segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Pai do governador Flávio Dino morre vítima da Covid-19 em São Luís

 


Sálvio Dino tinha 88 anos e estava em tratamento no Hospital Carlos Macieira, na capital.


Sálvio Dino tinha 88 anos e estava em tratamento no Hospital Carlos Macieira em São Luís — Foto: Divulgação/Agência Assembleia

Sálvio Dino tinha 88 anos e estava em tratamento no Hospital Carlos Macieira em São Luís — Foto: Divulgação/Agência Assembleia


Sálvio Dino, pai do governador do MaranhãoFlávio Dino (PCdoB), morreu no início da manhã desta segunda-feira (24), vítima do novo coronavírus (Covid-19). Ele tinha 88 anos e estava em tratamento na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Carlos Macieira, em São Luís.


A notícia da morte de Sávio Dino foi confirmada pelo próprio governador do estado em sua rede social. Na postagem, Flávio Dino presta uma homenagem ao pai com um poema do escritor maranhense Gonçalves Dias.

Através de uma rede social governador Flávio Dino anuncia a morte do seu pai Sálvio Dino — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Através de uma rede social governador Flávio Dino anuncia a morte do seu pai Sálvio Dino — Foto: Reprodução/Redes Sociais

"Não chores, meu filho; Não chores, que a vida é lita renhida: viver é lutar. A vida é combate, que os fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar", referencia o governador, dizendo que ele e o pai recitaram o trecho juntos na última quinta-feira (20).

Pai do governador do Maranhão, Sálvio Dino, morre de Covid-19
00:00/00:31

Pai do governador do Maranhão, Sálvio Dino, morre de Covid-19

Carreira política

Sálvio Dino era advogado e também atuou na política do Maranhão. Membro da Academia Maranhense de Letras, foi deputado estadual nos período de 1963 a 1968 e de 1975 a 1979.

Ele também foi prefeito do município de João Lisboa em 1988 e, em 1996, se elegeu para o segundo mandato na cidade.

Produtor investe em mudas de cacau para fabricação de chocolate em MT

 


Instalou um viveiro e já produziu 20 mil mudas de cacau com variedades selecionadas para o cultivo de amêndoas de qualidade
Rosana Persona Empaer | MT

O produtor investe no uso de tecnologia utilizando materiais enxertados e clones superiores - Foto por: Arquivo | Produtor Rural
O produtor investe no uso de tecnologia utilizando materiais enxertados e clones superiores
A | A

O proprietário da Fazenda A.L. Company, André Francisco de Sousa (40), do município de Colniza (1.065 km a Nordeste de Cuiabá), com experiência no cultivo do café, desde o plantio das mudas até a industrialização, está diversificando a lavoura com a introdução da cultura do cacau.

Foi instalado um viveiro que já produziu 20 mil mudas da cultura com variedades selecionadas para o cultivo de amêndoas de qualidade, que serão destinadas a fabricação do chocolate. A partir de janeiro de 2021, começará o plantio do cacau numa área de quatro hectares. O produtor investe no uso de tecnologia utilizando materiais enxertados e clones superiores.

De acordo com o produtor André, em julho de 2021 vai começar a fabricar o chocolate na propriedade, adquirindo as amêndoas dos produtores da região. Na fabricação do chocolate vai usar os equipamentos que utiliza para secagem, torrefação e moagem do café.

“Farei algumas adaptações nos equipamentos já que o processo é muito semelhante com a produção de chocolate”, explica.

As mudas de cacau produzidas no viveiro da Fazenda A.L. Company também serão comercializadas para produtores interessados por R$ 5,00 a unidade. “A minha intenção é produzir chocolate e, com certeza, terei que adquirir matéria-prima dos produtores vizinhos para dar conta da demanda programada. Com as mudas de variedades selecionadas poderemos ter produtos de qualidade e ideal para produção da indústria”, comenta André.

Com experiência na área de viveiros, já produziu 120 mil mudas de café para o cultivo numa área de cinco hectares. Conforme André, com as mudas selecionadas conseguiu excelentes resultados na sua primeira colheita, atingindo uma produtividade de 4.800 quilos de café por hectare. Toda produção de café é industrializada e embalada na fazenda. Ele quer fazer o mesmo com o cacau para vender o chocolate.

