quarta-feira, 19 de agosto de 2020

CNJ e CNMP são indispensáveis ao Sistema de Justiça brasileiro e têm dado respostas a grandes problemas, diz Aras

 


PGR participou de solenidade pelos 15 de instalação do Conselho Nacional de Justiça

Foto mostra autoridades sentadas à bancada do auditório do Conselho Nacional de Justiça, separadas por vidros que previnem a contaminação pelo coronavírus

Foto: Gilmar Félix/CNJ

O procurador-geral da República e presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Augusto Aras, participou, nesta terça-feira (18), da sessão solene pelos 15 anos de instalação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Instituído em 14 de junho de 2005, o CNJ foi idealizado na Reforma do Judiciário aprovada pela Emenda Constitucional n° 45. O procurador-geral convidou os participantes a  "reconhecer o relevante trabalho desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça, o qual, em diversos momentos, ao longo dessas quase duas décadas, também vem promovendo com sucesso uma relação harmônica e independente entre os poderes, de respeito e de preservação do pacto federativo, bem como de defesa do regime democrático".

Aras destacou que, "durante seus 15 anos de existência, o Conselho Nacional de Justiça tem aprimorado o trabalho do sistema judiciário brasileiro, sobretudo quanto ao controle e à transparência administrativa e processual, por meio de ações, normas, medidas e capacitação". A criação de metas nacionais, em vigor desde 2009, também foi destaque no discurso do PGR, uma vez que, entre 2010 e 2019, ficou demonstrado um aumento de 20,90% no número de processos julgados, em relação ao crescimento de 13,89% na quantidade de feitos distribuídos. Para Augusto Aras, "o CNJ vem fomentando e disseminando as melhores práticas com vistas à modernização e à celeridade dos serviços dos órgãos do Judiciário".

Outro destaque citado pelo procurador-geral foi a criação do Plenário Virtual, "há cinco anos, quando reuniões remotas ainda eram inéditas no Judiciário brasileiro", recordou. "Agora, em tempos de pandemia do novo coronavírus, julgamentos e sessões remotas de órgãos colegiados da Justiça se tornaram uma realidade para a garantia da prestação jurisdicional", ponderou. A atuação do CNJ para a ampliação das atribuições e efetividade dos cartórios também foi lembrada pelo procurador-geral. Como exemplo, citou a permissão para a emissão de certidão de nascimento nos estabelecimentos de saúde que realizam partos, "o que contribuiu para reduzir o número de registros tardios no país".

Segundo o PGR, o CNJ zela pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, "ao tempo em que exerce igualmente a disciplina em sua própria casa, orientando e corrigindo eventuais distorções, a fim de preservar a moralidade e legitimidade institucional, por meio do acompanhamento da conduta dos cerca de 18 mil juízes, desembargadores e ministros que compõem a Justiça brasileira".

Observatório Nacional - O PGR também citou a criação, em 2019, junto com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), do Observatório Nacional sobre Questões Ambientais, Econômicas e Sociais de Alta Complexidade e Grande Impacto e Repercussão. Para Augusto Aras, CNJ e CNMP integram a estrutura do Estado brasileiro, e o fortalecimento e a integração entre as duas instituições são indispensáveis para o sistema de Justiça brasileiro. Segundo ele, os dois Conselhos têm propiciado respostas para grandes problemas brasileiros. "Urge que todos os Poderes prestigiem, reconheçam e fortaleçam tanto o CNJ quanto o CNMP como órgãos de cúpula, órgãos que só se submetem ao STF para organizar seus serviços, para não permitir que eventuais abusos de seus membros venham a ocorrer impunemente e para que nós saibamos que não há ninguém acima da Constituição; todos estão abaixo da Constituição, todos estão submetidos às leis do país", concluiu.

Solenidade - Durante a sessão, houve o lançamento do Selo Comemorativo, do livro CNJ 15 Anos e da publicação CNJ em Números. Ao final, as autoridades presentes participaram do descerramento da placa comemorativa dos 15 anos de instalação do CNJ e da inauguração das galerias de fotos dos presidentes do CNJ e dos corregedores nacionais de Justiça.

Participaram da sessão solene o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio Noronha, o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, conselheiros do CNJ, a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, o advogado-geral da União, José Levi, representantes da OAB, da Presidência e da Vice-Presidência da República e demais autoridades.

