segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Mais Asfalto aquece o comércio, valoriza imóveis e promove geração de emprego em Imperatriz

 





A cabeleireira Nayza Souza comemora aquecimento do comércio (Foto: Divulgação)

Cláudio Matias é comerciante no bairro Vilinha, em Imperatriz, um dos contemplados pelo Programa Mais Asfalto, do Governo do Estado. Ele conta que a “buraqueira” na rua era desanimadora até para investir no comércio, mas que, com o asfalto passando na porta, já está se organizando para melhorar o pequeno negócio. “Aqui era só buraqueira e lama. Esse asfalto é bom até para o meu comércio, atrai mais gente, a gente fica mais animado pra arrumar mais”, afirmou.  

Na Vilinha, estão sendo contempladas com pavimentação as ruas Hong Kong, Gama, Lisboa e Avenida Atlântica. Essas vias fazem uma importante conexão do próprio bairro e também dão
acesso ao Centro e ao Parque Alvorada.

Nayza Souza tem um salão de beleza no bairro Mutirão, que também recebe serviços de pavimentação, e concorda que o asfalto movimenta o comércio. “Muita gente olha para o salão e não dá valor por ser em uma rua sem asfalto. Então vai ter mais movimento agora. E também vai melhorar para o bairro todo. Vai ser bem melhor”, avaliou.

Os moradores da Avenida Mutirão, que leva o nome do bairro, acreditam que a chegada do asfalto vai melhorar a circulação do transporte coletivo na região. “Eu tenho certeza que, depois dessa via arrumada, tudo vai mudar. Meus filhos têm dificuldade de pegar o ônibus para ir à escola. Aqui, estando tudo arrumado, o ônibus vai poder circular”, ressaltou Maria Alice, comerciante.

Outro benefício trazido pelas obras de asfaltamento é a geração de emprego. O auxiliar Jeremias Ribeiro estava desempregado quando o Mais Asfalto trouxe uma oportunidade para voltar ao mercado de trabalho. “Estava há um mês desempregado. Agora quero continuar aqui até quando Deus permitir, porque ficar parado é ruim”, afirmou.

Para Francisco Borges, morador do Santa Rita, a iniciativa do Governo do Estado traz conforto. Ele conta que já estava planejando vender a casa por causa das condições de acesso. Quando viu as máquinas trabalhando para a implementar a pavimentação asfáltica, mudou de ideia. “Não vou vender mais. Agora a rua vai ficar boa”. 

Entre as vias contempladas na região, a Rua Rui Barbosa, uma das principais do bairro, será beneficiada com mais de 1,5 quilômetro de pavimentação. É a primeira vez que a rua recebe asfalto. A iniciativa garante mais conforto aos moradores e a melhoria na infraestrutura está promovendo a valorização imobiliária.

O comerciante Cláudio Matias diz que o asfalto novo impulsiona vendas (Foto: Divulgação)

Mais Asfalto em Imperatriz

Desde 2015, Imperatriz já recebeu mais de 100 quilômetros de pavimentação. As obras são executadas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).

Segundo o secretário de Estado de Infraestrutura, Clayton Noleto, este ano foram aproximadamente 10 quilômetros. “Estamos investindo em melhorias na Infraestrutura que tem mudado, pra melhor, a realidade dos moradores. Quando ouvimos os relatos, percebemos o quanto o asfalto muda a vida das pessoas, e isso tem nos motivado a fazer mais”.

Nos últimos dias já foram contemplados bairros importantes como Jardim América, Vila Independência, Jardim Tropical, Santa Rita, Vilinha, Mutirão, Planalto e Vila Nova. Os investimentos são de R$ 8 milhões, resultado de investimentos do Governo do Maranhão e de iniciativas dos deputados Othelino Neto, Marco Aurélio e Rildo Amaral, que destinaram emenda para execução dos serviços.

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Ambev anima produtores ao anunciar nova cerveja à base de caju

 

CERVEJA PIAUIENSE


O projeto ajudará cerca de 400 agricultores familiares que vivem da cultura do caju no estado do Piauí


Foto: Governo do Estado de Piauí/Divulgação


Foto: Governo do Estado de Piauí/Divulgação

A cervejaria Ambev está realizando um processo de aquisição de cajus produzidos por agricultores do Piauí para criar uma cerveja “genuinamente piauiense”.

Na primeira etapa de compras dos cajus, iniciada no dia 17 de agosto, as frutas estão sendo adquiridas de produtores dos municípios de Monsenhor Hipólito, Francisco Santos e Ipiranga do Piauí, por meio da Cooperativa de Cajucultores do Piauí (Cocajupi). Os produtores dos municípios de Canto do Buriti e Pio IX que estão entre os maiores produtores de caju do estado, também irão fornecer para a cervejaria.