A intenção do produtor é transformar a sua propriedade rural numa empresa que possa gerar lucro, renda e muita satisfação aos consumidores. Ele quer ampliar a produção de café nos próximos anos e investir também no cacau, principal matéria-prima para a fabricação do chocolate. “Quero continuar entregando o café e em breve o chocolate pronto para o consumidor. Terei o prazer e a satisfação de dizer que são produtos diretos da roça para a mesa do cliente”, comenta André.

Arquivo | Empaer

Plantio de cacau numa área de quatro hectares 

O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Ronaldo Benevides de Oliveira Filho, explica que lavouras formadas por mudas enxertadas são mais uniformes, produtivas, precoces e de fácil realização dos tratos culturais. A enxertia de clones superiores em produtividade e tolerância a doenças tem feito o diferencial para o crescimento da cultura do cacau na região.

Hoje o município possui uma área de 57 hectares em produção com uma produtividade de 900 quilos por hectare.  “A estratégia utilizada pela Empaer e a Secretaria de Agricultura do município, para adesão de novos agricultores, tem sido o incentivo ao uso de tecnologias como a enxertia e clonagem de cacaueiros mais produtivos, acompanhamento técnico, orientações de adubação e podas, dentre outros”, enfatiza. 

Após o plantio, a primeira colheita do cacau acontece no terceiro ano (2023), e a previsão é de colher até 1.000 kg/hectare. Conforme Ronaldo, no quinto ano de cultivo, ou seja, em 2025, a previsão é colher de 1.500 kg de cacau/hectare, com uma produção que pode chegar a 126 toneladas de amêndoa. A previsão é chegar ainda este ano de 2020, mesmo com a pandemia do novo Coronavírus, a uma área estimada de 84 hectares com o plantio do cacau. A comercialização do produto é realizada no município e no Estado de Rondônia.

Revitalização da lavoura

Os clones para enxertia são fornecidos pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que está elaborando um plano de revitalização e expansão da lavoura cacaueira em Mato Grosso. Segundo Filho, a estratégia adotada para que os cacauicultores interessados tivessem acesso aos novos materiais genéticos desenvolvidos pela Ceplac e seus parceiros, foi implantar campos de multiplicação ou “jardins clonais” das respectivas matrizes com genótipos melhorados visando a produção de mudas para formação de lavouras comerciais.  

Arquivo | Empaer
                

 

Mato Grosso 

Mato Grosso está entre os 5 Estados com força para superar efeitos da pandemia em 2021, aponta consultoria

 


O levantamento foi feito pela Tendências Consultoria Integrada e publicado em reportagem do jornal O Estado de São Paulo, no domingo (23.08)
Carol Sanford Secom-MT

O agronegócio será o propulsor da melhora na economia mato-grossense - Foto por: Gcom MT
O agronegócio será o propulsor da melhora na economia mato-grossense
A | A

Mato Grosso foi apontado como um dos cinco Estado brasileiros que terão força econômica para superar os efeitos da pandemia da Covid-19 e encerrar 2021 com Produto Interno Bruto (PIB) 1,4% acima dos índices de 2019 (antes da pandemia). O agronegócio será o propulsor da melhora na economia mato-grossense.

O levantamento foi feito pela Tendências Consultoria Integrada e publicado em reportagem do jornal O Estado de São Paulo, no domingo (23.08). Também foram citados os Estados de Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro e Goiás.

De acordo com a análise, o cenário positivo se dará, principalmente, em razão das commodities agrícolas e minerais. No caso de Mato Grosso, a estrutura produtiva da região, pouco sensível à dinâmica nacional, garantirá o reflexo positivo na economia.

“A atividade econômica do ano que vem dependerá de uma série de condicionantes, como a própria evolução da pandemia e o reflexo de questões políticas na agenda econômica, com destaque para a questão fiscal”, apontou o economista da Tendências, Lucas Assis.

