quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Governador Carlesse assina Medida Provisória que aprimora pagamentos de impostos com dação de imóveis urbanos e rurais

 


18/08/2020 - Rafael Miranda/Governo do Tocantins

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, irá enviar nesta quarta-feira, 19, para a Assembleia Legislativa a Medida Provisória (MP) n° 20/2020, que aprimora a possibilidade de pagamentos de impostos (créditos tributários) inscritos na dívida ativa do Estado, por meio da dação de imóveis urbanos e rurais por parte de devedores.

Trata-se de mais uma ação do Governo do Tocantins com o objetivo de incrementar o modelo de arrecadação fiscal, compatibilizando com o cenário de crise econômica gerado a partir da pandemia do novo Coronavírus.

De acordo com o governador Carlesse, a edição desta Medida Provisória aperfeiçoou a prática e tornou o processo menos burocrático aos interessados. “Estamos abrindo as melhores condições para que o cidadão ou a empresa quite seus impostos que estão em atraso, podendo utilizar bens imóveis como forma de pagamento. Já existia uma Lei de 2010 que tratava deste assunto, mas havia uma série de entraves burocráticos que tornava o processo bem mais complicado. Agora, nós tornamos ela específica para esse assunto e facilitamos ainda mais o processo”, destacou o Governador.

Sobre a Medida Provisória

A MP n° 20/2020 atualizou a prática de dação como forma de pagamento de impostos. Os bens imóveis devem abranger a totalidade do crédito tributário contendo a soma do imposto, da multa, da atualização monetária e dos juros de mora que se pretende liquidar.

Outra exigência é que o bem imóvel deve estar localizado no Estado do Tocantins, estando regularmente inscrito em nome do devedor ou ainda de terceiros, mas com a devida anuência do proprietário junto ao Cartório de Registro de Imóveis.

O bem deve estar desocupado e desembaraçado de quaisquer ônus e, caso o cidadão ou a empresa pretenda usar um imóvel rural como pagamento, o mesmo deve estar inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e devidamente georreferenciado e regular com relação à legislação ambiental.

A MP assegura ainda que caso o valor da dívida seja maior que o valor de avaliação do imóvel, fica assegurada, ao devedor, a possibilidade de complementação em dinheiro da diferença.

Trâmite Processual

Para que o cidadão ou a empresa dê início ao processo de dação como forma de pagamento, deverá primeiro ser apresentado um requerimento na Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento do Tocantins (Sefaz), com as seguintes informações:

- Os créditos tributários a serem objeto da dação em pagamento assinado pelo devedor ou representante legal com poderes para a prática do ato;

- Documento de constituição da pessoa jurídica ou equiparada, com as respectivas alterações que permitam identificar os responsáveis por sua gestão, juntamente com os documentos de identificação de seus sócios;

- Documento de identificação quando se tratar de pessoa física;

- Documento de identificação do procurador legalmente habilitado, se for o caso;

-Certidão, extraída há menos de 30 dias, do Cartório do Registro de Imóveis competente, que demonstre ser o devedor ou terceiro anuente o legítimo proprietário e que ateste que o imóvel está livre e desembaraçado de quaisquer ônus;

-Certidão de quitação do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) ou do Imposto Territorial Rural (ITR), da Taxa de Limpeza Pública (TLP), de energia elétrica, de água e esgoto, despesas condominiais e demais encargos sobre o imóvel;

-Certidões cíveis, criminais e trabalhistas, federais e estaduais, do domicílio do devedor, bem como do lugar da situação do imóvel;

-Laudo de avaliação elaborado por instituição financeira oficial ou pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em se tratando de imóvel rural, expedidos há menos de 180 dias;

-Manifestação de interesse no bem imóvel, expedida por órgão integrante da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do Tocantins;

-Carta de anuência do cônjuge ou companheiro do devedor pessoa física, quando for próprio o bem imóvel ofertado.

Autorização

Uma vez apresentada toda a documentação citada acima, a Comissão de Dação em Pagamento da Sefaz encaminhará o processo à apreciação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para que a mesma se manifeste sobre a viabilidade jurídica do pedido. Além disso, remeterá o processo administrativo ao titular da Sefaz, a quem caberá decidir acerca do pedido.

