sábado, 15 de agosto de 2020

Tornado atinge meio-oeste de Santa Catarina e destrói granjas; veja fotos e vídeos

 

TEMPORAL


Defesa Civil do estado confirma que houve ainda outro tornado no estado, com epicentro a 100 km do primeiro



Um tornado que atingiu o meio-oeste de Santa Catarina nesta sexta-feira, 14, causou grande prejuízo a produtores de suínos e aves da região. O micro-integrador de suínos Marcos Spricigo relata que granjas foram completamente destruídas em municípios da região. como Treze Tílias, Água Doce, Tangará, Pinheiro Preto e Ibicaré.



“Ainda estamos tentando reunir equipes para recolher os animais, pois houve granjas em que as instalações caíram, produtores que ficaram sem casa. Os animais estão desalojados, debaixo de escombros, sem água nem comida desde ontem [sexta-feira], disse Sprigio.



Ao menos dois de seus integrados foram severamente afetados: Mário Concatto, de Treze Tílias, e Hélio Padilha, de Água Doce. Dois mil suínos desses dois produtores estão desalojados.



Caminhoneiro gravou vídeo mostrando a grande quantidade de granizo que caiu na tarde desta sexta-feira, próximo do entroncamento entre os municípios de Água Doce, Herciliópolis e Macieira:

Dois tornados

O monitoramento meteorológico da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) confirmou o registro de dois tornados no estado: um tendo como epicentro o município de Água Doce; o segundo, em Irineópolis, a 100 km de distância. O órgão registrou granizo, chuva forte e rajadas intensas de vento, principalmente nas regiões do extremo oeste, oeste e meio-oeste do estado. Os municípios mais afetados durante a tarde foram Vargem Bonita, Catanduvas, Água Doce, Tangará e Ibicaré, onde rajadas de vento provocaram destelhamento e destruição de edificações.

Veja vídeo de produtor do município de Água Boa:

De acordo com a Defesa Civil, 700 casas foram destelhadas em Água Doce, e 25 totalmente destruídas. No município 11 pessoas foram feridas, sendo duas de forma mais grave. Em Ibicaré foram registrados danos em três comunidades de interior, duas igrejas e dois pavilhões. Em Tangará, estima-se que 90% das casas e empresas foram atingidas, e cinco pessoas ficaram feridas. Já em Vargem Bonita os primeiros números apontam 1.300 casas com os telhados danificados, 30 pessoas estão desabrigadas e 20 desalojadas.

Daoud: Compradores do Brasil podem estar usando a pandemia para baixar os preços

 

COVID-19


Comentarista faz uma análise de declarações feitas por China e Filipinas sobre uma possível transmissão de Covid-19 via alimentos

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou nesta sexta-feira, 14, que não foi notificado por autoridades das Filipinas sobre a suposta suspensão temporária de compras de carne de frango. Foi noticiado pela imprensa internacional que o país teria tomado essa decisão após a China alegar ter encontrado vestígios do novo coronavírus em asas de frango que foram importadas do Brasil.

Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também informou não ter sido avisada oficialmente, mas diz que, caso seja confirmado, apoiará o governo na “apresentação dos esclarecimentos, já que se trataria de uma decisão sem fundamentação técnico-científica e pendente de esclarecimentos e demonstrações”.

A entidade destaca que não há evidências científicas de que a carne seja transmissora do vírus, conforme ressaltam a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para o comentarista Miguel Daoud, a pandemia pode estar sendo usada por esses países como estratégia para forçar uma queda de preços nos produtos. “A China está passando por problemas seríssimos na produção de alimentos, como a seca e a peste suína. Isso justifica a demanda por alimento no momento em que o mundo está em recessão, gerando alta nos preços e preocupa esses países que se aproveitam a questão da pandemia para tentar baixar os preços”, disse.

