sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Canal Rural transmite leilões na ExpoGenética 2020 com exclusividade

 

O MELHOR DA PECUÁRIA


Remates serão exibidos a partir desta sexta-feira, até dia 23; também estão na programação lives promovidas pela Associação dos Criadores de Brahman e desfile de touros das grandes centrais de inseminação

O Canal Rural transmite a partir desta sexta-feira, com exclusividade, sete dos 14 leilões oficiais da 13ª ExpoGenética, maior feira de técnica de zebuínos do mundo. Pela primeira vez, o evento acontece em formato virtual e com transmissões pela TV. As exibições na emissora e no aplicativo Lance Rural (disponível na Apple Store e Play Store ) começam nesta sexta-feira e seguem até o dia 23, último dia da feira.

Além dos grandes leilões de melhoramento genético, de touros e fêmeas provadas, também estarão na programação do Canal Rural lives promovidas pela Associação dos Criadores de Brahman, e o desfile de touros das grandes centrais de inseminação do Brasil. Cofira o convite do diretor de Pecuária do Canal Rural, Plínio Queiroz:

Organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a ExpoGenética prevê 20% de crescimento em relação ao evento passado, movimentando mais de R$ 40 milhões de reais.

Veja a agenda de eventos da ExpoGenética:

canal rural 

Jair Bolsonaro tem melhor avaliação desde o início do mandato, diz Datafolha

 

PESQUISA


O levantamento mostrou que 37% dos brasileiros consideram o governo atual como ótimo ou bom, contra 32% mostrados na última pesquisa, realizada em junho



Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentou a melhor avaliação desde o início do mandato, em 2018, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 14, pelo instituto de pesquisas Datafolha. 

O levantamento mostrou que 37% dos brasileiros consideram o governo atual como ótimo ou bom, contra 32% mostrados na última pesquisa, realizada em junho deste ano. 

O índice de rejeição também caiu de 44% para 34% daqueles que o consideravam ruim ou péssimo. Já os que consideram a gestão de Jair Bolsonaro como regular, passou de 23% para 27%. 

O levantamento ouviu cerca de 2.065 pessoas por telefone nos dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

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‘Com obras, Custo Brasil vai desabar em cinco anos’ diz ministro

 

LOGÍSTICA


O ministro da Infraestrutura,Tarcísio de Freitas, disse nesta quinta-feira, 13, que o governo trabalha para melhorar a logística, principalmente para atender ao crescimento da produção agrícola


Por Agência Safras


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Foto: Agência IBGE Notícias

Em live com a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse nesta quinta-feira, 13, que o governo trabalha para melhorar a logística, principalmente para atender ao crescimento da produção agrícola brasileira, e prevê que as obras em andamento surtirão efeito em cinco anos quando “o Custo Brasil vai desabar”.

“A gente precisa responder a esse desafio que o agro nos impõe, para acabar com aquela máxima de que ‘somos eficientes da porteira para dentro e ineficientes da porteira para fora’. Vamos ter que ser eficientes da porteira para fora também. Não temos alternativa, porque vamos cada vez mais sofrer a competição do resto do mundo e temos que melhorar muito nossa logística”, afirmou o ministro. Na live, a ministra Tereza Cristina perguntou ao colega sobre os projetos de infraestrutura.

A ministra Tereza Cristina ressaltou que há muito tempo os produtores rurais esperam por um sistema de logístico mais eficiente, já que o escoamento da produção – da fazenda até o porto – é um dos principais desafios do agro brasileiro e o que eleva o custo do produto. “Os produtores rurais esperavam por isso, essa transformação da expectativa em realidade”, disse. Tarcísio de Freitas citou diversas obras em andamento, como ferrovias e hidrovias.

Sobre cabotagem, o ministro disse que a estratégia é reduzir o custo da navegação. “É um absurdo não usarmos esse imenso potencial de costa que o Brasil tem. Vamos usar a navegação de cabotagem para fazer um transporte que é muito mais eficiente e barato”.

