sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Senado aprova proibição a contingenciar recursos para ciência

 


14/08/2020, 08h51

O Plenário do Senado aprovou proposta (PLP 135/2020) que veda o contingenciamento de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O projeto pretende assegurar o uso do dinheiro do fundo para o aprimoramento da infraestrutura científica e tecnológica em instituições públicas e para a promoção da inovação nas empresas, por operações de crédito. Autor do projeto, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), entende que o momento demanda que todos os recursos sejam usados efetivamente em pesquisas. O relator, senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico, afirmou que esse investimento é ainda mais importante no momento da pandemia de covid-19, em que é preciso mobilizar esforços para desenvolver fármacos e vacinas para combater a doença. O projeto segue para análise da Câmara dos Deputados. Mais informações na reportagem de Regina Pinheiro, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Venda do excedente de energia elétrica é aprovada no Senado

 


14/08/2020, 09h12

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (13) um projeto que vai permitir a venda do excedente de energia elétrica pelas distribuidoras e grandes consumidores, como indústrias e fábricas (PL 3.975/2019). Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a proposta era aguardada pelo setor elétrico havia cinco anos, desde a edição de uma medida provisória que paralisou o chamado mercado de curto prazo do setor elétrico. Davi entende que o projeto oferece segurança jurídica ao setor elétrico. A proposta, que segue para sanção presidencial, também cria um fundo para financiar a construção de gasodutos e redistribui os recursos do Fundo Social do Pré-Sal entre União e municípios para investimentos em saúde e educação, como explicou o senador Eduardo Braga (MDB-AM). Mais informações na reportagem de Hérica Christian, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Senadores aprovam auxílio emergencial para o esporte

 


14/08/2020, 09h15

O Senado aprovou nesta quinta-feira (13) proposta que destina R$ 1,6 bilhão a ações emergenciais para o setor esportivo, afetado pela pandemia de covid-19 (PL 2.824/2020). O texto prevê o pagamento de auxílio para atletas e profissionais do setor, renegociação de dívidas de entidades e linhas de crédito para empresários ligados ao esporte, em especial os pequenos. Profissionais do setor esportivo terão direito a três parcelas de auxílio emergencial de R$ 600. A relatora do projeto, senador Leila Barros (PSB-DF), entende que os benefícios não são restritos aos atletas, por serem extensivos à sociedade e ao desporto nacional. O projeto, alterado pelo Senado, segue para nova votação na Câmara dos Deputados. Saiba mais na reportagem de Pedro Pincer, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Projeto relatado por Leila Barros destina R$ 1,6 bilhão ao setor esportivo

 


Da Redação | 13/08/2020, 22h22

A senadora Leila Barros (PSB-DF) foi a relatora do PL 2.824/2020, projeto de lei que destina R$ 1,6 bilhão ao setor esportivo. O texto foi aprovado nesta quinta-feira (13) pelo Senado e segue agora para nova votação na Câmara dos Deputados. Ao defender medidas emergenciais para a área, Leila destacou que o impacto da pandemia de coronavírus sobre o setor é severo, com perda substantiva de renda devido à paralisação de suas atividades.

— As ações previstas neste projeto de lei têm caráter emergencial e requerem implementação imediata, sob pena de aprofundamento dos efeitos econômicos e sociais da crise sanitária sobre o setor do esporte — afirmou Leila.

O autor do projeto é o deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE). O texto prevê medidas como o pagamento de auxílio de R$ 600 para atletas e profissionais da área, renegociação de dívidas de entidades e linhas de crédito para empresários ligados ao esporte, em especial para empresas de menor porte. O projeto já havia sido aprovado na Câmara, mas, como foi aprovado no Senado com modificações, voltará para análise dos deputados federais.

Leila Barros afirmou que o projeto deve ajudar vários profissionais do setor, como atletas, treinadores e, inclusive, piscineiros e professores de futebol de várzea, entre outros. A senadora lembrou que foi jogadora profissional de vôlei e ressaltou que os profissionais ligados ao esporte ajudam na saúde da população e na formação de valores para os jovens. Para ela, a aprovação do projeto é uma forma de corrigir uma injustiça com os profissionais ligados à área esportiva. Ela também disse que já conversou com lideranças partidárias para que o projeto tenha prioridade de votação quando retornar para a Câmara.

