quarta-feira, 12 de agosto de 2020

As ações da Sejus na defesa dos direitos humanos

 

 

O dia 12 de agosto é consagrado ao combate ao preconceito e à discriminação e à proteção aos diversos públicos vulneráveis  

Defender uma sociedade em que todos tenham seus direitos fundamentais garantidos, com igualdade de oportunidades e sem violência, preconceito e discriminação. Essa é a base das políticas de direitos humanos – que no Distrito Federal são desenvolvidas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e, por isso, destacadas nesta quarta-feira (12), Dia Nacional dos Direitos Humanos.

Foto: Agência Brasília/Arquivo

A Sejus atua em articulação com outras secretarias de governo, Judiciário, Legislativo e sociedade civil para proteger e garantir os direitos das crianças, adolescentes, idosos, LGBTs e demais públicos vulneráveis, e também desenvolve políticas de promoção da igualdade racial, como a criação das cotas raciais para estágios e concursos públicos.

Segundo a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a defesa dos direitos humanos é uma luta diária. “Tratamos de diferentes temas da realidade social – e, com base nas necessidades mapeadas, formulamos políticas públicas efetivas, principalmente para aqueles que mais precisam de nós. O nosso grande desafio é promover políticas sociais e contribuir para que o DF seja cada vez mais igual e justo para todos”, explicou Passamani.


Confira as ações

Crianças e adolescentes

Por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes, a Sejus trabalha para garantir às 700 mil crianças e adolescentes do DF o acesso a todos os seus direitos. Além de formular as políticas públicas da área, a instituição presta atendimento direto a esse público com o Centro 18 de Maio (espaço de acolhimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual); com os conselhos tutelares; com o programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte e outros serviços.

A Sejus conta, ainda, com um canal para comunicação direta com os cidadãos, especialmente para o recebimento de denúncias: a Coordenação do Sistema de Denúncias de Violação de Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca). A central presta assistência 24hs aos conselheiros tutelares.

Na formulação e implementação das políticas voltadas à infância e adolescência, atua em parceria com os demais órgãos do GDF e toda a rede de proteção. O monitoramento de todas as ações é feito com o DF Criança, coordenado pela Secretaria.


Socioeducação

A Sejus coordena as políticas para ressocialização dos adolescentes em conflito com a lei no DF. Na sua estrutura, a Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis) é a área responsável pela administração geral das 30 unidades orgânicas de atendimento aos adolescentes, sendo nove de internação, seis de semiliberdade e 15 de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida. Também tem a atribuição de planejar, coordenar, executar e avaliar programas, projetos e atividades de medidas socioeducativas.


Políticas para idosos

Foto: Agência Brasília/Arquivo

Com a Subsecretaria de Políticas para o Idoso, a Sejus desenvolve formula as diretrizes que promovam atividades para defender os direitos dos idosos, buscando funcionalidades e projetos na educação – como a inclusão digital, implementada para inserir os idosos na utilização da informática e em esportes, por exemplo. 

Entre as políticas públicas desenvolvidas para a pessoa idosa, a implantação de três Telecentros nas cidades de São Sebastião, Recanto das Emas e Sol Nascente. Eles servem para a inclusão digital social e comunitária dessa população – e a ideia é implantar um em cada região administrativa. 


Vítimas de violência 

A Sejus conta com a Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência, que tem o objetivo de oferecer apoio psicossocial e esclarecimentos jurídicos às vítimas de violência e seus familiares. 

O principal programa dessa área é o Pró-Vítima, que já realizou 2.545 atendimentos psicológicos e sociais gratuitos entre janeiro e julho deste ano. Desse total, 123 foram para mulheres vítimas de violência doméstica. Com o projeto Banco de Talentos, ajudas às atendidas pelo Programa Pró-Vítima a conquistarem autonomia financeira e a terem seu próprio negócio, com a oferta de locais para exposição e venda de seus produtos, além de cursos de qualificação na área de empreendedorismo e gestão de negócios.

Ressocialização 

Por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), a Sejus tem como missão contribuir para inclusão e reintegração social das pessoas presas e egressas do sistema prisional. 