Apesar do índice positivo de Mato Grosso, a Região Centro Oeste terá queda de 2,1% no PIB. O que deve puxar para baixo o resultado do Centro-Oeste é o desempenho do Distrito Federal, muito dependente dos serviços públicos. Já Mato Grosso do Sul deve ser o Estado mais resiliente no biênio 2020-2021 e deverá exceder em 2,7% o PIB de 2019.

Confira aqui a íntegra da reportagem.


Moto Grosso 

Obras de Infraestrutura do Governo de Mato Grosso geram mais de 4 mil empregos diretos

 


São 107 obras em andamento em todas as regiões de Mato Grosso sob o comando da Sinfra

Restauração e Revitalizaçao da MT 246,343,358 e 339 de Barra do Bugres a Tangará da Serra

Restauração e Revitalizaçao da MT 246,343,358 e 339 de Barra do Bugres a Tangará da Serra - Foto por: Marcos Vergueiro/Secom-MT



O Governo do Estado já gerou um total de 4.095 empregos diretos nas mais de 100 obras de Infraestrutura iniciadas e retomadas em todas as regiões de Mato Grosso desde 2019.

De acordo com o levantamento da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), os postos de trabalho foram criados nas diversas modalidades, desde a parte de restauração, pavimentação, construção de pontes, passando pelo gerenciamento, gerenciamento ambiental e supervisão.

Ações como esta tem colaborado para que Mato Grosso figure em 1º lugar como o estado que mais criou empregos em junho deste ano, conforme o último levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com 6.790 novos postos de trabalho.

“Além de melhorar a qualidade de vida e de locomoção dos mato-grossenses, essas obras têm ajudado na logística para o transporte da produção da agricultura familiar e do agronegócio, além de empregar milhares de pessoas. Em um momento de pandemia, a criação de empregos é uma das políticas públicas mais importantes para a população”, afirmou o governador Mauro Mendes.

O governador destacou que, no momento, o Governo do Estado está com mais de 1 mil km de obras de pavimentação em andamento, e outros 968 km de restauração e 72 pontes sendo tocadas. Esse grande volume de obras, segundo ele, movimenta toda a economia.

“Essa demanda de obras faz com que as construtoras e outras empresas envolvidas busquem mão-de-obra, gerando empregos. E aí precisam comprar cimento, tijolo, prego, estruturas. Consomem combustível. Pagam impostos que são revertidos em serviços para a população. Os trabalhadores recebem o dinheiro e usam no comércio e nos serviços da região onde a obra está sendo tocada. É um efeito cascata que traz inúmeros resultados positivos”, reforçou.

O secretário da Sinfra, Marcelo Oliveira, afirmou que é gratificante para a secretaria ver que o Estado, em pleno momento de pandemia, está gerando empregos através de suas obras, como também em empresas contratadas para a elaboração de projetos, supervisão e gerenciamento.

“Isso demonstra que o Estado de Mato Grosso está enfrentando os desafios com determinação e mostrando a todos que, quando se tem uma direção, é possível atingir aquilo que foi determinado, gerando empregos e satisfação a toda a população que, no fundo, são as mais beneficiadas”, disse o secretário.

Geração de empregos

O levantamento da Sinfra mostrou que há uma ampla criação de novos postos de trabalho em todas as obras tocadas não só pelas empresas privadas, mas também pelas associações de produtores.

A pavimentação do trecho da MT-140 entre Nova Brasilândia e Planalto da Serra, por exemplo, gerou 208 novos empregos para atender a demanda. Outros 136 novos postos de trabalho foram criados para dar cabo às obras de manutenção e pavimentação da MT-343 entre Cáceres e Porto Estrela até o entroncamento da MT-246, em Barra do Bugres.



Mato Grosso 

Golpes por WhatsApp lideram crimes de estelionato em Mato Grosso

 


O primeiro semestre de 2020 registrou aumento de 16% nos registros de crimes desta natureza, em comparação com o mesmo período do ano passado
Hérica Teixeira Sesp-MT

- Foto por: Lenine Martins
A | A

Uma pesquisa na internet foi a porta de entrada para que a nutricionista Carolina de Oliveira Virgolino Coelho fosse vítima de clonagem do aplicativo WhatsApp. Segundo a profissional de saúde, após acessar um post no Instagram e solicitar orçamento, uma mensagem foi enviada pelo direct informando sobre um sorteio da empresa em questão. E, caso quisesse participar, seria necessário passar o contato telefônico. Após receber um código, informar o número recebido.