Ele explicou o projeto de lei do Programa de Incentivo à Cabotagem, chamado ‘BR do Mar’, apresentado pelo governo ao Congresso Nacional. O objetivo é aumentar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos e dobrar o volume de contêineres transportados. A cabotagem é a navegação entre portos ou pontos da mesma costa de um país. Segundo o Ministério da Infraestrutura, é um modo de transporte seguro, eficiente e que tem crescido mais de 10% ao ano no Brasil, quando considerada a carga transportada em contêineres.

Tarcísio de Freitas lembrou que Medida Provisória 945, que altera a legislação portuária, também é um caminho para aumentar os investimentos no setor. De acordo com ele, a MP, que já foi aprovada pelo Congresso Nacional, simplifica o processo de arrendamento de terminais. “A nossa missão é dar infraestrutura para aqueles que têm cadeias verticalizadas, que precisam ter um cais e ter acesso portuário. Não faz sentido ter um processo super lento para viabilizar esse acesso portuário”, disse. Conforme o ministro, até o fim deste ano, o governo deve fazer 11 leilões de arrendamento portuário. No ano passado, foram realizados 13 leilões.

Outra meta, de acordo com o ministro da Infraestrutura, é dobrar a participação do modal ferroviário em oito anos no transporte de cargas. A primeira vitória ocorreu no ano passado, com o leilão da Ferrovia Norte-Sul, que ano que vem tem a obra concluída e operacional. “Vai ser uma grande coluna vertebral ferroviária”, disse, citando ações para Ferrogrão e Ferrovia de Integração do Centro-Oeste.

A ministra Tereza Cristina ressaltou a importância da ampliação da capacidade de transporte das ferrovias e a interligação com os portos para o escoamento da safra de grãos, bem como fluxo de insumos e fertilizantes para os grandes estados produtores do país. “As oportunidades que vão surgir com tudo isso que será feito, o que vai gerar de emprego, de renda para quem vive no interior”.

Tarcísio de Freitas citou os investimentos em hidrovias, como na Hidrovia do Paraguai, que movimenta cerca de três milhões de toneladas de produtos, e vai receber serviços de dragagem, sinalização e balizamento. Os ministros lembraram a ação conjunta das pastas para garantir o abastecimento de alimentos para os brasileiros durante a pandemia.

canal rural 

Preço da carne bovina exportada para China em julho é o menor em 3 anos

 

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Embrapa: Vendas de carne para a China animam, mas exigem cautela | AGROemDIA

Valor por tonelada foi de US$ 4,32 mil, queda de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado,

Por Felipe Leon, de São Paulo


De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a China comprou do Brasil 87 mil toneladas de carne bovina in natura em julho, maior quantidade embarcada na história para o país, resultando em um valor total de US$ 375,5 milhões. Dessa forma, o valor por tonelada foi de US$ 4,32 mil, menor valor em dólares desde junho de 2017. Isso representa uma queda de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado, que havia sido de US$ 5,3 mil.

Ainda assim, considerando a média deste ano, até julho, e comparando com o mesmo período do ano passado, o valor das exportações de carne bovina para o país asiático teve um aumento de 3,7%.

tabela preço carne bovina para China

Fonte: Secex

Entre dezembro de 2019 e janeiro deste ano, o valor das exportações brasileiras de carne bovina para a China alcançaram recordes e se aproximaram de US$ 6 mil por tonelada. Portanto, em relação a esse período, a receita de julho teve recuo de 27,7%. Em termos de volume, como comparação, no mesmo período o país asiático importou quase 4% a mais.

Câmbio traz competitividade e garante renda

A desvalorização da moeda brasileira tem compensado a diminuição dos preços em dólar. Dessa forma, no acumulado deste ano, até julho, a receita em real dos exportadores cresceu 33,6% em média, de R$ 18,3 mil para R$ 24,5 mil por tonelada. Nesse período, a cotação média da moeda americana passou de R$ 3,83 para R$ 4,98, alta de quase 30%.

