segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Pesquisa da Embrapa mostra que custo de tecnologias digitais assusta 67% dos produtores

 

AGRICULTURA 4.0


No entanto, o estudo feito em parceria com Sebrae e Inpe informa que 84% dos agricultores já utilizam ao menos uma ferramenta digital em apoio à produção agrícola


Plataforma Climate FieldView, tecnologia da Bayer


Foto: José Florentino/Canal Rural

Uma pesquisa realizada em parceria entre a Embrapa, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e revelou que 84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio na produção agrícola. O estudo mostrou, no entanto, que 67,1% dos entrevistados ainda se assustam com o valor para a aquisição de equipamentos e aplicativos.

O uso de ferramentas digitais para comercialização, interesse por soluções digitais, gargalos em infraestrutura de conectividade e falta de conhecimento sobre as tecnologias disponíveis são alguns tópicos extraídos da pesquisa realizada com mais de 750 participantes entre produtores rurais, empresas e prestadores de serviço sobre tendências, desafios e oportunidades para a agricultura digital no Brasil.

Os resultados, recém-consolidados, mostram que a facilidade de comunicação e de acesso à informação, proporcionada pela internet, são a porta de entrada para introduzir o agricultor nessas novas tecnologias. Mas aplicações mais especializadas, capazes de ampliar o acesso a mercados, reduzir custos ou ainda agregar valor à produção já estão no radar dos produtores rurais, com potencial de expansão.

Mais de 70% dos produtores rurais que responderam à pesquisa disseram que acessam a internet para interesses gerais sobre agricultura. Já as redes sociais, como o Facebook, e os serviços de mensagem, como o WhatsApp, foram apontados por 57,5% deles como meios utilizados para obter ou divulgar informações relacionadas à propriedade, comprar insumos ou vender sua produção.

Cerca de 40% dos produtores disseram que vêm usando essas novas tecnologias como canal para a compra e venda de insumos e da produção e, ainda, em torno de um terço deles utiliza soluções digitais com o objetivo de mapear a lavoura e a vegetação e para a previsão de riscos climáticos.

“Outras aplicações das tecnologias aparecem em número menor, mas vemos como áreas com tendência de crescimento aquelas voltadas para o bem-estar animal, citada por 21,2% dos respondentes; e para certificação ou rastreabilidade dos alimentos, mencionada por 13,7% deles”, afirma o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária(SP) Édson Bolfe, que coordenou o estudo. Ele ressalta ainda que 95% dos produtores registraram na pesquisa que desejam mais informações sobre agricultura digital.

“Essas ferramentas são utilizadas em atividades gerais com o objetivo de ajudar no planejamento e na gestão da propriedade, mas foi possível observar também que uma boa parte dos produtores rurais já utiliza outras aplicações a partir de sensores remotos e de campo, eletrônica embarcada, aplicativos ou plataformas digitais para fins específicos em uma cultura ou sistema de produção”, afirma Bolfe.

Barreiras

Se os produtores se mostram ávidos pelas tecnologias digitais, algumas barreiras ainda desestimulam sua adoção. Os resultados da pesquisa indicam que o valor do investimento para a aquisição de equipamentos e aplicativos assusta o agricultor. Esse aspecto é apontado por 67,1% deles como uma das dificuldades. A questão aparece à frente de problemas estruturais, como a qualidade de conexão na área rural.

Para o engenheiro-agrônomo e sócio da startup IZagro Murilo Bettarello, a preocupação vem da visão de que essas novas tecnologias foram feitas somente para produtores rurais com alta capacidade de investimento. “Há ainda a percepção de que são tecnologias caras, mas existem muitas aplicações de baixo custo que já fazem a diferença e podem iniciar o agricultor nessa jornada da agricultura digital”, acredita. Segundo ele, falta a informação sobre avanços tecnológicos chegar ao produtor, principalmente médios e pequenos.

Essa demanda por mais informação já era percebida pelo Sebrae e aparece agora na pesquisa. A falta de conhecimento sobre quais são as tecnologias mais apropriadas foi mencionada como uma dificuldade por quase 41% dos produtores rurais. “Existem muitas ferramentas que o agricultor desconhece ou não compreende para que servem”, afirma o analista de Competitividade no Agronegócio do Sebrae Victor Ferreira.