Para tanto, desenvolve programas voltados à capacitação profissional dos apenados e à promoção de oportunidades de trabalho mediante convênios com empresas públicas e privadas. O Distrito Federal tem 1.750 reeducandos do sistema prisional inseridos no mercado de trabalho. Todas as contratações foram intermediadas pela Funap.


Pauta LGBT

Foto: Agência Brasília/Arquivo

A Sejus destaca, como avanços, a assinatura do termo de adesão ao Pacto Nacional de Combate à LGBTfobia, ocorrido em 2019, e a criação da portaria de atendimento à comunidade no sistema socioeducativo – que dispõe de tratamento e acolhimento adequado para os adolescentes LGBTs nas unidades, evitando que sejam vítimas de discriminação.

Destaca, ainda, a criação do Procedimento Operacional Padrão (POP) da Homotransfobia, que estabelece como deve ser o acolhimento e o tratamento da população LGBT nas Delegacias de Polícia.

Outra inovação foi a lei, de 2020, que permite a utilização de nome social por travestis e transgêneros nos concursos públicos do DF.


Igualdade racial
No Distrito Federal, onde os negros somam 57,6% da população, quem cuida da promoção das políticas públicas de enfrentamento ao racismo e à discriminação racial também é a Sejus. 

Veja as principais ações

Cotas raciais em estágio
No dia 23 de junho, foi publicado o decreto que reserva para estudantes negros 20% das vagas oferecidas nas seleções para estágio no âmbito da administração pública distrital. O DF foi a primeira unidade da Federação a implantar essa política nos processos de seleção para estágios.

Cotas raciais concursos
No dia 11 de julho de 2019, foi sancionada a Lei distrital nº 6.321 – que garante 20% das vagas nos concursos públicos realizados no Distrito Federal.

Processo seletivo saúde
A Sejus e a Secretaria de Saúde assinaram uma portaria conjunta, no dia 13 de julho de 2020, para desenvolver em parceria os trabalhos referentes à reserva de vagas aos candidatos negros no Processo Seletivo Simplificado Emergencial, que vai selecionar os profissionais para atuar na pandemia da Covid-19. 

Tortura
Para prevenir e combater a tortura em instituições de longa permanência de idosos, penitenciárias e demais locais onde estão pessoas privadas de liberdade, foram criados, em junho deste ano, o sistema e o comitê distritais de prevenção e combate à tortura.


Tráfico de pessoas

Foto: Agência Brasília/Arquivo

Para alertar e conscientizar a população do DF sobre a gravidade do tráfico humano, a Sejus tem um novo canal para prestar informações e receber denúncias desse tipo de crime: o Disque 2104-4228. A medida está relacionada ao Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, celebrado em 30 de julho. 

Segundo o Ministério da Justiça, entre os anos 2000 e 2013, um total de 1.758 brasileiros foram vítimas e reféns de exploração sexual, trabalho forçado ou remoção de órgãos. Faz ações também para o enfrentamento ao tráfico de pessoas, conscientizando a população sobre essa atividade ilegal.

Trabalho escravo
Em março de 2019, foi instituído o Comitê Distrital para Prevenção e Erradicação do Trabalho Escravo (Codetrae) no Distrito Federal. O colegiado atua para fomentar a colaboração da Administração Pública nos processos que buscam promover a conscientização e, ao mesmo tempo, o enfrentamento ao Trabalho Escravo no âmbito do Distrito Federal, além de buscar a erradicação desse problema na sociedade, a fim de atender ao compromisso do governo formalizado em 2016, junto à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, do Ministério da Justiça e Cidadania, e outros entes da federação.


Voluntariado em ação
É responsável por unir organizações e voluntários em diferentes frentes de atuação e conta com 27 mil voluntários cadastrados. O portal já ofereceu mais de 133 mil oportunidades e conta, até o momento, com 437 projetos e ações em busca de voluntários e 97 campanhas de arrecadação ou de doação para diversas entidades.


Canais de denúncias
Disque 100 – Direitos Humanos
Ligue 162 – Ouvidoria do GDF
Disque 156 – Central de atendimento ao Cidadão


Enfrentamento às drogas
A Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed) trabalha os três eixos: a prevenção, o tratamento e a reinserção social a fim de reduzir a demanda, os danos e a oferta de substâncias psicoativas.