Segundo Daoud, chegou a hora do governo brasileiro se posicionar, principalmente sobre essa questão das Filipinas, que não tem, segundo ele, nenhum fundamento científico. “Amanhã virão outros países com esse comportamento e é por isso que o Brasil precisa se posicionar. Somos um país que investe em sanidade e temos muita capacidade nisso”, completou.

POR; CANAL RURAL 

Morre vice-presidente da Aprosoja Piauí, Mikhail Laginski

 

LUTO


Natural do Paraná, ele tinha 36 anos, era engenheiro agrônomo e produtor de soja na região piauiense da Baixa Grande do Ribeiro


Mikhail Laginski , vice-presidente da Aprosoja Piauí


Foto: divulgação

Faleceu neste sábado, 15, o vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja do Piauí, Mikhail Laginski, aos 36 anos. Nascido em Cascavel, no Paraná, Laginski era engenheiro agrônomo e produtor de soja na região da Baixa Grande do Ribeiro, a cerca de 600 quilômetros da capital do Piauí. Deixa esposa e uma filha.

De acordo com informação fornecida pela a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital em Teresina (PI), desde 26 de julho, onde recebia tratamentos contra Covid-19.

Por Canal Rural

Governo acionará OMC contra decisão das Filipinas de suspender importação de frango

 

COMÉRCIO INTERNACIONAL


Tereza Cristina disse que país já havia demonstrado preocupação em proteger avicultores e que tomou a decisão sem ter provas de que houve contaminação

Por Estadão Conteúdo


carnes, carne de frango


Foto: Paola Cuenca/Canal Rural

O governo brasileiro acionará a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o governo das Filipinas depois de o país barrar a importação do frango do Brasil. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que as Filipinas já haviam demonstrado preocupação em proteger seus produtores de frango e que tomou a decisão sem ter provas de que houve contaminação.

“O Brasil vai reagir. Não podemos misturar uma situação comercial com uma notícia que não tem confirmação. Um assunto comercial não se mistura com a pandemia”, afirmou a ministra.

Na quinta-feira, o governo da cidade chinesa de Shenzhen disse que uma amostra de asas de frango congeladas importada do Brasil teve teste positivo para o coronavírus, mas ainda não apresentou detalhes.

O ministério já enviou ao Itamaraty um pedido para que faça gestões junto ao governo filipino e à OMC sobre o assunto. Além disso, a embaixadora das Filipinas no Brasil foi chamada a se explicar junto à pasta, o que, na linguagem diplomática, é considerado um constrangimento.

A avaliação no governo brasileiro é de que os filipinos estão se aproveitando da pandemia para aumentar o protecionismo. Apesar de não representarem um destino importante para os produtos brasileiros, a reação do Brasil será forte para “estancar a sangria” e evitar que os filipinos sejam seguidos por outros países.

Junto à OMC, o Brasil deve ainda apresentar uma Preocupação Comercial Específica em relação ao caso, que é uma espécie de reclamação contra um país que não esteja cumprindo as regras de comércio do organismo multilateral.

“Já prevíamos o aumento do protecionismo, e espero que não [haja um efeito cascata]. Só sei te dizer que, se as coisas forem pelo método científico, o Brasil está fazendo o seu trabalho”, completou Tereza Cristina.

O governo brasileiro pediu informações às autoridades chinesas sobre os testes e resultados e espera receber as respostas no início da semana que vem. De acordo com a ministra, não houve nenhuma ação efetiva do governo chinês em relação ao frango brasileiro, nem a planta de que partiu a amostra que estaria contaminada teve a importação suspensa.

“É muito precipitado. O Ministério da Agricultura só vai se pronunciar sobre o caso na hora que estiver informações oficiais”, completou.