Ao realizar toda a operação solicitada, Carolina percebeu que caiu em um golpe, mas a certeza só veio ao verificar a página da empresa que enviou mensagem no direct, que era diferente da página original. O nome e a foto do perfil eram iguais, mas o conteúdo era outro.

Assim como Carolina, outras 4.305 pessoas caíram no golpe de estelionato em Mato Grosso no primeiro semestre deste ano. O número é 16% maior que no mesmo período de 2019, quando foram registradas 3.727 ocorrências.

No topo da lista dos registros estão clonagem de WhatsApp (23.9%), seguidos de uso indevido de dados pessoais (15,7%), boleto falso (10.7%), golpe por sites de comércio eletrônico (8,4%), venda simulada/produto não entregue (7,4%), golpe por redes sociais (6,6%), cartão clonado (6.6%), site falso (1,9%), golpe por contato telefônico - funcionário bancário (0.8%) e golpe do falso sequestro (0,4%), dentre outros.

Os dados são da Superintendência do Observatório da Violência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) e correspondem ao total de Boletins de Ocorrências (BO’s) registrados em todo o estado.

Para a Carolina, a efetivação do golpe ocorreu por um minuto de distração. “Eu sou muito atenta às coisas nas redes sociais, mas por um deslize eu caí no golpe. Já fiz o boletim de ocorrência e anunciei nas minhas páginas o ocorrido, mas sei que já tiveram amigos que fizeram a transferência do dinheiro. Ainda pior que cair no golpe é a demora que o aplicativo do WhatsApp leva para cancelar a conta. A minha preocupação é que muitos colegas sejam lesados com o pedido de transferência em meu nome”, argumentou.

Providências

Diante do aumento nos casos de estelionato, o delegado titular da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), Eduardo Botelho, disse que a pandemia da Covid-19 impulsionou este acréscimo, pois as pessoas deixaram de circular nas vias públicas e têm buscado mais atendimentos no mercado virtual.

Para Botelho, uma das medidas de prevenção é o comportamento mais cauteloso nas redes sociais. “Todos que navegam nas redes estão suscetíveis a cair em golpes, o que precisamos adotar é a precaução e questionar as informações que nos são solicitadas. Um exemplo disso é quando a pessoa pede transferência em dinheiro para uma conta que não conhecemos o titular”, enfatizou.

Ainda segundo o delegado, as medidas que devem ser adotadas ao ser vítima de um golpe é procurar uma delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência. Posteriormente, em caso de clonagem do WhatApp, acionar o aplicativo para bloqueio da conta e obter um novo chip. As penas para este tipo de crime variam de um a cinco anos de prisão, em caso de condenação.

Prejuízo

Acostumada a pagar contas pela internet e resolver demais pendências pessoais, a aposentada Tereza Rosário de Arruda e Silva foi outra vítima de golpe. Desta vez, sob a alegação de que seu cartão de crédito tinha sido clonado e compras tinham sido efetuadas em outro estado.

O golpista se passou por um profissional de um banco onde Tereza tem conta e disse que outras tentativas de compras estavam sendo realizadas com o cartão. Mas a instituição financeira percebeu que poderia ser golpe e, por isso, estava ligando para ela.

Segundo Tereza, a ligação tinha a música de espera do banco e em todo o tempo o golpista pedia para ela manter ativo o contato via telefone fixo e permanecer com o celular desligado. Ainda segundo o golpista, por se tratar de uma cliente do grupo de risco, o banco mandaria até a casa dela um funcionário para pegar os cartões e senhas para fazer bloqueio e impedir a clonagem do cartão.