Comunidades terapêuticas
Atualmente, a Sejus tem como parceiras 10 comunidades terapêuticas, que tratam os acolhidos que se submetem ao tratamento voluntário em regime de residência. Além disso, trabalha para dar apoio usuários de drogas e seus familiares, promovendo eventos, seminários e palestras.

Prevenção e ação
No âmbito da prevenção, desenvolve programa nessa linha – e com uma série de desdobramentos, como prevenção em escolas, espaços laborais, no esporte, nas ruas, nas lideranças religiosas e comunitárias. O programa propõe capacitação de profissionais, formação de multiplicadores da prevenção às drogas, fortalecimento das redes sociais, conscientização da população, campanhas educativas e orientações diversas.


* Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus/DF)

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Brasil deve exportar 6,7 milhões de toneladas de soja em agosto, diz Anec

 

ACOMPANHAMENTO

Exportação de soja deve atingir 6,722 milhões de t em agosto, diz Anec -  Notícias Agrícolas

Nova previsão é um pouco menor do que a realizada no fim de julho. Mas total de embarques ainda deve sofrer alterações até o fim de agosto


A perspectiva da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) quanto às exportações de soja do Brasil em agosto caiu para 6,477 milhões de toneladas, segundo relatório semanal divulgado na terça-feira, 11.

A estimativa se baseia no volume efetivamente embarcado até 8 de agosto, somado à programação de embarques até o fim do mês. Até a semana passada, a previsão era de 6,722 milhões de toneladas.

A previsão de exportação de farelo em agosto é de 1,631 milhão de toneladas, ante 1,491 milhão de toneladas previstos até a semana passada. Para o milho, a projeção de venda externa é de 6,942 milhões de toneladas, contra 6,321 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

Na semana de 2 a 8 de agosto, as exportações do Brasil somaram 1,809 milhão de toneladas de soja, 383.139 toneladas de farelo e 1,783 milhão de toneladas de milho. Para a semana de 9 a 15 de agosto, estão previstos embarques de 1,619 milhão de toneladas de soja, 563.910 toneladas de farelo e 1,880 milhão de toneladas de milho.

Caso as projeções se confirmem, as vendas externas do País nos oito primeiros meses do ano devem totalizar 76,295 milhões de toneladas de soja (+35,16%), 14,531 milhões de toneladas de milho (-35,46%) e 11,598 milhões de toneladas de farelo (+10,37%).

Por Estadão Conteúdo


Ihara promove live especial com Teodoro & Sampaio no próximo domingo

 

MUSICA - Planeta Country

A Ihara promove no próximo domingo, 16 de agosto, às 16h, a live “O Agro Não Pode Parar” com Teodoro & Sampaio e convidados. O objetivo é reconhecer e parabenizar os agricultores e o setor agrícola continuam impulsionando a economia brasileira e colocando alimento na mesa da população, mesmo durante a pandemia.

O evento acontece no canal oficial da dupla no YouTube e, durante a transmissão, ela terá a companhia de Marcello Teodoro, Adriana Farias e João Vitor & Gabriel, proporcionando um momento de lazer e entretenimento para valorizar tudo que o setor agrícola tem feito pelo país, informa a empresa.


Previna-se contra a rubéola com a vacina tríplice viral

 


Doença acomete principalmente crianças. Em gestantes, pode até causar abortos

Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da cobertura vacinal adequada da população. A rubéola é um exemplo disso.
Desconhecida das novas gerações, ela é uma infecção viral aguda altamente contagiosa, que causa erupções vermelhas na pele. Também chamada de sarampo alemão, acomete principalmente crianças. Mas quando infecta as gestantes, pode levar a abortos e malformações congênitas no feto, como cardiopatias, glaucoma, catarata e surdez.
Assim como outras doenças do passado, a rubéola pode voltar à tona e contaminar a população, caso as coberturas vacinais continuem abaixo da meta preconizada. Felizmente, a vacina está disponível na rotina de todas as unidades básicas de saúde (UBS) do Distrito Federal. Chamada de tríplice viral, ela protege contra a rubéola, caxumba e sarampo, sendo aplicada a partir de 12 meses de idade.
“A prevenção é essencial. Apesar de a rubéola estar eliminada, não quer dizer que ela esteja erradicada. Por isso, não podemos deixar de buscar as vacinas disponíveis nas salas de vacinação das UBSs. Especialmente as crianças”, alerta a médica e responsável pela área técnica das Doenças Exantemáticas da Secretaria de Saúde, Marília Higino.

