quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Soja Brasil: tempo seco predomina no país, mas já há chance de chuvas no Sul

 

QUARTA E QUINTA


SOJA BRASIL: PREVISÃO INDICA VOLTA DE TEMPO SECO EM BOA PARTE DA ... 

A quarta-feira será marcada por tempo firme em boa parte do país. Na quinta, no entanto, algumas instabilidades estacionadas no Uruguai se deslocam para o sul do Brasil


O tempo seco segue predominando em várias áreas agrícolas do país nos próximos dias, principalmente no Sudeste e Centro-Oeste. No Nordeste e Sul há chance de chuvas pontuais, não generalizadas. As temperaturas começam a subir no Sudeste e Sul do país nestes próximos dias.

SUL

Nesta quarta-feira as chuvas permanecem sobre o Uruguai, com chance de afetarem apenas Chui, no Rio Grande do Sul. Ou seja o dia deve ser seco para os três estados. Os ventos que sopram ar mais aquecido do interior do País ganham força, e mantêm as temperaturas em elevação no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Na quinta-feira as instabilidades avançam sobre o sul do Rio Grande do Sul e afetam Alegrete, Quaraí, Bagé e Jaguarão, sendo que este último terá os maiores acumulados com 22 mm. O restante do estado, Santa Catarina e Paraná seguem com tempo seco. Destaque para tempo firme e temperaturas elevadas.

SUDESTE

As áreas agrícolas do Sudeste seguem sem previsão de receber chuvas nesta quarta-feira. As temperaturas começam a subir na região.

Nada muda na quinta-feira e o tempo seco segue prevalecendo sobre as áreas de São Paulo e Minas Gerais. Tempo firme, seco e ensolarado nas demais áreas desde as primeiras horas do dia, com retorno do calor para áreas como norte paulista e oeste e norte mineiro.

CENTRO-OESTE

Na quarta-feira, as condições de tempo pouco mudam no Centro-Oeste, com tempo firme e ensolarado por causa do predomínio de uma massa de ar seco no Brasil Central. Durante a tarde tem máximas bastante elevadas, com muito calor especialmente entre Mato Grosso e norte de Goiás. Durante a tarde, o ar seco continua, assim como o potencial para novos focos de incêndio.

Na quinta-feira a massa de ar seco segue atuando, o que deixa o tempo firme em toda a região Centro-Oeste do país. Atenção ainda para os baixos índices de umidade relativa do ar nas horas mais quentes do dia, o que potencializa a ocorrência de queimadas na região. Algumas áreas do estado do Mato Grosso, já somam mais de 100 dias consecutivos sem registro de chuva.

NORDESTE

O dia deve ser marcado por tempo seco nas áreas agrícolas do oeste da Bahia. Já no Piauí e Maranhão há chance de garoas muito leves e manchadas no sul dos estados. Em Balsas, por exemplo, os acumulados não chega a 1 mm.

Na quinta-feira o tempo seco retorna para o Piauí e permanece sobre a Bahia. somente no oeste do maranhão há chance de garoas, ali próximo a Imperatriz.

NORTE

A quarta-feira inicia com condição para a formação de nevoeiro/névoa úmida entre Manaus-AM, sul do Amapá e noroeste do Pará. Já a condição para chuva fica restrita a Roraima e Amapá e faixa norte do Pará e do Amazonas, com trovoadas. Uma massa de ar seco mantém o tempo firme no centro e sul da Região, o que, junto com as temperaturas elevadas, potencializa o aumento de novos focos de queimada. Em Tocantins, atenção aos baixos índices de umidade relativa do ar no período da tarde.

A quinta-feira inicia novamente com formação de névoa entre Roraima e o noroeste do Amazonas, mas que dissipa ainda nas primeiras horas da manhã. A chuva segue concentrada ao norte da região, mas avança também para o sul do Amazonas e há potencial para o retorno da chuva no extremo norte de Rondônia, inclusive na capital Porto Velho. Segue chovendo também no estado de Roraima, Amapá e norte do Pará, com trovoadas. Nas demais áreas o tempo segue sem grandes mudanças, ainda sem condição para o retorno da chuva.