Substitutivo

Leila apresentou um substitutivo ao projeto que havia sido aprovado na Câmara. Ela fez algumas modificações no texto, acatando algumas emendas apresentadas por colegas senadores. Das 19 emendas apresentadas no Plenário do Senado, a relatora acatou duas de forma integral e outras três de forma parcial. Com base em sugestão do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), por exemplo, Leila incluiu profissionais como cronistas, jornalistas e radialistas esportivos entre os possíveis beneficiários desse auxílio emergencial.

A relatora também acatou uma emenda do senador Luiz do Carmo (MDB-GO) para incluir a previsão de recursos de tecnologia assistiva por parte do Poder Público na busca ativa por possíveis beneficiários do auxílio. Outra sugestão acatada, do senador Esperidião Amin (PP-SC), prevê isenções do imposto de importação em aquisições de equipamentos esportivos enquanto durar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia.

— Adotar medidas que ofereçam o apoio necessário para que o segmento esportivo possa superar as árduas condições trazidas pela pandemia é um dever do Estado. O esporte constitui um dos maiores patrimônios da nação brasileira — disse Leila.

O líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), elogiou o trabalho da relatora, afirmando que ela atuou “na construção do consenso” entre representantes do governo e do Congresso. Alvaro Dias (Podemos-PR) ressaltou que a senadora Leila conhece o assunto, inclusive por ser ex-atleta. Os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Paulo Paim (PT-RS), Zenaide Maia (Pros-RN) e Rogério Carvalho (PT-SE) também manifestaram apoio ao relatório.

— Não é apenas um relatório, mas um relato do que é a história de vida da atleta e senadora Leila Barros. Tenho certeza de que esse texto vai produzir grandes frutos — declarou Rogério Carvalho.

Entidades

Os senadores Romário (Podemos-RJ) e Carlos Viana (PSD-MG) apresentaram destaques para votar suas emendas de forma separada. Eles sugeriram emendas sobre o mesmo tema, para ampliar os recursos para entidades paraolímpicas, como o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Por acordo entre as lideranças, os destaques foram reunidos em apenas um texto. Levada a votação, a emenda foi acatada por 51 votos a favor e 14 contrários.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Venda do excedente de energia elétrica é aprovada no Senado

 


14/08/2020, 09h12

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (13) um projeto que vai permitir a venda do excedente de energia elétrica pelas distribuidoras e grandes consumidores, como indústrias e fábricas (PL 3.975/2019). Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a proposta era aguardada pelo setor elétrico havia cinco anos, desde a edição de uma medida provisória que paralisou o chamado mercado de curto prazo do setor elétrico. Davi entende que o projeto oferece segurança jurídica ao setor elétrico. A proposta, que segue para sanção presidencial, também cria um fundo para financiar a construção de gasodutos e redistribui os recursos do Fundo Social do Pré-Sal entre União e municípios para investimentos em saúde e educação, como explicou o senador Eduardo Braga (MDB-AM). Mais informações na reportagem de Hérica Christian, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Pente-fino nas estradas rurais do DF

 

OBRAS DF

Equipes atuam no trabalho de recuperação dessas vias, em várias regiões administrativas, aproveitando a época de estiagem

Divulgação | Administração Regional de Ceilândia
Em Ceilândia, 11 quilômetros de estradas no Núcleo Rural Alexandre Gusmão e da gleba 4 do Incra 9 também foram patrolados. Foto: Divulgação | Administração Regional de Ceilândia

O Governo do Distrito Federal se preocupa com a qualidade de vida da comunidade rural e tem intensificado o trabalho de recuperação das estradas de terra dos núcleos rurais do DF, aproveitando a época de estiagem. Somente nesta semana, quase 30 quilômetros de estradas rurais receberam melhorias em cinco núcleos no Gama, Ceilândia e Paranoá.

No Núcleo Rural Rajadinha II, no Paranoá, além da terraplanagem das vias para a melhoria da trafegabilidade dos produtores, o GDF Presente, em parceria com a Administração Regional, consertou as três bacias de contenção que armazenam a água das chuvas, impedindo que a enxurrada cause buracos nas estradas do núcleo rural.