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MPF

Vem aí a licitação para o novo Sistema de Mobilidade Ativa Compartilhada

 


Chamamento público já foi concluído e será submetido à análise da Procuradoria-Geral do Distrito Federal

Valter Casimiro: “As cidades satélites também estão pedindo esse tipo de serviço e, com o novo edital, teremos a oportunidade de expandi-lo” | Foto: Secretaria de Transporte e Mobilidade

O sistema de bicicletas compartilhadas vai voltar a operar na capital. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) já concluiu a nova proposta de edital, que já está sob análise da área financeira da pasta para, em seguida, ser submetido ao exame da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF). A previsão é de que o edital seja lançado na segunda quinzena de setembro.

O novo edital de chamamento público apresenta algumas novidades. Agora, mais de uma empresa poderá operar no DF e há previsão de expansão do serviço para outras regiões administrativas, além do Plano Piloto. Cabe destacar que as bicicletas poderão ser disponibilizadas, em estações fixas ou não, próximas a terminais rodoviários, metrô e BRT, bem como em áreas de grande movimentação, como escolas e hospitais, com o objetivo de ampliar a integração modal.

“Bicicleta é um meio de transporte sustentável e proporciona uma experiência bem positiva. Que bom que o serviço vai voltar”César Augusto Ribeiro, bombeiro militar

“Queremos dar continuidade a um serviço sustentável de transporte e que facilita o deslocamento das pessoas.”, afirma o Secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. “As cidades satélites também estão pedindo esse tipo de serviço e, com o novo edital, teremos a oportunidade de expandi-lo”, ressalta.

As providências de implantação, operação e manutenção dos serviços não acarretarão qualquer ônus financeiro para o Governo do Distrito Federal.

O tempo de utilização dos equipamentos e a tarifa a ser cobrada serão definidas pelas empresas contratadas e encaminhadas à Semob para conhecimento e aprovação. Após a definição das empresas participantes fica estabelecido o prazo de 30 dias corridos, a partir da assinatura do contrato, para que iniciem a prestação do serviço nos termos das propostas apresentadas.

O funcionário público Lucas do Prado já usou o sistema de locomoção individual compartilhado e se diz favorável à volta do serviço. “É bom para a mobilidade urbana e para o lazer com a família. Além de ajudar na saúde, ainda ajuda a desafogar o trânsito. Pedalar é sempre muito bom”, opina.

O bombeiro militar César Augusto Ribeiro também aprova a volta do sistema. “Já deixei o meu carro na Torre de TV e fiz a retirada da bicicleta para dar um passeio no Parque da Cidade e fazer minha atividade física. É um meio de transporte sustentável e proporciona uma experiência bem positiva. Que bom que o serviço vai voltar”, comemora.

Paraciclos

Outra novidade para o mês de setembro é a publicação do edital de licitação para a implantação de 534 paraciclos espalhados nas regiões administrativas do DF. Os equipamentos serão colocados próximos aos locais de maior percurso de bicicletas e permitirão o estacionamento ordenado delas.

De acordo com o Plano de Mobilidade Ativa (PMA), o planejamento prevê 3 mil paraciclos para os próximos anos.

Melhorias de mobilidade

Brasília já é a número um em ciclovias no país, com 553,95 quilômetros de malha cicloviária, ultrapassando cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. A previsão é que a malha cicloviárias seja ainda mais expandida.

A Secretaria de Transporte e Mobilidade, seguindo as diretrizes da Lei 3.885/2006, vem colocando em prática ações de curto e médio prazo, com o objetivo de viabilizar o Programa Cicloviário, de forma que integre todos os outros modais. De acordo com o secretário Valter Casimiro, ainda há muito o que fazer e o governo está trabalhando para assegurar melhorias à atividade e proporcionar mais segurança para o ciclista.

“Já estamos fazendo um levantamento para corrigir as falhas de descontinuidade das nossas ciclovias, o que causa um transtorno muito grande para o ciclista. Além disso, em parceria com o DER [Departamento de Estadas de Rodagem do DF], estamos aumentando a malha cicloviária e entregando ciclovias em Santa Maria, Ceilândia e Samambaia”, adianta.