No Distrito Federal e no Brasil, o último caso confirmado da doença foi em 2009. Apesar dos indícios apontarem que ela não está em circulação, é realizado uma vigilância sentinela constante, feito por órgãos de saúde estaduais e federais, em busca de sinais da doença.

“Fazemos a chamada busca negativa de casos. Por exemplo, como a rubéola causa malformação em crianças, as que têm essas características entram em um diagnóstico diferencial. Também fazemos sorologia em pacientes para comprovar que a doença não está em circulação. Inclusive, todos os casos suspeitos são investigados”, explica a especialista.

Altas coberturas vacinais em todas as regiões de saúde e a realização imediata do bloqueio vacinal no momento da notificação e investigação são práticas que devem ser realizadas em todos os casos suspeitos, com objetivo de manter o controle e eliminação do vírus.

Marília Higino ressalta que o conhecimento e atualização dos profissionais de saúde quanto à identificação e notificação imediata de um caso suspeito de rubéola, tanto na rede pública como privada, é essencial para manter a eliminação da doença no país. “As medidas de prevenção da doença são fundamentais”, destaca.

No DF, várias vacinas estão com baixa cobertura de imunização em 2020. A Secretaria de Saúde alerta para a necessidade em manter o cartão de vacina em dia.
Transmissão

Ocorre por meio de contato com secreções de pessoas doentes ao tossir, falar ou espirrar. A transmissão indireta, pouco frequente, pode acontecer no contato com objetos contaminados com secreção nasofaringe, além de sangue e urina.A transmissão acontece entre cinco a sete dias antes das manchas vermelhas aparecem no corpo e até sete dias após o surgimento delas. O período de incubação varia de 14 a 21 dias.A suscetibilidade é geral e a imunidade ativa é adquirida por meio da infecção natural ou da vacinação.Sintomas

O quadro clínico é caracterizado por erupções vermelhas na pele, com início na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para tronco e membros. Também vem acompanhada de febre baixa. Formas inaparentes são frequentes, principalmente em crianças.

Já em adolescentes e adultos, podem apresentar sintomas que antecedem a manifestação ou o aparecimento de uma doença, como febre baixa, cefaleia, dores generalizadas (artralgia e mialgia), conjuntivite, tosse e coriza.

Não há tratamento específico para rubéola. Apenas os sinais e sintomas são tratados.

Histórico

A rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) passaram a ser doenças de notificação compulsória em 1996. A partir de 1999, constituiu junto com o sarampo a vigilância das doenças exantemáticas febris. Em 2000, a SRC passou a ter um formulário de investigação de casos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

No ano de 2008 foi realizada uma grande campanha nacional de vacinação de homens e mulheres adultos com até 39 anos de idade, contra a rubéola, com cobertura de 94% da meta populacional. Foram utilizadas as vacinas dupla e tríplice viral.

*Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA 

PF e INTERPOL deflagram operação de combate ao tráfico internacional de drogas em seis estados e três países

 OPERAÇÃO PF


PF desarticula grupo criminoso que usava “mulas” para transportar drogas.
Publicado em 12/08/2020 08h04
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Arquivo PF

Salvador/BA – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (12/08), a segunda fase da Operação Olossá, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação sobre organização criminosa especializada no tráfico internacional de entorpecentes pelo modal aéreo, especialmente para Europa e Ásia. A principal forma de atuação era a utilização de “mulas”, que transportavam o entorpecente escondido em suas bagagens.

