segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Boi padrão China bate R$ 230 e pode subir ainda mais no fim do ano, diz analista

 

MERCADO


Segundo o analista Fernando Iglesias, o apetite chinês, aliado à desvalorização do real e à retomada econômica podem propiciar uma arroba cotada a R$ 240 até o fim do ano


Por Canal Rural


O pecuarista brasileiro está com motivos para comemorar no primeiro trimestre de agosto. Mesmo com a melhora na oferta, os animais padrão China estão sendo negociados, em média, a R$ 230 a arroba, enquanto o boi comum está a R$ 225. Segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Iglesias, muitos fatores explicam esse preço elevado por tanto tempo.

“A primeira quinzena de agosto foi muito positiva para a pecuária de corte. A demanda adicional do dia dos pais promoveu muita venda no varejo, o que acabou favorecendo a reposição entre atacado e varejo, e valorizou a carne de maneira bastante expressiva. Outro fator que não podemos deixar de considerar são as exportações que seguem elevadas, com a China absorvendo um volume muito expressivo da carne bovina brasileira”, disse.

Segundo o analista, é natural que essa alta perca força nos próximos dias, já que não há tanto apelo ao consumo como foi nos 15 primeiros dias. Mas, apesar disso, a projeção é de que os preços continuem a subir, sobretudo no último trimestre do ano.

“Entre outubro e dezembro, existem condições para que o preço ultrapasse essa barreira dos R$ 230. O mercado paulista pode alcançar R$ 240 pela arroba, dependendo das circunstâncias. Por exemplo, se a China continuar importando tanta carne e o real continuar tão desvalorizado, somando-se à reabertura econômica tanto no Brasil, como em mercados relevantes como Europa e Oriente Médio, é possível que a arroba alcance valores mais expressivos nesse último trimestre do ano”, finalizou.

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Soja: veja a tendência para os preços até abril de 2021

 

ANÁLISE


Segundo a Cogo, a disputa por grãos deve manter as cotações firmes até a entrada da nova temporada. Além disso, comercialização antecipada da safra 2020/21 deve impedir quedas no primeiro quadrimestre do ano que vem


Os preços da soja no mercado brasileiro continuam com tendência de alta, de acordo com a Cogo – Inteligência em Agronegócio. “As exportações aceleradas entre janeiro e julho geraram escassez de oferta precoce em relação a anos anteriores”, diz.

A consultoria aponta que os prêmios estão em alta nos portos brasileiros, a demanda está aquecida para o farelo e óleo de soja no segmento de rações e já há poucos excedentes do grão no mercado interno.”Nos portos brasileiros, para embarques em setembro e outubro deste ano, os prêmios giram entre US$ 1,90 e US$ 2 por bushel acima do vencimento em Chicago”, diz.

Segundo a Cogo, 90% da safra 2019/2020 já foi comercializada e há disputa entre os exportadores e as indústrias domésticas, diminuindo as diferença entre os valores pagos nos portos e interior. “As esmagadoras voltadas para o mercado interno terão dificuldades em se abastecer até o final da entressafra, sendo forçadas a pagar valor maior do que a paridade de exportação”, afirma.

Além disso, conforme estimativa da Cogo, 46% da safra 2020/2021 já foi vendida pelos produtores até 14 de agosto, o que evitará uma pressão de oferta no primeiro quadrimestre de 2021, durante a colheita da nova safra.

Saiba mais no relatório completo da consultoria!

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HRG inaugura sala de vacina na unidade materno-infantil

 

SAÚDE DF

No local serão oferecidas doses da BCG para os recém-nascidos

Iniciativa faz parte do Plano Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal. Criado pela Secretaria de Saúde | Foto: Agência Saúde

Hospital Regional do Gama (HRG) inaugurou, nesta segunda-feira (17), uma sala de vacinação na unidade materno-infantil. O objetivo é oferecer a dose da vacina BCG para os recém-nascidos, antes mesmo que eles recebam alta.

“O objetivo é ampliar a vacinação materno-infantil, em cumprimento à Portaria n° 581/2020, que estabelece a implantação da BCG nas unidades de saúde do DF ainda na maternidade”, informou a chefe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do HRG, Danyelle Pinheiro.