Uma das estratégias que serão desenvolvidas a partir do estudo é a criação de conteúdos para melhorar a informação para o agricultor sobre as soluções digitais disponíveis. As informações ficam no portal e em outros canais de acesso, como a plataforma de apoio à inteligência DataSebrae.

De acordo com a pesquisa, 40,5% dos agricultores utilizam tecnologias digitais para atividades de compra e venda. Segundo o analista do Sebrae, os produtores estão descobrindo novas formas de comunicar o seu produto, por meio de mídias sociais digitais e plataformas de marketplace, e isso tem feito com que se posicionem de maneira diferente, seja no negócio, na própria família ou com os clientes. Essa demanda por ferramentas para comercialização da produção acelerou ainda mais com a pandemia do novo coronavírus e as medidas de distanciamento social.

É o caso de agricultores do norte da Bahia, organizados na Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc). Por meio da parceria com startups de Salvador e São Paulo, eles estão conseguindo levar seus produtos a base de frutas nativas, como umbu e maracujá da caatinga, para novos mercados. “O uso das ferramentas digitais foi intensificado e a resposta tem sido muito interessante durante a pandemia, quando reduziram as vendas para lojas físicas”, explica a presidente da Coopercuc, Denise Cardoso. A queda chegou a quase 70%, mas ela estima que com a comercialização em plataformas digitais já foi possível reverter essa perda em torno de 30%.

por;canal rural 

Previsão do tempo: frente fria avança trazendo temporais

 

MUDANÇA NAS CONDIÇÕES


Pancadas já aparecem no Rio Grande do Sul nesta terça-feira, com ventos de até 70 km/h; outros estados terão chuva ao longo da semana


Tempestade, previsão do tempo


Foto: Pixabay

Com apoio de

Nesta terça-feira, 11, uma frente fria avança pela região Sul e o tempo muda no decorrer do dia. Chove em forma de pancadas, com algumas trovoadas, em boa parte do Rio Grande do Sul. A chuva é isolada, e acontece à noite na maioria das áreas e tem previsão de rajadas de vento de 70km/h na metade sul gaúcha à noite. Em Criciúma, sul de Santa Catarina, a ventania será semelhante. Até mesmo no sul de São Paulo vai ventar forte com rajadas de até 55 km/h em Registro.

“Não chove no Paraná ainda, tampouco em Santa Catarina; nessas áreas, o calor também segue acima do normal para a época do ano”, afirma Celso Oliveira, meteorologista da Somar.

Em outras áreas do país, o tempo será uma repetição dos últimos dias: a chuva segue concentrada no norte da região Norte, do Amazonas ao Pará, passando por Roraima e Amapá, assim como no litoral do Maranhão e de uma faixa que vai desde o norte do Espírito Santo até o Rio Grande do Norte. Atenção com os acumulados de chuva mais expressivos no leste da Bahia, desde Porto Seguro até o Recôncavo Baiano.

O tempo segue firme nas demais áreas do país, com calor e baixa umidade do ar e poucas mudanças em relação aos últimos dias. No Tocantins, por exemplo, a influência de uma região de alta pressão atmosférica traz ventos de moderados a fortes durante o dia.

Na quarta-feira, 12, um bloqueio atmosférico no oceano Pacífico enfraquece e a chuva volta a boa parte do Sul do Brasil. Retornam as pancadas de chuvas com trovoadas ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e faixa oeste, sudoeste e sul do Paraná.

Há previsão de rajadas de vento na casa de 50 km/h nessas áreas. A região preferencial para chuva mais volumosa e generalizada fica no norte gaúcho, inclusive em áreas de serra.

O tempo fica instável nos dias seguintes, inclusive com a formação de um novo ciclone extratropical na costa do Rio Grande do Sul, e a chuva consegue avançar para outras áreas do Sul e também em parte de Mato Grosso do Sul a partir da quinta-feira, 13, chegando ao estado de São Paulo mais para o fim da semana.

canal rural 

Soja: venda da safra 2020/2021 está quase 3 vezes mais adiantada que o normal

 

COMERCIALIZAÇÃO

Soja: Brasil já comercializou 14% da safra 2020/2021 antecipadamente |  Economia | Conteúdo MS

Mato Grosso é o mais adiantado nas vendas. Confira com exclusividade quanto cada estado já negociou da safra que ainda nem foi semeada.