Em maio de 2020, a maior receita em real da série histórica foi registrada com a tonelada exportada valendo R$ 27,6 mil, em um mês em que a cotação da moeda americana chegou muito próxima dos R$ 6 e teve média em R$ 5,64. Com o recuo para a casa de R$ 5,30 em julho, a receita em real também caiu e ficou em R$ 22,8 mil – porém, 13,8% acima dos R$ 20 mil registrados no mesmo mês de 2019.

tabela preço carne bovina China

Fonte: Secex

canal rural 

Mangueirão recebe partida do Brasileirão Série C neste domingo

 


Clubes do Remo e do Ferroviário jogam pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol 2020

14/08/2020 11h30 - Atualizada hoje 12h55
Por Paula Portilho (SEEL)

Estádio Olímpico do Pará recebeu o serviço de limpeza e higienização completa e o gramado conta com tratamento especialFoto: Ascom / SEELO Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, volta a receber uma competição nacional. Os clubes do Remo (PA) e do Ferroviário (CE) duelam em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C 2020, neste domingo (16), às 18h. E para o jogo, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) finaliza os preparativos de segurança e prevenção.

A praça recebeu o serviço de limpeza e higienização completa e o gramado conta com tratamento especial para receber os times do Leão e do Tubarão. Além disso, todas as normas do protocolo de segurança continuam sendo seguidas, com aferição de temperatura no portão de acesso ao Mangueirão, além da disponibilização de álcool em gel.

A Seel participou de reunião na quinta-feira (13), na sede do Clube do Remo, com outras instituições envolvidas no planejamento do jogo para explanação das informações gerais exigidas na Diretriz Técnica da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).  

“Foi abordada toda a execução das medidas sanitárias para garantir a segurança de todas as pessoas envolvidas no evento, tais como o controle mais rigoroso nos acessos à áreas como gramado e vestiário, por exemplo”, informou Elber Maia, representante da Seel na reunião, que contou ainda com participantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Guarda Municipal de Belém e do Clube do Remo.

A equipe de arbitragem é composta do árbitro Leandro Bizzio Marinho (SP), pelos assistentes Leandro Matos Feitosa (SP) e William Trufelli Malaquias (SP), e o quarto árbitro Joelson Nazareno Ferreira Cardoso (PA). O analista de campo será Paulo Cesar da Rocha Romano (PA).

agência pará 

Mangal das Garças fomenta despoluição por meio da reciclagem

 


Objetos achados no aningal do parque, como peças residuais de pequenas embarcações, são retrabalhados e transformados em arte

14/08/2020 12h18 - Atualizada hoje 12h53
Por Beatriz Pastana (Pará 2000)

Equipe do Mangal das Garças transforma resíduos de barcos trazidos pela maré em artigos de arte e de conscientização ambientalFoto: DivulgaçãoO Parque Zoobotânico Mangal das Garças, administrado pela Organização Social Pará 2000, é um ponto turístico conectado à cultura e a imensa fauna e flora regional, desenvolvendo um formidável trabalho de preservação e educação ambiental. Não é de hoje que a equipe do Parque mostra capacidade em transformar objetos antigos em artigos de arte e reminiscência contemplativa da cultura e saberes locais, a exemplo do Memorial Amazônico da Navegação, um recorte da tradição fluvial e da produção naval paraense.

A equipe do Parque pondera que, infelizmente, é corriqueiro o aparecimento de destroços de barcos trazidos pela maré, bem como outros entulhos e lixos descartados de maneira indevida pela população. Todo esse material é recolhido da área das aningas (Montrichardia linifera), espécie de planta herbácea invasora da família, das aráceas, que pode chegar a 10 metros de altura, e funciona como um filtro que retém os objetos trazidos pela maré.

Frequentemente a administração do Parque promove a limpeza e retirada desse material do aningal, momento em que surgiu mais um exemplo do fomento à educação ambiental.  Ao identificar peças residuais oriundas de pequenas embarcações, o supervisor do Mangal das Garças, Renato Amoêdo teve a ideia de guardá-las para posteriormente reaproveitá-las nos espaços do Parque.

Além de reduzir a poluição, as ruínas que antes eram consideradas descartáveis foram convertidas em lindas peças de decoração, instaladas em um painel de madeira, na área onde ficam algumas mesas do quiosque Pai D’ Égua, dentro do Mangal. Itens náuticos como leme e outros artefatos garantiram uma decoração marítima ao espaço, tornando-o ainda mais atrativo e aconchegante para os frequentadores. Em breve samambaias serão aplicadas no painel dando numa ambientação final.

“A equipe do Mangal está sempre trabalhando nas manutenções do parque e nas horas vagas projetamos a modificação de algumas áreas para torná-las mais atrativas aos olhos do público”, revela o supervisor Renato Amoêdo.

A revitalização das peças foi realizada por Orlando Rodrigues, locatário do quiosque Pai D’ Égua, de refeições, e do quiosque Papa Chibé, que vende souvenirs. “Uma parte importante neste processo foi a pintura, as cores vivas deram uma cara nova aos objetos desgastados e já atraem pessoas, que posam para fotografias e aproveitam para conhecer os quiosques”, conta Orlando Rodrigues.

Vale ressaltar que o Estado do Pará é um dos mais ricos em recursos naturais de toda a região Norte. Por isso, incentivar e praticar atividades que diminuam os danos ao meio-ambiente e que conscientizem as pessoas da importância de preservá-lo é fundamental.

MANGAL DAS GARÇAS

Funcionamento de terça a domingo, de 9h às 18h.
Endereço: rua Carneiro da Rocha, s/n, no bairro da Cidade Velha, em Belém.
Entrada franca
Programação
10h e 16h - Soltura das borboletas no Borboletário
11h, 15h, 17h30 - Alimentação das garças no Recanto da Curva
Para visitar os espaços monitorados é necessário adquirir o ingresso por 5 reais.
Para entrar no parque é obrigatório o uso de máscara.

*Por Gabriel Nascimento.

agência pará 

Emater realiza dia de campo sobre cacau para agricultores de Almeirim

 


Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará garante orientação sobre trato com a cultura do fruto, organização social e acesso a projetos de crédito rural com foco no aumento da produção 

13/08/2020 13h52 - Atualizada em 13/08/2020 14h53
Por Rodrigo Reis (EMATER)

O dia de campo promovido pela Emater para 25 agricultores de Almeirim abordou a produção, o manejo, pragas e doenças do cacaueiroFoto: Emater / AscomVinte e cinco agricultores de Almeirim, na região oeste, participaram de um dia de campo na comunidade Santa Luzia do Taiassuy, distante 120 km de sede do município, em 11 de agosto, sobre cacau de várzea, em ação do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater).

A região tem grande potencial para este tipo de plantio, que ocorre em áreas de inundação periódica pelas águas doces dos rios. O objetivo foi a partilha de conhecimentos acerca da cultura do cacau e a expansão da produção. 

Dados da Emater apontam que cerca de 50 agricultores já trabalham com a cultura do cacau de várzea na região e, a partir do dia de campo, espera-se que outros trabalhadores dediquem-se ao plantio do fruto.

Dos 25 participantes, 10 já recebem assistência técnica direta do escritório local. Todos receberam informações sobre o cenário atual e perspectiva do cacau no estado e município; produção e prática de manejo; além de orientações sobre pragas e doenças do cacaueiro. 

“O escritório local desenvolveu um cronograma de visitas e de ações para os agricultores que moram em locais distantes do centro de Almeirim, possam ter acesso à uma série de atividades de Assistência Técnica Rural (Ater) que possibilita conhecimentos sobre plantar, colher, e combater pragas, por exemplo. E, a partir do plantio, acesso a políticas públicas, além de apoio e incentivo para produzir e melhorar a produção, para futura comercialização”, explicou Elinaldo Silva, técnico em agropecuária e chefe local da Emater em Almeirim.

Foto: Emater / AscomEntre os objetivos das ações de Ater no município, para a cultura do cacau em várzea estão: melhorar qualidade de produção (com a seleção de sementes), implantação de viveiros de mudas, prática de manejo, controle de pragas e doenças, plantio adequado, georeferenciamento das áreas cultivadas, financiamento de projetos de crédito, fermentação das amêndoas, comercialização, instalações de secagem e armazenamento. 

O técnico Elinaldo Silva frisou que “o importante é dar condições para que o agricultor tenha uma produção de qualidade, para comercializar seu produto e gerar renda para sua família. Para isso, é necessário capacitar produtores, emitir documentação de propriedade, compartilhar conhecimento técnico sobre a cultura e criar vínculo com o produtor”. 

O dia de campo na comunidade Santa Luzia do Taiassuy foi realizada em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Fundação Jari e Cooperativa dos Produtores Extrativistas de Madeira de Almeirim e Região (Coopma).  

LIDERANÇA

Em 2019, a produção do fruto cresceu mais de 17% e chegou a quase 129 mil toneladas de amêndoas, o que representou mais de 51% de toda a produção nacional, deixando a Bahia em segundo lugar. Com papel fundamental neste processo, a Emater tem reforçado o apoio técnico junto a produtores do Estado oferecendo orientação, organização social e acesso a projetos de crédito rural. Também oferece treinamentos e faz visitas técnicas às propriedades, com foco no aumento da produção e da produtividade. 

agência pará 

Setran instala segunda balança de pesagem de veículos na PA-150

 


Equipamento foi colocado no Distrito de Morada Nova, na Vila Sarandi, no km 5,5

13/08/2020 14h14 - Atualizada em 13/08/2020 15h58
Por Kátia Aguiar (SETRAN)

Balança impede que veículos trafeguem pelo local acima do peso permitido, o que causa prejuízos à rodoviaFoto: ASCOM / SETRANO Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), instalou, nesta quinta-feira (13), a segunda balança de pesagem de veículos na PA-150, no Distrito de Morada Nova, na Vila Sarandi, no km 5,5, em Marabá. O equipamento se somará ao do km 122, colocado no lado esquerdo da rodovia, sentido Tailândia-Moju, que está em operação desde o início de 2020. Ainda este ano, será instalada a terceira balança na PA-150. O equipamento ficará em Goianésia do Pará, no antigo posto da balança, no km 159,6.

Segundo o secretário de Estado de Transportes, Pádua Andrade, a maior causa do desgaste prematuro do pavimento asfáltico da PA-150 é o excesso de peso dos veículos que trafegam na rodovia, que é rota de escoamento da produção mineral e agropastoril do Pará.

“São centenas de carretas trafegando diariamente com cargas acima do peso permitido. É o que nos revela a primeira balança instalada em Tailândia, que aponta que 70% dos veículos aferidos estão sendo multados” - Pádua Andrade, titular da Setran. 

A partir do mês de outubro, a fiscalização nas duas balanças instaladas pela Setran na PA-150 funcionará 24 horas a partir de outubro. As ações contam com a parceria da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefa), Departamento de trânsito do Estado (Detran) e a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

Foto: ASCOM / SETRANObras

Uma das mais importantes rodovias do Estado, a PA-150 está em obras. Está sendo feita a restauração, reconstrução, manutenção e conservação em 164,04 km e o restante, de quase 167 km, passa por obras de conservação e manutenção. A rodovia liga a Região Metropolitana de Belém (RMB) às ao sul e sudeste do Pará e é o principal acesso ao porto de Vila do Conde, em Barcarena.

Do total de 164,04 km da rodovia que vão passar por obras, mais de 50 km já estão prontos. Os serviços de restauração deverão ser entregue em outubro deste ano.

agência pará 

Hemopa Tucuruí tem apoio de Caravanas Solidárias do Xingu

 


Hemonúcleo tem conseguindo manter o estoque de sangue para atender a demanda transfusional da rede hospitalar da região

13/08/2020 14h20 - Atualizada em 13/08/2020 14h47
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)

Voluntários viajaram 86 km de Goianésia do Pará a Tucuruí, determinados a cumprir o ato solidário de doar sangueFoto: Hemopa / AscomUm grupo de amigos saiu de Goianésia do Pará, a 86 km de Tucuruí, com a nobre intenção de doar de sangue.  “Nós viemos doar especificamente para uma paciente que está internada. Porém, temos um grupo de voluntários que, de três em três meses, nos traz ao Hemopa Tucuruí para fazer a doação de sangue. A gente fica feliz de contribuir com o Hemopa”, disse Reggiane Silva, servidora pública.

E é desta forma, contando com a disposição e a solidariedade de grupos voluntários que o Hemonúcleo de Tucuruí está conseguindo manter o estoque de sangue para atender a demanda transfusional da rede hospitalar da região do Xingu.

Iozete Silva e a filha Natália sabem que a doação de sangue é um gesto de solidariedade, um ato voluntário e altruístaFoto: Hemopa / AscomIozete Carvalho da Silva entende bem a necessidade de ter sangue disponível. Todos os meses ela está no Hemopa de Tucuruí com a filha, Natália da Silva Souza de 13 anos, que tem Doença Falciforme, um tipo de doença do sangue que só tem cura com o transplante de medula óssea. E enquanto espera um doador compatível de medula, Natália precisa receber bolsas de sangue para manter sua qualidade de vida. 

“Eu gostaria de pedir para todos que tenham a consciência de que doar é um ato de amor ao próximo. Jesus morreu na cruz por nós e deu a última gota de sangue pela humanidade. Um gesto que Ele deixou para todos nós como lição. O sangue salva vidas. Salva a vida da minha filha”, disse Iozete Carvalho da Silva.

O processo de doação de sangue é rápido e o procedimento é seguro. É retirado cerca de 450ml de sangue do doador voluntário e essa bolsa de sangue pode beneficiar até 4 pacientes. 

Para doar o voluntário deve ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal), ter mais de 50 kg, estar em boa condições de saúde e apresentar um documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH, Passaporte ou Carteira de Trabalho).

Quem teve Covid-19 deve esperar 30 dias após a cura para doar. E quem teve contato com pessoas que tiveram Covid-19, deve esperar 14 dias após o contato.

O Hemonúcleo de Tucuruí fica na avenida Veridiano Cardoso, S/N, BR-422 (Santa Mônica). O atendimento é de segunda a sexta, das 7h às 12h30.

*Contato: (94) 98415-9006.

agência pará 

Ideflor-Bio promove workshop sobre ararajubas e serpentes para universitários

 


Atividades ocorreram de 20 de julho a 7 de agosto, seguindo todos os protocolos de segurança contra o coronavírus

13/08/2020 14h50 - Atualizada em 13/08/2020 16h03
Por Pryscila Margarido (IDEFLOR-BIO)

Ararajuba em treinamento no Parque do UtingaFoto: ASCOM / IDEFLOR-BIOUm grupo de universitários dos cursos de Biologia, Ciências Naturais, Medicina Veterinária e Zootecnia, de instituições como UFPA, Unama, Uepa e Ufra, participou de um workshop de capacitação no manejo das ararajubas (Guaruba guarouba) e de serpentes que ocorrem no Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna. As atividades foram promovidas no período de 20 de julho a 7 de agosto, pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).

O objetivo da ação foi permitir aos graduandos de cursos vinculados ao meio ambiente compartilhar experiências e conhecimento técnico das atividades de manejo do projeto “Reintrodução e Monitoramento das Ararajubas em Unidades de Conservação da RMB – Belém Mais Linda!”. Executado pelo Ideflor-Bio, o projeto promove a reintrodução dessa espécie, considerada extinta na Região Metropolitana de Belém. Os universitários aprenderam sobre as atividades de manejo, monitoramento e reabilitação das ararajubas.