A tubulação das bacias estava entupida e a água passava de uma bacia para a outra. Assim, quando chovia, a água se acumulava em apenas uma delas, que rapidamente enchia e transbordava. “Agora, resolvemos o problema. Fizemos a drenagem nas bacias e as três vão funcionar como contenção”, afirma o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno.

Segundo ele, o Paranoá tem a segunda maior área rural do DF e cerca de duas mil pessoas vivem no Rajadinha II. Gente que era obrigada a conviver com vias constantemente esburacadas na época de chuva. “A água descia com força na primeira rua do núcleo rural e inundava as casas. A minha casa foi inundada duas vezes”, conta Evair Fernandes, 33 anos, morador da região. “Isso sem falar no estrago que causava nas estradas”, lembra.

A terra carregada pela chuva também causava o assoreamento do córrego Rajadinha. Também no Paranoá, o Polo Leste do GDF Presente está fazendo a recuperação de estradas vicinais em Sobradinho dos Melos, em uma área conhecida como Quilômetro Doze.

Desde o dia 3 de agosto, 790 toneladas de entulho foram recolhidas nas ruas de Ceilândia. Agora, as equipes do Polo Oeste trabalham no P Sul, com operações tapa-buracos nas ruas principais da QNP 22 e EQNP 14/18, com a construção de um estacionamento na Avenida P3 Sul.

No Gama, as ruas sem asfalto da Ponte Alta Sul estão sendo recuperadas. Em Ceilândia, 11 quilômetros de estradas no Núcleo Rural Alexandre Gusmão e da gleba 4 do Incra 9 também foram patrolados. Desde o dia 3 de agosto, 790 toneladas de entulho foram recolhidas nas ruas de Ceilândia. Agora, as equipes do Polo Oeste trabalham no P Sul, com operações tapa-buracos nas ruas principais da QNP 22 e EQNP 14/18, com a construção de um estacionamento na Avenida P3 Sul.

O Polo Central  do GDF Presente trabalha desde segunda-feira (10) no Guará. Várias ações são executadas em toda a cidade, como limpeza, capinagem e roçagem de praças, recolhimento de lixo e entulho, de faixas de propaganda irregulares, pintura de meios-fios, construção de calçadas, manutenção da horta comunitária e limpeza de bocas de lobo.

A administradora do Guará, Luciane Quintana, conta que fez questão que as equipes passassem pelas novas quadras do Guará II, região conhecida como Cidade do Servidor. Com lotes licitados pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) desde 2010, as quadras, da QE 48 a QE 58, ainda estão sendo urbanizadas e nem todas as ruas são asfaltadas, por exemplo. “A região já tem moradores e muitas demandas. Fizemos as ações lá para deixar claro que eles são moradores do Guará”, afirma. 

As equipes do GDF Presente e da Administração Regional recolheram entulho no local e, com caminhões-pipa, jogaram água nas ruas ainda não pavimentadas para conter a poeira.

Na Fercal, o Polo Área Norte faz o patrolamento e ajustes da rua principal da Comunidade Fercal 2, ainda sem asfalto, e começou a pavimentar a rua da quadra 18, também na Fercal 2. Nesta quinta-feira, dez toneladas de massa asfáltica foram gastas no local. E continua com a disposição das manilhas para a construção da galeria de águas pluviais no Engenho Velho.


Sala de acolhimento para familiares de pacientes do HRT

SAÚDE DF

Atendimento psicossocial é disponibilizado todos os dias no hospital, das 7h às 19h.

Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde
a iniciativa tem como objetivo minimizar angústias, incertezas e proporcionar acolhimento psicológico social. Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde

A situação imposta pela pandemia afeta bem mais do que a saúde física dos acometidos pela Covid-19. A doença também gera um processo de insegurança, medo e sentimento de impotência, tanto no paciente como nos seus familiares. Para dar suporte durante esse momento, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) criou uma sala de acolhimento psicossocial aos familiares de pacientes infectados pelo coronavírus.

Formada por uma equipe de psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e médicos, a iniciativa tem como objetivo minimizar angústias, incertezas e proporcionar acolhimento psicológico social, desenvolvendo um ambiente mais humano e acolhedor aos familiares durante a pandemia. Especialmente por meio de teleatendimentos, devido ao distanciamento social, mas excepcionalmente de forma presencial, para os parentes que vão ao hospital.

