segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Webinário discute avanços no combate à violência contra a mulher

 


Ciclo de debates virtuais, que é uma iniciativa do GDF e do Banco Mundial, também vai debater os principais obstáculos para erradicar esses casos 

Para marcar os 14 anos da Lei Maria da Penha, criada em 7 de agosto de 2006, a Secretaria da Mulher, em parceria com a Secretaria de Economia e com o Banco Mundial, promove um ciclo de palestras online sobre o tema. O projeto irá apresentar palestras no período de 10 a 14 do mesmo mês. A iniciativa tem também como objetivo coibir e erradicar a violência doméstica e familiar contra a mulher, além de debater suas atualizações normativas recentes.

No painel virtual desta segunda-feira (10), estarão reunidas a deputada federal e presidente da Comissão Externa de Combate à Violência Doméstica e Feminicídio da Câmara dos Deputados, Flávia Arruda; Daniela Grelin líder do Instituto Avon na ações de enfrentamento da violência contra a mulher; Viviana Santiago, gerente de gênero e incidência política da Plan Internacional Brasil; e Renata Zuquim, chefe do Escritório de Relações Internacionais do GDF.  

O tema será Violência de gênero, pandemia global – Contexto e avanços trazidos pela Lei Maria da Penha. A proposta é mostrar como a Lei 11.304/2006 – incluindo as recentes atualizações da legislação –, trouxe novos parâmetros de enfrentamento, rapidez de resposta e prevenção da violência contra a mulher. 

A semana de seminários virtuais ainda vai debater os avanços, ao longo dos anos, da Lei Maria da Penha – considerada uma das três legislações mais avançadas do mundo, como as medidas protetivas de urgência e as políticas públicas voltadas à prevenção da violência, e quais as ações adotadas no Brasil e mais especificamente do Distrito Federal.

Além disso, os palestrantes irão discutir os principais obstáculos para erradicar os casos de violência contra as mulheres, como a resistência do efetivo engajamento dos homens como uma peça-chave no combate a essa triste realidade.    

“No DF, estamos trabalhando de forma integrada com outras secretarias para implementar ações importantes nessa luta, especialmente em um momento de pandemia social”, avalia a secretária da mulher, Ericka Filippelli. 

Ela lembra avanços como o registro das denúncias on-line e por telefone e as políticas de proteção que usam as tornozeleiras e dispositivos de emergência para monitorar agressor e vítima. 

Ericka Filippelli cita também estudos da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídio e Feminicídio da Secretaria de Segurança Pública do DF, que consolidam dados precisos para elaboração de políticas públicas efetivas no combate à violência de gênero.   

A luta continua
As estatísticas confirmam a extrema vulnerabilidade das mulheres. Elas sofrem um estupro a cada 11 minutos, o que coloca o Brasil no ranking do 5° país com o maior número de mortes violentas de mulheres. 

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal/Observatório da Mulher, o número de casos de feminicídios, no primeiro trimestre deste ano, no DF e Entorno, chegou a cinco mortes. Duas a menos do que as registradas no mesmo período de 2019. Mas, ainda entre janeiro e março de 2020, foram contabilizados 3.856 registros de violência doméstica e 138 estupros.

Diante disso, a iniciativa do Webinário em comemoração aos 14 anos da Lei Maria da Penha reforça a importância de ampliar a conscientização sobre a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero. E ressalta a necessidade de se orientar as vítimas a procurar ajuda e a entender seus direitos em um contexto de agressão doméstica e familiar, especialmente em tempos de isolamento social. 

“Infelizmente ainda temos que mudar a mentalidade da sociedade na questão de gênero, mas é momento de celebrar a existência dessa lei, que acaba de sofrer uma série de adaptações para ser um mecanismo cada vez mais efetivo no combate à violência contra a mulher”, Adriana Faria, secretária-executiva de Valorização e Qualidade de Vida, da Secretaria de Economia. 

Durante esta semana, outros temas serão discutidos nos painéis virtuais, como o uso da tecnologia para monitorar e proteger às mulheres vítimas de violência; o apoio jurídico e psicológico a quem sofreu qualquer tipo de agressão; o tratamento do agressor; o acolhimento emergência das agredidas; a oferta de mecanismos de empoderamento econômico às mulheres; além das formas facilitar o acesso delas a todos os serviços de atendimento. 

Entre alguns nomes já confirmados para participarem do projeto estão a deputada Margarete Coelho; Ben-Hur, juiz titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar; Fernanda Falcomer, secretária de Promoção das Mulheres da SMDF (substituta);  Irina Storni, subsecretária de Enfrentamento à Violência da SMDF;  Daienne Machado, diretora de Estudos e Políticas Sociais Codeplan; Sandra Melo, delegada-chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), entre outros.


Programação

10/08, às 17 h

Violência de gênero, pandemia global – Contexto e avanços trazidos pela Lei Maria da Penha.