POR;CANAL RURAL



Com litro de leite de burra valendo até R$ 500, Índia investirá em laticínio

 

INTERNACIONAL


Conhecido há milhares de anos por seus benefícios para a pele, o produto é utilizado como matéria-prima para diversos cosméticos


leite de burra halari


Foto: Escritório Nacional de Recursos Genéticos de Animais

Os benefícios do leite de burra (ou mula) para fins estéticos são conhecidos há milênios. Diz-se que Cleópatra, última rainha do Antigo Egito e uma das mulheres mais conhecidas da história, banhava-se nele para prolongar a juventude, e é bem verdade que o produto tem propriedades antioxidantes, que retardam o envelhecimento da pele.

Porém, diferentemente das vacas, que produzem milhares de litros por ano, as burras dão cerca de 20 litros apenas. Por isso, Cleópatra possuía 700 animais dedicados à produção para seu banho de beleza.

E é a raridade que faz com que o leite de burra valha tanto no mercado. Na Índia, por exemplo, o litro do produto chega a ser comercializado pelo equivalente a R$ 500. A indústria de cosméticos é a principal compradora e utiliza-o para confecção de sabonetes, loções corporais, protetores labiais entre outros.

De olho nessa oportunidade, a Índia anunciou nesta semana que deve inaugurar em breve um laticínio focado em leite de burra, no Centro Nacional de Pesquisa em Equinos (NRCE, na sigla em inglês), em Hisar, no estado de Haryana. A raça halari foi a escolhida para o trabalho, e a organização já encomendou 10 animais, que estão em reprodução neste momento, segundo o canal de notícias Zee News.

Também é alimento

Outro fato interessante é que antes da Segunda Guerra Mundial o leite de burra era usado para substituir o leite materno, por ser bastante parecido (em termos de vitaminas, minerais e ácidos graxos) e não causar alergia em crianças, como acontece com leite de vaca e de búfala. Porém, acabou caindo em desuso, justamente por sua baixa produção.

Atualmente, o queijo mais caro do mundo tem como matéria-prima o leite de burra. Chamado de “pule”, ele é produzido em uma reserva natural na Sérvia. O quilo dessa iguaria é comercializado por mais de US$ 2.000. Fazendo a conversão com o dólar na casa dos R$ 5,30, equivale a impressionantes R$ 10.600.

 POR;CANAL RURAL 

Setor vê ‘jogada comercial’ da China em notícia sobre frango com Covid-19

 

RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Exportadores questionam se haveria razões comerciais e políticas por trás da divulgação da suposta contaminação de produto congelado brasileiro


Por Estadão Conteúdo


carne de frango, seara, frigoríficos, aves


Foto: Paola Cuenca/Canal Rural

O dia seguinte da divulgação de que autoridades municipais de Shenzhen, na China, teriam encontrado traços de coronavírus em uma embalagem de carne de frango importada do Brasil foi marcado por questionamentos do setor exportador brasileiro sobre as razões por trás da divulgação da notícia. Embora a China não deva anunciar embargo à carne do Brasil – seu principal fornecedor de proteína animal -, a divulgação já prejudicou o produto nacional. Segundo fontes, a divulgação pode ter motivos políticos e comerciais.

Mesmo com especialistas de todo mundo insistindo que a chance de transmissão do coronavírus por alimentos é muito remota, as Filipinas teriam anunciado nesta sexta-feira, 14, a suspensão temporária do recebimento de carne de frango do Brasil. O país hoje fornece cerca de 20% de todo o consumo dessa proteína às Filipinas.

À medida que a notícia se espalha, o Brasil corre riscos de mais prejuízos, segundo o presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), José Augusto de Castro. Isso porque os principais clientes do frango brasileiro ficam na Ásia e no Oriente Médio. De janeiro a julho de 2020, a exportação do produto somou US$ 4,1 bilhões, alta de 11% em relação ao mesmo período de 2019.

Para Castro, há a chance de o Brasil estar sendo usado pela China para fazer um aceno aos Estados Unidos em um momento difícil da relação entre as duas potências. “A China quis cutucar o Brasil para preservar os Estados Unidos, em um momento difícil da relação. Estão fazendo a política de boa vizinhança, com fundo comercial”, disse. Ele criticou a posição “passiva” do Brasil em relação à China e afirmou que é necessário que o país defenda seus interesses em questões comerciais.