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Estudo da USP mostra melhora no consumo de alimentos saudáveis durante pandemia

 

TENDÊNCIA


Pesquisa que envolveu 10 mil participantes indica que houve aumento na frequência de ingestão de frutas, hortaliças e feijão


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Foto: Pixabay

A pandemia tem feito muita gente mudar hábitos, entre eles o consumo frequente de comida caseira e fresca. É o que mostram as primeiras análises do Estudo NutriNet Brasil, que envolveram 10 mil participantes e indicam aumento generalizado na frequência de consumo de frutas, hortaliças e feijão (de 40,2% para 44,6%) durante a pandemia.

Segundo o professor Carlos Monteiro, coordenador do NutriNet Brasil, essa mudança positiva no comportamento alimentar pode ser explicada por alguns fatores. “As novas configurações causadas pela pandemia na rotina das pessoas podem tê-las estimulado a cozinhar mais e a consumir mais refeições dentro de casa. Além disso, uma eventual preocupação em melhorar a alimentação e, consequentemente, as defesas imunológicas do organismo, podem ser consideradas”. O Estudo NutriNet é executado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP).

A evolução positiva na alimentação, no entanto, foi acompanhada por um aumento no consumo de alimentos ultraprocessados nas regiões Norte e Nordeste e entre as pessoas de escolaridade mais baixa. Esses resultados sugerem desigualdades sociais na resposta do comportamento alimentar à pandemia.

O consumo de alimentos in natura ou minimamente processados fortalece os mecanismos de defesa do organismo, já a ingestão de comidas ultraprocessadas favorece o aparecimento de doenças crônicas que aumentam a letalidade da Covid-19. Refrigerantes, bolachas, pratos congelados, salgadinhos, bolos prontos e mistura para bolos, cereais matinais, macarrão instantâneo, pães de forma, sorvetes e bebidas com sabor de frutas fazem parte do grupo de alimentos ultraprocessados.

“Uma das razões pelas quais o consumo de alimentos ultraprocessados piora as defesas do organismo é que eles são pobres em vitaminas e minerais, nutrientes essenciais para a resposta imunológica. Já foi demonstrado, em pesquisa realizada no Brasil, que indivíduos que consomem mais ultraprocessados têm um consumo menor desses nutrientes”, explica a pesquisadora do Estudo NutriNet Brasil, Kamila Gabe.

Outra razão, segundo Kamila, é que o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta o risco de desenvolver condições como obesidade, diabetes e hipertensão. “Estudos realizados em diferentes países, como Estados Unidos, Itália e China, observaram que a presença dessas condições está associada à ocorrência de formas mais severas da Covid-19, aumentando a necessidade de internação hospitalar e o risco de mortalidade”.

Para essa análise, o Estudo NutriNet Brasil aplicou o mesmo questionário alimentar em dois momentos: entre 26 de janeiro e 15 de fevereiro (antes da pandemia) e entre 10 e 19 de maio (durante a pandemia). Foi questionado o consumo de uma série de alimentos no dia anterior ao preenchimento do formulário. A amostra, composta pelos 10 mil primeiros participantes, é representada, em sua maioria, por jovens adultos, de 18 a 39 anos (51,1%), mulheres (78%), residentes da região Sudeste (61%) e com nível de escolaridade superior a 12 anos de estudo (85,1%).

Hábitos pós-pandemia

Na opinião da pesquisadora, não é possível afirmar que essa tendência de alimentação saudável será mantida após a quarentena. “Os dados do estudo NutriNet Brasil não nos permitem concluir se há essa tendência no pós-pandemia, já que a análise comparou dados de consumo alimentar obtidos em janeiro, imediatamente antes do início da chegada do novo coronavírus ao Brasil, e em maio, no auge da adesão às medidas de distanciamento físico”.

Para Kamila Gabe, é possível que o retorno das pessoas às suas rotinas de trabalho e lazer, e até mesmo o relaxamento dos cuidados com a saúde, façam com que os indivíduos retornem aos seus hábitos praticados antes da pandemia. “Por outro lado, também é plausível pensar que esse período tenha proporcionado às pessoas oportunidade para a aquisição de hábitos saudáveis que venham a ser ganhos permanentes, como passar a comer mais frutas, verduras e legumes ou a cozinhar em casa com maior frequência. Com o Nutrinet acompanhando esses participantes, nós teremos a opção de investigar isso em novos estudos futuramente”.