As práticas foram ministradas pela equipe técnica da Gerência de Biodiversidade e todos os participantes respeitaram o uso da máscara e o distanciamento social, como medidas de prevenção à Covid-19. O workshop iniciou com a apresentação do projeto.

Foto: ASCOM / IDEFLOR-BIO“Realizamos o treinamento demonstrando o manejo alimentar, o treinamento de voo, a biometria e o comportamento das ararajubas. Sempre atentando para que o contato das ararajubas com o ser humano seja o mínimo possível, porque esses animais precisam ficar aptos para a vida livre. Entendemos que esta é uma oportunidade ímpar de aprendizado e formação dos futuros profissionais”, explicou a bióloga do Ideflor-Bio/DGBio, Renata Emin. 

Manejo de serpentes 

A segunda parte do workshop foi ministrada pelo pesquisador responsável pela atualização do inventário faunístico de répteis e anfíbios do Parque do Utinga, Augusto Jarthe. Em oito anos de pesquisas, já foram identificadas 39 espécies de serpentes na Unidade de Conservação Estadual. Entre elas existem as peçonhentas, sendo três espécies de corais e a jararaca (Bothrops atrox). Esses animais estão muito presentes no Parque e são potenciais predadores das ararajubas. Por isso, é necessário fazer a identificação e o manejo correto das serpentes.

“Mostramos as espécies de serpentes presentes aqui no Parque e o grau de periculosidade que podem apresentar. Tratamos sobre as características das serpentes e como evitá-las, pois o ideal é não fazer o manejo dessas espécies. Mas eles aprenderam sobre o manejo correto para que não haja nenhum dano para o animal. Os alunos ficaram satisfeitos e bastante motivados com a prática”, informou o pesquisador Augusto Jarthe.

A parte de manejo das serpentes foi ministrada pelo pesquisador responsável pela atualização do inventário faunístico de répteis e anfíbios do Parque do Utinga, Augusto JartheFoto: ASCOM / IDEFLOR-BIOCapacitação – Para o biólogo do Ideflor-Bio/DGBio, Leonardo Magalhães, além de promover conhecimento aos futuros profissionais, a capacitação é uma forma de difundir a educação ambiental. “É uma oportunidade de fornecer educação ambiental de qualidade e informar a população em geral, através das ações realizadas pelo Ideflor-Bio dentro das unidades de conservação e, principalmente, com o projeto de reintrodução as ararajubas no Parque do Utinga. As atividades incluíram explanações sobre como funciona o trabalho do Ideflor-Bio, quais são as unidades de conservação estaduais que trabalhamos e a fauna e flora que pertencem a elas”, explicou.

Conhecimento – Com as aulas suspensas desde o início da pandemia do novo coronavírus, a ação foi um grande incentivo para que os alunos sigam motivados na busca pelo conhecimento. “Na academia, nós temos muito a parte teórica e aqui tivemos a oportunidade de ter a prática. Pensando como futura profissional bióloga, estou tendo a experiência de manejar, saber os cuidados que devo ter tanto comigo quanto com os animais. Abriu a minha visão para possibilidades futuras de trabalho”, afirmou Jéssica Bezerra, 23 anos, acadêmica do 7º semestre de Biologia da UFPA.

Já para a Ana Clara Balata, 20 anos, acadêmica de Biologia da Uepa, esse foi o primeiro contato prático com o manejo de espécies silvestres. “É uma forma de nos motivar a continuar estudando e aprendendo coisas novas. Fiquei muito feliz pelo Ideflor-Bio está promovendo essa vivência para nós, pois é gratuito e extremamente necessário para a nossa profissão”, disse a jovem.