O presidente do conselho da BRF, Pedro Parente, também tocou na questão dos interesses chineses na tarde de quinta-feira, 13, durante evento em São Paulo. Parente disse que, embora o país precise manter “excelentes relações” com seu principal cliente de proteína animal, a notícia sobre o frango brasileiro “tem uma conotação comercial”. “Sabemos é que, por uma questão de reincidência de Covid-19 na China, era necessário encontrar (…) uma desculpa para explicar um fato sem que ele fosse de responsabilidade interna”, frisou o executivo.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou na sexta que ainda aguarda mais informações da China sobre o caso – reiterando que a situação ainda não foi confirmada oficialmente. No entanto, o governo pretende mandar um recado forte ao mercado ao reagir à ação das Filipinas.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ressaltou que a barreira filipina ao frango brasileiro não segue nenhum critério técnico ou sanitário – baseia-se apenas na notícia veiculada pela China.

Contaminação

O consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcelo Otsuka, lembrou que, por se tratar de um alimento industrializado, é difícil que o frango exportado estivesse contaminado. “A questão da presença do vírus é muito questionável, porque seria preciso que ele se mantivesse viável por 40 dias, considerando o período em que saiu do Brasil até chegar na China. O mais provável é que a presença do vírus tenha se dado pela manipulação do produto lá.”

O que a China avalia não é a presença do vírus, mas material genético do vírus. “Há uma diferença aí. É um rastro, significa que o vírus esteve lá. Pode inclusive ser o material genético de um vírus morto. Mesmo que estivesse vivo, não sei se haveria uma quantidade suficiente para causar uma infecção”, disse.

POR;CANAL RURAL 

Abatedouro clandestino de cavalos é fechado pela polícia em Santa Catarina

 

CRIME


Carne de animais furtados era vendida a um açougue por R$ 7 o quilo; dois homens presos informaram que haveria 30 carcaças enterradas no terreno do local


Por Canal Rural



Foto: Polícia Civil de Santa Catarina/divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina fechou um abatedouro clandestino de cavalos no município de Imaruí, no sul do estado, nesta sexta-feira, 14. Dois homens foram presos e relataram aos agentes que participaram da ação que a carne de cavalo era vendida a um açougue em Tubarão.

Os policiais chegaram ao local após investigações realizadas a respeito de furtos de cavalos na região. Foi descoberto um possível local onde esses animais estariam sendo abatidos e cortados para a venda, situado na localidade de Sítio Novo, na área rural de Imaruí, que passou a ser monitorado.

Os dois homens presos foram flagrados esquartejando um animal que estava içado no local. Foram encontrados dois barris com carnes já selecionadas e restos de animais. Os homens informaram então que não se tratava de um bovino, mas de um cavalo. De acordo com a Polícia Civil catarinense, a carne era vendida ao açougue por R$ 7 o quilo. Foram apreendidos cerca de 450 kg de carne.

Carcaças

Os criminosos disseram que no terreno em torno do abatedouro clandestino haveria cerca de 30 carcaças de cavalos enterradas. Os dois homens foram autuados em flagrante por crime de maus tratos contra animais, em razão de terem abatido dois exemplares em condições precárias; e por crimes contra as relações do consumo, já que mantinham um depósito para a venda de mercadoria em maneira imprópria.

Objetos apreendidos durante ação policial em abatedouro clandestino

Objetos apreendidos durante ação policial em abatedouro clandestino. Foto: Polícia Civil de Santa Catarina

POR;CANAL RURAL 



Morador da Ceilândia é realocado e ação permite continuidade das obras

 


Pavimentação e ciclovia que estavam paradas vão beneficiar a Área de Desenvolvimento Econômico da cidade

Nesta sexta-feira (14), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), realocou um morador que vivia em situação de extrema vulnerabilidade social em Ceilândia. Com disso, será dado prosseguimento às obras de pavimentação e ciclovia que estavam paradas.

Vanderci de Paula, 68 anos, morava onde vai passar a ciclovia. Ele foi transferido para o empreendimento Parque do Sol, na Quadra 700 do Sol Nascente, conforme determinam os critérios da Lei Federal nº 3.788/06, que dispõe sobre a política habitacional do DF. “Estou muito feliz e agradecido pela minha nova casa”, afirma o morador que antes não possuía abastecimento de água e passava frio durante a noite.

Devido à sua dificuldade de locomoção, foi cedida uma unidade térrea, de 48m², composta por dois quartos, sala, cozinha e banheiro com barras de acessibilidade. A mudança dos móveis foi realizada pela equipe técnica da Companhia, que deu todo o suporte necessário para garantir a efetividade desta ação.

Vanderci de Paula foi transferido para um apartamento térreo e com banheiro adaptado | Foto: Divulgação Codhab

“Com esse trabalho, a Codhab cumpre mais uma vez o seu papel social. Essa é a grande preocupação do Governador Ibaneis: buscar os meios legais para atender de forma digna os mais necessitados”, explicou o presidente da Codhab, Wellington Luiz.

As obras de infraestrutura que foram retomadas vão beneficiar a Área de Desenvolvimento Econômico da Ceilândia. O investimento é resultado do empréstimo de US$ 71 milhões feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em conformidade com o GDF. A relocação também faz parte da política social adotada pelo BID, que dá apoio a famílias que vivem de forma irregular nas áreas de investimento.

“Ações dessa magnitude demonstram a sinergia e o cuidado do Governo com a população do Distrito Federal. Essa ação com a Codhab, DF Legal e CEB nas obras do Pró-Cidades corrobora com o entendido que, além dos altos investimentos em infraestruturas nas ADE’s, o GDF cumpre seu papel social com a população que serão beneficiadas pelas obras”, conclui o secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, José Eduardo Pereira.

*Com informações da Codhab

AGÊNCIA BRASÍLIA

Cultos, missas e rituais religiosos estão liberados em todo o DF

 CORONAVÍRUS

Decreto publicado ontem pelo Governo do Distrito Federal permite celebrações de missas e ritos religiosos, sem restrição da capacidade de espaço. No entanto, as medidas de segurança para evitar a propagação da covid-19 continuam valendo

Coroa de Flores para Igreja Evangélica Assembleia de Deus / DF | ...

FOTO: REPRODUÇÃO



A realização de cultos, missas e rituais religiosos está autorizada em todos os templos do Distrito Federal. A decisão foi publicada ontem no Diário Oficial do Distrito Federal. Até então, estava permitido o funcionamento apenas dos espaços com a capacidade superior a 200 pessoas. No entanto, os locais devem seguir as regras para evitar a disseminação da covid-19, como distanciamento mínimo de um metro e meio, disponibilização de álcool em gel, utilização de máscaras e aferição de temperatura. Caso a pessoa esteja com sintomas gripais, é recomendado que fique em casa. De acordo com balanço mais recente da Secretaria de Saúde, 114.359 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus, com 26 mortes pela doença em 24 horas.

Na comunidade católica, cerca de 20 sacerdotes testaram positivo para a covid-19. De acordo com o padre João Firmino, da Catedral de Brasília, grande parte teve a infecção da forma mais leve. “A maioria recuperou-se, cinco estão em quarentena e três continuam internados”, detalha. Sobre a reabertura das 200 capelas, João Firmino ressalta que os fiéis não retornem todos de uma vez. “Lembrar que, mesmo com a liberação, há a limitação do espaço. A orientação é de que liguem na paróquia e verifiquem a questão do horário e da capacidade”, alerta. Além das medidas sanitárias, o espaçamento de horário entre uma celebração e outra deve ser de duas horas, para evitar aglomeração na porta das igrejas.

Os assentos, em todos os templos religiosos, devem estar dispostos em fileiras alternadas, sendo uma ocupada e uma, não. Permanece a proibição do acesso para crianças menores de 12 anos, além de pessoas com comorbidade. Na última quarta-feira, o governador Ibaneis Rocha (MDB) liberou a participação de maiores de 60 anos. Mesmo sabendo que pode ir à missa presencialmente, o católico José Orlando de Queiroz, 65 anos, prefere não arriscar com tanta frequência. “Estou acompanhando pela internet. Não me sinto seguro”, conta. No entanto, o aposentado não tem deixado de ir à Paróquia São Paulo, no Guará 1, para rezar. “Vou em horários de pouca movimentação. Eu passo lá duas ou três vezes na semana.”

Para o evangélico Bruno Vieira, 37, as restrições nos cultos levou a uma nova rotina. “Essa é a primeira vez que irei aos cultos sem a minha esposa. Somos líderes na igreja, fazemos tudo juntos. Mas, como temos uma filha pequena (6 anos), ela está ficando em casa e assiste ao culto pela internet”, revela. Além disso, a mulher dele está grávida de quatro meses. “A gente entende que, nesse momento, é necessário.”

Segundo o presidente do Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev), Josimar Francisco da Silva, cerca de 4 mil igrejas evangélicas reabrirão as portas. “Encaro esse retorno de forma positiva. Muita gente que está passando por algum problema em casa poderá sair um pouco e buscar reconforto na igreja”, pontua. Porém, Josimar ressalta que as regras de prevenção à covid-19 devem ser seguidas rigorosamente.

Apesar da liberação, os centros espíritas que atuam na capital devem manter as atividades de forma on-line, ou com atendimento reduzido e agendado. O presidente da Federação Espírita do Distrito Federal, Paulo Maia da Costa, explica que esse não é o momento ideal para a reabertura. “Não sabemos qual é a fundamentação dessa liberação. A curva de contaminados está alta. Tem muita gente com dificuldade de fazer os testes. Decidimos preservar a vida e ficar mais um mês em isolamento”, ressalta.

A Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno ressalta que ficará a cargo de cada terreiro a responsabilidade de reabertura ou não. Dos 700 em atuação na capital, mais de 100 posicionaram-se por manter as portas fechadas. De acordo com o presidente da entidade, Rafael Moreira, pelo menos seis sacerdotes morreram por causa da covid-19 no DF.

Balanço

Em 24 horas, o Distrito Federal contabilizou mais 1.996 confirmações do novo coronavírus, além de 26 mortes. No total, a Secretaria de Saúde registrou 131.166 notificações, com 1.768 óbitos. A maioria das mortes registradas ontem foi de moradores de Taguatinga (5), Ceilândia (4) e Plano Piloto (4). Com 16.521 casos, Ceilândia continua como a região administrativa de maior incidência da doença. Em seguida, aparecem Plano Piloto (10.814) e Taguatinga (10.021).

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Vacina da gripe protege o coração de quem tem diabetes

SAÚDE

Surgem novas evidências a favor da vacinação na proteção contra infarto e AVC. Mais uma razão para pessoas com diabetes não deixarem de tomar sua dose

 

Coração de Maria na vacinação contra gripe - Prefeitura Municipal de Coração  de Maria

Pessoas com diabetes estão no grupo prioritário para vacinação contra a gripe.  Foto: GI/Getty Images


Peço licença à avalanche de notícias sobre a Covid-19 para falar sobre outro vírus potencialmente perigoso. Assim como acontece com o coronavírus, pessoas com diabetes enfrentam maior risco de adquirir formas graves de gripe. Elas estão no chamado grupo de risco para ambas as infecções.A grande diferença aqui é que temos vacina contra a gripe. Ainda bem! Estudos indicam que a vacinação é capaz de reduzir o número de casos graves dessa infecção viral, diminuir a mortalidade pelo patógeno e minimizar as complicações ligadas ao diabetes.Por isso, pensando em quem tem diabetes, a imunização contra a gripe deve ser feita anualmente, de preferência no outono, e se aplica inclusive a crianças pequenas.Já contávamos com pistas de pesquisas anteriores de que a inflamação causada pela gripe aumenta o risco de infarto e AVC. É que a inflamação desencadeada pela infecção desestabiliza as placas de gordura nos vasos sanguíneos, que ficam mais suscetíveis a se romper e promover entupimentos. Além disso, o quadro pode aumentar a coagulação do sangue em artérias mais estreitas.

Mas novas informações acabam de chegar da Dinamarca. Lá, o sistema de saúde oferece a vacina da gripe a todo mundo com diabetes. É uma dose por ano, como ocorre no Brasil. Só que apenas 35% dos dinamarqueses com diabetes tomam, de fato, a vacina. O ideal seria algo perto de 100%.De olho nisso, pesquisadores desse país nórdico fizeram uma análise epidemiológica de um período de nove anos cruzando os dados sobre a vacinação e a ocorrência de doenças cardiovasculares na população com diabetes. Eles compararam 119 mil pessoas com a condição que tomaram a vacina versus 122 mil que não a receberam.


Feitas as contas, durante o seguimento os vacinados apresentaram:• 17% de redução de mortes por todas as causas• 16% de redução de mortes cardiovasculares• 15% de redução de morte por infarto ou derrame


Os achados confirmam o que um estudo britânico já havia apontado, mas, por se tratar de uma pesquisa de observação epidemiológica, não podemos afirmar com todas as letras que a redução do risco cardiovascular se deve exclusivamente à vacina.Investigações desenhadas especificamente para avaliar o efeito da vacinação na proteção cardiovascular estão em andamento em todo o mundo (inclusive no Brasil) e nos ajudarão a responder em definitivo essa questão. Se comprovado, será mais um motivo para não deixar de tomar a vacina da gripe ano a ano.


FONTE: SAÚDE ABRIL/Por Dr. Carlos Eduardo Barra Couri 



Polícia Federal combate fraudes no uso de recursos destinados ao enfrentamento do COVID-19 em Roraima

 


Operação Vírion investiga contratações suspeitas de irregularidades que podem chegar aos 50 milhões de reais
Publicado em 13/08/2020 07h38
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Boa Vista/RR – A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 13/8, a Operação Vírion*, com o objetivo de investigar suspeitos de integrarem uma organização criminosa que teria se formado durante a pandemia com o objetivo de fraudar licitações de produtos e serviços para o enfrentamento do COVID-19 no estado de Roraima. As contratações suspeitas de irregularidades envolveriam aproximadamente 50 milhões de reais, utilizados na aquisição de insumos médico-hospitalares básicos, respiradores, testes rápidos, material informativo impresso e leitos em hospitais particulares.

Mais de 150 policiais federais, com apoio de servidores da Controladoria-Geral da União (CGU), cumprem 36 mandados de Busca e Apreensão em oito estados e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região - MPF após representação da Autoridade Policial e manifestação favorável da Procuradoria Regional da República.

O inquérito policial aponta que um ex-secretário de saúde de Roraima, enquanto no cargo, teria se articulado com um deputado estadual e direcionado contratações para empresas integrantes do esquema, inclusive promovendo o rateio de percentuais de quanto seria direcionado a quais empresas.

O parlamentar solicitaria a servidores que dessem andamento aos processos e pagamentos de seu interesse, inclusive cobrando pagamentos antecipados destinados às empresas do esquema. Um ex-deputado estadual também atuaria na organização.

As investigações sugerem que a organização criminosa se aproveitaria da possibilidade de contratações diretas, em razão da pandemia, para facilitar os crimes. Verificou-se que os procedimentos não seguiam ordem cronológica, de forma que processos mais antigos seriam preteridos em favor dos de interesse do grupo, bem como teriam o trâmite concentrado em único setor da Secretaria de Saúde, sem qualquer transparência ou publicações.

A Controladoria-Geral da União, que tem auxiliado as investigações, identificou diversos indícios da prática de sobrepreço e de irregularidades nas contratações e nos pagamentos. Além disso, também foi verificada, pela CGU, uma falta de transparência na execução dos recursos federais destinados à Roraima, o que dificulta a própria fiscalização dos gastos.

As investigações seguem em andamento.

* O nome da operação faz referência ao "estágio" do vírus no qual ele se encontra em sua forma infectiva.

Estados onde estão sendo cumpridos os mandados:

Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Roraima, Santa Catarina e no Distrito Federal.

 

 

Assessoria de Comunicação da PF em Roraima.
cs.srrr@dpf.gov.br
(95) 3621-1500

PF apura desvio de recursos públicos federais destinados ao combate do novo Coronavírus no município de União/PI

 OPERAÇÃO PF


Operação NaClo investiga possíveis fraudes em processo licitatório de compra de hipoclorito de sódio 2%.
Publicado em 13/08/2020 08h09
Operação Naclo PI 4.jpg

Teresina/PI – A Polícia Federal, em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU/PI), deflagrou  na manhã desta quinta-feira (13/8)  a "Operação NaClo", decorrente de investigação que apura desvio de recursos públicos federais destinados ao combate do novo Coronavírus (COVID-19) no município de União/PI.

Nesta fase da investigação estão sendo mobilizados 30 policiais federais e 2 auditores/técnicos da CGU/PI para o cumprimento de 6 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Teresina/PI e União/PI, expedidos pela Justiça Federal de Teresina/PI.

O objetivo do cumprimento das medidas judiciais é colher elementos de prova que ratifiquem a tese de fraude ao processo licitatório 25/2020, superfaturamento do contrato 210/2020, dentre outras práticas criminosas, bem como verificar se a primeira empresa efetivamente entregou ao município de União/PI 6.000 unidades de galões de 5L de hipoclorito de sódio 2% (água sanitária).

A investigação teve início após ampla divulgação na mídia local de que a Secretaria de Saúde do município de União/PI havia adquirido 6.000 unidades de galões de 5L de hipoclorito de sódio 2% (água sanitária) ao custo total de R$ 293 mil, para realizar a higienização de ruas do referido município, que tem uma população de aproximadamente 45 mil habitantes.

No curso das investigações, foram identificados indícios razoáveis de fraude ao processo licitatório 25/2020, tal qual utilização de propostas inidôneas e superfaturadas de duas empresas, no intuito de direcionar o certame a uma delas, bem como justificar o preço superfaturado apresentado por esta.

A investigação aponta ainda, que a empresa vencedora do certame  realizou a venda da unidade do galão de 5L de hipoclorito de sódio 2% ao custo de R$ 48,80, conquanto o preço médio do referido produto no mercado local, mesmo em período de pandemia, é de R$ 20,00, portanto há indícios razoáveis de que o contrato firmado entre a citada empresa e a Secretaria de Saúde do município de União/PI foi superfaturado em pelo menos 144%.

Os investigados poderão responder, na medida de suas culpabilidades, pelos crimes de associação criminosa (art. 288 do CP), desvio de recursos públicos (art. 312 do CP) e fraude a licitação (art. 90 da lei 8.666/93) cujas penas somadas podem chegar a 20 anos de reclusão. 

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Piauí

Contato:  (86) 2106-4937/99451-8529

E-mail: cs.srpi@dpf.gov.br

 

*** O nome “Operação NaClo” é decorrente da fórmula da composição química do hipoclorito de sódio (água sanitária).

 Categoria

Justiça e Segurança

PF