Por Daniel Popov, de São Paulo


A comercialização da nova safra de soja, 2020/2021, segue em ritmo bastante adiantado se comparado a média normal para o período. Até o momento, o país já negociou quase 44% das 131,6 milhões de toneladas estimadas para o ano. O normal é que 16% seja negociado até a semana do dia 7 de agosto. Ou seja, as vendas atuais já envolvem quase 3 vezes mais que o habitual, mostram os números da consultoria Safras & Mercado.

Segundo a consultoria, houve uma diminuição no ritmo de vendas desde o começo de julho até o início deste mês. Na primeira semana do mês passado as vendas antecipadas do país estavam em 39,8%.

“A comercialização está naturalmente evoluindo de forma mais lenta frente aos meses anteriores, devido ao pouco volume disponível para o restante dessa temporada e o grande volume já antecipado da nova safra”, diz o analista de Safras, Luiz Fernando Gutierrez.

Segundo ele, agora, os produtores começam a focar nos preparativos o plantio da temporada 2020/21, que inicia em setembro.

Em contas gerais, até o momento o país teria negociado 57 milhões de toneladas de soja, sendo que mais de 30% disso foi só Mato Grosso.

Por estado

Entre todos os estados, o mais adiantado na comercialização da safra 2020/2021 é Mato Grosso, que já vendeu mais da metade das quase 35 milhões de toneladas previstas para serem colhidas nesta safra. Ou seja, já negociaram 18,1 milhões de toneladas.

Isso significa ter vendido:

  • Quase 92% de toda a soja que será colhida no Rio Grande do Sul nesta safra 2020/2021 (previsão de 19,7 milhões de toneladas);
    .
  • Cerca de 87,4% de toda a soja que será colhida no Paraná em 20/21 (previsão de 20,7 milhões de toneladas);
    .
  • Mais do que a produção conjunta prevista para Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Maranhão (18 milhões de toneladas, juntos);
    .
  • Cerca de 31,7% de toda a soja já vendida antecipadamente pelo Brasil para a safra 2020/2021 (57 milhões de toneladas).

Outros sete estados já ultrapassaram a barreira das 40% já vendidas também:

  • Goiás (já vendeu 47% das 13,4 milhões de toneladas previstas para serem colhidas);
  • Tocantins (já vendeu 47% das 3,5 milhões de toneladas previstas para serem colhidas);
  • Paraná (já vendeu 45% das 20,7 milhões de toneladas previstas para serem colhidas);
  • Maranhão (já vendeu 45% das 3,3 milhões de toneladas previstas para serem colhidas);
  • Mato Grosso do Sul (já vendeu 42% das 11 milhões de toneladas previstas para serem colhidas)
  • Minas Gerais (já vendeu 42% das 6,3 milhões de toneladas previstas para serem colhidas

Safras 2019/2020

A comercialização da safra 2019/2020 de soja do Brasil envolve 95,7% da produção projetada em 124,9 milhões de toneladas, conforme relatório da consultoria Safras & Mercado, com dados recolhidos até 7 de agosto.

No relatório anterior, com dados de 3 de julho, o número era de 92,9%. Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 78% e a média para o período é de 81%. Levando-se em conta uma safra estimada, o total de soja já negociado é de 119,578 milhões de toneladas.

por;canal rural 

Pará está na 14ª posição no ranking de isolamento social, com taxa de 34,96%

 


Belém está na 13ª posição entre as capitais, com 35,90%. Isolamento está em queda no País, mas secretário de Segurança alerta para medidas de proteção

08/08/2020 15h39 - Atualizada em 08/08/2020 16h21
Por Walena Lopes (SEGUP)

Belém está na 13ª posição no ranking entre as capitais em um cenário no qual o isolamento vem caindo no País, embora o risco persistaFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará

O Pará alcançou a 14ª posição no ranking nacional de isolamento, na sexta-feira (7), com taxa de 34,96%. Belém, entre as capitas, ficou em  13º lugar com taxa de 35,90%. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).

“O índice de isolamento social no país todo apresenta uma queda, mantendo a média de menos de 40% das pessoas em casa, em razão da proliferação da Covid-19. Isso é o reflexo na mudança de hábito das pessoas, após a fase mais crítica da pandemia”, comentou o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, que reitera os cuidados que a população precisa manter para evitar a contaminação.