Uma vez autorizado, o processo retornará à PGE para elaboração da minuta da Escritura Pública de Dação em Pagamento, a ser celebrada pelo devedor; por seu cônjuge ou companheiro; pelo Secretário de Estado da Fazenda e Planejamento; e pelo Procurador-Geral do Estado.

 

Edição: Lenna Borges

Revisão Textual: Marynne Juliate


Governo do Tocantins

Governador Mauro Carlesse empossa Augusto Rezende e Darlene Castro para o primeiro mandato eletivo da Unitins

 


18/08/2020 - Jarbas Coutinho/Governo do Tocantins

Os professores Augusto Rezende e Darlene Castro foram empossados pelo governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, nesta terça-feira, 18, como reitor e vice-reitora da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), respectivamente, para o triênio 2020/2023. Eles são os primeiros dirigentes eleitos em 30 anos de implantação da instituição, com a participação do corpo discente, docentes e técnicos administrativos da instituição. A cerimônia contou com a participação do secretário-chefe da Casa Civil, Rolf Vidal.

O pleito foi realizado no dia 25 de junho, por meio virtual, a partir de uma plataforma eletrônica. A chapa única encabeçada pelo professor Augusto Rezende para reitor e a professora Darlene Castro para vice-reitora, obteve 29,06% dos votos dos discentes que participaram da votação; 30,04% dos docentes; e 31,08% do corpo técnico-administrativo, totalizando 91,08% dos votos registrados.

O governador Mauro Carlesse destacou que essa eleição tem um grande significado, porque entende que a escolha dos reitores deve partir da própria comunidade universitária. “A escolha dos reitores das universidades deve partir dos próprios professores, alunos e servidores, porque permite liberdade para eleger uma pessoa com capacidade. O Augusto Rezende tem essa capacidade, foi eleito pela maioria e eu fiquei feliz, porque acho que uma universidade tem que ter qualidade e isso começa pelo seu reitor. O que eu imagino para o Tocantins, essa liberdade, a qualidade e a formação de gente com capacidade para o Estado crescer”, ressaltou, lembrando que está empenhado em implantar o curso de Medicina no Bico do Papagaio. “Em breve vamos anunciar este curso, que será muito importante para a Unitins, para a região e até para o Brasil”, destacou.

Augusto Rezende também frisou o aspecto democrático de uma reitoria eleita. “Foi a demonstração de uma ação democrática, de respeito à academia por parte do Governador. Uma grande vitória e, agora, estamos no patamar de outras universidades do Estado e do Brasil, com esse aspecto democrático”. O reitor eleito também destacou que esse mandato que se encerrou foi de transição e muitas mudanças, mas o governador Mauro Carlesse sempre apoiou a instituição. “Encontramos uma instituição desprestigiada e desregulamentada perante a sua estrutura documental, mas hoje regulamentamos todos os cursos e criamos um plano de estruturação da parte física, de melhoramento das estruturas, além de um plano de melhorias de laboratórios”.

O reitor destacou que, por determinação do governador Mauro Carlesse, foram realizados os estudos que culminaram com a implantação de um câmpus da Unitins em Paraíso do Tocantins, que conta com os cursos de Direito, Ciências Contábeis e o tecnólogo em Agronegócios. Para este mandato que se inicia, Augusto Rezende afirmou que o desafio será a implantação dos cursos de Pedagogia, em Palmas; e Medicina em Augustinópolis, na região do Bico do Papagaio. “A Universidade é uma ferramenta de desenvolvimento, e a gente entende que a partir do momento que eu formo um aluno, ele vai exercer a sua atividade no mercado local e promover desenvolvimento. Com esse apoio do Governador, temos a convicção que vamos tornar a Unitins grande, inovadora e tecnológica, é isso que a sociedade espera de nós”.