 

* Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Pró-Vítima volta a funcionar em horário integral

 


As unidades estarão abertas das 9h às 18h a partir de segunda-feira (24) e com medidas para evitar a propagação do coronavírus

Os seis núcleos do Pró-Vítima serão reabertos para atendimento presencial a partir desta segunda-feira (24/8). O programa, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), oferece acolhimento de vítimas de violência por meio de equipe com psicólogos e assistentes sociais.

O funcionamento será em horário integral, das 9h às 18h. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Pró-Vítima oferecia serviços em plantão e por meio de telefone. Agora, a pasta adotou um protocolo para retomada do atendimento presencial.
 
As unidades contam com barreiras de acrílico nas mesas, distribuição de equipamentos de proteção para servidores, escalas de rodízio de funcionários, disponibilização de máscaras de álcool em gel, álcool 70% e uso de termômetro para ingresso nas dependências.

“Temos um aumento considerável de casos de violência contra crianças, adolescentes e mulheres durante a pandemia. Por isso, a necessidade desse atendimento social e psicológico para as vítimas. Faremos a retomada consciente e segura desse serviço, com um protocolo de segurança semelhante ao que adotamos nos postos do Na Hora e nos conselhos tutelares”, disse a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Os núcleos do Pró-Vítima atendem as vítimas de violência que buscam os serviços espontaneamente ou por meio do encaminhamento de instituições, autoridades públicas, amigos, parentes ou pessoas da comunidade. As unidades físicas estão em Brasília, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Planaltina e Paranoá.
 
O programa realizou, de janeiro a julho de 2020, 2.545 atendimentos. No total, 123 mulheres que sofreram violência doméstica foram acolhidas nesse período.

Itinerante

A Sejus prevê iniciar, nos próximos dias, o atendimento itinerante nas regiões que não têm núcleo físico do Pró-Vítima. Um ônibus da pasta vai percorrer as cidades para levar o serviço psicológico e social a pessoas que sofreram qualquer tipo de violência, especialmente as que vivem nos locais mais vulneráveis.

O veículo passa por adaptação para oferecer um espaço de acolhimento individualizado e sigiloso, de acordo com a pasta. O ônibus ficará por dois dias em cada região.
 
Após o atendimento itinerante, as vítimas serão encaminhadas para acompanhamento no núcleo físico mais próximo da residência e para outros serviços da Sejus e da rede de atendimento, como a Defensoria Pública.

“Precisamos e queremos estar perto das pessoas nesse momento tão difícil, levando nosso atendimento a quem mais precisa. Com esse serviço itinerante, levaremos nossa equipe de assistentes sociais e psicólogos para fazer o acolhimento da população. Nesse primeiro momento, estaremos nas cidades para acolher, amparar e dar suporte emocional para as vítimas de violência”, afirmou Marcela.

AGÊNCIA BRASÍLIA 

FAC Mais Cultura aprova previamente 103 projetos

 


Programa vai investir R$ 5,5 milhões em 48 linhas de apoio: artes plásticas, artesanato, moda, manifestações circenses, dança etc

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (19) o resultado preliminar de mérito cultural do edital Mais Cultura, do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), lançado em setembro de 2019.

O certame vai investir R$ 5,5 milhões nos 103 projetos contemplados, que deverão ser realizados em até dois anos a partir da assinatura do termo de ajuste  – que ocorre após a homologação do resultado final.

O Mais Cultura tem a finalidade de descentralizar os recursos do FAC, por meio da implementação de critérios de regionalização. Uma das principais inovações do edital lançado ano passado é a reserva de vagas de acordo com o local de residência do agente cultural.

Foto: Agência Brasília/Arquivo

A prioridade do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, é consolidar o edital como uma nova linha permanente que valorize as produções de agentes culturais das Regiões Administrativas com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

“Esse novo quesito permitiu que produtores de determinadas RAs recebessem pontuação extra. Isso mostra o caráter de democratização e de difusão do Mais Cultura, e a vontade da Secretaria de privilegiar a arte e a cultura que são feitas fora do Plano Piloto”, avaliou o secretário.

Admissibilidade
Agora, 103 projetos foram classificados para a etapa de admissibilidade, distribuídos entre 48 linhas de apoio. São todos em segmentos como artes plásticas, visuais ou fotografia, artesanato, design e moda, audiovisual, manifestações circenses, cultura popular e manifestações tradicionais, dança, leitura, escrita e oralidade, música, ópera e musical, patrimônio histórico e artístico material e imaterial e teatro. Nesta fase, os proponentes que tenham mais de um projeto selecionado terão o prazo de cinco dias para definir o projeto prioritário.