“É necessário não relaxar nas medidas de segurança que todos devem tomar, como usar a máscara e lavar bem as mãos. Precisamos ter a consciência de que a pandemia não acabou”, disse o titular da Segup.Com o coronavírus em circulação, não usar máscara é um riscoFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará

As cidades com maior registro de desobediência à recomendação de ficar em casa e com baixo índice de isolamento são Juruti (26,3%), Concórdia do Pará (27,8%) e Oriximiná (28,1%). Já as que alcançaram melhores índices foram Magalhães Barata (52,0%),   São João do Araguaia (52,4%) e Santa Cruz do Arari (52,9%).

Na capital paraense e em Ananindeua foram registrados, respectivamente, os índices de 35,90% e 35%. Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Ariramba (60%), Campina de Icoaraci (59,3%) e Castanheira (51,8%). Já os bairros com menores indices foram Murubira (20%), Pratinha (22,2%) e Tenoné (22,9%).

Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Águas Brancas (47,9%), Curuçambá (43,8%) e Júlia Seffer (41,9%). As piores taxas foram Cidade Nova VIII (28,6%), Centro (28,7%) e Jaderlândia  (29,1%).

 

Serviço: 

O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis e são atualizados diariamente no site da Segup.

agência pará 

Pais comemoram desenvolvimento de gêmeas na Santa Casa

 


Nascidas de parto prematuro e com baixo peso, as bebês passam pelas etapas do Método Canguru, já ganharam peso e estão bem de saúde

08/08/2020 18h16 - Atualizada em 08/08/2020 20h12
Por Helder Ribeiro (SANTA CASA)

As gêmeas Ana Maria e Ana Helena nasceram na maternidade da Santa Casa, no dia 13 de julho de 2020, de parto prematuro e com baixo peso, por isso, passaram pelas etapas do Método Canguru, o que aproximou ainda mais os pais das crianças. As bebês já ganharam peso e recebem todo o cuidado multiprofissional na maternidade. 

O Método Canguru é uma técnica de atenção do recém-nascido em situação de baixo peso ao nascer ou prematuridade que fundamenta-se no contato pele a pele entre a mãe (ou o pai) e o bebê e nos cuidados na alimentação, estimulação e proteção. 

Michele Barata Veiga e Johny dos Santos Salgado com Ana Maria que nasceu com 1,802 Kg e está na 3ª etapa do Método CanguruFoto: DivulgaçãoJohny dos Santos Salgado, 35 anos, morador do bairro da Sacramenta , em Belém, diz ser o pai mais feliz do mundo com a chegada das gêmeas. “O dia dos pais é sempre especial, mas esse agora é mais que especial, pois recebemos um duplo presente de Deus com o nascimento dessas duas meninas que chegaram para abençoar a nossa vida“.

Ele conta que a Ana Maria nasceu com 1,802 kg e já passou pela primeira e segunda etapas do Método Ganguru e agora faz o acompanhamento ambulatorial, que é a terceira etapa. Johny Salgado destaca que gostou do atendimento prestado às filhas, principalmente à Ana Helena, que nasceu pesando 1,375 kg, e por causa de uma infecção teve que ficar internada na UTI neonatal. Só agora, a bebê pôde ir para a segunda etapa do método,  onde deve ganhar mais peso e aprender a mamar.

“Olha, a Santa Casa é um hospital muito bom. Aqui é excelente para cuidar dos bebês, eles ficam internados junto com as mães, é maravilhoso, aqui é muito bom mesmo. É por isso que a Santa Casa é o hospital mais procurado pelas gestantes em Belém”.

A mãe das gêmeas, Michele Barata Veiga, 41 anos, gostou do atendimento recebido no hospital e falou da participação do esposo no Método Canguru. “O Johny está bem participativo, ele me ajuda muito, acorda junto comigo e eu ensino o que aprendi no Canguru”.

“Aqui a gente é bem assistido e acompanhado por profissionais responsáveis, por isso tenho gostado muito do atendimento daqui, principalmente do Método Canguru. A gente aprende a cuidar de uma criança prematura de baixo peso para que ela cresça saudável como uma criança normal”, acrescentou a mãe das crianças.

Mãe recebe auxílio para melhor amamentarFoto: DivulgaçãoMédica pediatra  e tutora do Método Canguru na Santa Casa, Vilma Hutime explicou que o Método Canguru é uma política pública de saúde voltada à atenção humanizada do recém-nascido de risco, que são as crianças prematuras e de baixo peso.  

