Ministério da Agricultura informa que acionou escritório de adido em Pequim e pediu esclarecimentos à Administração Geral de Aduanas da China
O Ministério da Agricultura emitiu nota oficial nesta sexta-feira, 13, com esclarecimentos sobre a suposta detecção de coronavírus na China em carne de frango importado do Brasil. O texto diz que as informações sobre o caso provêm da autoridade sanitária do município de Shenzhen, e referem-se à detecção de ácido nucleico do coronavírus na superfície de uma amostra de asa de frango congelada.
A nota afirma que o Mapa consultou a Administração Geral de Aduanas da China (GACC) para buscar esclarecimentos. Até o momento, entretanto, o ministério não teria sido notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre o ocorrido.
Leia a nota oficial do Ministério da Agricultura:
“Na manhã de hoje, foi publicada nota no site do município de Shenzhen, província de Guangdong, com informações da autoridade sanitária local sobre uma suposta detecção de ácido nucleico do coronavírus na superfície de uma amostra de asa de frango congelada, oriunda de um lote importado do Brasil.
Segundo a nota, outras amostras do mesmo lote foram coletadas, analisadas e os resultados foram negativos.
O Escritório de Prevenção e Controle de Epidemiologia de Shenzhen informou que todas as pessoas que manusearam ou entraram em contato com o material testaram negativo para a Covid-19.
Ainda na noite de ontem, após notícia veiculada na imprensa da província chinesa, o Mapa acionou imediatamente a Adidância Agrícola em Pequim, que consultou a Administração Geral de Aduanas da China – GACC buscando as informações oficiais que esclareçam as circunstâncias da suposta contaminação.
Até o momento, o Mapa não foi notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre a ocorrência.
O Mapa ressalta que, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de transmissão do vírus da Covid-19 a partir de alimentos ou embalagens de alimentos congelados.
O Mapa reitera a inocuidade dos produtos produzidos nos estabelecimentos sob SIF, visto que obedecem protocolos rígidos para garantir a saúde pública.”
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 93.965 casos de doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19) no território goiano. Destes, há o registro de 84.527 de pessoas recuperadas e 2.135 óbitos confirmados. No Estado, há 154.168 casos suspeitos em investigação. Outros 72.550 já foram descartados.
Há 2.135 óbitos confirmados de Covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,27%. Há 62 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 968 mortes suspeitas nos municípios goianos.
Painel Covid-19
O boletim com as notificações da SES-GO foi informatizado e realiza o processamento dos dados a partir dos sistemas do Ministério da Saúde (e-SUS VE e Sivep Gripe). Eventuais diferenças são justificadas por ajustes nas fichas de notificação pelos municípios, como por exemplo, a atualização do local de residência da pessoa.
Para conferir os detalhes dos casos e óbitos confirmados, suspeitos e descartados, acesse o painel Covid-19 do Governo de Goiás por meio do link http://covid19.saude.go.gov.br/.
Sobre os dados
Desde as primeiras confirmações de doença pela Covid-19, a SES-GO divulga boletins diários com atualizações sobre os casos confirmados e óbitos. Os números são dinâmicos e passíveis de mudanças após investigação mais detalhada de cada situação. Os boletins são elaborados a partir dos dados inseridos nos sistemas e-SUS VE e SIVEP Gripe, do Ministério da Saúde, pelas diversas instituições de saúde cadastradas no Estado, conforme endereço de residência informado pelos usuários.
Os dados podem ser alterados para mais ou para menos conforme investigação das Vigilâncias Epidemiológicas Municipais e atualização das fichas de notificações pelos municípios nos sistemas oficiais. Diante de eventuais inconsistências nos números, estes serão atualizados a partir das correções feitas pelas cidades nos sistemas de notificação.
O responsável pela notificação deve registrá-la e mantê-la devidamente atualizada nos sistemas oficiais de notificação, desta forma, se cada um fizer corretamente sua parte, a informação é democratizada e disponibilizada a todos em tempo oportuno.
Os dados deste boletim foram divulgados às 15h de quarta-feira, 12 de agosto.
Concretização da proposta não vai gerar nenhum impacto financeiro imediato aos cofres públicos estaduais
O governador Ronaldo Caiado encaminhou nesta quarta-feira, dia 12, à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), ofício mensagem solicitando a apreciação de uma Proposta de Emenda Constitucional que prevê a instituição da Polícia Penal em Goiás. O objetivo é fortalecer o sistema penal estadual, o combate ao crime e, ao mesmo tempo, adequar a Constituição do Estado à nova redação da Constituição Federal.