A partir desta quinta-feira (20), poderá ser apresentado recurso contra as decisões de mérito cultural, que deverá ser encaminhado, no prazo de 10 dias, ao endereço eletrônico recurso.mais@cultura.df.gov.br. Em seguida, o edital entra na etapa de admissibilidade, em que será observado o cumprimento dos requisitos formais e documentais previstos no chamamento público.

* Com informações da Secretaria de Cultura (Secec/DF)

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Campanha de Vacinação Antirrábica começa em 3 de outubro

 


Ação começa na zona rural. Na área urbana ela será dividida em três etapas, programadas para os dias 24 e 31 de outubro, e 7 de novembro

Foto: Arquivo/Agência Brasília
A alteração da data tem como objetivo minimizar as dificuldades e ganhar tempo hábil para proporcionar um atendimento melhor à população. Foto: Arquivo/Agência Brasília

A Campanha Anual de Vacinação Antirrábica teve sua data adiada no Distrito Federal. Agora, a previsão inicial é que seja realizada em 3 de outubro, na zona rural. Na área urbana ela será dividida em três etapas, programadas para os dias 24 e 31 de outubro, e 7 de novembro. A data anterior era 29 de agosto.

De acordo com o gerente de Animais Vertebrados da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Rodrigo Menna, a alteração da data tem como objetivo minimizar as dificuldades e ganhar tempo hábil para proporcionar um atendimento melhor à população.

“Considerando a própria pandemia e a questão dos insumos, e para garantir a qualidade do serviço e uma melhor fluidez dos atendimentos, as datas foram postergadas. Mas a alteração não traz prejuízo à população. Pelo contrário, foi feita para proporcionar o melhor serviço possível”, destacou Rodrigo Menna.

Uma das vantagens trazidas com a alteração será que até outubro é esperado que cada Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (GVAZ) tenha uma câmara fria instalada, para armazenar e distribuir as vacinas antirrábicas durante o ano todo. “Nesta semana começam as instalações”, informou o gestor.

Com mais tempo, também será possível finalizar a capacitação dos quase 300 agentes terceirizados. Eles foram chamados por contrato temporário para atuarem no combate contra a dengue, mas também participarão da Campanha Anual de Vacinação Antirrábica. Eles já estão fazendo um curso teórico desde a semana passada, para reforçar os atendimentos.

*Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Vacinas contra meningite disponíveis na rede pública de saúde

 

Doença é potencialmente grave e pode ser fatal

Meningite é o nome que se dá às infecções que atingem as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, chamadas de meninges. É causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos, vírus e alguns parasitas. Seja qual for o causador, todas as meningites são de notificação compulsória. Além disso, a doença é considerada endêmica, ou seja, os casos surgem durante todo o ano.

“Quanto mais precoce a procura de atendimento, maiores serão as chances de cura”Marília Higino, médica da Secretaria de Saúde

Por isso, a Secretaria de Saúde alerta a população a buscar a principal forma de prevenir a meningite, que é a vacinação. Felizmente, as vacinas contra os principais tipos da doença estão disponíveis na rotina de todas as unidades básicas de saúde (UBS) do Distrito Federal.

“Manter a vacinação é essencial, pois é uma das principais medidas de prevenção. Em 2020, tivemos 33 casos confirmados da doença em residentes do DF, até agosto”, informa a médica e responsável pela área técnica das Doenças Exantemáticas da Secretaria de Saúde, Marília Higino.

Programa Nacional de Imunização

Existem várias vacinas do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde que protegem contra diversos tipos de meningite. Cinco delas estão disponíveis na rede pública de saúde do DF e são administradas conforme a situação do paciente.

Confira:

→ Vacina meningocócica C conjugada: protege contra a doença causada pela bactéria Neisseria meningitidis, sorogrupo C. O esquema vacinal são duas doses, aos três e cinco meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. As crianças devem receber uma dose de reforço aos 12 meses de idade. Adolescentes de 11 e 12 anos recebem um reforço ou dose única (a depender da situação vacinal encontrada) com a vacina meningocócica ACWY.