Já nos primeiros dias de compras, foram adquiridas 26 toneladas de caju, segundo a supervisora Agro da Ambev. Ela ainda ressalta a empolgação dos agricultores com o projeto “iniciamos as compras da matéria-prima na segunda-feira, nos municípios de Monsenhor Hipólito e Francisco Santos. A expectativa é que sejam adquiridas nesta primeira etapa mais de 200 toneladas de caju. Os agricultores estão muito empolgados, pois estão vendendo seu produto por um o preço justo e ainda terão como produto final uma bebida que vai valorizar a história e a cultura do Piauí”.

Jocibel Belchior, diretor da Cooperativa de Cajucultores do Piauí, destaca a importância deste projeto para as cooperativas e para os agricultores “Para nós da Cocajupi é uma felicidade porque essa parceria com a Ambev chegou em um momento em que os agricultores estavam realmente precisando. Várias fábricas estavam limitando o recebimento do caju por conta da pandemia. Então, só temos que agradecer à Ambev e ao Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura Familiar e da Câmara setorial da Cajucultura, da qual fazemos parte, que nos deram todo o apoio nesse processo”

O diretor ainda ressalta que o projeto atenderá aproximadamente 400 famílias de agricultores familiares e 200 fornecedores que estão diretamente envolvidas nessa iniciativa.

Foto: Governo do Estado de Piauí/Divulgação

Foto: Governo do Estado de Piauí/Divulgação

Iniciativa

O projeto é uma parceria da cervejaria Ambev com o Governo do Estado do Piauí, em conjunto da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar, e têm como objetivo melhorar a qualidade de vida e gerar renda para agricultores da região.

Hérbert Buenos Aires, secretário de Estado da Agricultura Familiar, destaca o mercado da agricultura familiar “o Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar, esteve, desde o início, presente junto à empresa para garantir que o fornecimento do caju aconteça a partir da produção dos nossos agricultores e agricultoras familiares. Assim foi firmada essa parceria.

A aquisição começou pela região de Picos, mas depois se estenderá até a região de Canto do Buriti e também em municípios da região norte do estado. Isso deixa a gente muito feliz porque mostra que é possível, sim, criar canais de comercialização para os produtos da agricultura familiar. Este é um trabalho e uma meta da nossa secretaria que é trabalhar e viabilizar meios de comercialização para nossos agricultores e agricultoras”, conclui.

por;canal rural 

Soja: Chicago sobe com preocupação sobre produtividade nos EUA

 

Soja sobe em Chicago nesta 3ª com boas importações da China e lavouras nos  EUA dentro do esperado - Comunicação Aprosoja

A soja fechou esta segunda-feira, 24, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, as preocupações com o potencial produtivo das lavouras americanas sustentou o mercado. “Na sexta, o resultado final da crop tour da Pro Farmer indicou rendimento abaixo do esperado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)“, diz.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 1 centavo ou 0,11% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,05 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,13 por bushel, com ganho de 1,75 centavo ou 0,19%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,16% a US$ 297 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,95 centavos de dólar, alta de 0,28 centavo ou 0,88%.

Por Agência Safras


Pai do governador Flávio Dino morre vítima da Covid-19 em São Luís

 


Sálvio Dino tinha 88 anos e estava em tratamento no Hospital Carlos Macieira, na capital.


Sálvio Dino tinha 88 anos e estava em tratamento no Hospital Carlos Macieira em São Luís — Foto: Divulgação/Agência Assembleia

Sálvio Dino tinha 88 anos e estava em tratamento no Hospital Carlos Macieira em São Luís — Foto: Divulgação/Agência Assembleia


Sálvio Dino, pai do governador do MaranhãoFlávio Dino (PCdoB), morreu no início da manhã desta segunda-feira (24), vítima do novo coronavírus (Covid-19). Ele tinha 88 anos e estava em tratamento na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Carlos Macieira, em São Luís.


A notícia da morte de Sávio Dino foi confirmada pelo próprio governador do estado em sua rede social. Na postagem, Flávio Dino presta uma homenagem ao pai com um poema do escritor maranhense Gonçalves Dias.

Através de uma rede social governador Flávio Dino anuncia a morte do seu pai Sálvio Dino — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Através de uma rede social governador Flávio Dino anuncia a morte do seu pai Sálvio Dino — Foto: Reprodução/Redes Sociais

"Não chores, meu filho; Não chores, que a vida é lita renhida: viver é lutar. A vida é combate, que os fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar", referencia o governador, dizendo que ele e o pai recitaram o trecho juntos na última quinta-feira (20).

Pai do governador do Maranhão, Sálvio Dino, morre de Covid-19
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Pai do governador do Maranhão, Sálvio Dino, morre de Covid-19

Carreira política

Sálvio Dino era advogado e também atuou na política do Maranhão. Membro da Academia Maranhense de Letras, foi deputado estadual nos período de 1963 a 1968 e de 1975 a 1979.

Ele também foi prefeito do município de João Lisboa em 1988 e, em 1996, se elegeu para o segundo mandato na cidade.

Produtor investe em mudas de cacau para fabricação de chocolate em MT

 


Instalou um viveiro e já produziu 20 mil mudas de cacau com variedades selecionadas para o cultivo de amêndoas de qualidade
Rosana Persona Empaer | MT

O produtor investe no uso de tecnologia utilizando materiais enxertados e clones superiores - Foto por: Arquivo | Produtor Rural
O produtor investe no uso de tecnologia utilizando materiais enxertados e clones superiores
A | A

O proprietário da Fazenda A.L. Company, André Francisco de Sousa (40), do município de Colniza (1.065 km a Nordeste de Cuiabá), com experiência no cultivo do café, desde o plantio das mudas até a industrialização, está diversificando a lavoura com a introdução da cultura do cacau.

Foi instalado um viveiro que já produziu 20 mil mudas da cultura com variedades selecionadas para o cultivo de amêndoas de qualidade, que serão destinadas a fabricação do chocolate. A partir de janeiro de 2021, começará o plantio do cacau numa área de quatro hectares. O produtor investe no uso de tecnologia utilizando materiais enxertados e clones superiores.

De acordo com o produtor André, em julho de 2021 vai começar a fabricar o chocolate na propriedade, adquirindo as amêndoas dos produtores da região. Na fabricação do chocolate vai usar os equipamentos que utiliza para secagem, torrefação e moagem do café.

“Farei algumas adaptações nos equipamentos já que o processo é muito semelhante com a produção de chocolate”, explica.

As mudas de cacau produzidas no viveiro da Fazenda A.L. Company também serão comercializadas para produtores interessados por R$ 5,00 a unidade. “A minha intenção é produzir chocolate e, com certeza, terei que adquirir matéria-prima dos produtores vizinhos para dar conta da demanda programada. Com as mudas de variedades selecionadas poderemos ter produtos de qualidade e ideal para produção da indústria”, comenta André.

Com experiência na área de viveiros, já produziu 120 mil mudas de café para o cultivo numa área de cinco hectares. Conforme André, com as mudas selecionadas conseguiu excelentes resultados na sua primeira colheita, atingindo uma produtividade de 4.800 quilos de café por hectare. Toda produção de café é industrializada e embalada na fazenda. Ele quer fazer o mesmo com o cacau para vender o chocolate.

A intenção do produtor é transformar a sua propriedade rural numa empresa que possa gerar lucro, renda e muita satisfação aos consumidores. Ele quer ampliar a produção de café nos próximos anos e investir também no cacau, principal matéria-prima para a fabricação do chocolate. “Quero continuar entregando o café e em breve o chocolate pronto para o consumidor. Terei o prazer e a satisfação de dizer que são produtos diretos da roça para a mesa do cliente”, comenta André.

Arquivo | Empaer

Plantio de cacau numa área de quatro hectares 

O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Ronaldo Benevides de Oliveira Filho, explica que lavouras formadas por mudas enxertadas são mais uniformes, produtivas, precoces e de fácil realização dos tratos culturais. A enxertia de clones superiores em produtividade e tolerância a doenças tem feito o diferencial para o crescimento da cultura do cacau na região.

Hoje o município possui uma área de 57 hectares em produção com uma produtividade de 900 quilos por hectare.  “A estratégia utilizada pela Empaer e a Secretaria de Agricultura do município, para adesão de novos agricultores, tem sido o incentivo ao uso de tecnologias como a enxertia e clonagem de cacaueiros mais produtivos, acompanhamento técnico, orientações de adubação e podas, dentre outros”, enfatiza. 

Após o plantio, a primeira colheita do cacau acontece no terceiro ano (2023), e a previsão é de colher até 1.000 kg/hectare. Conforme Ronaldo, no quinto ano de cultivo, ou seja, em 2025, a previsão é colher de 1.500 kg de cacau/hectare, com uma produção que pode chegar a 126 toneladas de amêndoa. A previsão é chegar ainda este ano de 2020, mesmo com a pandemia do novo Coronavírus, a uma área estimada de 84 hectares com o plantio do cacau. A comercialização do produto é realizada no município e no Estado de Rondônia.

Revitalização da lavoura

Os clones para enxertia são fornecidos pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que está elaborando um plano de revitalização e expansão da lavoura cacaueira em Mato Grosso. Segundo Filho, a estratégia adotada para que os cacauicultores interessados tivessem acesso aos novos materiais genéticos desenvolvidos pela Ceplac e seus parceiros, foi implantar campos de multiplicação ou “jardins clonais” das respectivas matrizes com genótipos melhorados visando a produção de mudas para formação de lavouras comerciais.  

Arquivo | Empaer
                

 

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