“O intuito é favorecer a aproximação dos familiares com o paciente de uma forma indireta, já que nesse momento eles não podem ter acesso à área de isolamento. Promovendo a comunicação e o bom relacionamento da equipe de saúde com pacientes e familiares, diminuímos a ansiedade provocada pelo contexto de adoecimento, internação/isolamento, fortalecendo os sentimentos de esperança, segurança e de cuidado”, explica a coordenadora substituta de Psicologia do HRT, Adriana Andrade, uma das responsáveis pelo projeto.

No acolhimento, os profissionais desenvolveram várias ações para reduzir a distância e a insegurança vivida pelos pacientes e seus parentes. Entre elas, o teleatendimento aos familiares que buscam informações e para os internados conscientes que estão de posse de celular e já podem se comunicar.

Além disso, videochamadas também são feitas na medida do possível, para aproximar mais os familiares dos acometidos pela doença, reduzindo as inseguranças e amenizando a saudade.

“São ações que permitem à família cuidar do ente querido, mesmo que à distância. Acaba também sendo um processo de humanização em um momento tão delicado e desafiador para todos”, afirma Adriana Andrade. “Ao mesmo tempo, esse serviço pretende colaborar com a equipe que está na assistência direta ao paciente, à frente dos cuidados físicos, pois oferecemos cuidado e suporte às demandas psicossociais”, ressalta.

Fluxo

Também à frente da sala de acolhimento, a chefe do Núcleo de Serviço Social do HRT, Michelline Carvalho, explica que o fluxo de atendimentos começa quando o paciente com coronavírus é admitido no hospital.

“O enfermeiro responsável pela área de Covid-19 encaminha o parente para a nossa sala, então começamos todo o suporte familiar, social e psicológico, enquanto o médico fica responsável por informar sobre a situação do paciente no boletim diário. É um tripé de responsabilidades”, comenta Michelline Carvalho.

O serviço disponibiliza ainda suporte à comunicação de más notícias, como piora do quadro clínico e tomada de decisões em relação a cuidados paliativos. Inclusive, acolhe o familiar que se dirigir ao hospital para receber a notícia do óbito, com todo o suporte psicológico e orientações sobre o processo de luto e alternativas ao sepultamento presencial.

“Vejo que esse serviço, com o tempo, vai se tornar o nosso legado pós-pandemia. Esse atendimento de qualidade poderá ser utilizado, no futuro, para familiares de pacientes oncológicos ou que estão em estado grave nas UTIs, por exemplo. De toda forma, é um suporte muito bem-vindo”, elogiou o diretor do HRT, Wendel Moreira.

A sala de acolhimento psicossocial funciona todos os dias no hospital, das 7h às 19h.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Agrodefesa alerta para aumento dos casos de Mormo em Goiás

 


 

E orienta criadores sobre medidas preventivas

 
 

Doença até pouco tempo atrás com baixa incidência em Goiás, o Mormo, que afeta principalmente os equídeos (equinos, asininos e muares) e outras espécies animais, tem apresentado crescimento no número de casos, segundo dados registrados pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Somente nos primeiros sete meses deste ano já são seis focos confirmados, nos municípios de Araçu, Arenópolis, Damolândia, Jataí, São Luiz do Norte e Itapirapuã.

No Estado de Goiás, o primeiro foco de Mormo foi confirmado em 2014, em Goiânia. De lá para cá, outros casos foram registrados ao longo dos anos. Em 2015, foram cinco focos (Abadia de Goiás, Bela Vista, Caldazinha, Edeia e Silvânia). Em 2016, apenas um foco em Mineiros. No ano de 2017 foram novamente cinco focos (Bela Vista, Edeia, Luziânia, Planaltina de Goiás e Santo Antônio de Goiás). Em 2018 não houve registro de focos. Já em 2019 houve um caso em Guarani de Goiás. Em 2020, contudo, o número de focos voltou a aumentar.

Este ano, o foco com maior número de animais positivos é o de Itapirapuã, totalizando 21 equinos de uma mesma propriedade. A doença foi confirmada por meio da técnica sorológica de Western Blotting (WB) pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, localizado em Recife-PE (LFDA-PE). Trata-se de um laboratório de referência, acreditado e o único do País para realização de testes confirmatórios para Mormo. A recomendação da Agrodefesa é que os animais sejam eutanasiados no prazo de 15 dias. Em todos os casos de Mormo, a recomendação técnica é o sacrifício dos animais, por se tratar de uma doença para a qual não existe tratamento nem vacina para imunização.