11/08, às 17h

Rede Articulada de enfrentamento à violência. Equipamentos de acolhimento às mulheres vítimas e canais de denúncia do autor da violência. Mulher, você não está só!

12/8, às 17h

Alterações da Lei Maria da Penha no contexto da crise e desafios na proteção integral.

13/8, às 17h

Enfrentamento à violência e autonomia econômica das mulheres – políticas públicas de prevenção e empoderamento feminino.

14/8, às 11h

Olhar para o futuro: Políticas inovadoras, boas práticas de prevenção e resposta, e as ferramentas digitais. 


Fique ligado!

Todas as palestras serão exibidas pelo canal do Youtube da Secretaria de Economia. Acesse e participe.
Se você perdeu a palestra de lançamento do Webinário de 14 anos de comemoração da Lei Maria da Penha, basta acessar este link.


Com informações das secretarias da Mulher, de Economia e da SSP/DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Prêmio Codeplan abre inscrições em setembro

 


Em sua sexta edição, concurso, que tem como tema os 60 anos de Brasília, destacará trabalhos técnico-científicos

Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

 

O Prêmio Codeplan de Trabalhos Técnico-Científicos chega à sua sexta edição homenageando as seis décadas de existência da capital federal, com o tema Brasília – 60 anos. Com edital do concurso já disponível, as inscrições estarão abertas de 1º de setembro a 15 de outubro.

A iniciativa da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) tem como objetivo estimular pesquisas socioeconômicas, avaliações de políticas públicas e estudos urbano-ambientais com foco no DF, na área metropolitana de Brasília ou na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Os trabalhos premiados e com menção honrosa serão publicados no site da companhia, pela série Texto para Discussão.

Quem pode participar

Poderão concorrer trabalhos individuais e coletivos de candidatos que tenham curso superior completo. Não é permitida a participação de material já premiado ou agraciado em outros concursos, incluindo menção honrosa. Igualmente são vetados trabalhos de autoria dos membros da comissão julgadora e dos responsáveis pela execução do concurso, bem como trabalhos que tenham sido divulgados ou publicados em sua totalidade em jornal, revista especializada, livro ou periódico, tanto no Brasil quanto no exterior.

Serão premiados os classificados nos dois primeiros lugares e o vencedor da categoria Jovem Pesquisador, caso exista. O prêmio para o primeiro colocado é R$ 6 mil, cabendo ao segundo a soma de R$ 4 mil, enquanto quem vencer na categoria Jovem Pesquisador receberá R$ 1 mil. Os demais candidatos cujos trabalhos forem distinguidos pela comissão julgadora como merecedores de reconhecimento ganharão menção honrosa.

Para mais informações sobre a premiação, acesse o site da Codeplan.

Com informações da Codeplan

AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF investe na saúde mental dos servidores

 


Desde o fim de março, foram mais de mil atendimentos online. Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho mantém serviços contínuos e reforça ações

Em tempos de crise, como o que afeta o mundo em 2020, são comuns e até esperados sinais e sintomas de tristeza, angústia, ansiedade, insegurança e medo – assim como alterações no sono, na alimentação e no humor. Embora nem sempre sejam indicativos de transtorno, é preciso ficar atento.

Nesse contexto da pandemia de Covid-19, servidores do Governo do Distrito Federal contam com atendimentos online para cuidar da saúde mental. Além da psicoterapia e dos atendimentos tradicionais, há o plantão de acolhimento. De 25 de março, quando ocorreu a primeira sessão de suporte psicológico on-line, até o fim de julho, foram 1.273 atendimentos a distância.

Foto: Freepik

Os serviços são prestados pela Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, da Secretaria de Economia. A unidade tem entre suas responsabilidades atividades e programas de promoção à saúde de servidores efetivos – exceto policiais civis e militares, bombeiros e funcionários de empresas públicas. Os serviços de atenção à saúde mental, compostos por ações coordenadas e sistematizadas em formato de programas, são contínuos.

“No caso da psicoterapia, há data para começar, mas não para terminar. Já o plantão online é uma estratégia de prevenção ao adoecimento psíquico durante a pandemia, com sessões determinadas. O acolhimento aos servidores já existia anteriormente e vai continuar acontecendo”, afirma a psicóloga Jacqueline Ferraz da Costa, que atua na Gerência de Saúde Mental e Preventiva da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho.

Transtornos de ansiedade
Durante a pandemia, as queixas seguem o padrão internacional e o que já era observado em atendimentos anteriores, com predomínio de transtornos de ansiedade. Em 2019, foram registrados 17.755 afastamentos de 9.127 servidores do GDF relacionados a transtornos mentais e comportamentais — um terço foi classificado como transtornos ansiosos.

Os dados deste ano ainda estão em análise, mas, segundo a equipe Gerência de Saúde Mental e Preventiva, já é notável o crescimento dos registros de transtorno obsessivo-compulsivo, principalmente relacionados aos comportamentos obsessivos de limpeza ou de higiene. “Em alguns casos, as mãos chegam a ficar feridas pelo excesso de uso do álcool em gel, da lavagem ou da limpeza do ambiente”, diz a Jacqueline.