O documento endereçado ao presidente da Alego, Lissauer Vieira, destaca que a concretização da proposta não vai gerar nenhum impacto financeiro imediato aos cofres públicos estaduais. “A estruturação organizacional da Polícia Penal se operará a partir da transformação dos cargos de provimento em comissão da atual Diretoria-Geral de Administração Penitenciária”, diz o ofício mensagem.
A PEC altera o artigo 121 da Constituição estadual, que dispõe sobre Segurança Pública, acrescentando a Polícia Penal aos órgãos já constituídos – Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. Depois de apreciada e aprovada a PEC, a organização e a estruturação da nova polícia serão definidas por um outro projeto de lei, de iniciativa privativa do governador do Estado, que será encaminhado posteriormente.
A criação da polícia penal, nos âmbitos distrital, estadual e federal, foi uma proposta discutida nos últimos anos dentro do Congresso Nacional. Promulgada em dezembro do ano passado, a emenda constitucional atribui aos agentes penitenciários os direitos inerentes à carreira policial.
Na última quinta-feira (6/8), durante inauguração da Unidade Prisional Estadual de Águas Lindas, Caiado lembrou que, enquanto senador, atuou em prol da aprovação da proposta. Além do status de polícia, observou o governador, a emenda constitucional confere à categoria um reconhecimento pelos serviços prestados. “Podem saber que essa mesma regra será respeitada no Estado de Goiás”, garantiu, sinalizando o envio da PEC para apreciação dos deputados estaduais.
Pesquisa do IBGE revela comportamento do turista em 2019. Tendência é de fortalecimento do turismo regional na pós-pandemia
Goiás foi o Estado mais procurado do Centro-Oeste em viagens nacionais em 2019. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar Contínua, publicada pelo IBGE nesta quarta-feira, 12. O estudo também informa que Goiás está entre as 10 Unidades da Federação mais procuradas para fazer turismo.
O estudo investigou os hábitos e rotinas de viagem dos brasileiros em 2019. Os dados compõem um panorama detalhado do número de viagens realizadas, motivos para viajar, meios de transporte mais utilizados, locais de hospedagem e principais destinos.
De acordo com a pesquisa, em Goiás, 38,1% das pessoas viajaram à procura de Natureza, ecoturismo e aventura, o que representa 88 mil de um total de 232 mil viagens registradas. A categoria Sol e Praia ficou em segundo lugar, com 74 mil, ou 31,7% do total. A categoria Cultura consta como terceiro motivo das viagens de lazer em Goiás, com 16,9% ou 39 mil viagens.
Segundo a Coordenadora do Observatório da Goiás Turismo, Giovanna Tavares, no cenário pós pandemia a tendência é de aumento da demanda pelos destinos turísticos que oferecerem experiências autênticas, sejam elas culturais ou ambientais. Outra tendência é que as viagens serão preferencialmente realizadas no Estado de residência do turista.
O presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, informou que o turismo regional será prioridade no cenário de recuperação do setor, fortemente afetado pela crise sanitária. "Com seus parques, cachoeiras, rios, cânions, trilhas, cavernas e águas termais, além da gastronomia e riquezas culturais, Goiás terá condições de atender ao turista mais exigente e proporcionar essa sensação de liberdade e de pertencimento que ele valoriza ainda mais neste momento tão difícil", afirmou.
Governador Ronaldo Caiado coordena solenidade por videoconferência às 10h, com transmissão ao vivo pelas redes sociais. Previsão é de investimentos da ordem R$ 1,6 bilhão e geração de 16 mil empregos, entre diretos e indiretos. Doze municípios serão contemplados, sendo dois no Entorno do DF e um no extremo Sudoeste do Estado
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), assina nesta quinta-feira, dia 13, protocolos de intenções com 24 empresas que vão se instalar em Goiás. A solenidade será coordenada pelo governador Ronaldo Caiado por videoconferência, às 10h, com transmissão ao vivo pelas redes sociais.
A previsão é de que essas novas empresas assegurem investimentos da ordem R$ 1,6 bilhão e geração de 16 mil empregos, entre diretos e indiretos. Doze municípios serão contemplados com essas novas indústrias, sendo dois no Entorno do Distrito Federal e um no extremo Sudoeste do Estado.
O titular da SIC, Adonídio Neto, informa que, mesmo nesse período de pandemia, o trabalho não parou em nenhum momento na SIC e o resultado são mais 24 empresas que escolheram Goiás para realizar os seus investimentos.