Estudo

O objetivo da análise foi conhecer o impacto da pandemia de Covid-19 sobre o comportamento alimentar da população. O recorte faz parte do Estudo NutriNet Brasil, lançado em janeiro de 2020, para investigar a relação entre padrões de alimentação e o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. A pesquisa tem duração de dez anos e vai acompanhar 200 mil pessoas. Os interessados em participar voluntariamente do estudo podem se inscrever no site nutrinetbrasil.fsp.usp.br .

O Estudo NutriNet Brasil é um dos maiores sobre alimentação e saúde do país. Os resultados vão contribuir para a elaboração de políticas públicas que promovam a saúde e a qualidade de vida da população brasileira.

POR;CANAL RURAL 

Arroz: produtores do RS começam a semeadura da safra 2020/2021

 

TRABALHO EM CAMPO


As equipes ainda estão fazendo o levantamento e nos próximos  dias o Irga deverá divulgar a intenção de semeadura para a safra



Foto: Irga

Em São Gabriel, município do Rio Grande do Sul, produtores já estão semeando arroz. O técnico orizícola Rogério Cantarelli, do 1 Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), informa que os trabalhos estão em andamento em uma propriedade da localidade do Inhatinhum.

“O produtor Giovane Sari começou nesta semana a semeadura de arroz em uma área total de 100 hectares. Ele está usando a cultivar IRGA 424 RI e deve concluir os trabalhos neste domingo (23)”, afirma Cantarelli.

Outras cidades do Estado também já registraram áreas semeadas, como Santo Antônio da Patrulha e Alegrete. “Essas são semeaduras mais precoces. No caso de Santo Antônio da Patrulha, onde a semeadura é no sistema pré-germinado, vamos acompanhar o desenvolvimento da lavoura e o efeito destas baixas temperaturas. Já nas lavouras semeadas no seco em sistemas de plantio direto ou cultivo mínimo, a semente fica guardada no solo, mas não tem temperatura para iniciar o processo de germinação ainda. Só vai emergir daqui 20 ou 30 dias, dependendo das condições climáticas”, comenta o diretor técnico do Irga, Ivo Mello.

As equipes dos Nates ainda estão fazendo o levantamento e nos próximos  dias o Irga deverá divulgar a intenção de semeadura para a safra 2020/2021. Mello, no entanto, antecipa um problema que pode afetar a próxima safra: a disponibilidade hídrica dos reservatórios.

“Hoje, a situação é crítica. Na Fronteira Oeste, por exemplo, as informações que temos até o momento indicam disponibilidade de 70% em açudes e barramentos. E na Zona Sul, Campanha e Planície Costeira Interna, a média é de apenas 40% de disponibilidade. Se não chover um pouco acima do normal nos próximos 60 dias estamos estimando uma deficiência no Estado de, mais ou menos, uns 15%, considerando todas as fontes de água para irrigação (rios, lagos e reservatórios). Mas nossas equipes dos escritórios municipais ainda estão levantando com mais detalhes esses dados para oferecermos uma informação mais precisa”, acrescenta o diretor técnico do Irga.

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Dólar opera em alta atento à política local e ao exterior e atinge R$ 5,54

 

ECONOMIA


Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, o investidor local deverá se manter cauteloso, diante dos sinais políticos  “desencontrados”

dólar


Foto: Pexels

O dólar comercial opera em alta frente ao real, após ensaiar volatilidade no mercado à vista, com investidores atentos à política doméstica, enquanto no exterior, as moedas de países emergentes exibem viés misto.

Às 9h34 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,27% no mercado à vista, cotada a R$ 5,5440 para venda, enquanto o contrato futuro para setembro tinha alta de 0,56%, a R$ 5,5430. Lá fora, o Dollar Index subia 0,24%, aos 93,240 pontos.

Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, o investidor local deverá se manter cauteloso, diante dos sinais políticos  “desencontrados” emitidos por Brasília, no qual deve manter o dólar volátil enquanto “não se tiver uma definição do orçamento fiscal e de sua viabilidade com medidas capazes de sustentar o teto dos gastos em 2021”, avalia.

A equipe econômica da Guide Investimentos ressalta que, dada a manutenção das incertezas na política, o câmbio poderá encontrar dificuldades para acompanhar o comportamento positivo das divisas estrangeiras nas últimas sessões.

Daqui a pouco, às 10h15, o Banco Central (BC) realiza a operação de venda de dólar com compromisso de recompra, conhecido como leilão de linha, de até US$ 1,5 bilhão

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Lei dos Portos passa por minirreforma e amplia capacidade operacional

 

LOGÍSTICA


De acordo com o Ministério da Infraestrutura, novos dispositivos facilitam operações e flexibilizam contratos

porto


Foto: Diego Baravelli/Ministério da Infraestrutura

Considerada uma “minirreforma” pelo Ministério da Infraestrutura, a medida provisória 955/2020 foi sancionada nesta terça-feira, 25, pelo governo federal. O dispositivo altera a Lei dos Portos e torna a atividade portuária mais aberta para a realização de negócios. A lei também cria regras para o funcionamento dos portos durante a pandemia, além de definir normas de afastamento e de indenização de trabalhadores em grupos de risco.

Segundo nota divulgada pela pasta, a flexibilização de contratos de arrendamento é uma das principais mudanças trazidas pela lei. Não há mais necessidade de licitação quando apenas um interessado em arrendamento portuário for inscrito no processo, e a contratação será feita por chamamento público.

De acordo com o ministério, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) passa a ter competência para regulamentar outras formas de exploração de áreas e instalações portuárias não previstas na legislação. Atualmente, a agência dispõe apenas do contrato de arrendamento para a ocupação de instalações portuárias.

Em relação a trabalhadores portuários avulsos (TPAs), além das regras para afastamento em decorrência de Covid-19, a lei define escalação por meio eletrônico para descarga nos portos. Isso significa que o trabalhador será notificado via aplicativo de celular sobre sua demanda, ao contrário do processo atual, que é presencial.

Em caso de greve ou indisponibilidade de TPAs, a nova lei define que o operador portuário poderá contratar livremente trabalhadores com vínculo empregatício por até 12 meses para a realização de determinados serviços, como capatazia e conferência de carga.

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China: governo alerta para passagem de tufão que pode devastar áreas rurais

 

DO OUTRO LADO DO MUNDO


No país, foi instaurado o alerta de urgência que exige que os departamentos agrícolas de diversas localidades implementem várias medidas de defesa para reduzir perdas


Foto: Observatório Meteorológico Central de Xangai/Divulgação

O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China fez um alerta nesta quarta-feira, 26, para a passagem do tufão Bavi de categoria 8, que se movimenta no mar da China Oriental em direção ao continente e deve ter uma força devastadora. Foi instaurado o alerta de urgência contra tufões que exige que os departamentos agrícolas e rurais de diversas localidades implementem várias medidas de defesa para reduzir perdas e danos.

O alerta é para estimular produtores e trabalhadores rurais a manter contato com os departamentos meteorológicos, de conservação de água e pesca, coletando e enviando informações sobre o caminho do tufão, para que sejam implementadas de medidas de socorro em tempo hábil. O governo também utiliza a medida para que os agricultores reforcem medidas de estoque e conservação de alimentos.

De acordo com o Observatório Meteorológico Central da China, o tufão Bavi, este ano em categoria 8, se move para o norte do país e sua intensidade aumentará gradualmente, atingindo o nível mais forte. O observatório afirma que o fenômeno seguirá ainda nesta quarta-feira para a parte sul do Mar Amarelo e se aproximará da costa da península de Shandong na China.

Na quinta, 27, deve seguir para a costa do oeste da Coreia do Norte ao leste de Liaoning. “O Departamento Meteorológico prevê que o tufão Bavi pode se tornar o mais raro a passar por Liaoning desde 1949, superando o tufão mais forte da história recente”, afirma o comunicado do ministério. O impacto na região nordeste da China deve ser semelhante ao do tufão Bulavan em 2012, preveem os meteorologistas.

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