Equipe técnica da Gerência de Biodiversidade do Ideflor-BioFoto: ASCOM / IDEFLOR-BIOProjeto

O projeto “Reintrodução e Monitoramento das Ararajubas nas Unidades de Conservação da Região Metropolitana de Belém – Belém Mais Linda!” é pioneiro no Estado. A ararajuba é uma espécie endêmica da região amazônica, que ocorre naturalmente em uma faixa estreita desde a fronteira do Pará com o Maranhão até o sudoeste do Estado, na fronteira com o Amazonas.

Com as vibrantes cores verde e amarela, a ave da família dos psitacídeos (mesma dos papagaios) estava extinta localmente na Região Metropolitana de Belém e não era avistada em vida livre nos céus da capital desde a década de 1940. A ararajuba é uma espécie ameaçada de extinção, considerada “vulnerável”, segundo a lista vermelha de espécies ameaçadas do Brasil.

agência pará 

Pará alcança 98,09% de cobertura vacinal contra febre aftosa

 


Resultado impulsiona cumprimento da meta para que Estado se torne área livre de febre aftosa

13/08/2020 15h17 - Atualizada em 13/08/2020 15h43
Por Monique Hadad (ADEPARÁ)

Foram imunizados mais de 21 mil bovinos e mais de 167 mil bubalinos, exceto os do Marajó, Faro e Terra Santa, com datas específicasFoto: Sidney Oliveira/ Arquivo Ag. ParáA Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) divulgou o resultado da primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa no Estado. Foi atingida a marca de 98,09% de cobertura vacinal na campanha, que abrangeu bovinos e bubalinos de todas as idades de 1º de abril até 30 de junho. No total, foram imunizados 21.175.880 bovinos e 167.193 bubalinos. Todos os municípios paraenses participaram, excetos o Arquipélago do Marajó e as cidades de Faro e Terra Santa, no Baixo Amazonas, que têm etapas específicas de imunização.

Diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo frisou que o alto índice alcançado reflete o compromisso da instituição com a manutenção do rebanho paraense livre da febre aftosa. “Esse resultado é muito importante, pois nós estamos em processo de retirada da vacina. Fazemos parte do plano estratégico do Ministério da Agricultura, então pretendemos retirar a vacina contra a doença, nos tornando área livre de febre aftosa sem vacinação”.

A suspensão da imunização está prevista no Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Foto: Sidney Oliveira/ Arquivo Ag. Pará“Para alcançarmos essa meta, é necessário mantermos um elevado índice de imunização do rebanho e também realizarmos ações de vigilância nas propriedades rurais, intensificando o controle e evitando a reintrodução da febre aftosa e outras doenças”, explicou o diretor-geral.

De acordo com Jamir Macedo, houve um grande comprometimento dos servidores da Adepará e produtores rurais na campanha. “Mesmo em meio à pandemia do coronavírus, percebemos o empenho e a dedicação de nossos servidores, assim como dos produtores rurais, que se preocuparam em manter a sanidade dos rebanhos”, declarou, ao parabenizar todos os envolvidos no alcance do alto índice de cobertura vacinal.

 Por causa da Covid-19, a Agência prorrogou o prazo de vacinação e notificação da campanha. “Em virtude do atual cenário de pandemia, adotamos como estratégia a prorrogação das etapas, para dirimir os possíveis percalços nos índices de vacinações.

A Adepará também disponibilizou ferramentas no Sistema de Integração Agropecuária (Siapec 3) para que o próprio produtor pudesse realizar a comprovação da sua residência. Foi proporcionada ainda a possibilidade de notificação via telefone e e-mail”, detalhou a Fiscal Estadual Agropecuária, Joélia Guerra,  responsável pela gerência do Programa de Erradicação de Febre Aftosa, da Adepará.

Entre as atividades desenvolvidas no processo de erradicação e controle da febre aftosa no Estado estão: a execução, o controle e a avaliação das campanhas de vacinação; o planejamento, a coordenação e a avaliação das ações do programa no Pará; o cadastramento de propriedades rurais; a fiscalização da distribuição e do comércio de vacina contra a febre aftosa; e atividades de educação sanitária, organização e estímulo à participação da comunidade no programa.

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