Educação sanitária

O Mormo é uma zoonose altamente contagiosa, conhecida desde a antiguidade. É causada por um bacilo gram-negativo, aeróbio, não esporulado e imóvel, classificado de Burkholderia mallei, transmitida entre os equídeos pela água, alimentos contaminados e principalmente pelo contato direto de animais contaminados (normalmente assintomáticos) com animais sadios em eventos equestres. Em Goiás, a doença tem elevado impacto econômico, considerando o grande plantel de equídeos e suas diversas formas de utilização.

Conforme o presidente da Agrodefesa, José Essado, a Agência trabalha em consonância com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa com objetivo de prevenir, controlar ou erradicar as doenças dos equídeos, incluindo o Mormo. Nesse sentido, desenvolve ações de educação sanitária, estudos epidemiológicos, fiscalização e controle do trânsito de equídeos, cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de estabelecimentos, bem como intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de doença de notificação obrigatória. O sacrifício dos animais positivos é obrigatório para evitar a disseminação da doença.

Outra medida recomendada é que todos os equídeos existentes na propriedade onde ocorre o Mormo sejam submetidos a diagnósticos, com o objetivo de sanear o plantel. A Agrodefesa recomenda também aos criadores que atendam às recomendações legais de prevenção e controle do problema. O transporte de animais deve estar sempre acobertado de Guias de Trânsito Animal e, de acordo com a finalidade, dos exames negativos de Anemia Infecciosa Equina e Mormo, juntamente com atestado de vacinação contra Influenza Equina – previsto na Instrução Normativa n° 06/2015 (carência de 15 dias após aplicação da vacina).

A propriedade na qual for registrado foco de Mormo só será liberada após a realização de dois exames consecutivos com resultados negativos para todos os equídeos existentes no imóvel. Por se tratar de uma zoonose, que pode ser transmitida do animal para o homem, a Agrodefesa também comunica os focos à Secretaria Estadual da Saúde para tomar as providências em relação às pessoas que possam ter tido contato com o animal, conforme prevê a legislação.

Assessoria de Imprensa da Agrodefesa - Governo de Goiás

Covid-19: soro produzido por cavalo têm anticorpos potentes contra o vírus

 

ESPERANÇA


De acordo o Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o soro é até 100 vezes mais potente que vírus


Foto: Instituto Vital Brasil/Arquivo

Trabalhos iniciados em maio deste ano por pesquisadores brasileiros de várias instituições científicas verificaram que soros produzidos por cavalos para o tratamento da Covid-19 têm, em alguns casos, até 100 vezes mais potência em termos de anticorpos neutralizantes do vírus gerador da doença.

A informação foi confirmada  pelo coordenador do projeto, Jerson Lima Silva, do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Quando começou, o projeto visava a obter material biológico mais elaborado do que soros antiofídicos e antitetânicos. Esse soro é chamado hiperimune ou gamaglobulina hiperimune porque os pesquisadores inocularam o antígeno, durante três semanas, nos plasmas de cinco cavalos do Instituto Vital Brazil (IVB), laboratório oficial do governo fluminense.

Os animais foram inoculados com a proteína S recombinante do novo coronavírus, produzida no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) e, após 70 dias, os plasmas dos equinos apresentaram anticorpos neutralizantes 20 a 100 vezes mais potentes contra o novo coronavírus do que os plasmas de pessoas que tiveram covid-19 e estão em convalescência, disse Jerson Lima Silva.

Patente

Os resultados positivos levaram ao pedido de patente, relativo ao processo de produção do soro anti-covid-19, a partir da glicoproteína da espícula (coroa) do vírus com todos os domínios, preparação do antígeno, hiperimunização dos equinos, produção do plasma hiperimune, produção do concentrado de anticorpos específicos e do produto finalizado, após a sua purificação por filtração esterilizante e clarificação, envase e formulação final. O trabalho científico envolve parceria da UFRJ, IVB, Coppe/UFRJ e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Estamos juntando a expertise de várias pessoas”.

Jerson Lima Silva afirmou que o resultado da inoculação nos cavalos foi uma grande surpresa para os pesquisadores. “Os animais nos deram uma resposta impressionante de produção de anticorpos. Inoculamos em cinco e agora estamos expandindo para mais cavalos”. Quatro dos cinco equinos responderam muito rapidamente. “O quinto (animal), assim como acontece nos humanos, teve uma resposta mais demorada, mas também respondeu produzindo anticorpos”. Os cavalos do Instituto Vital Brazil estão em uma fazenda do laboratório, no município de Cachoeiras de Macacu, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Os estudos comprovaram que o soro produzido por cavalos para tratamento da Covid-19 é superior ao feito com plasma de doentes convalescentes. “A gente vê que o nosso anticorpo do cavalo, em alguns casos, é próximo de 100 vezes mais alto. Entre 50 e 100 vezes”. Isso significa que os anticorpos produzidos pelos animais neutralizam o vírus da covid-19 com até 100 vezes mais potência, “mesmo quando a gente vai para a preparação final dos soros”.

Complementaridade

O coordenador do projeto explicou que outra vantagem do estudo é que ele é complementar às possibilidades de vacinas contra o vírus, cuja maioria se baseia na proteína da coroa. A ideia é que o soro produzido a partir dos plasmas dos equinos inoculados seja usado como tratamento, por meio de uma imunoterapia, ou imunização passiva. A vacina seria complementar.

Após a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), o grupo de pesquisadores vai iniciar os testes clínicos, com foco nos pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19 que estejam internados, mas não se encontram em unidades de terapia intensiva. Os testes vão comparar quem recebeu o tratamento com quem não recebeu. “A gente está bem otimista. Mas essa é uma etapa que tem de ser feita”, disse Silva.

Ele informou que pretende firmar parcerias com outros laboratórios semelhantes que produzem soro no Brasil, localizados em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, “porque será preciso muito material”.

O estudo indica que enquanto não há vacinas aprovadas e diante da dificuldade em atender à grande demanda em todo o mundo, o uso potencial da imunização passiva por terapia com soro deve ser considerado uma opção. A soroterapia é um tratamento bem-sucedido e usado, há décadas, contra doenças como raiva, tétano e picadas de abelhas, cobras e outros animais peçonhentos, como aranha e escorpiões. Os soros produzidos pelo IVB têm excelente resultado de uso clínico, sem histórico de hipersensibilidade ou quaisquer outras eventuais reações adversas. Os estudos clínicos ocorrerão em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

A pesquisa tem apoio financeiro da Faperj, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Por Agência Brasil

Índice de Confiança do Agronegócio tem alta de 11,3 pontos e reflete melhora nas expectativas do setor

 

OTIMISMO


Segmentos “antes da porteira” – como indústria de fertilizantes, máquinas e implementos, sementes e defensivos – foram os que registraram a principal mudança de cenário


colheita de soja


Foto: Pixabay

O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), divulgado nesta quinta-feira, 13, pela Fiesp e pela CropLife Brasil, fechou o 2º trimestre de 2020 em 111,7 pontos, com alta de 11,3 pontos em relação ao primeiro trimestre. O resultado mostra que o ânimo perdido no início do ano com o choque causado pela pandemia de Covid-19 está em processo de recuperação. Segundo a metodologia do Índice, resultados acima de 100 pontos demonstram otimismo no setor e, abaixo desse patamar, pessimismo.

O índice relativo aos segmentos de “antes da porteira”, que reúne a indústria de fertilizantes, máquinas e implementos, sementes e defensivos, entre outros, foi o que registrou a principal mudança de cenário. Saiu de uma perspectiva pessimista, com 86,2 pontos no primeiro trimestre de 2020, para 101,6 no segundo trimestre – alta de 15,3 pontos. A pesquisa completa pode ser vista aqui.

“Ainda há uma certa desconfiança em relação às condições atuais, tanto na indústria de insumos agropecuários quanto nas empresas situadas ‘depois da porteira’, mas é fato que as perspectivas para os próximos meses melhoraram expressivamente, justificando a confiança em alta”, afirma o presidente-executivo da CropLife Brasil, Christian Lohbauer.