De acordo com Adonídio Neto, desde o ano passado o Governo do Estado realiza uma série de anúncios de atração de investimentos, e grande parte se refere ao agronegócio. São usinas de açúcar e de etanol, processadoras de milho, empresas de biodiesel, algumas indústrias farmoquímicas, e também uma série de investimento no setor de logística.
Na área da logística, o titular da SIC ressalta a iminente inauguração do trecho goiano da Ferrovia Norte-Sul, que tem propiciado o anúncio de uma série de terminais logísticos, como, por exemplo, o terminal de combustíveis de Leopoldo de Bulhões, próximo a Anápolis; e outro em Rio Verde, que ligará o município do Sudoeste Goiano ao porto de Santos (SP).
“Nós, da SIC, liderados pelo governador Ronaldo Caiado, buscamos atrair uma série de investimentos para melhorar nossa logística e também facilitar a instalação de novas empresas”, disse o secretário.
Sobre a pandemia como fator inibidor dos investimentos privados, argumentou que ela não tem inviabilizado a instalação de empresas no Estado. Admitiu, contudo, que em algumas plantas (industriais) provocou atraso, considerado inevitável. Isso porque em vários municípios as obras (de construção civil) foram suspensas, além do receio do mercado e da dificuldade na liberação de crédito. “Tanto que, das 135 empresas já anunciadas, nenhuma desistiu de se instalar em Goiás. Algumas suspenderam os projetos, mas já devem retomar a partir do mês de agosto”, conclui.
Juntas vão oferecer cerca de 30 mil atendimentos mensais. Mutirão gera 1,7 mil empregos diretos e indiretos
FLÁVIO BOTELHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: FÁBIO GÓIS
Investimento do GDF nas sete obras é de R$ 35 milhões | Foto: Agência Brasília
O GDF constrói, em ritmo acelerado, sete novas unidades de pronto atendimento (UPA). O investimento do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), entidade que administra as UPAs distritais, nas obras é de R$ 35 milhões, com geração de 300 empregos diretos e mais de 1,4 mil indiretos.
“Todas as unidades estão sendo construídas em áreas onde há um vazio assistencial”Sérgio Costa, diretor-presidente do Iges-DF
As novas UPAs estão sendo erguidas em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II e Vicente Pires. Todas têm 1,2 mil metros quadrados – e, quando concluídas, terão capacidade de acolher cerca de 4,5 mil pessoas por mês e chegar à marca de mais de 30 mil atendimentos mensais, consideradas as sete unidades. No total serão mais 42 leitos de observação, 14 de emergência e sete de isolamento disponíveis para a saúde pública do DF. Com atendimento 24h, cada UPA contará com dois a três médicos durante ambos os turnos (diurno e noturno).
As duas unidades com as obras mais avançadas – cerca de 45% de execução – são as de Ceilândia, na Expansão do Setor O, e de Brazlândia, na Vila São José. Em ambas, as instalações elétricas nas lajes e piso já foram feitas e os serviços de alvenaria estão perto da conclusão. Em seguida vem a do Riacho Fundo II, localizada na QN 31, com 40% de execução.
As obras das futuras unidades de Vicente Pires e Planaltina tiveram seus inícios adiados pelo Iges-DF porque aguardavam as respectivas liberações ambientais de construção, tarefa que cabe ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Devidamente autorizadas, ambas já iniciaram os trabalhos de construção. O Iges-DF garante que as duas obras seguirão o cronograma das outras seis e serão entregues em cerca de oito meses.
Licenciamento ambiental, por se tratar de vegetação nativa do Cerrado, abriu caminho para a unidade de Planaltina | Foto: Renato Alves / Agência Brasília
Para o diretor-presidente do Iges-DF, Sérgio Costa, as novas UPAs serão essenciais para aliviar a pressão no sistema de saúde de todas as regiões administrativas atendidas. “Todas as unidades estão sendo construídas em áreas onde há um vazio assistencial. Vamos conseguir potencializar a capacidade de resposta e de atendimento a esses pacientes, aumentando e melhorando a oferta de saúde pública”, afirma.
O instituto também vai levar em conta outro importante fator no momento em que as equipes forem constituídas para atuar nas UPAs: o perfil epidemiológico de cada região administrativa. “As incidências variam de local para local. Com isso, os profissionais serão qualificados e capacitados para todos os tipos atendimentos, mas também terão um olhar mais qualificado para o perfil e demanda de cada região”, ressalta o diretor-presidente do Iges-DF.