 

Edição: Lenna Borges

Revisão Textual: Marynne Juliate

 

Governo do Tocantins

Ministro do Meio Ambiente sobrevoa áreas atingidas pelo fogo no Mato Grosso

 QUEIMADAS


Salles disse que governos estão alinhados no combate às queimadas na região
Publicado em 18/08/2020 20h05 Atualizado em 18/08/2020 20h06
Ministro do Meio Ambiente sobrevoa áreas atingidas pelo fogo no Mato Grosso

Ministro do Meio Ambiente sobrevoou regiões afetadas pelos incêndios no estado do Mato Grosso - Foto: Ministério do Meio Ambiente


O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobrevoou nesta terça-feira (18), a região do Pantanal, no estado do Mato Grosso, para vistoriar as áreas atingidas por queimadas e as ações de combate aos incêndios. Salles destacou que o Governo Federal está alinhado aos governos estaduais no combate às queimadas.                                                                                        

“Aqui estão alinhados, o Governo Federal, pelas agências de meio ambiente, Forças Armadas, Corpo de Bombeiros do estado, governo do estado fazendo também um grande esforço, mas realmente é um desafio em um clima tão quente, tão seco e com ventos tão fortes”, disse Salles.

“Nós encontramos centenas de pontos de queimadas ao longo da viagem, ao longo do dia. Locais aonde os aviões e os brigadistas têm dado combate direto ao fogo, ininterruptamente, mas, ainda assim, esse fogo vem causando danos à fauna, à flora, enfim, à nossa região aqui no Pantanal”, contou Salles após o sobrevoo.

O ministro destacou o uso de bloqueadores de fogo e o manejo adequado do fogo para controlar e evitar as queimadas. E disse que a aviação agrícola é bem-vinda como apoio às ações de combate aos incêndios. “Assim como a aviação agrícola, as aeronaves federais que aqui estão, junto com as estaduais, também neste combate se valendo do sistema de bloqueadores de fogo, ou seja, dos retardantes”, afirmou.

O ministro explicou que a utilização desse bloqueador tem apresentado mais eficácia que a água, mas que o uso deve seguir as regras e orientações das secretarias estaduais e do Governo Federal. “Restou claro, conversando com os pilotos, com os profissionais que estão na linha de frente que quando há emprego deste produto – dos retardantes, dos bloqueadores de fogo, a eficácia das aeronaves no combate às queimadas é muito superior do que somente o uso da água”.

Sobre o manejo do fogo, Salles chamou atenção para técnicas que evitem as queimadas, reduzindo o material orgânico no local. “Se não for manejado o fogo de maneira adequada, o acúmulo desse material em solo aumenta ainda mais a propagação do fogo em toda a região”.

Existem também focos de incêndios na região do Pantanal que abriga o estado do Mato Grosso do Sul.

Operação Pantanal II

Para combater as queimadas no Pantanal, nos dois estados, está sendo realizada, desde o início deste mês, a Operação Pantanal II, uma parceria entre os governos do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Governo Federal, empresas privadas e produtores. A ação conta com bombeiros, militares, além de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Mais brigadistas

 Para conter as queimadas em todo País, o Governo Federal aumentou a contratação de brigadistas, que têm papel fundamental na execução de ações de prevenção e de combate aos incêndios florestais, principalmente neste período de seca, quando aumentam as queimadas no Brasil.  

Este ano, segundo o Ministério do Meio Ambiente, foi autorizada a contratação de 3.326 brigadistas pelo Ibama e pelo ICMBio. “É a maior brigada de brigadistas dos últimos anos”, disse o ministro.

Porto Jofre e Poconé

Brigadistas do PrevFogo estão nas regiões de Porto Jofre e Poconé há 8 dias combatendo focos de incêndio e contam com o apoio de cinco aeronaves do modelo AirTractor, capazes de pulverizar até 3 mil litros e autonomia de mais de mil quilômetros. Já as equipes em solo, utilizam técnicas de corta-fogo e são equipados com sopradores e abafadores, entre outros. Na região estão situados o Parque Nacional do Pantanal e o Parque Estadual Encontro das Águas. Também estão localizadas a Estação Ecológica Taiamã, as RPPN Fazenda Estância Dorochê e Estância Ecológica SESC Pantanal, além da Estrada Parque Transpantaneira e da Estrada Parque Poconé-Porto Cercado. Há ainda duas terras indígenas: Perigara, Baía Guató.
Governo Federal 

Governo lança campanha contra queimadas

 QUEIMADAS


A ação é uma iniciativa do Conselho Nacional da Amazônia Legal e dos órgãos que o integram
Publicado em 19/08/2020 07h08
Governo lança campanha contra queimadas

A iniciativa tem como objetivo manter a vigilância contínua contra as queimadas

“Diga Sim à Vida e Não à Queimada” é tema de campanha lançada nesta quarta-feira (19) pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão. A iniciativa tem como objetivo manter a vigilância contínua contra as queimadas e chamar a população para participar das ações de preservação na região da Amazônia.

“As queimadas trazem prejuízos à saúde e à segurança da população e, obviamente, a economia. Também trazem prejuízo a imagem da região amazônica, em particular, e do nosso Brasil, de uma maneira geral”, disse o vice-presidente.

As queimadas na região preocupam, sobretudo, no período do verão amazônico, nos meses de agosto a novembro, quando o clima e a vegetação estão mais secos. Hamilton Mourão convidou a população a ser aliada do Brasil na causa da preservação da floresta e disseminar a campanha. “Com união de esforços, o Brasil permanecerá sendo o país que mais preserva e protege a sua vegetação nativa”, disse.

O material da campanha Diga Sim à Vida e Não à Queimada está disponível na página da vice-presidência. “Você poderá, inclusive, baixar o avatar e a capa da campanha para viabilizar nas suas redes sociais com a hashtag “queimadanão”, explicou o vice-presidente Hamilton Mourão.

A ação é do Conselho Nacional da Amazônia Legal, que tem o vice-presidente no comando, e ministérios.

Moratória do fogo

Uma medida adotada recentemente pelo Governo Federal para proteger a floresta amazônica e diminuir os efeitos dos incêndios florestais foi a publicação, no dia 16 de julho, de um decreto conhecido como moratória do fogo que proíbe, por 120 dias, o uso das queimadas legais no território nacional com atenção especial para a Amazônia e o Pantanal.

A suspensão não será aplicada em casos, como por exemplo, nas práticas agrícolas de subsistência executadas pelas populações tradicionais e indígenas e no controle fitossanitário, desde que autorizado pelo órgão ambiental competente.

A iniciativa havia sido tomada também em 2019 pelo Governo Federal. A intenção é que o produtor rural substitua o uso do fogo nas atividades agrícolas e pastoris por métodos mais seguros.

APP Guardiões da Amazônia

Um aplicativo de celular foi criado para facilitar as denúncias de crimes ambientais de desmatamento, queimadas e garimpo ilegal na região da Amazônia.

O aplicativo Guardiões da Amazônia está disponível desde junho e permite que o cidadão registre com foto e coordenada geográfica o local exato de uma queimada ou a denúncia de outros crimes ambientais. A informação é repassada ao órgão fiscalizador para que sejam tomadas as providências.

A denúncia pode ser feita de forma anônima. Quem preferir se cadastrar tem a garantia de que não terá os dados expostos.

O Guardiões da Amazônia foi lançado pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva para apoiar a Operação Verde Brasil 2, criada para prevenir e reprimir delitos ambientais na Amazônia Legal.

Os aplicativos estão disponíveis para download em:

 

Governo Federal 

Sancionada lei que trata sobre normas do ano letivo escolar

 EDUCAÇÃO


Medida assinada pelo Presidente Jair Bolsonaro determina reorganização do calendário dos colégios que sofreram com impacto do coronavírus
Publicado em 19/08/2020 13h50 Atualizado em 19/08/2020 13h51
Sancionada lei que trata sobre normas do ano letivo escolar

Escolas de educação básica e instituições de ensino superior ficam liberadas de cumprirem, em 2020, o mínimo de dias letivos previsto em lei - Foto: Banco de Imagens

Com a suspensão de aulas em função do novo coronavírus, o Presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que determina a reorganização do calendário escolar. Com isso, as escolas de educação básica e instituições de ensino superior ficam liberadas de cumprirem, em 2020, o mínimo de dias letivos previsto em lei. Mas a carga horária deverá ser mantida, com exceção do ensino infantil.