Vilma Hutime observou que o método canguru está relacionado com o cuidado multiprofissional à  família e o bebê em vários níveis de atenção à saúde, tanto nos cuidados intensivos quanto intermediários, e por isso é dividido em três momentos que são chamados de etapas.

A primeira etapa se refere à assistência aos bebês que recebem cuidados intensivos e intermediários. Quando esses bebês melhoram passam à segunda etapa na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCA) onde são atendidos bebês que já estão equilibrados, mas ainda não estão com o peso adequado.

Ainda segundo a doutora, a terceira etapa é o momento de desospitalização desse bebê, onde ele vai para casa, mas a maternidade e as unidades básicas de saúde são responsáveis por acompanhar a evolução dessa criança para saber se está mamando corretamente e tomando todas as vitaminas. Quando a criança atinge 2.500 kg passa a ser acompanhado pela rede de saúde.

A diretora técnica assistencial da FSCMP, doutora Norma Assunção, parabenizou a todos os pais pela data comemorada neste domingo (9) e falou da importância deles na vida dos filhos, da concepção passando pelo acompanhamento da gravidez, parto e o pós-parto.

“Falar do Dia dos Pais dentro da maior maternidade do Estado, é mostrar a importância deles dentro de uma unidade muito querida nossa, que é a Unidade de Cuidados Intermediários Canguru, onde o pai participa ativamente do desenvolvimento dessa criança fazendo o contato pele a pele e acompanhando o ganho de peso. Por isso, quero parabenizar, em nome da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, todos os pais pela importância que vocês têm na vida dos filhos”, concluiu a doutora Norma.

agência pará 

Em cinco anos, PM já atendeu mais de 10 mil mulheres vítimas de violência doméstica

 


Patrulha Maria da Penha completa um ano, mas enfrentamento à violência contra a mulher, por parte da PM, se iniciou em 2015

08/08/2020 20h39 - Atualizada em 08/08/2020 20h55
Por Matheus Soares (PM)

O programa Patrulha Maria da Penha, executado por policiais militares da Companhia Independente Especial de Polícia Assistencial (ciepas), completou um ano, nesta sexta-feira (5), atendendo mulheres vítimas de violência doméstica.

 No Pará, as ações preventivas de combate à violência doméstica são executadas desde 2015 e a Polícia Militar celebra a data registrando mais de 10 mil atendimentos sem nenhum óbito.

O Projeto "Patrulha Maria da Penha" é desenvolvido por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e a Fundação ParáPaz.

Os militares que atuam no programa são especialmente treinados para fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas, deferidas pelos juízes das varas de violência doméstica e familiar contra a mulher.

Atualmente, a Patrulha Maria da Penha desenvolve esse trabalho preventivo com 119 mulheres e já atendeu mais de 600 vítimas de violência doméstica das varas de violência da capital.

COMBATE

O trabalho realizado pela Polícia Militar e pelos órgãos que formam a rede de proteção às mulheres vítimas de violência precisa do apoio da sociedade para reforçarem o enfrentamento à violência doméstica. De acordo com a lei nº 11340/06 (Maria da Penha), qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause lesão, morte, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial é considerada violência doméstica. Você pode denunciar por meio do 190 ou pelo 181.

agência pará 

Sespa destaca avanços na política de saúde dos povos indígenas

 


09/08/2020 10h02 - Atualizada em 09/08/2020 10h30
Por Roberta Vilanova (SESPA)

Foto: Maycon Nunes / Ag. Pará

No Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado neste domingo (9), a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) faz um balanço das principais ações de saúde desenvolvidas em benefício dessa população no Pará.

A data comemorativa foi instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 23 de dezembro de 1994, com o objetivo de conscientizar sobre a inclusão dos povos indígenas na sociedade, alertando, especialmente, sobre seus direitos, pois, muitas vezes, os indígenas são marginalizados ou excluídos da cidadania. Outra finalidade é garantir a preservação da cultura tradicional de cada um dos povos indígenas, como fonte primordial de sua identidade.

Com essa visão a Sespa, por meio da Coordenação Estadual de Saúde Indígena e Povos Tradicionais, ligada à Diretoria de Políticas de Atenção Integral à Saúde, vem atuando, em parceria com os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) vinculados à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), instituição responsável pela atenção à saúde da população indígena brasileira.