Para isso, Danyelle Pinheiro conta que foi preciso estruturar o serviço no Hospital do Gama, com a reforma de uma sala exclusiva na maternidade para esse fim.
Atualmente, os recém-nascidos de partos realizados no HRG recebem as doses nas unidades básicas de saúde (UBSs), em dias pré-determinados. Com o serviço no hospital, a ideia é facilitar o acesso à vacina o mais precocemente possível, protegendo a criança contra formas graves de tuberculose.

“Foi instalado ar-condicionado, adquiridos refrigeradores, além da pintura, da troca de pisos e da instalação de pia e armários. Também foi disponibilizada carga horária exclusiva para os servidores responsáveis pela vacinação nos recém-nascidos, que passaram por treinamentos teóricos e práticos”, ressaltou a chefe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia.

Futuramente, espera-se que a sala seja utilizada para aplicação de outras vacinas necessárias aos recém-nascidos e às mães.

Plano

A iniciativa faz parte do Plano Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal. Criado pela Secretaria de Saúde, o programa prevê a aplicação da BCG em todas as maternidades públicas até o final de 2020.

Além do HRG, os hospitais do Paranoá, de Planaltina e de Sobradinho também avaliaram a proposta de instalar uma sala de vacinas em suas maternidades.

O projeto-piloto foi no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). E, em dezembro de 2019, o Hospital Regional de Samambaia (HRSam) passou a adotar a prática. Na Casa de Parto de São Sebastião, a medida já é rotina.

BCG

A BCG é uma das primeiras vacinas aplicadas no recém-nascido, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade.

Ela protege contra a tuberculose – uma doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial os pulmões.

Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas.

* Com informações da Secretaria de Saúde

Saúde recebe mais medicamentos para intubação e sedação

 

SAÚDE

Pandemia aumentou o consumo e dificultou a aquisição dessas substâncias

Foto: Divulgação / Agência Brasília
A medicação reforça os estoques da rede pública diante do aumento do consumo desse medicamento em decorrência das complicações causadas pela Covid-19. Foto: Divulgação / Agência Brasília

A Secretaria de Saúde recebeu 5,7 mil unidades de medicamentos indicados para a intubação e manutenção dos pacientes de Unidade de Tratamento Intensivo em sedação. As substâncias Rocuronio, Suxametonio, Dexmedetomidina e Propofol chegaram à farmácia Central da Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (17) e serão distribuídas para as unidades da rede conforme necessidade.

No Distrito Federal não houve falta desses medicamentos, até o momento. Os hospitais estão abastecidos e poderão retirar na Farmácia Central conforme a demanda. A preocupação é não deixar faltar a medicação, pois com a pandemia houve aumento mundial no consumo desses insumos, o que aumenta a dificuldade de compra.

Estoques

“Diante do cenário de crise de abastecimento mundial e dificuldades na aquisição pela secretaria, os medicamentos recebidos do Ministério vêm em boa hora e vão conseguir nos abastecer por até 30 dias, para alguns itens. Esperamos finalizar nossos processos o mais breve possível”, informou a subsecretária de Logística, Mariana Mendes.

A medicação enviada pelo Ministério da Saúde reforça os estoques da rede pública diante do aumento do consumo desse tipo de medicamento em decorrência das complicações causadas pela Covid-19. No entanto, a utilização desses itens não é apenas em pacientes com o novo coronavírus.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Registros de golpes na internet crescem 310% no DF durante a pandemia

 CRIMES

Registro de furto mediante fraude on-line aumentou 310% no DF entre março e junho deste ano. Especialistas e a polícia alertam para redobrar os cuidados e desconfiar de contatos de desconhecidos

Os crimes na internet – Revide - Especial Jurídico

FOTO: REPRODUÇÃO REVIDE


O número de vítimas de crimes praticados pela internet aumentou drasticamente no período de pandemia. O aumento do tempo de tela — período em que as pessoas passam conectadas — e os novos comportamentos impostos em função do novo coronavírus, como maior adesão da população às compras pela internet, têm contribuído para a ação de criminosos.

O delegado-chefe da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), Giancarlos Zuliani, analisa que o aumento da presença on-line gera oportunidade para os que enganam internautas em sites falsos ou de outras maneiras. Ele destaca que o comportamento do usuário também pode colocá-lo em risco, por isso alerta para alguns cuidados básicos. “Comprar em um site novo ou desconhecido é perigoso. Com os dados do cartão, número completo e vencimento, qualquer pessoa pode comprar qualquer coisa no seu nome. Outro erro frequente é repetir senhas em diversas contas. Aí, se vaza uma senha do e-mail, por exemplo, o criminoso pode acessar outros serviços”, alerta.