Vacina meningocócica C está disponível nas UBSs do DF | Foto: Agência Saúde

→ Vacina pneumocócica conjugada 10 valente: protege contra as doenças invasivas causadas pela bactéria Streptococcos pneumoniae, incluindo meningite. O esquema vacinal são duas doses aos dois e quatro meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, em crianças menores de um ano de idade e um reforço – preferencialmente aos 12 meses, podendo ser administrado até os quatro anos de idade.

Vacina pneumocócica 10 valente faz parte do calendário nacional de vacinação | Foto: Agência Saúde

→ Vacina pentavalente: protege contra doenças invasivas causadas pela bactéria Haemophilus influenzae sorotipo b, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B. O esquema é feito com três doses – aos dois, quatro e seis meses de vida; primeiro reforço aos 15 meses com a vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche) e o segundo reforço aos quatro anos, também com a vacina DTP. Na rotina dos serviços a vacina é disponibilizada para crianças até seis anos, 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas.

Rede pública está abastecida com a vacina pentavalente | Foto: Agência Saúde

→ Vacina BCG: protege contra as formas graves de tuberculose, inclusive a meningite tuberculose. O esquema é dose única, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Pode ser feita até quatros anos de idade, 11 meses e 29 dias, em crianças não vacinadas oportunamente.

Vacina BCG protege contra tuberculose e meningite tuberculose | Foto: Agência Saúde

→ Vacina tríplice viral: protege contra as meningites causadas pelo vírus da caxumba, sarampo e rubéola, como complicação dessas doenças. O esquema básico é: 1ª dose aos 12 meses e 2ª dose aos 15 meses (tríplice viral+varicela ou tetra viral, quando disponível). Indivíduos de um a 29 anos precisam ter duas doses da tríplice viral e de 30 a 59 anos, pelo menos uma dose.

Vacina tríplice viral protege contra três doenças e meningites causadas por vírus | Foto: Agência Saúde

Agentes

As meningites bacterianas costumam apresentar um quadro clínico mais grave e podem ser fatais. Agentes bacterianos – tais como meningococo (Neisseria meningitidis), pneumococo, Haemophilus e tuberculose – são exemplos conhecidos e para os quais há vacinas disponíveis.

Os agentes etiológicos (que causam a meningite) de maior importância em saúde pública são o Streptococcos pneumoniaeNeiseria meningitidis e Haemophilus influenzae.

Nos casos de doença meningocócica e meningite por Haemophilus influenzae tipo B, faz-se necessária a realização de quimioprofilaxia para os contatos íntimos, com a administração de antibióticos para eliminar o estado de portador assintomático e evitar o surgimento de novos casos.

Nessas situações, a Vigilância Epidemiológica realiza investigação e avaliação para identificar os contatos e administrar a medicação de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde.

Sintomas

Os principais sinais e sintomas da meningite são:

– febre alta

– mal-estar

– náusea e vômitos

– dor de cabeça

– rigidez do pescoço

Também podem aparecer sinais como sonolência, confusão mental e manchas avermelhadas e/ou arroxeadas na pele. Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves podem surgir, como: convulsões, delírios, tremores e coma.

Em bebês e crianças, especialmente menores de um ano de idade, podem ter choro persistente, irritabilidade, recusa alimentar, inchaço e reflexos anormais. “Quando os sintomas aparecem, a orientação de procurar atendimento médico. Quanto mais precoce a procura de atendimento, maiores serão as chances de cura”, ressalta Marília Higino.

Transmissão

A transmissão das formas bacterianas é de pessoa a pessoa, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe.

Para os demais agentes etiológicos, como os vírus, pode ocorrer transmissão pessoa a pessoa e também fecal-oral.

Medidas Preventivas

Além de manter atualizado o cartão de vacinação, são necessárias outras medidas de prevenção contra a meningite. Entre elas:

– manter todos os ambientes arejados e bem ventilados, principalmente salas de aula, locais de trabalho e transporte coletivo;

– lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool gel;

– manter higiene rigorosa dos utensílios domésticos;

– evitar transitar com crianças em ambientes fechados e mal ventilados;

– não compartilhar objetos de uso pessoal;

– cobrir a boca ao tossir e espirrar;

– evitar contato direto a exposição de gotículas respiratória e saliva de doentes.

* Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA