG e IGM, mostrando que o morador já apresenta anticorpos para o novo coronavírus, mas sua infecção ainda é recente.
Em números gerais, 2.059 imóveis foram sorteados e visitados, porém em apenas 52% foi possível realizar a pesquisa, dada a recusa ou indisponibilidade dos moradores.
Plano de Mobilização de Leitos Covid
Na última quarta-feira (30), a Secretaria de Saúde divulgou o plano de mobilização para leitos de UTI Covid que, em sete fases, irá garantir um suporte de 230 leitos públicos. “É importante se discutir também a questão de pessoal em relação à disponibilidade de força de trabalho humano para fazer este enfrentamento nos hospitais”, comentou Okumoto após a reunião com o MPDFT.
As unidades de terapia intensiva estarão disponíveis em 14 hospitais, sendo dez públicos e quatro contratados. No total, somando com os leitos já existentes, o DF terá 382 leitos públicos de UTI Covid.
O Plano de Mobilização prevê ainda a abertura de novos leitos de UTI Covid no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que passará a atender exclusivamente pacientes acometidos pelo novo coronavírus Sars-CoV-2. O Hospital já mobilizou 20, de um total de 27 leitos de UTI Covid previstos para a unidade.
O investimento em urbanização nesses dois locais é de quase R$ 15 milhões; serviços estão gerando 1,2 mil empregos
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: CHICO NETO
Trabalhos avançam e contemplam rede de drenagem de águas pluviais, calçada e sinalização, entre outros serviços | Foto: Divulgação/Secretaria de Obras
As obras de urbanização do Setor Habitacional Bernardo Sayão, no Guará, avançaram e atingiram 85% de execução em pavimentação, rede de drenagem de águas pluviais, calçada e sinalização nos lotes 2 e 3. O investimento nesses dois lotes é de R$ 14,9 milhões.
R$ 14,9 milhõessão investidos no local
Retomados em julho de 2019 após meses de paralisação e complicações judiciais, os serviços de infraestrutura vão beneficiar 40 mil pessoas que ocupam uma área de 354,74 hectares. Com a urbanização, os moradores ganham em cidadania, lazer e conforto. Ao todo, cerca de 1,2 mil empregos são gerados com as obras, reforçando o trabalho de recuperação econômica no DF.
1,2 milTotal de empregos gerados com as obras
Para execução dos serviços de infraestrutura, o Setor Habitacional Bernardo Sayão foi dividido em cinco lotes. Após a licitação, feita em 2015, a obra teve início pelo Lote 2, em outubro de 2018, antes de ser paralisada novamente. Diversos imbróglios jurídicos marcaram o processo de execução. Desde 2019, a Secretaria de Obras trabalha com afinco em busca de soluções para obras com serviços suspensos ou paralisados.
Mobilidade favorecida
“A obra é essencial para a mobilidade do Setor Habitacional Bernardo Sayão”, explica o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Ricardo Terenzi. “Além do asfalto, as vias serão entregues à população com sistema de drenagem, sinalização e iluminação em LED. Em breve, as pessoas vão poder caminhar pelas calçadas e os motoristas [poderão] trafegar sem se preocupar com poeira ou alagamentos. A obra vai trazer qualidade de vida para os moradores da região.”
“A obra é essencial para a mobilidade do Setor Habitacional Bernardo Sayão”Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras
No caso dos lotes 2 e 3, a secretaria precisou lidar ainda com o problema de residências construídas em locais onde as bacias foram projetadas, bem como redes e outros tipos de construções não cadastradas.
As obras de urbanização incluem 19 km de rede coletora de águas pluviais e 55 km de pavimentação asfáltica, calçadas e meios-fios, além de lagoas de detenção de lançamento, num investimento de R$ 56 milhões, com recursos da Caixa Econômica (95%), por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com contrapartida do GDF (5%). O valor final foi 35% menor do que o inicialmente previsto na licitação.
País já tem mais de 140 mil casos de Covid-19 e 7,7 mil mortes pela doença desde o início da pandemia. Vacina tem eficácia de 79%, informou o grupo farmacêutico.
Por France Presse
Funcionário inspeciona doses de vacinas contra a Covid-19 em fábrica do Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, que desenvolve o imunizante com a Sinopharm, em foto de 25 de dezembro de 2020. — Foto: Zhang Yuwei/Xinhua via AP
O Egito aprovou a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm. O imunizante começará a ser usado em janeiro, informou o ministro egípcio da Saúde, Hala Zayed, no sábado (2).
"A autoridade farmacêutica egípcia aprovou, no sábado, a vacina chinesa Sinopharm" afirmou Hala Zayed, em declarações à emissora local MBC Masr.
Produzida pela Sinopharm com o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, a vacina tem eficácia de 79%, informou o grupo farmacêutico na última quarta-feira (30).
A taxa de eficácia da vacina da Sinopharm é inferior à das reivindicadas pelas concorrentes Pfizer/BioNTech (95%) e Moderna (94,1%).
Com cerca de 100 milhões de habitantes, o Egito já tem mais de 140 mil casos de Covid-19 e 7,7 mil mortes pela doença desde o início da pandemia.