As vendas de tratores e colheitadeiras estariam entre aspectos favoráveis a essa percepção. Os números alcançados em maio deste ano superaram os resultados de mesmo mês do ano passado, mostrando uma recuperação da forte queda de abril, quando a Covid-19 se espalhou pelo país. A comercialização de insumos para os produtores fechou o primeiro semestre do ano adiantada – a antecipação só não foi maior porque a instabilidade do câmbio prejudicou a formação das tabelas de preços.

Parte dos agricultores também teria conseguido antecipar as compras defensivos agrícolas para a próxima safra, de acordo com Lohbauer. Além disso, os biodefensivos estariam apresentando uma ótima performance ao longo do primeiro semestre. “O setor acabou sentindo menos o impacto da pandemia. Tivemos a ampliação de áreas cultivadas para alguns grãos e as exportações de soja estão em ritmo forte’, diz o o presidente-executivo da CropLife.

Economia

“Já há sinais de retomada das atividades e de relativa estabilidade no mercado financeiro. Além disso, os efeitos positivos da desvalorização cambial sobre os preços agrícolas e a perspectiva de que em breve haverá uma ou mais vacinas eficazes para o novo coronavírus melhoraram substancialmente as expectativas para o curto e médio prazos, especialmente por parte das indústrias”, avalia o diretor titular do Departamento do Agronegócio da Fiesp, Roberto Betancourt.

O IC Agro mostra ainda que o índice dos produtores agrícolas fechou em 116,8 pontos, alta de 0,7 ponto, o que representa um aumento da confiança em relação aos principais aspectos relacionados às condições do negócio. “O item preço se encontra num dos patamares mais otimistas da séria histórica impulsionado pela taxa de câmbio para produtos como soja, milho e café”, afirma Betancourt.

A colheita de cana e de café vêm surpreendendo positivamente à medida que os trabalhos de campo avançam. A percepção é de que o clima favorável na 2ª quinzena de maio, beneficiando as lavouras mais tardias de milho segunda safra em Mato Grosso e em Goiás, está ajudando a recuperar parte das áreas do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul prejudicadas pela seca de março e abril. A avaliação sobre o crédito melhorou, afastando o temor inicial de que a Covid-19 pudesse reduzir a disponibilidade de recursos. O Plano Safra, divulgado em junho, também foi bem-recebido pelos produtores. Além disso, as excelentes relações de troca entre os produtos agrícolas e o pacote de insumos teriam sido suficientes para diminuir o pessimismo em relação aos custos de produção.

Por Canal Rural

Mapa afirma que não foi notificado pela China sobre suposta detecção de coronavírus em carne de frango do Brasil

 

COMÉRCIO INTERNACIONAL


Ministério da Agricultura informa que acionou escritório de adido em Pequim e pediu esclarecimentos à Administração Geral de Aduanas da China

porto, comércio exterior, exportações, navios


O Ministério da Agricultura emitiu nota oficial nesta sexta-feira, 13, com esclarecimentos sobre a suposta detecção de coronavírus na China em carne de frango importado do Brasil. O texto diz que as informações sobre o caso provêm da autoridade sanitária do município de Shenzhen, e referem-se à detecção de ácido nucleico do coronavírus na superfície de uma amostra de asa de frango congelada.

A nota afirma que o Mapa consultou a Administração Geral de Aduanas da China (GACC) para buscar esclarecimentos. Até o momento, entretanto, o ministério não teria sido notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre o ocorrido.

Santa Catarina

Informações preliminares indicam que a origem das asas de frango que testaram positivo para o novo coronavírus seria um frigorífico de Santa Catarina. Por meio de nota, a Associação Catarinense de Avicultura (Acav) reiterou o compromisso com a segurança alimentar nos processos produtivos do setor, o que teria colocado Santa Catarina e o Brasil no topo da cadeia de produção e exportação de aves.

“Nesta mesma linha, as evidências científicas demonstram que inexiste a possibilidade de contaminação em produtos de origem alimentícia, em especial nas proteínas animais, necessitando assim um esclarecimento das autoridades competentes quanto às alegações trazidas. A OMS – Organização Mundial da Saúde reportou recentemente a impossibilidade de contaminação de produtos alimentícios por Covid, o que dá a segurança necessária para reafirmarmos a qualidade do produto brasileiro”, diz a nota.