“Era uma mulher ao telefone que me dava todas as instruções. Ela tinha todas as minhas informações pessoais e até o quanto eu tinha no banco, quantos cartões e a minha senha, por isso me pareceu ser algo real. Eu não desconfiei do golpe por causa destes detalhes, que são frutos da minha relação com o banco. Só fui perceber algumas horas mais tardes e, neste período, já tinham levado R$ 3 mil da minha conta. O meu desespero foi grande, não apenas pelo prejuízo financeiro, mas toda a questão emocional que desenvolvi após o ocorrido. A sensação é de total impotência”, lamentou.

Prevenção

Com um percentual de 8,4% no total de crime de estelionato, o golpe por sites de comércio eletrônico também tem feito vítimas na hora de comprar e vender. Um dos exemplos é a compra de automóveis e motocicletas, no qual o artifício consiste em apresentar valores abaixo do que são comercializados no mercado para atrair compradores.

Pensando em alertar a população quanto a restes riscos, a Polícia Judiciária Civil (PJC), por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), produziu uma cartilha de compra segura. A principal orientação é justamente considerar o valor que está anunciado.

Outras questões importantes para quem compra um bem é realizar a transferência de titularidade após comprovação do pagamento. Neste momento é possível identificar se o objeto é produto de roubo ou furto ou até mesmo clonagem.

“Essa cartilha tem como foco orientar os compradores e vendedores para não caírem em golpes e também não serem vítimas de algum tipo de violência. As pessoas precisam se atentar aos detalhes de todo o processo de compra e venda”, destacou o titular da Derrfva, Gustavo Garcia.

A cartilha com as instruções pode ser conferida AQUI

Golpe da Panela

Em julho deste ano, a Polícia Militar alertou a população para um golpe já conhecido por parte da população mato-grossense. Homens e mulheres se passam por vendedores de panelas e utensílios domésticos. Apesar de parecer original, o produto é falsificado.

Faz parte do golpe aceitar pagamentos apenas com o cartão e esta característica serve para copiar os dados bancários das vítimas. Somente no primeiro semestre deste ano, este tipo de golpe representou 1,3% do total de crimes de estelionato.

“Em Mato Grosso, a Polícia Militar focou em um trabalho preventivo, pois nossa equipe já tinha detectado a aplicação deste golpe em anos anteriores e percebemos que o delito voltou a ser aplicado em outros estados. Então, fizemos uma ação de informar a população. Este grupo age em vários lugares, principalmente em estacionamentos de grandes redes de supermercado e farmácia”, destaca o diretor de Inteligência da Polícia Militar, tenente-coronel Fábio de Souza Andrade.

O diretor acrescenta ainda que em caso de ações suspeitas, o cidadão deve acionar a Polícia Militar por meio do 190 ou pelo disque denúncia 0800-653939. As informações são mantidas em sigilo.

Mato Grosso 

Terracap licita mais 100 terrenos; saiba como comprar o seu

 


Projeções são destinadas a diversas atividades econômicas, em 14 RAs, e atendem dos pequenos aos grandes investidores

A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) publicou novo edital de licitação de imóveis. São 100 terrenos disponíveis para venda em todo o DF – a grande maioria projeções para a implantação de atividades econômicas diversas e que atendem do pequeno ao grande investidor. 

O certame, marcado para o dia 1º de setembro, às 9h, permanece de forma virtual. Todo o procedimento licitatório pode ser feito via online. Já os clientes que tiverem interesse de entregar a proposta de compra e o comprovante da caução pessoalmente, ainda contam com a opção do drive-thru.

O 8º edital do ano traz terrenos singulares. Um deles fica no Centro de Atividades do Lago Norte, região nobre de Brasília. Com área de 36,1 mil m², o imóvel é destinado para construção de unidade hospitalar e possui alto valor agregado. Neste caso, o lote pode ser pago em até 36 meses, com entrada a partir de R$ 2,1 milhões.

R$ 42,9 milhõesValor de um terreno de 36,1 mil metros quadrados no Centro de Atividades do Lago Norte

No Sudoeste, por sua vez, há disponível um terreno para uso institucional. No local, por exemplo, podem ser exercidas atividades culturais ou religiosas. O imóvel tem metragem de 1,5 mil m² e entrada a partir de R$ 201,5 mil, também podendo ser parcelado em até três anos.

Ao todo, a Terracap irá licitar 100 imóveis, em 14 Regiões Administrativas (RAs) do DF. Águas Claras, Brasília, Ceilândia, Gama, Guará, Samambaia, são algumas opções para quem busca lotes para investir. O download do edital com a lista dos imóveis, endereços, metragens e preços pode ser feito no site da Terracap (www.terracap.df.gov.br).

Os interessados devem guardar os prazos: caução até dia 31 de agosto e licitação em 1º de setembro. As condições de pagamento, a depender do imóvel escolhido, são: 5% de caução, entrada (com abatimento da caução) e o restante em até 180 meses.

E o momento de investir em terrenos parece bom para as incorporadoras. Levantamento divulgado nesta semana mostra ótima movimentação do mercado imobiliário durante o mês de junho, alavancando o cenário positivo do primeiro semestre. O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) alcançou 11,1% no período e foi considerado o melhor do ano.

Esse segmento também deve ficar de olho no edital da Terracap. Há opções de imóveis para habitação multifamiliar – construção de prédios residenciais – em Águas Claras, por exemplo. Na QS 07, há lote com área de 1,1 mi m². A entrada inicia é de R$ 86,1 mil e 36 meses para pagar.

O 8º edital também contempla o pequeno empresário. Em Samambaia, são 33 oportunidades. Na região administrativa, o licitante encontrará lote com metragem de 100 m², cuja entrada é a partir de R$ 6,6 mil. O restante pode ser pago em até 180 meses. De acordo com as definições de uso e ocupação do solo, empresas de todo o setor produtivo podem se instalar nos imóveis.

Aos 30 anos de existência, Samambaia possui núcleo urbano dinâmico, numeroso e consolidado. Com mais de 250 mil habitantes, a RA tem comércio em expansão, rede pública de escolas e hospitais, além de parque ecológico. A região também é servida por malha viária planejada, que inclui um ramal da Metrô-DF. Tudo isso torna o bairro atrativo para investimentos.

 

Nas regiões administrativas do Gama, do Guará e da Ceilândia também há terrenos com preços acessíveis para quem quer expandir ou abrir um novo negócio. Na Ceilândia, são 12 oportunidades. O menor tem metragem de 365 m² e entrada a partir de R$ 17 mil. Já no Gama, são cinco terrenos com tamanhos que variam de 275 m² a 3,5 mil m². Neste caso, as entradas são a partir de R$ 11 mil. 

No Guará, cidade com poucas unidades e grande procura nas licitações da Terracap, são quatro lotes: o mais em conta, com entrada de R$ 203 mil e metragem de 1,6 mil m².


Como participar da licitação?

Alguns cuidados são necessários para participar da licitação. Veja o passo a passo:

  1. Leia atentamente o edital disponível no site da Terracap;
  2. Escolha o imóvel;
  3. Preencha a proposta de compra – disponível no site da Terracap (https://comprasonline.terracap.df.gov.br/);
  4. Recolha a caução, correspondente a 5% do valor do lote, que funciona como exigência para habilitação na licitação;

Atenção: O valor deve ser recolhido em uma agência do BRB, mediante depósito identificado, transferência eletrônica (TED) ou pagamento de boleto expedido no site da Terracap, necessariamente em nome do próprio licitante ou pelo seu legítimo procurador até o dia 31 de agosto. A não apresentação da procuração implica em desclassificação automática do licitante. A licitação ocorrerá no dia subsequente, 1/9;

  1. Entregue a proposta. Há duas opções de fazer isso: dirigir-se à Terracap e depositar o documento devidamente preenchido na urna da Comissão de Licitação, no drive-trhu disposto no estacionamento, no dia 1º de setembro, entre 9 e 10h, ou optar pela proposta online, anexando o comprovante de pagamento de caução. Neste caso, a proposta também deve ser enviada eletronicamente no mesmo dia e horário. 
  1. É dever do licitante atentar para todas as cláusulas do edital, em especial a que se refere à possível incidência do pagamento de taxa de Outorga Onerosa de Alteração de Uso (Onalt) ou do Direito de Construir (Odir).

Para os licitantes preliminarmente classificados, a documentação exigida no edital deve ser entregue por meio da plataforma online, acessando-se o site www.terracap.df.gov.br, no menu Serviços, opção Requerimento Online, ou por meio do endereço eletrônico da Comissão de Licitação.

Com informações da Terracap 

AGÊNCIA BRASÍLIA

Samu, 15 anos salvando vidas no Distrito Federal

 


Só em 2020, foram 504.800 atendimentos entre transportes inter-hospitalares, acolhimentos por telefone, envio de viaturas aos pacientes e trotes

Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde
A quantidade de ligações recebidas pelo serviço teve uma queda significativa, durante a pandemia, de cerca de 75 mil por mês para em torno de 60 mil, principalmente até junho. Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde

O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu-DF) comemora 15 anos de existência na capital do Brasil nesta segunda-feira (24). Durante este período, ele se consolidou como um serviço essencial.

Em 2020, foram 504.800 atendimentos entre transportes inter-hospitalares, acolhimentos por telefone, envio de viaturas aos pacientes e trotes. O levantamento contempla os chamados entre janeiro até a madrugada desta segunda-feira (24) e registra, em sua maioria, atendimentos relacionados à Covid-19 a partir de abril, um mês depois que foi declarada a pandemia mundial do novo coronavírus Sars-Cov-2.

“Esses mais de meio milhão de atendimentos representam milhares de vidas salvas. O Samu-DF foi colocado a toda a prova neste ano devido a pandemia, com 24 horas contínuas de demandas. Mas conseguiu manter o nível de resposta à população”, afirma o diretor do Samu-DF, Alexandre Garcia.

Para os pacientes diagnosticados com a doença, o serviço fornece o transporte de um hospital ao outro quando necessário. Conforme os dados, o Samu-DF transportou até agosto 3.513 pacientes críticos, medida tomada nos casos mais graves, como levar acometidos pela Covid-19 às Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), por exemplo.

“Com a pandemia, o número de transportes inter-hospitalares praticamente dobrou. Em média, levávamos por dia entre 12 a 13 pacientes graves para a UTI, mas nos últimos meses chegaram a 20, até 30”, Alexandre Garcia.

Além disso, a população acometida pelo coronavírus também tem à disposição o Telecovid, criado por uma parceria com a Secretaria de Segurança Pública que ajudou a reduzir o impacto nas ligações no telefone 192 do Samu-DF, atendendo pelos números 190, 193 e 199.

Dos atendimentos realizados, 57.138 foram atrelados, onde o médico atende por telefone e envia uma viatura ao paciente ou dá orientações. “Levando em conta que os casos de AVC, infarto e bronquite asmática não pararam nesses meses, os atendimentos atrelados também tiveram um aumento com os quadros relacionados ao coronavírus”, explicou o diretor.

Queda

Porém, outro fator que chamou a atenção durante a pandemia foi que a quantidade de ligações recebidas pelo serviço teve uma queda significativa de cerca de 75 mil por mês para em torno de 60 mil, principalmente até junho.

De acordo com o diretor do Samu-DF, muito disso se deve aos decretos do Governo do Distrito Federal (GDF) para que fosse mantido o distanciamento social e fechados bares e escolas na ocasião. “As pessoas haviam parado de sair de casa, então os incidentes com álcool, acidentes de motos e carros, brigas de bares motivados pelo consumo de álcool, tudo isso diminuiu”, pontuou.

Trotes

O número de trotes também reduziu durante a pandemia e o isolamento social. Conforme os dados do Samu-DF, entre abril e maio do ano passado eles representaram em torno de 7% das ligações recebidas. Neste ano, ficaram em cerca de 2,5%. Taxa que se manteve até meados de agosto. Desde o início do ano até agora, o serviço recebeu 14.348 trotes.

Para o diretor, além dos pais estarem mais vigilantes, e dos profissionais do Samu-DF serem preparados para identificar os trotes, também contribuiu para a redução o trabalho extensivo do projeto Samuzinho. A iniciativa se tornou uma referência em educação às crianças sobre a importância do uso correto do telefone 192. “Mesmo na pandemia, ele não parou, com materiais educativos sendo divulgados nas redes sociais, onde as crianças têm acesso”, destacou.

*Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA