sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Reformas dão novos ares às feiras da capital

 


Intervenções diversas em estabelecimentos de Candangolândia, Gama e Riacho Fundo estimulam comerciantes e consumidores

Ação envolve servidores da Novacap e reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

Três feiras do Distrito Federal recebem, ao mesmo tempo, reformas feitas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). As ações fazem parte do Feira Legal – programa que tem o objetivo de modernizar e legalizar os pontos de encontro que reúnem gastronomia, cultura, vestuário, entre outros segmentos, em um só estabelecimento. A previsão é de que as obras sejam finalizadas no próximo mês.

“Após as revitalização, esses locais estarão limpos, organizados e com a mesma variedade e receptividade de sempre”Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap

Segundo o subsecretário de Mobiliário Urbano da Secretaria Executiva das Cidades, Alexandre Yanez, as revitalizações nas três feiras são semelhantes. “Claro que depende da necessidade de cada local, mas, no geral, serão feitas reformas no piso, alambrados e estacionamento, além de construção de calçadas acessíveis e pintura”, explica.

Edna Santos, 61 anos, tem uma lanchonete na feira da Candangolândia há 6 anos. Ela acredita que, após a reforma, o comércio será mais atrativo para os clientes. “Realmente está precisando de reparos. Arrumam o banheiro, mas logo já está deteriorado”, reclama. “Seria bom ter um vigilante para garantir a segurança do espaço.”

Dona de uma banca de temperos naturais, Fernanda Rany, 23 anos, concorda que o estabelecimento precisa de uma cara nova. “Os clientes comentam que não tem mais vontade de vir aqui. Estamos acompanhando a reforma de perto e espero que, depois que a obra acabar, as vendas melhorem”, vislumbra.

Feira Permanente do Gama ganha cara nova com ação do GDF | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Atrativo

Diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite explica que um dos principais objetivos das obras é atrair, novamente, os clientes para os tradicionais centros de comércio. “As feiras sempre foram um grande atrativo para a população da capital, mas a falta de reformas acabou afastando as pessoas”, lamenta.

“Após as revitalizações, esses locais estarão limpos, organizados e com a mesma variedade e receptividade de sempre”, ressalta.

As melhorias são executadas pela Diretoria de Edificações da Novacap. Além de servidores da companhia – técnicos de edificação, arquitetos e engenheiros –, também auxiliam nas reformas os reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), subordinada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).

* Com informações da Novacap

AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF libera cultos e missas para toda as igrejas

 

GDF libera cultos e missas para toda as igrejas – Agência Brasília

Decreto publicado nesta sexta (14) permite volta total das atividades religiosas, desde que atendam a protocolos de segurança, como o uso de máscaras

O Governo do Distrito Federal colocou fim à restrição de funcionamento de templos religiosos com menos de 200 lugares. Decreto nº41.105/20, publicado nesta sexta-feira (14), permite que todas as igrejas, inclusive as de pequeno porte, abram as portas ao público para as celebrações presenciais, desde que atendam aos protocolos de segurança com rigidez. 

“Desde que foram liberadas as celebrações presenciais nos grandes templos, em junho, notamos uma disciplina, uma obediência, uma segurança muito grande. Se tem um lugar onde as regras estão sendo cumpridas é nas igrejas”, afirma o chefe da Unidade de Assuntos Religiosos, Kildare Meira. “É uma situação que tem dado ao governo segurança para avançar”, completa. 

Segundo o gestor, mais de 80% das igrejas do DF são classificadas dentro deste padrão. “Temos cidades, como o Itapoã, em que 100% das igrejas são pequenas”, detalha ele, ao afirmar que população e líderes religiosos reivindicavam, há semanas, a retomada das celebrações presenciais. 

Kildare ainda destaca que o governo vai continuar fiscalizando com rigor o atendimento aos protocolos de segurança. “É importante frisar que continuam valendo todos os protocolos, como o uso de máscaras, álcool gel, distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas e higienização dos pés”. 

Na quarta-feira passada (12), por decreto, o governo também permitiu que as pessoas maiores de 60 anos de idade possam participar presencialmente das atividades religiosas. No entanto, continuam vetados o acesso presencial de crianças com menos de 12 anos e de pessoas com comorbidades.

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Frango: Mapa não foi notificado sobre suspensão de importações das Filipinas

 

TENSÃO


A imprensa internacional noticiou que o país asiático teria tomado essa decisão após a China alegar ter encontrado traços do novo coronavírus em produtos brasileiros


carne de frango, gripe aviária na china


Foto: Cidasc

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou nesta sexta-feira, 14, que não foi notificado por autoridades das Filipinas sobre a suposta suspensão temporária de compras de carne de frango. Foi noticiado pela imprensa internacional que o país teria tomado essa decisão após a China alegar ter encontrado vestígios do novo coronavírus em asas de frango que foram importadas do Brasil.

Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também informou não ter sido avisada oficialmente, mas diz que, caso seja confirmado, apoiará o governo na “apresentação dos esclarecimentos, já que se trataria de uma decisão sem fundamentação técnico-científica e pendente de esclarecimentos e demonstrações”.

A entidade destaca que não há evidências científicas de que a carne seja transmissora do vírus, conforme ressaltam a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nesta quinta-feira, 13, o chefe do programa de emergências da OMS, Mike Ryan, minimizou a chance de contaminação por coronavírus via alimentos. “As pessoas não devem temer alimentos, embalagens de alimentos ou entrega de alimentos”, afirmou. “Não há evidências de que a cadeia alimentar participe da transmissão desse vírus”, acrescentou.

A ABPA também ressalta que o setor exportador brasileiro tem tomado todas as medidas para proteger os trabalhadores e garantir a inocuidade dos produtos. Além disso, vem aprimorando os cuidados desde o início da pandemia.

POR;CANAL RURAL 

Emater-DF instala em Brazlândia sistemas de saneamento rural

 

Apesar de crise hídrica, Brazlândia segue líder em morangos no DF

Ao todo, 165 propriedades serão beneficiadas. Equipamentos previnem contaminação de alimentos e garantem saúde de consumidores e camponeses

Propriedades de agricultores familiares do assentamento Betinho, em Brazlândia, estão sendo beneficiadas com a instalação de sistemas de fossas sépticas pelo programa de saneamento rural da Emater-DF. A primeira etapa de instalação vai beneficiar cerca de 850 pessoas de 165 propriedades rurais. Numa segunda etapa, os sistemas devem alcançar todas as 250 chácaras do assentamento, onde moram 1,2 mil pessoas. 

Até esta sexta-feira (14), dez sistemas sanitários já haviam sido instalados. A empresa contratada para a execução dos trabalhos tem concluído em média três unidades por dia. Com as obras, seis empregos diretos foram criados. A instalação foi possível graças à emenda parlamentar destina da pelo deputado distrital Leandro Grass (Rede), que totalizou R$ 742 mil, dos quais R$ 594 mil já foram liberados para as obras das 165 primeiras unidades.

Foto: Emater-DF/Divulgação

Durante visita às obras no assentamento Betinho nesta quinta-feira (13) com extensionistas da Emater-DF e o deputado, a presidente da empresa, Denise Fonseca, lembrou que o saneamento rural é compatível com quase todos os objetivos do Milênio, da ONU. “Não existe segurança alimentar sem saneamento rural”, afirmou.

“Além de garantir a sustentabilidade ambiental, é um projeto que efetiva também um direito básico das pessoas: o saneamento, o acesso à água potável, ao tratamento adequado dos seus resíduos”, ressaltou o deputado Leandro Grass.

O agricultor Jozias dos Santos Neves Souza, que recebeu um sistema sanitário, declarou que agora produz sem medo de contaminação. Com 25 mil pés de morango plantados, ele afirma que a água usada na irrigação agora é segura. Antes, sem o tratamento sanitário, ele não tinha certeza se havia infiltração no sistema de captação de água. “Era o que eu tinha medo. Agora ficou muito mais limpo”, disse.

Na propriedade da agricultora Noilde Maria de Jesus, o sistema vai garantir mais segurança na produção dos alimentos. Com 12 mil pés de morango plantados, Noilde se preocupa com boas práticas agrícolas. “Vai melhorar tudo”, disse. 

Noilde declarou que quer aprimorar ainda mais sua produção, para tornar os alimentos que produz mais seguros para o consumidor e para os trabalhadores da chácara, que é tocada pela família. Seu plano é adotar um sistema de produção orgânica. “Hoje eu só uso produto químico quando não tem jeito”, afirmou.

Saneamento rural
O programa de saneamento rural da Emater-DF foi concebido para levar sistema de tratamento da chamada “água negra” (resíduos de banheiros) para o campo – evitando que a água contaminada fosse despejada diretamente no solo. O descarte inadequado dos resíduos contamina o solo, as águas subterrâneas, os alimentos produzidos no campo e os trabalhadores rurais.

A assessora de direção Laurinda Nogueira, que coordena o projeto de Saneamento Rural da Emater-DF, aponta as vantagens dos sistemas. “É fundamental a preservação do meio ambiente, do lençol freático, dos alimentos produzidos”, disse.

Com informações da Emater-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA 

“Diálogo e investimentos para melhorar educação pública”

 


Secretário de Educação contabiliza reformas de escolas, fala das visitas às regionais e comenta sobre o cronograma de retorno às aulas presenciais

Há dois meses no comando de uma das mais importantes pastas do Governo do Distrito Federal, o secretário de Educação, Leandro Cruz, percorre com frequência as regionais de ensino para verificar quais as demandas da comunidade escolar. Isso permite a ampliação do diálogo – que, para ele, é fundamental para compreender e superar as necessidades que a educação pública precisa em busca de mais qualidade. Em entrevista à Agência Brasília, o gestor contabiliza mais de R$ 87 milhões em investimentos diretos para reforma de escolas de 33 regiões administrativas. “Com isto, 204 unidades já foram reformadas ou passam por melhorias”, detalha. Segundo Cruz, além da recuperação das instalações, o governo investe na construção de novas unidades e ainda em recursos para viabilizar as aulas remotas, como a compra de equipamentos de proteção individual relacionados à Covid. Quanto a temas mais imediatos, como o cronograma para a retomada das atividades presenciais nas salas de aula, ele garante: está mantido. No entanto, alerta: “Só retomaremos as aulas presenciais se tivermos todas as condições de segurança de saúde e controle da curva da pandemia”.

Como está o andamento das obras para melhorar a infraestrutura das escolas?
São muitos os investimentos. Só no segundo semestre, já são R$ 59 milhões do PDAF, o programa de descentralização administrativa e financeira – incluindo recursos da Secretaria e emendas parlamentares. Além disso, para este ano, nosso contrato de manutenção das escolas chega a R$ 28 milhões. Com isso, 204 unidades já foram reformadas ou estão passando por melhorias. E isso é de grande importância para as escolas, que não precisam ficar em total dependência da Secretaria. É um dinheiro que pode ser usado para reformas de redes elétrica e hidráulica, pintura, coberturas, pisos, reparos e compra de equipamentos – além de material pedagógico, equipamentos de proteção individual relacionados à Covid-19, por exemplo.

E as obras deste ano?
É um dos compromissos assumidos pelo governador Ibaneis Rocha com a Educação. A nossa pasta já entregou à comunidade 6 Cepis, os centros de educação da primeira infância, em Samambaia, Ceilândia e Lago Norte. Ainda no primeiro semestre, inauguramos a Escola Classe Juscelino Kubitschek, em Ceilândia, e já está concluída a obra do CEPI Parque dos Ipês, em São Sebastião. Estamos concluindo a Escola Técnica de Brazlândia. Em 45 dias, vamos entregar o Centro de Ensino Fundamental 01, da Vila Planalto. Para o primeiro semestre de 2021, temos previsão de conclusão das obras do Cepi no Pôr do Sol e da reconstrução da Escola Classe 52, de Taguatinga.

Há mais licitações em andamento?
Estamos com sete em processo: para a construção das escolas técnicas de Santa Maria e do Paranoá; para três Cepis, no Recanto das Emas, Vila Telebrasília e Planaltina. Também estão em licitação as reconstruções da EC 59, de Ceilândia, e do Caic Carlos Castelo Branco, no Gama. Também esamos em fase de ajustes finais para licitarmos a construção de mais 13 Cepis e quatro escolas. Além disto, vamos reformar o Centro de Ensino Médio (CEM) 10 de Ceilândia e a reconstruir as escolas classe 410 e 415, de Samambaia.

Como está o relacionamento da Secretaria com os gestores escolares?
Estou finalizando uma rodada importante de reuniões virtuais com os gestores de todas as regionais de ensino. Assumi a Secretaria há pouco e fiz questão de conhecer todos – e de ouvir suas demandas. Pude apresentar nossos planos e dar esclarecimentos. É uma experiência extraordinária, porque quem sabe o que realmente acontece na escola é quem está dentro dela, no dia a dia. E é preciso dar atenção a cada um. A realidade de uma regional não é a mesma da outra. Até escolas próximas geograficamente podem ter perfis diferentes.

Foto: Secretaria de Educação/DF

Mesmo durante esse período, está sendo possível ir às escolas, ver suas realidades de perto?
Sim. Começamos este trabalho e pretendemos percorrer todas as regionais. Vamos conversar com os coordenadores, gestores e professores. Já visitamos escolas de Brazlândia e de Santa Maria, nas áreas rural e urbana. É outra experiência incrível. Vimos de perto exemplos de engajamento, o esforço que escolas e professores fazem para que as coisas deem certo. Foi também uma oportunidade de ver a boa aplicação dos recursos públicos do PDAF.

E quanto ao reforço de pessoal?
A Secretaria permanece empenhada na melhoria da qualidade do ensino no Distrito Federal, conforme orientado pelo governador Ibaneis Rocha. Neste mês, demos posse a 800 professores. Eles serão fundamentais para garantir o fortalecimento do ensino público, gratuito, democrático e de qualidade para todos. Gostaria de registrar também o meu agradecimento a cada professor e a cada professora, gestores e gestoras, demais servidores e servidoras, que estão lá na ponta, em contato direto com nossos estudantes, engajados e empenhados em levar a eles o melhor conteúdo, da melhor maneira possível, neste momento.

Como está o projeto do Novo Ensino Médio no contexto de suspensão das aulas?
É uma das principais ações pedagógicas da Secretaria de Educação em 2020. É uma proposta inovadora, focada nos anseios dos estudantes que, até então, viam o Ensino Médio apenas como uma etapa para chegar ao ensino superior. No Distrito Federal, implementamos o projeto em 12 escolas piloto. A organização é semestral e a matrícula por componente curricular.

A Secretaria, além do ensino regular, também promove um trabalho reconhecido na área de idiomas…
Sim, em nossos centros interescolares de línguas. Hoje, são 50 mil estudantes, em 17 CILs, contemplando todas as regionais de ensino. É um sistema de muito êxito, onde os estudantes têm a opção de inglês, espanhol, francês, japonês e alemão, no contra-turno, e que também beneficia a comunidade, que fica com as vagas remanescentes. No dia 6, entregamos as novas instalações do CIL de Planaltina, que vai aumentar a capacidade de atendimento dos atuais 700 estudantes para 3.500 vagas.

Como está sendo o desafio de manter o ano letivo neste momento de pandemia?
Nosso compromisso, em primeiro lugar, é preservar vidas. Venho acompanhando a curva da pandemia e tenho um painel sobre isto no meu gabinete, que está sempre atualizado. Este acompanhamento vai prosseguir, conforme os estudantes forem retornando às atividades, para verificar o comportamento da pandemia no Distrito Federal diante do aumento da circulação de pessoas. É um momento desafiador, complexo, causado por uma pandemia inesperada, que exige uma série de adaptações. O órgão está fazendo tudo para que sejam minimizados os impactos disso no ano letivo. A Secretaria está empenhada em garantir que o conteúdo pedagógico chegue a todos os estudantes da rede pública. Estamos atentos também ao possível prejuízo no aprendizado de nossos estudantes por causa da pandemia. Vamos acompanhar o desempenho deles e providenciar o reforço escolar, caso seja necessário.

Qual a sua avaliação do ensino remoto?
Positiva. Desde 13 de julho, as atividades pela plataforma Google Sala de Aula passaram a contar presença. Temos 470 mil estudantes e 72 mil profissionais da educação cadastrados na plataforma. De lá até dia 12 de agosto já tivemos 3.913.290 acessos de estudantes e 708.116 de professores. Diante das circunstâncias, por ser algo totalmente novo no País inteiro, que precisou ser planejado e implementado rapidamente, é um resultado muito bom. Em breve, estudantes e professores que tiverem um dispositivo com chip ativo terão o gasto com internet para acesso à plataforma pago pela Secretaria de Educação. Já publicamos o edital de chamamento público para que as operadoras de internet móvel se cadastrem. Assim que o cadastramento ocorrer, o serviço poderá ser disponibilizado.

O cronograma de retomada das aulas presenciais está mantido?
Até agora, sim. Mas só retomaremos as aulas presenciais se tivermos todas as condições de segurança de saúde e controle da curva da pandemia. Nenhuma decisão será tomada de forma que coloque em risco a saúde de estudantes, de professores, dos demais servidores que atuam nas escolas e das pessoas que precisam ir às unidades de ensino, como os pais e responsáveis. A retomada, que será gradual, está programada para iniciar dia 31 de agosto, com a Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional. A cada semana voltará um grupo de estudantes. A Educação Infantil, por exemplo, voltará apenas em 28 de setembro. Tudo foi planejado com base em critérios científicos. Haverá protocolos rigorosos, como distanciamento mínimo, fornecimento de álcool em gel, uso de máscaras de proteção facial e aferição de temperatura, entre outros. Já foi feita a desinfecção e a higienização em quase 100% das escolas, em parceria com o programa Sanear DF, que vai seguir até o fim do ano letivo. Todos os gestores, professores e servidores que atuam nas escolas passarão pela testagem da covid-19 antes do retorno presencial.

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Vendas de máquinas agrícolas crescem 6,2% de janeiro a junho no Brasil

 

MERCADO

Venda de máquinas agrícolas sobe quase 65% em janeiro frente a 2018

De acordo com Pedro Estevão da Abimaq, se no fim do ano as vendas forem 5% maiores que 2019, isso resultaria em um crescimento de 22% nos últimos 4 anos

As receitas com vendas de máquinas de janeiro a junho deste ano cresceu 6,2% na comparação com o mesmo período do ano passado e atingiu R$ 8,221 bilhões. Nos primeiros 6 meses de 2019, as vendas foram de R$ 7,719 bilhões. De acordo com as expectativas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as vendas deste ano devem ser 5% superiores em relação ao ano passado.

Pedro Estevão, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, comentou a respeito do aumento das vendas e sobre o impacto da pandemia no setor.

“Neste ano vimos um recorde para a produção de grãos e exportações. Estes fatores são positivos e atraem novos investidores. Se as vendas de máquinas agrícolas forem 5% maiores do que 2019, isso resultaria em um crescimento real de 22% nos últimos 4 anos. Assim como o agronegócio, as vendas de máquinas seguem no mesmo ritmo de crescimento”, diz Estevão.

O principal “motor” para essa alta nas vendas, de acordo com o Estevão, é o aumento da capitalização dos produtores brasileiros, que a partir da boa rentabilidade, investe em novas máquinas que por sua vez oferecem uma maior produtividade ao profissional e fortalece agronegócio brasileiro.

Segundo Estevão, os cancelamentos das feiras por conta da pandemia da Covid-19 não afetou as vendas de máquinas agrícolas. “As feiras são interessantes as fábricas e ao agricultor para fazer um planejamento das compras, e nessa questão, elas fizeram falta neste ano, mas por um outro lado, as vendas não foram afetadas”.

No entanto, Pedro ressalva que novos investimentos devem ser feitos para o ano que vem por conta do pouco tempo para contratar e treinar trabalhadores, e acredita que o crescimento do setor incentiva as produções. “Qualquer investimento neste momento, deve ser projetado para o próximo ano. Nos últimos 4 anos, há um aumento nas vendas, são crescimentos consistentes que fazem com que as fábricas aumentem a produção de forma gradual e suficiente para atender o mercado”, finaliza Estevão.

por;canal rural