Riacho Fundo II começa a ver erguido o sonho de uma UPA própria | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília
Mais atendimento às regiões
Os cerca de 30 mil atendimentos mensais que as sete UPAs acrescentarão quando estiverem concluídas e em funcionamento serão, de acordo com a Secretaria de Saúde (SES), de extrema valia. “Vai reforçar nossa rede de assistência. Essa rede sempre precisa de robustez, e a gente só consegue isso se aumentarmos o número de equipamentos públicos. Por ser uma unidade de estabilização, as UPAs vem para fazer a intermediação entre a atenção primária e a hospitalar”, explica a superintendente da Região de Saúde Oeste da SES (que abrange Ceilândia e Brazlândia), Lucilene Florêncio.
R$ 35 milhõesé o investimento do Iges-DF nas UPAs
O reforço nas unidades de saúde também gera um consequente aumento no número de profissionais que irão atuar na linha de frente e proceder com os atendimentos à população, como avalia a superintendente. “Por causa das equipes multidisciplinares, as UPAs possuem essa capacidade de auxiliar a rede pública como um todo. Os profissionais vão ajudar principalmente na Clínica Médica, que constitui o maior gargalo atualmente”, observa Lucilene.
Para a presidente do Conselho Regional de Saúde de Ceilândia, Andrecinda Rocha, o reforço das UPAs na maior região administrativa do DF será importante. “Não podemos abrir mão de nenhum recurso. Chegar uma UPA para um lugar onde a capacidade de atendimento está sobrecarregada, vai ajudar. É importante para o atendimento intermediário”, ressalta.
Quando devo procurar uma UPA?
As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas e cortes e exames como raio-x, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais. Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento nas UPAs é a gravidade do risco, e não a ordem de chegada.
Equipes estão adequando forma de atender para evitar contaminação e manter serviços
AGÊNCIA BRASÍLIA * I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
Mesmo com a pandemia do novo coronavírus e os riscos de contaminação durante os procedimentos, por conta dos aerossóis produzidos, os atendimentos odontológicos continuam ocorrendo, porém, com maior cuidado, em toda a rede.
“O papel da Odontologia durante a pandemia da Covid-19 é continuar prestando assistência odontológica aos usuários do SUS, adequando sua forma de trabalho para atender de maneira segura mesmo diante desta pandemia”, informa a Referência Técnica Distrital (RTD) em Saúde Bucal da Secretaria de Saúde, Alessandra Fernandes de Castro.
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) têm priorizado os atendimentos de urgência e emergência, visando minimizar/evitar os riscos de agudização e agravamento das demandas odontológicas que necessitam de atendimento imediato. As equipes de saúde bucal também entregam os kits de higiene bucal e orientam os usuários quanto à importância da higienização bucal no combate à Covid-19.
Nos Centros de Especialidades Odontológicas foram priorizados os atendimentos de emergências e urgências de média complexidade, dando suporte também para as unidades hospitalares.
“Os serviços odontológicos terciários, como os das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foram intensificados, aumentado a assistência aos pacientes já diagnosticados com a Covid-19, minimizando os riscos de eventuais complicações por bactérias da cavidade bucal”, explica.
Segundo a RTD, também houve aumento, após a pandemia, do serviço de trauma de face, da cirurgia bucomaxilofacial, que mantém os atendimentos de urgência e emergência de traumas.
Suporte à Covid
Na UBS 1 da Asa Sul (612 Sul), os profissionais da odontologia continuam atendendo demanda espontânea e urgências odontológicas. Além disso, eles ajudam na realização de teste rápido para detecção da Covid-19, coletam swab e auxiliam na demanda da sala de vacina.
“Eles estão ajudando muito na unidade, ainda mais na pandemia, em que estamos, algumas vezes, com déficit de pessoal. Esse suporte é excelente, tem sido de grande valia”, avalia o gerente da UBS 1 da Asa Sul, Marcus Limeira.
Gastos com energia elétrica e água e esgoto foram os que mais tiveram queda nos prédios públicos durante a pandemia
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ
O teletrabalho é uma modalidade que permanecerá de forma definitiva no Governo do Distrito Federal (GDF). Adotado de forma emergencial por conta da pandemia da Covid-19, ele tem beneficiados tanto servidores quanto a administração pública. Só de abril a julho, o executivo local economizou R$ 36,4 milhões em despesas de material de consumo e de prestação de serviços relacionados à manutenção administrativa.
Em média, a economia mensal é de aproximadamente R$ 9,1 milhões. Segundo o secretário de Economia, André Clemente, o teletrabalho já fazia parte do programa de modernização da administração pública no DF, mas foi acelerado por conta da pandemia. “É uma forma de reduzir o tamanho do Estado, barateando o uso de equipamentos, serviços e de prédios públicos”, diz o gestor.
É uma forma de reduzir o tamanho do EstadoAndré Clemente, secretário de Economia
No último quadrimestre, as maiores economias ocorreram em despesas referentes a serviços de energia elétrica e de água e esgoto, que totalizaram uma redução de R$ 24,1 milhões. A variação percentual do liquidado em água e esgoto chegou a -17%, equivalente a R$ 7,2 milhões a menos do que os R$ 42 milhões do ano passado. E a economia em gastos com o fornecimento de energia teve variação percentual de -13% e ficou em R$ 110,5 milhões.
Clemente destaca mais pontos positivos do teletrabalho, como o aumento da qualidade de vida dos servidores, uma vez que podem exercer as atividades da própria residência. “O trabalhador não precisa mais se deslocar e enfrentar o trânsito, por exemplo. Com isso, ainda ajuda a melhorar a mobilidade urbana”, pontua o secretário
Outras economias durante o teletrabalho
➨ combustíveis e lubrificantes automotivos (– R$ 395.112);
➨serviços de abastecimento da frota de veículos (-R$ 2.018.095)
Produtividade A redução de despesas relacionadas à manutenção da atividade administrativa já era esperada, sobretudo nas despesas que são influenciadas pela presença dos servidores em seus locais de trabalho, tendo em vista a implementação do teletrabalho a partir de março do corrente exercício.
O teletrabalho, para a administração pública direta, indireta, autárquica e fundacional do Distrito Federal, foi estabelecido pelo Decreto 40.546, de 20 de março de 2020, desde 23 de março de 2020.
Esse sistema, no entanto, não afetou a produtividade do serviço público. Por dia, mais de 48 mil pessoas acessam o sistema do GDF para desempenharem suas funções de casa. No SEI, principal plataforma digital do governo, a média de acessos se manteve estável em comparação ao trabalho presencial, com cerca de 30 mil documentos gerados diariamente.
Em São Paulo, com boa parte dos frigoríficos com escalas mais longas, o cenário foi de calmaria na última quarta-feira, 12.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi gordo ficou cotado em R$226 por arroba, preço bruto, à vista. A cotação da vaca está em R$211 e a novilha em R$220, nas mesmas condições. O mercado chinês continua responsável pelos preços melhores, ofertas de R$230 por arroba para o macho e R$220 para a novilha gorda, ambos à vista, bruto.
Apesar da estabilidade nas praças paulistas, o cenário de oferta limitada e escalas curtas levou ao aumento de preços em dez praças monitoradas pela Scot. A expectativa para o restante da semana é de preços sustentados pela oferta limitada.
O Governo do Tocantins, por meio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), lança nesta quarta-feira, 12, o vídeo sobre o Parque Estadual do Cantão (PEC) que mostra as particularidades desta Unidade de Conservação de Proteção Integral, sobretudo as ações desenvolvidas pelo Estado em parceria com o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Ministério do Meio Ambiente, mediante Acordo de Cooperação com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).
O vídeo tem como objetivo apresentar as ações ocorridas no Parque para amenizar os impactos da pandemia provocada pela Covid-19. Na ocasião, foram distribuídas cestas básicas com alimentos, kits com produtos de higiene e equipamentos de proteção individual aos torrãozeiros e condutores ambientais. Os servidores do PEC também receberam equipamentos de proteção individual e cestas com alimentos.
A produção, a logística e a divulgação foram realizadas pela Assessoria de Comunicação do Naturatins, por meio das assessoras Tânia Caldas e Cleide Veloso; pelo gestor do Parque Estadual do Cantão, Adailton Glória; pelos pontos Focais do Arpa no Tocantins, Gino Oliveira e Nilza Verônica Amaral; além do apoio do presidente do Naturatins, Sebastião Albuquerque; e da parceria da Secretaria de Estado da Comunicação do Tocantins (Secom).
Com versões em português e inglês, os vídeos serão disponibilizados ao Ministério do Meio Ambiente e ao Funbio e estarão disponíveis no endereço eletrônico naturatins.to.gov.br bem como nas redes sociais do Instituto.