Segundo registros da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), entre março e junho deste ano, os crimes de estelionatos praticados pela internet aumentaram 198,95%. Já os de furto mediante fraude subiram 310,97%. De março a junho de 2019, foram 82 enquanto, no mesmo período de 2020, houve 337 ocorrências registradas.

O delegado Wisllei Salomão, da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf) confirma o aumento no número de fraudes, mas pondera que o registro das ocorrências foi facilitado pela delegacia virtual. “Em 2019, não era possível o registro eletrônico desses crimes. A inclusão na DP Eletrônica contribuiu para este aumento do registro com certeza, já que a população não precisa se deslocar até uma delegacia de polícia”, observa.

Fique atento

Confira dicas para se proteger de fraudes bancárias:

» O banco não liga nem encaminha links por SMS, WhatsApp ou e-mail pedindo atualização dos dados, sincronização de token ou desbloqueio de cartão

» Não clique em nenhum link. Digite, no navegador, o endereço eletrônico do banco ou da loja em que pretende realizar a transação ou compra

» Sempre baixar aplicativos apenas da loja oficial do sistema operacional do seu dispositivo

» O banco não entra em contato para pedir cadastro de favorecido, transferências, transações para testes ou estorno de valores nem desbloqueio de cartão

» O banco não entra em contato para dizer que sua conta será bloqueada por falta de atualização cadastral

» Também não envia ninguém em sua casa para retirar seu cartão, notebook, computador, tablet, celular ou o chip dele, nem para pedir atualização ou sincronismo de token

» Fique atento àalinks encurtados e desconhecidos enviados por SMS ou e-mail. Não clique nem informe seus dados

Fonte: Febraban

Legislação garantirá mais segurança

A Lei de Crimes Cibernéticos define que a punição dos criminosos que atuam na internet pode variar de três meses a cinco anos de prisão, a depender da gravidade do delito. No entanto, com relação às empresas que vazam dados dos clientes, voluntária ou arbitrariamente, a responsabilização ainda não é tratada de maneira objetiva. “Atualmente, no ordenamento jurídico brasileiro, existem alguns entendimentos sobre a responsabilização civil da empresa, mas não se prevê especificamente o ilícito civil”, explica o advogado Lucas Aquino, estudioso da ciência de dados.

“Todas as vezes que efetuamos compras e colocamos nossos dados, informações do nosso escore são disponibilizadas num mercado. Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), este cenário será diferente, pois as empresas serão penalizadas pelo vazamento de dados caso não estejam em compliance com a norma”, avisa o advogado.

A norma a que ele se refere foi sancionada pelo então presidente Michel Temer, em 2018, e a previsão era de que entrasse em vigor ontem. No entanto, em abril deste ano, o presidente Jair Bolsonaro assinou e publicou a Medida Provisória 959, que prevê que a LGPD entre em vigor apenas em maio de 2021. Durante a votação da MP no Congresso, no entanto, poderá haver alteração.

Para a advogada Mariani Chater, a lei contribuirá para que empresas sejam responsabilizadas com mais previsibilidade. “A LGPD traz como princípio o consentimento de seu titular. Restringe o uso dos dados pessoais apenas àqueles fins específicos e explícitos informados ao titular, com os quais consentiu”, detalha.

Entre as sanções previstas em caso de descumprimento, estão multa de até 2% do faturamento da empresa; eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração; e a proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas ao tratamento de dados. “Espera-se, de fato, uma mudança cultural quanto à coleta indiscriminada de dados e o seu uso irresponsável”, acrescenta Mariana Chater.

Cautela

Enquanto não há previsão de responsabilização civil clara a empresas para o vazamento ou comércio de dados de seus clientes, o advogado Lucas Aquino prevê aumento no número de fraudes e recomenda que o cidadão tenha muita cautela ao fazer compras pela internet. “Atenção aos anúncios on-line como sugestão em redes sociais. Muitas vezes, são fantasiados para se parecer com lojas famosas e assim persuadir o consumidor e levá-lo a erro”, alerta.