O texto está publicado na edição desta quarta-feira (19) do Diário Oficial da União e estabelece as normas educacionais a serem adotadas, em caráter excepcional, durante o estado de calamidade pública. A Medida Provisória 934 enviada ao Congresso Nacional pelo Governo Federal, que agora foi convertida na Lei n° 14.040/20, havia sido aprovada no Senado Federal em julho e aguardava a sanção presidencial.

Pela lei, as escolas de educação infantil ficam dispensadas de cumprir tanto os 200 dias obrigatórios do ano letivo quanto a carga horária mínima de 800 horas que são exigidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

As escolas de ensino fundamental e médio ficam dispensadas apenas de cumprir o mínimo de 200 dias letivos, porém, vão ter que cumprir a carga horária mínima de 800 horas exigida em lei. Da mesma forma, as instituições de ensino superior permanecem obrigadas a cumprir a carga horária da grade curricular de cada curso. Pela norma, não deve haver prejuízo da qualidade do ensino e da garantia dos direitos e objetivos de aprendizagem.

A lei prevê que atividades pedagógicas não presenciais serão aceitas como parte da carga horária anual. “Os sistemas de ensino que optarem por adotar atividades pedagógicas não presenciais como parte do cumprimento da carga horária anual deverão assegurar em suas normas que os alunos e os professores tenham acesso aos meios necessários para a realização dessas atividades”, detalha o texto.

Fica determinado, ainda, que os programas públicos que atendem os estudantes sejam mantidos no ano letivo afetado pelo estado de calamidade pública decorrente do novo coronavírus. “Serão mantidos os programas públicos suplementares de atendimento aos estudantes da educação básica e os programas públicos de assistência estudantil da educação superior”, diz a lei.

A deputada Luísa Canziani (PTB-PR) foi relatora da Medida Provisória na Câmara e, ao acompanhar a sanção da lei pelo presidente Bolsonaro, na noite desta terça-feira (17), disse que a medida é fundamental para dar base legal às redes de ensino, professores e alunos nesse momento de suspensão de aulas.

“É um texto extremamente importante para a educação brasileira nesse período de suspensão de aulas em que temos que resguardar uma série de diretrizes, temos que versar sobre questões de carga horária, de dias letivos. Com esse texto, estamos dando segurança jurídica para as redes para que, a despeito de todas as dificuldades, elas consigam implementar o ensino para nossos alunos”, disse a deputada.

Antecipação de formaturas

A lei ainda trata da antecipação da conclusão de cursos da área de saúde para que os profissionais atuem no combate à Covid-19. No curso de Medicina, o estudante deve ter cumprido, no mínimo, 75% da carga horária do internato.

Já nos cursos de Farmácia, Odontologia, Enfermagem e Fisioterapia, o mínimo corresponde a 75% da carga horária dos estágios curriculares obrigatórios. O mesmo percentual deve ser cumprido na carga horária dos estágios obrigatórios dos cursos de educação profissional técnica de nível médio que tenham relação com o combate ao novo coronavírus.

Governo Federal 

Anvisa autoriza ensaios clínicos de mais uma vacina contra a Covid-19

 VACINA


Etapa de testes tem como objetivo confirmar a eficácia e a segurança da aplicação em seres humanos
Publicado em 19/08/2020 13h52 Atualizado em 19/08/2020 17h45
Anvisa autoriza ensaios clínicos de mais uma vacina contra a Covid-19

Compostos por três fases, ensaios clínicos avaliam a eficácia da vacina antes de a disponibilizar para o público. - Foto: Banco de imagens

AAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nessa terça-feira (18), a aprovação para condução de um ensaio clínico que estudará uma potencial vacina denominada Ad26.COV2.S. A autorização foi solicitada pela Jansen-Cilag (a divisão farmacêutica da Johnson-Johnson). O ensaio clínico aprovado é um estudo de fase 3, com utilização de placebo e duplo cego (nem o examinador e nem o examinado sabem se o que está sendo aplicado é o placebo ou a vacina), para avaliar a eficácia e a segurança da vacina na prevenção da Covid-19.

