terça-feira, 25 de agosto de 2020

GDF lança campanha para arrecadar livros e brinquedos infantis

 


Batizada de Vem Brincar Comigo 2020, ação vai doar os itens entregues para crianças em situação de vulnerabilidade no DF

Será lançada nesta terça (25) a campanha Vem Brincar Comigo 2020, com o objetivo de arrecadar brinquedos e livros infantis para crianças em situação de vulnerabilidade no Distrito Federal. A iniciativa será coordenada pela Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância, vinculada à Chefia de Gabinete do Governador e responsável pelo planejamento, promoção e execução das políticas públicas sociais em parceria com as secretarias do GDF.

Entre 25 de agosto e 30 de setembro, será realizada a arrecadação dos materiais, que podem ser doados nas Administrações Regionais e nos batalhões da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. As doações dos brinquedos e livros infantis arrecadados será feita pela Defesa Civil entre 5 e 12 de outubro, quando é comemorado o Dia das Crianças.

A semana que antecede a data comemorativa, entre 5 e 9 de outubro, vai marcar também a Vem Brincar Comigo Digital, evento que reunirá atividades de entretenimento voltadas para as crianças no canal do YouTube da Secretaria de Economia.

Para a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Rocha, o ato de brincar é essencial na vida de uma criança, pois ajuda no desenvolvimento da criatividade e estimulação da concentração e da memória.

“As brincadeiras estimulam as crianças a se auto conhecerem e atuam na formação da personalidade”, completa. Dessa forma, além do gesto de solidariedade com milhares de crianças em situação de vulnerabilidade no Distrito Federal, a ação visa proporcionar momentos marcantes para todas as crianças beneficiadas.

Devido aos protocolos e medidas de segurança sanitárias para evitar a propagação do novo coronavírus, recomenda-se a higienização com água e sabão ou álcool 70% de todos os materiais a serem doados, além de priorizar a entrega em sacolas plásticas transparentes para facilitar a identificação. 

“Com as Administrações Regionais, Batalhões da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros atuando como pontos de arrecadação, os doadores terão a facilidade de pontos próximos às suas residências”, enfatiza Anucha Soares, chefe da Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância.

* Com informações da Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Desemprego diminui no Distrito Federal

 


Contingente de desempregados cai em 34 mil pessoas entre junho e julho

A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal – PED divulgada nesta terça, 25 de agosto, aponta uma diminuição na taxa de desemprego, de 21,6% para 19,1%, entre junho e julho de 2020. O contingente de desempregados diminuiu em 34 mil pessoas.

Em relação à ocupação, em julho de 2020, houve aumento de 4%, o que significam 48 mil pessoas, sendo 26 mil no setor de serviços, 12 mil no comércio e reparação e 2 mil na indústria de transformação. Em relação à Administração Pública, entretanto, houve diminuição de 1,7% se comparado a julho de 2019. Ainda sobre o período, em relação ao número de ocupados, segundo setores de atividade econômica do DF, os dados mostram um aumento no número do contingente de assalariados em 2,7%, ou 23 mil pessoas, em decorrência do acréscimo no setor privado. No setor público esse número praticamente não variou, e foi de -0,3%.

Durante a apresentação da PED, em live no canal Codeplan no YouTube, as especialistas do DIEESE e Codeplan mostraram-se animadas com os dados diante desse momento de crise causada pela pandemia, como comenta Clarissa Schlabitz, diretora de estudos e pesquisas socioeconômicas da Codeplan. “Os dados da PED mostram uma melhora do mercado de trabalho desde abril, apontando aumento no número de ocupados e redução do número  de desempregados. Porém, quando comparado a outros anos, ainda se observa um mercado de trabalho bastante impactado pela crise sanitária atual” explica. Confira aqui toda a pesquisa.
* Com informações da Codeplan
AGÊNCIA BRASÍLIA 

 

TENDÊNCIA

Leite: Cepea vê preços estáveis em patamares altos nos próximos meses

De acordo com pesquisadora, o período de cotações em baixa levou ao desinvestimento na atividade, o que impede uma reação forte da produção neste momento


O preço pago ao produtor do leite na Média Brasil, calculada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), subiu 29,2% no acumulado de janeiro a julho de 2020. O valor do litro chegou perto de R$ 1,76, o segundo mais alto de toda a série histórica da entidade. Para agosto deste ano, pesquisadores estimam alta de 10% em relação a julho, beirando R$ 1,95 por litro e ultrapassando com folga o recorde histórico registrado em agosto de 2016, quando atingiu R$ 1,78.

A pesquisadora do Cepea Natália Grigol lembra que a cadeia do leite no Brasil volúvel aos acontecimentos do mercado interno. Assim, no início da pandemia da Covid-19, as incertezas econômicas oriundas do isolamento social e da parada dos serviços de alimentação mexeram com a organização da cadeia do setor. De acordo com ela, a indústria diminuiu bastante as compras e causou desvalorização dos preços pagos ao produtor. Além disso, as condições climáticas nesta entressafra não favoreceram a produção.

Sem grandes volumes de leite sendo produzidos e com a manutenção do consumo, em virtude do auxílio emergencial do governo federal, os estoques ficaram pequenos. “Agora, as indústrias estão disputando a matéria-prima e, consequentemente, remunerando melhor o produtor”, diz.

Outro sinal de que os preços pagos ao pecuarista devem melhorar é o mercado spot — leite comercializado entre indústrias — que vêm subindo a cada quinzena e já registrou boa valorização no decorrer de agosto, segundo Natália.

Tendência

A pesquisa afirma preços em patamares elevados estimulam o produtor, porém, o período de cotações baixas gerou diminuição do investimento. Somado aos valores altos dos grãos e às condições climáticas adversas, isso traz dificuldade de resposta rápida por parte do pecuarista.

A projeção da pesquisadora é de que, nos próximos meses, o preço pago ao produtor possa se manter estável nesses patamares altos, ainda que o pico sazonal seja em agosto. De acordo ela, as projeções dependem do ritmo do consumo e da capacidade da indústria de repassar os preços aos consumidores.

Por Canal Rural

 

PREVISÃO DO TEMPO

EUA: meteorologia prevê estiagem em julho e agosto no Corn Belt ...EUA: chuva significativa só deve chegar ao cinturão de grãos na ...

A qualidade das lavouras norte-americana registrou nova piora na última semana, segundo o USDA. Além da passagem de uma tempestade por Iowa, estiagem também castiga


O índice de lavouras de soja norte-americanas em boas condições caiu de 72% para 69% na última semana, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Já o número de plantações de milho em boa condições recuou de 69% para 64% no mesmo período.

De acordo com a editora de Tempo do Canal Rural, Pryscilla Paiva, a queda na qualidade das lavouras se deve à combinação de estiagem no cinturão de grãos com a passagem de uma tempestade por Iowa, que causou prejuízos às lavouras. “Foi muito mais vento do que chuva, não foi nada benéfico para essa região”, diz.

Pryscilla destaca que as plantações americana estão em uma fase bastante vulnerável, de floração e enchimento de grãos, e as chuvas continuam abaixo da média nos principais estados produtores.

Segundo ela, nem mesmo as tempestades que estão no sul do país — Laura e Marco — vão mudar a as condições atmosféricas nessas regiões.

Por enquanto, mapas meteorológicos mostram chuva dentro da média nos próximos dias, o que não é suficiente para as lavouras por conta do déficit das semanas anteriores. “Só na semana que vem, existe a previsão de pancadas mais significativas nesses estados”, finaliza Pryscilla.

canal rural 

Alexandre Garcia: Beneficiar o agronegócio é como impulsionar toda economia brasileira

 

ANÁLISE

Alexandre Garcia: Beneficiar o agronegócio é como impulsionar toda ...

Nesta terça, 25, o governo lançou o programa habitacional Casa Verde e Amarela, que vai reformular o Minha Casa Minha Vida, com foco inicial na regularização fundiária


O governo federal adiou o lançamento do Pró-Brasil, programa de medidas sociais e econômicas que estava previsto para ser anunciado nesta terça-feira, 25. A decisão do adiamento foi tomada nesta segunda, em reunião do presidente Jair Bolsonaro com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Apesar disso, o governo lançou nesta terça, o programa habitacional Casa Verde e Amarela, que vai reformular o Minha Casa Minha Vida. Os focos iniciais serão a regularização fundiária, melhoria habitacional e redução da taxa de juro para a menor da história, para ampliar o acesso à moradia digna.

De acordo com a pasta, o programa vai garantir que 1 milhão de famílias que estavam fora do sistema de financiamento habitacional possam ter acesso ao crédito. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Para o comentarista do Canal Rural Alexandre Garcia o programa levou um tom de surpresa ao mercado, já que as medidas anunciadas devem favorecer o agronegócio.

“Hoje era um dia para termos anúncios a respeito de investimentos e isso foi adiado porque o presidente viu que era preciso amarrar algumas pontas que estavam soltas e geraria dúvidas e pediu para continuarem os estudos para fecharem bem esse pacote. Em compensação, saiu esse Casa Verde e Amarela que era para ser apenas uma melhoria de programa que está dando certo, que é o Minha Casa Minha Vida, e veio cheio de bons anúncios para a agricultura, para os juros, para o crédito e para o Nordeste”, afirmou ele. 

“O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, disse que a Caixa Econômica Federal vai investir forte na agricultura, na fruticultura do Nordeste com juros baixíssimos, falou em juros de 1,8% ao mês no cheque especial para aqueles que mais precisam. A Caixa foi quem pagou mais de 67 milhões de pessoas nesse cheque especial”, explicou Alexandre Garcia. 

Ainda de acordo com o comentarista, o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, citou juros mais baixos para o crédito imobiliário, que seria o mais baixo da história, em torno de torno de 4,25% para o Nordeste e 4,5% para o restante do país, mantendo a remuneração do Fundo de Garantia.

“Um fundo que estava parado, bancos doam para entrar no programa de 500 milhões de reais, então o que estamos vendo é uma mobilização que envolve crédito, juros mais baixos, estímulos a investimentos e envolve também um olhar para o agro que está salvando esse país, que é a locomotiva, e isso vai entrar em ciclo virtuoso em que toda a movimentação beneficia uma engrenagem inteira. Confesso que não esperava apenas um programa habitacional para pessoas de baixa renda, que tivesse essa difusão de influência para o restante da economia, principalmente para o agro”.

canal rural