“Sempre quando realizar compras pela internet é importante verificar as questões de segurança e confiabilidade do site; procure um atendimento e tire todas as dúvidas possíveis, com a finalidade de desmascarar eventual fraude; sempre guarde todos os comprovantes; evite passar dados por meio de telefone”, continua o advogado (JF).


FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Polícia Rodoviária Federal passa a usar drones para fiscalizar rodovias do DF e Goiás

DF

No primeiro dia de operação, equipamentos flagraram 35 infrações. Aparelhos sobrevoam BR-060 e BR-070; entenda como funciona.

Polícia Rodoviária Federal utiliza drones para fiscalizar rodovias do DF e Entorno — Foto: TV Globo/Reprodução

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) começou a usar drones para fiscalizar rodovias no Distrito Federal e região do Entorno. A primeira operação com o equipamento, na última sexta-feira (14), ocorreu na BR-070, entre Ceilândia e Águas Lindas de Goiás. Ao todo, 35 motoristas foram multados.

A maior parte das irregularidades foi por veículos que transitavam no acostamento e por ultrapassagem em faixa dupla contínua. Neste primeiro momento, os drones vão sobrevoar trechos da BR-060 e BR-070. O objetivo, segundo a corporação, é que a ação seja estendida para todo o DF e Entorno.

  • Dacidentes de trânsito e no enfrentamento à criminalidade. A proposta é levar mais segurança às rodovias que dão acesso à capital do país.

Pela legislação, os drones são câmeras e, com isso, os agentes devem seguir as regras de videomonitoramento, sem necessidade de abordagem. "Existem infrações feitas por vídeo que geram multas enviadas diretamente pelo correio", informou a corporação ao G1.

"Mas, neste momento, as infrações estão sendo comunicadas mediante abordagem do infrator."
PRF começa a usar drones em rodovias no DF


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PRF começa a usar drones em rodovias no DF

Os drones também serão usados no atendimento a acidentes. "Neste domingo (16), os drones fizeram imagens de um acidente, para auxiliar na dinâmica de [registro do] boletim de acidente de trânsito", disse a PRF.

Os equipamentos usados em operações nas rodovias devem possuir Certificado de Homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e cadastro no Sistema de Aeronaves NãoTripuladas (Sisant). Para operar os drones, os policiais devem possuir um cadastro no Departamento de Controle de Espaço Aéreo.

Drones na capital

A fiscalização por meio de drones já é usada no DF. Em 2017, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) passou a usar os aparelhos para multar motoristas que usam o celular enquanto dirigem.

A fiscalização é feita em vias urbanas da capital. Também é possível flagrar casos de desrespeito à faixa de pedestre, estacionamento irregular e tráfego em locais proibidos. O G1 tenta confirmar se os equipamentos ainda são usados pelo órgão.


FONTE: G1 DF

Conselho dos Direitos Humanos do DF recomenda aulas presenciais só em 2021

 

Órgão também definiu orientações sobre as condições de trabalho durante a pandemia para pessoas com deficiência

sala de aula



DÊNIO SIMÕES/AGÊNCIA BRASÍLIA

OPlenário do Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), desta segunda-feira (17/8), recomendação à Secretaria de Educação do DF para a retomada das aulas presenciais apenas em 2021. E que prossiga com a plataforma virtual de aulas mesmo após o retorno.

De acordo com o texto, recomenda-se a retomada das aulas presenciais apenas em 2021, tendo em vista que a previsão ao retorno das aulas de forma presencial está prevista para setembro de 2020 para evitar a propagação do contágio do coronavírus dos alunos para seus familiares.

A resolução considera a situação de pandemia gerada pela Covid-19 e que a rede de ensino na capital não se encontra completamente preparada para atender a demanda de acessibilidade das pessoas com deficiência no modelo presencial e EAD, entre outros pontos.

Ainda segundo o documento, recomenda-se à SEEDF a continuidade da disponibilização de conteúdo, por meio da plataforma digital, aulas gravadas ou outros formatos, para todos os alunos.

Condições de trabalho

Em outra resolução, o Conselho também definiu orientações sobre as condições de trabalho no período de pandemia visando a proteção das pessoas com deficiência.

O texto recomenda à Administração Direta, Indireta e Autárquica e Fundacional que na ocorrência de decretação de retorno do trabalho presencial, as pessoas com deficiência visual permaneçam em home office, enquanto perdurarem altos índices de contágio e letalidade no DF.


FONTE: METRÓPOLES