O estudo prevê a inclusão de até 60 mil voluntários, sendo sete mil no Brasil, distribuídos em diversas regiões do País (nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte). O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa. Cada voluntário receberá uma dose única da vacina ou placebo.

Autorização

Os dados que embasaram a autorização da Anvisa incluíram estudos não clínicos com a vacina e dados não clínicos, e clínicos acumulados de outras vacinas que utilizam a mesma plataforma de composição. O estudo de fase 1/2 com a vacina candidata foi iniciado em julho deste ano, nos EUA e na Bélgica. Este é o quarto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela agência no Brasil.

No dia 2 de junho, a Anvisa autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, para prevenir a Covid-19; no dia 3 de julho, o da vacina desenvolvida pela empresa Sinovac Research & Development Co. Ltd., em parceria com o Instituto Butantan; e no dia 21 de julho, o das vacinas desenvolvidas pela BioNTech e Wyeth/Pfizer.

Ensaios clínicos

Os ensaios clínicos são os estudos de um novo medicamento realizados em seres humanos. A fase clínica serve para validar a relação de eficácia e segurança do medicamento e também para validar novas indicações terapêuticas. Dentro desse ensaio, existem três fases (I, II, III), onde são colhidas informações sobre atividade, funcionamento e segurança para que o produto possa ser liberado ao mercado e ser usado em pacientes junto com o tratamento padrão da pesquisa. Consulte aqui todos os estudos clínicos para a Covid-19 autorizados pela Anvisa.

 

Com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Governo Federal 

Ministério do Meio Ambiente abre consulta pública sobre reciclagem de alumínio

 RECICLAGEM


Uma das propostas é atingir a meta de 95% de reaproveitamento do material
Publicado em 19/08/2020 15h46 Atualizado em 19/08/2020 18h04
Ministério do Meio Ambiente abre consulta pública sobre reciclagem de alumínio

Uma lata reciclada economiza 95% do consumo de energia gasta na produção de uma nova. - Foto: Banco de imagens

OMinistério do Meio Ambiente abriu, nesta quarta-feira (19), uma consulta pública sobre a proposta do Termo de Compromisso para o aperfeiçoamento do sistema de logística reversa de latas de alumínio para bebidas. Um dos objetivos é de alcançar a meta de 95% de reciclagem do material.

Atualmente, não existe uma meta específica para as latas de alumínio para bebidas, e, sim, uma meta global de lixo seco reciclável de 30%. Além disso, a proposta traz inovação e aperfeiçoamento da logística reversa (reinserção do material descartado na cadeia produtiva) de latas, como a criação de uma entidade gestora baseada em experiências internacionais, garantia da capacidade de compra do volume de lata coletada, apoio a cooperativas com orientações sobre boas práticas e investimento em educação ambiental.

Nos últimos anos, cerca de 25 bilhões de latas de alumínio para bebidas foram recicladas, equivalente a 320 mil toneladas. Cada lata reciclada poupa 95% do consumo de energia, se comparado com o gasto de produção de uma nova. Com isso, se reduz as emissões de gases de efeito estufa além de poupar recursos naturais nobres como a bauxita (minério utilizado para a produção de alumínio).

Além do ganho ambiental, o termo de compromisso fortalece o apoio aos catadores que tiram do alumínio o seu sustento. Hoje, mais de 800 mil famílias vivem da reciclagem desse tipo de material. Com o termo de compromisso, as indústrias de reciclagem vão garantir a compra de todo material coletado, a preço de mercado. A Consulta Pública ficará aberta até o dia 18 de setembro e pode ser acessada aqui.

A iniciativa faz parte da Agenda de Qualidade Ambiental Urbana, por meio do Programa Lixão Zero, lançado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2019. O intuito é acabar com os lixões espalhados no Brasil, com uma destinação final ambientalmente correta, além de incentivar o setor da reciclagem com a geração de emprego e renda. A pasta já avançou na logística reversa de baterias automotivas, eletroeletrônicos, medicamentos e óleo lubrificante.

 

Com informações do Ministério do Meio Ambiente

Governo Federal