Nesta data estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão, nos Estados da Bahia (Salvador, Lauro de Freitas e Conceição do Coité), Sergipe, Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina. Entre os mandados de prisão, três estão sendo cumpridos no exterior, com o auxílio da INTERPOL; dois na Espanha e um na Tailândia.

A investigação teve início em maio de 2019, a partir do aprofundamento de informações recebidas pelo serviço de Disque Denúncia da Secretária de Segurança Pública da Bahia. Naquela ocasião, identificou-se que o proprietário de uma barraca de praia em Lauro de Freitas usava o estabelecimento para aliciar as “mulas”, sendo ele o principal integrante da organização criminosa nessa função. Era ele, também, quem providenciava as passagens, documentos e dinheiro para o custeio da viagem.

Durante a investigação, dez pessoas foram presas em flagrante, quando tentavam embarcar para o exterior com cocaína escondida em suas bagagens em aeroportos da Bahia, de São Paulo, de Pernambuco, do Ceará e do Paraná. Além delas, outras três pessoas foram presas quando efetuavam a entrega de malas já preparadas, com a droga escondida, para as “mulas”.

Em 10/3/2020, foi deflagrada a primeira fase da operação, sendo cumpridos quatro mandados de busca e cinco mandados de prisão nas cidades de Salvador e Ipiaú, na Bahia, e Ananindeua, no Pará. A partir da análise do material apreendido na primeira fase, conseguiu-se identificar a liderança e integrantes do primeiro escalão da organização criminosa investigada, inclusive de pessoas que iniciaram como “mulas” e assumiram outros postos no esquema criminoso, mudando-se para o exterior para recepcionar os viajantes que chegavam do Brasil transportando a droga.

Os investigados irão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

 

Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia

cs.srba@dpf.gov.br

www.pf.gov.br

PF

PF realiza operação para apurar desvios de recursos públicos da saúde e educação em Mato Grosso

 OPERAÇÃO PF


PF deflagra quarta fase da Operação Tapiraguaia, em Confresa/MT
Publicado em 12/08/2020 08h14
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Cuiabá/MT - A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (12/8), em Confresa/MT, a quarta fase da Operação Tapiraguaia. A ação é resultado de trabalho conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU).

 

Ao todo, 50 policiais federais cumprem 23 mandados de busca e apreensão, seis medidas cautelares de afastamento de função pública e três medidas cautelares de proibição de contratar e de renovar contrato com a Administração Pública.

 

A operação investiga desvios de recursos públicos federais administrados pela prefeitura de Confresa, nas áreas da educação, saúde e infraestrutura. O prejuízo potencial apurado desde a primeira fase é de aproximadamente R$ 4,5 milhões.

 

A quarta fase foi deflagrada com o objetivo de subsidiar investigação sobre fraudes licitatórias, as quais atingiram recursos públicos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Além disso, a polícia também apura fraudes na execução de serviços de exames laboratoriais da Secretaria Municipal de Saúde.

 

A PF aponta que pelo menos duas licitações do PNAE foram fraudadas em 2017. Em ambas, o objeto era a contratação de empresa fornecedora de gêneros alimentícios para a merenda escolar.

 

As investigações também mostram que uma licitação que deveria ter sido realizada em 2018 para contratação de laboratórios de análises clínicas foi dispensada indevidamente. O certame deveria ter como objeto a prestação de serviços para a população de Confresa e região.

 

Os crimes praticados com recursos do PNAE têm potencial impacto, quantitativa e qualitativamente, tendo em vista tratar-se de verbas destinadas aos serviços da educação para a população, principalmente a de baixa renda. Muitas vezes estas pessoas têm na merenda escolar sua única fonte de alimentação diária.

 

Da mesma forma, nos crimes praticados com recursos destinados à saúde, a população carente é a mais atingida. Adultos, jovens e crianças dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS) não conseguiam realizar exames clínicos em razão das fraudes investigadas.

 

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso

cs.srmt@dpf.gov.br | www.pf.gov.br

(65) 99284-8987

 

* O nome da operação é uma referência à “Vila de Tapiraguaia”, núcleo de povoação que originou o município de Confresa/MT. A palavra “tapiraguaia” é uma fusão dos termos Tapirapé e Araguaia.

Justiça e Segurança
PF