Segundo a coordenadora estadual de Saúde Indígenas e Populações Tradicionais, Tatiany Peralta, ao longo da atual gestão, a Sespa vem fortalecendo as ações de acompanhamento dos povos indígenas no território paraense, juntamente com o Conselho Estadual de Políticas Indigenistas (Consepi), que foi instituído neste governo, e a Federação dos Povos indígenas do Pará (Fepipa), resultando na criação de um grupo de trabalho para atuar nas políticas de saúde indígena.

Um dos trabalhos mais importantes foi a elaboração da portaria de fluxos prioritários de acesso à assistência de média e alta complexidade para a população indígena, com orientações sobre o encaminhamento dos pacientes indígenas aos serviços ambulatoriais e hospitalares de gestão estadual a partir das Casas de Saúde Indígenas (Casais), usando o Complexo Regulador Regional da Sespa (CRR/ Sespa).

Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará

Demandas - Com a chegada da pandemia de Covid-19, o Plano de Ação Anual teve que ser adiado para organizar a nova demanda provocada pelo novo coronavírus. Devido a essa realidade, novas ações precisaram ser desenvolvidas seguindo as diretrizes do Plano Estadual de Contingência para Enfrentamento do Novo Coronavírus.

Conforme Tatiany Peralta, a Sespa vem acompanhando os Planos de Contingência dos Dseis, orientando, pactuando e alinhando com os gestores regionais de saúde o cumprimento das notas técnicas, protocolos e fluxogramas estabelecidos pela Sesai para a assistência a pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19 nas aldeias indígenas, assim como o acesso prioritário regulado a leitos clínicos específicos para povos indígenas e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em todos os hospitais de referência para a doença.

Nesse âmbito, merece destaque a criação de alas específicas nos hospitais de campanha de Belém, Marabá, Santarém e Breves para internação de pacientes indígenas com suspeita ou casos confirmados de Covid-19. “Hoje ainda temos 50 leitos em Belém, dez leitos em Marabá, dez leitos em Santarém e 23 leitos em Altamira, sendo cinco no hospital de campanha e 18 no Hospital Geral, respeitando todas as especificidades culturais dos povos indígenas”, diz a coordenadora. 

Foto: DivulgaçãoPrevenção - A Sespa também vem colaborando na prevenção da Covid-19 nas terras indígenas, por meio do fortalecimento da assistência de saúde nas aldeias, com a distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs), máscaras de proteção e álcool em gel aos quatro Dseis do Pará.

Até o momento, foram distribuídos 47,5 mil máscaras de proteção, 280 litros de álcool 70%, 2.550 caixas com 12 garrafas de 240ml de álcool 70%, 2,5 mil aventais, além de macacões de proteção para profissionais de saúde, óculos e medicamentos. Em colaboração com a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Sespa também repassou mil aventais, mil gorros, mil máscaras descartáveis, mil luvas de procedimentos e 50 unidades de óculos, para os servidores da instituição fazerem a entrega de cestas básicas nas aldeias.

A Sespa também fez a distribuição de 19 mil testes rápidos, para contribuir no combate à Covid-19 aos povos indígenas dos municípios de jurisdição de assistência dos Dseis, e colaborou com as ações pontuais relacionadas ao atendimento médico de mais de cinco mil indígenas nas aldeias localizadas nos municípios de Belém, Marabá, Santarém, Jacareacanga, Parauapebas, Ourilândia do Norte, São Félix do Xingu, Altamira, Santarém, Tucuruí, Novo Repartimento, São Domingos do Araguaia, Itaituba, Oriximiná, Cumaru do Norte, Bannach, Vitória do Xingu, Itaituba, São Geraldo do Araguaia e Redenção, em parceria com a Casa Militar, Grupamento Aéreo de Segurança Pública e Dseis. “Nesse contexto, a Sespa vem reforçando a necessidade de os municípios estarem atentos às demandas da assistência aos povos indígenas”, ressalta Tatiany Peralta.

Além disso, a Sespa, por meio dos Centros Regionais de Saúde e em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde e Dseis, vem monitorando os casos suspeitos, confirmados, descartados, recuperados e de óbitos por Covid-19, no Estado, assim como fortalecendo os serviços de saúde para a detecção, notificação e investigação de casos suspeitos da doença, conforme os protocolos do Ministério da Saúde. “Paralelamente, também, estamos fazendo webconferências com representantes dos Dseis, Funai, Fepipa e Consepi para o acompanhamento, monitoramento e alinhamento das ações de saúde voltadas aos povos indígenas”, conclui a coordenadora estadual.

agência pará 

Programa habitacional ajuda pais na conquista de moradia digna no Estado

 


09/08/2020 12h25 - Atualizada em 09/08/2020 15h08
Por Ronan Frias (COHAB)

Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáEnquanto o agente de portaria Gilvandro Freitas, 53 anos, dormia, sua casa foi alcançada pelas chamas de um incêndio que começou na casa vizinha. Apesar do esforço de toda a vizinhança, o fogo consumiu a residência localizada em Belém, em janeiro deste ano. Gilvandro se viu em uma situação que nunca imaginara. A preocupação dele era o futuro da esposa e dos dois filhos.

“Acordei com o cheiro forte de fumaça. A gente tentou salvar alguma coisa, mas em pouco tempo o fogo queimou tudo. Nós vimos as nossas coisas virarem cinzas. Salvamos algumas roupas e documentos. Eu pensava em reconstruir a minha casa, só não sabia como”, diz.

O programa Sua Casa garante a concessão de benefícios com o objetivo de garantir auxílio financeiro para aquisição de material de construção e no pagamento da mão de obraFoto: Ricardo Amanajás / Ag. Pará

Preocupado com a situação dos filhos, o pai se inscreveu no programa habitacional Sua Casa, coordenado pela Companhia de Habitação do Pará (Cohab). Após a análise da equipe técnica, o benefício voltado para construção e reforma de casas foi emitido. Com a primeira das duas parcelas em mãos, Gilvandro iniciou a reconstrução do lar. 

Para Giovandro, “a ajuda veio em boa hora. Quando o primeiro tijolo entrou aqui na obra, eu e minha família nos enchemos de esperança. Hoje desejo o mesmo que todo pai: ter uma casa para morar com meus filhos e que, no futuro, quando eu não estiver mas aqui, que eles tenham uma segurança para a família deles. O benefício nos ajudou muito”.

Criado pela atual gestão por meio de decreto, em 2019, o programa Sua Casa consiste na concessão de dois benefícios com o objetivo de garantir auxílio financeiro para aquisição de material de construção e também para auxiliar no pagamento da mão de obra. 

Foto: Divulgação“O programa foi criado para atender famílias que comprovadamente se encaixam nos critérios. Um deles é ter sofrido um sinistro como incêndio. A Cohab vem trabalhando para garantir que o auxílio chegue a todas as regiões do Estado, garantindo que essa promessa de governo seja cumprida de forma adequada e séria”, afirma o presidente da Cohab, Adler Silveira.

Outro critério do programa é a atenção com as pessoas que têm algum tipo de deficiência. Esse foi um dos motivos que garantiram a Antônio Carvalho receber o auxílio. O cadeirante tem dois filhos - e a esposa está grávida do terceiro. A família de Ipixuna do Pará mora em uma casa simples, que agora, com o recebimento do Sua Casa, será substituída por uma de alvenaria.

“Vou passar o dia dos pais muito feliz. Se o meu coração já estava ansioso com a chegada de mais um filho, depois que recebi o Sua Casa, ele bate 200 vezes por minuto. Sou muito grato a todos que nos ajudaram a receber o auxílio”.

agência pará 

Museu de Arte Sacra promove o Domingo da Acessibilidade para pessoas com deficiência

 


09/08/2020 14h03 - Atualizada em 09/08/2020 15h09
Por Thaís Siqueira (SECULT)

Foto: Secult / AscomCom a reabertura dos museus do Estado, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), retomou, neste domingo (9), no Museu de Arte Sacra (MAS), as ações do Domingo da Acessibilidade e Inclusão, com serviços específicos para atender Pessoas com Deficiência (PCDs) com total segurança. Para a volta da programação, que ocorre todo segundo domingo do mês, dois intérpretes de libras e uma profissional de audiodescrição estiveram  dando assistência.

O diretor do Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM/ Secult), Armando Sobral, destacou uma novidade: a sala dos sentidos, montada na sacristia do MAS, com peças do acervo de vários museus do SIMM. "Esse é um projeto que consideramos piloto. Nele, buscamos reunir vários objetos e tipologias bem variadas, que representam as coleções dos espaços do Sistema Integrado. Foi um trabalho conjunto com os diretores e coordenadores que conhecem as coleções para compor uma sala que permitisse o contato direto da pessoa com deficiência visual com a arte”, explicou.

O próximo passo, segundo ele, é fazer com que cada museu tenha o próprio ambiente sensorial. “Além disso, tomamos uma série de medidas de segurança. A primeira delas foi a higienização antes e depois do contato com as obras e a limpeza sistemática das próprias obras", disse.

Foto: Secult / AscomPara este domingo, entre outros acervos, foram selecionadas para serem expostas peças do Museu do Círio, com materiais sacros e etnográficos, arqueológicos e de arte contemporânea. De acordo com o diretor do museu, Alselmo Paes, a coleção trazida é uma das mais antigas do espaço. "Na seleção dos itens, houve uma preocupação em trazer a textura na cera, do mármore, da cerâmica e da imagem Nossa Senhora de Nazaré, tudo isso ligado à dimensão do cheiro e da audição. Esse tipo de ação é fundamental nos museus para reduzir a invisibilidade e promover a reflexão sobre a ausência desses sujeitos nos espaços de arte", comentou o diretor.

Marcelo Campos, 59, nunca havia visitado um museu do Estado. Quando soube da disponibilidade de profissionais de libras para fazer a tradução, viu a oportunidade perfeita para finalmente conhecer o Museu de Arte Sacra. Com a ajuda dos intérpretes Andrei Dias e Elizama Pereira, contratados pela Secult, ele conta o que achou da experiência. "Fiquei muito feliz por finalmente poder vir aqui e conhecer o espaço e as obras. Esse era um sonho antigo, mas eu ficava adiando por achar que, como pessoa surda, não conseguiria me comunicar nem tirar dúvidas como gostaria. Hoje pude vivenciar isso e amei a experiência. Com certeza, vou voltar", garantiu.

Inclusão - O retorno da programação se baseia no cumprimento da Portaria Nº 051, de 5 de janeiro de 2020, que estabelece o Domingo da Acessibilidade e da Inclusão sempre no segundo domingo de cada mês. O objetivo é tornar essas práticas serviços cada vez mais comuns e cotidianos nos museus do Estado. Para receber o público PcD, servidores do SIMM estão participando de capacitações constantes com profissionais de libras e audiodescrição.

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Pará fica na 18ª posição no ranking nacional de isolamento no sábado (8)

 


09/08/2020 16h11 - Atualizada em 09/08/2020 18h22
Por Walena Lopes (SEGUP)

Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará

No sábado (8), o Pará ficou na 18ª posição no ranking nacional de isolamento social, com taxa de 37,82%. Entre as capitais, Belém ocupou o 13º lugar, com taxa de 38,82%. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

O titular da Segup, Ualame Machado, destaca a atuação da segurança pública no cumprimento das medidas protetivas determinadas no decreto estadual e ressalta a colaboração da população no combate à pandemia.

“Nosso papel enquanto segurança pública é fazer valer o que determinam os decretos municipal e estadual, fiscalizando e orientando as pessoas para que não sejam violadas as medidas de segurança necessárias para conter o avanço da doença, mas a população também tem sua parcela nessa cooperação. Todos juntos poderemos diminuir a proliferação do vírus e evitar que mais vidas no Pará se percam em razão da pandemia”, diz.

As cidades com maior registro de desobediência à recomendação de ficar em casa e com baixo índice de isolamento foram Goianésia do Pará (28,6%), Concórdia do Pará (28,8%) e Jacundá (29,5%). Já as que alcançaram  melhores índices foram Limoeiro do Ajuru (53,3%), Curralinho (54,6%) e Brejo Grande do Araguaia (55,1%).

Na capital paraense e em Ananindeua, foram registrados, respectivamente, os índices de 38,82% e 37,5%. Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Brasília (54,5%), Maracacuera (53,8%) e Maracajá (48,4%). Já os bairros com menores índices foram São João do Outeiro (20%), Tenoné (24%) e Murubira (28,6%).

Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Júlia Seffer (48,1%), Águas Brancas (47,7%) e Levilândia (46,7%). As piores taxas foram do Distrito Industrial (28,1%), Heliolândia (29,3%) e Cidade Nova IV (30%). O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis e são atualizados diariamente no site da Segup.

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