O presidente da Acav, José Ribas Júnior, afirmou em vídeo que setor está mobilizado para elucidar o episódio. Ele lembrou que o transporte do produto, desde a origem até seu destino, na China, leva mais de 45 dias sob temperaturas de -18 ºC. “Há toda uma segurança ao redor desse alimento até a entrega ao consumidor final”, disse.

 

Leia a nota oficial do Ministério da Agricultura:

“Na manhã de hoje, foi publicada nota no site do município de Shenzhen, província de Guangdong, com informações da autoridade sanitária local sobre uma suposta detecção de ácido nucleico do coronavírus na superfície de uma amostra de asa de frango congelada, oriunda de um lote importado do Brasil.

Segundo a nota, outras amostras do mesmo lote foram coletadas, analisadas e os resultados foram negativos.

O Escritório de Prevenção e Controle de Epidemiologia de Shenzhen informou que todas as pessoas que manusearam ou entraram em contato com o material testaram negativo para a Covid-19.

Ainda na noite de ontem, após notícia veiculada na imprensa da província chinesa, o Mapa acionou imediatamente a Adidância Agrícola em Pequim, que consultou a Administração Geral de Aduanas da China – GACC buscando as informações oficiais que esclareçam as circunstâncias da suposta contaminação.

Até o momento, o Mapa não foi notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre a ocorrência.

O Mapa ressalta que, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de transmissão do vírus da Covid-19 a partir de alimentos ou embalagens de alimentos congelados.

O Mapa reitera a inocuidade dos produtos produzidos nos estabelecimentos sob SIF, visto que obedecem protocolos rígidos para garantir a saúde pública.”

Por Canal Rural

No segundo semestre, abate de suínos cresceu 12 milhões, diz IBGE

 

BONS RESULTADOS


A categoria foi a único que teve crescimento, tanto em relação aos primeiros três meses de 2020, quanto frente ao segundo trimestre de 2019

suínos, porco, suinocultura


Foto: Arnaldo Alves / ANPr

A produção pecuária do Brasil recuou no abate de bovinos e frangos entre abril e junho deste ano. O abate de suínos foi o único que teve crescimento, tanto em relação aos primeiros três meses de 2020, quanto frente ao segundo trimestre de 2019. Aumentou 5,9% de abril a junho de 2020, em relação ao mesmo período de 2019.

O abate de suínos alcançou 12,07 milhões de cabeças de abril a junho deste ano. O peso acumulado das carcaças somou 1,10 milhão de toneladas, uma elevação de 8,2% em relação ao segundo trimestre de 2019 e de 3,2% em comparação com o trimestre anterior.

É o que mostram os primeiros resultados da produção animal entre abril e junho de 2020 das Pesquisas Trimestrais do Abate: primeiros resultados – 2º trimestre de 2020, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 13.

Bovinos

Conforme a pesquisa, foram abatidas 7,17 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no segundo trimestre de 2020. A produção de carcaças bovinas atingiu 1,85 milhão de toneladas, o que significa redução de 6,6% na comparação com igual trimestre do ano anterior e aumento de 0,5% em relação aos primeiros três meses de 2020.

Frango

Entre abril e junho de 2020, foram abatidas 1,40 bilhão de cabeças de frango. O peso acumulado das carcaças atingiu 3,21 milhões de toneladas, recuo de 4,0% em relação ao mesmo período em 2019 e queda de 7,7% frente ao trimestre anterior.

Leite

A aquisição de leite cru, feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária federal, estadual ou municipal ficou em 5,69 bilhões de litros, resultado que representa queda de 2,9% em comparação ao segundo trimestre do ano passado e mais acentuada (9,7%) em relação aos primeiros três meses de 2020.

Outros produtos 

Os curtumes pesquisados receberam menos quantidade de couro entre abril e junho deste ano. Eles informaram que conseguiram 7,25 milhões de peças de couro no período, uma retração de 13,7% em comparação ao mesmo período em 2019. No entanto, em relação ao trimestre anterior em 2020, a redução é de 3,6%. O IBGE destacou que “os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro são aqueles que efetuam curtimento de, pelo menos, 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano”.

A produção de ovos de galinha registrou aumento de 1,9% em relação a igual período de 2019, mas estabilidade frente ao primeiro trimestre de 2020. O total produzido ficou em 965,41 milhões de dúzias.

Por Agência Brasil