Também aumentou o número de casos de fobia social. “Há muitas pessoas manifestando medo de sair de casa. Se precisam fazer isso, começam a ter taquicardia, náusea e dor de cabeça, sintomas clássicos da ansiedade”, relata. Outras demandas comuns têm sido a necessidade de conversar com alguém que não seja da família — em muitos casos, o servidor quer justamente saber como ajudar parentes ansiosos —  e como lidar com o luto.

O acolhimento inicial pode minimizar a angústia em uma única sessão ou o profissional responsável pelo atendimento pode identificar a necessidade de acompanhamento por um período maior. Há servidores que diariamente recebem a ligação de um psicólogo ou psiquiatra.

Aliada aos atendimentos, uma das estratégias da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho de prevenção para minimizar os fatores de risco para o adoecimento psíquico é a psicoeducação. A abordagem é utilizada em intervenções individuais ou em grupo e com a produção de materiais informativos sobre os cuidados com a saúde mental durante a pandemia.

Com informações da Secretaria de Economia/DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

A nova cara do Sol Nascente/Pôr do Sol

 


Prestes a completar um ano como região administrativa, a cidade é cuidada diariamente pelo GDF, que destina frentes de trabalho para dar qualidade

Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília

A transformação do Sol Nascente/Pôr do Sol em região administrativa, há quase um ano, foi um marco para na realidade dos quase 90 mil habitantes. Mesmo em cenário de pandemia do novo coronavírus, há obras, melhorias e cuidados diários por todos os lados. Tudo isso é parte da integração do Governo do Distrito Federal para levar dignidade, qualidade de vida e cidadania à região que, pouco a pouco, ganha nova cara.

A dona de casa Luziene Lopes de Menezes comemora o asfalto na porta de casa

Nesta semana, a pavimentação finalmente começou a chegar na porta de Luziene Lopes de Menezes, 53 anos. Moradora do conjunto H da QSC 2 do Setor Habitacional Sol Nascente desde 2004, ela conta as dificuldades enfrentadas até aqui, com lama na época de chuva e poeira excessiva na estiagem.

“Eu não consegui que meus filhos brincassem no asfalto, mas, no futuro, sei que poderei ver meus netos andando de bicicleta, de patins, jogando bola na frente de casa”, planeja. “Agora somos vistos como pessoas, como contribuintes. Demorou, mas o asfalto veio. Nós, moradores, merecemos”, afirma a dona de casa.

Ali, serão utilizadas 294 toneladas de massa asfáltica para pavimentar os 2,8 mil metros quadrados, beneficiando 200 famílias diretamente, além de 50 mil que usam a pista como passagem. Trata-se de obra direta executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que, em maio, fez o mesmo serviço no Conjunto I, com 1,4 mil metros quadrados. Para a ação, são 84 empregos diretos e indiretos.

“Tínhamos um contrato de urbanização de 2013, com obras iniciadas no ano seguinte. De lá para cá, vários problemas, inclusive judiciais, levaram à suspensão das ações e rescisão de contrato. Após isso, preocupado com a população, o governo procurou atacar prioridades de forma direta”, explica o administrador regional da cidade, José Goudim Carneiro.

Para ele, a transformação do local em região administrativa foi fundamental. “Além da credibilidade, faz com que a população se sinta respeitada com a presença do Estado em diversas frentes, inclusive neste período delicado”, aponta o gestor. Ainda que a pandemia de coronavírus tenha afetado serviços em todo o mundo, as melhorias não cessaram (veja arte abaixo).

“São grandes benefícios levados à população mais carente do DF. Quando se trabalha de forma coordenada e integrada, evita dispersão, gera economia de recursos e dá agilidade. É fundamental”, entende o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Obras são os melhores presentes que o governo pode entregar à comunidade”, emenda.

A Novacap e a Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol contabilizam mais de seis quilômetros de asfalto no primeiro semestre do ano, além de mais de 30 mil metros quadrados de melhorias de estradas – com patrolamento, colocação de material (fresado e expurgo) e nivelamento.

Ao mesmo tempo, o GDF Presente contribui para a manutenção da cidade, com serviços de zeladoria como limpeza e recolhimentos de lixo, entulho e restos de poda, reparos de buracos nas pistas, reformas de bocas de lobo, melhorias de vias que possibilitaram, inclusive, melhor atuação da coleta de lixo.

O Polo Oeste do programa voltará à região no dia 17, com novo ciclo de cuidados. “Nós empoderamos a administração com maquinário necessário para executar ações prioritárias, agilizando atendimentos”, explica o coordenador, Elton Walcacer.

Entregas e planos

Além das melhorias realizadas dia após dia, 2020 foi um ano de entregas para a cidade. Entre elas, a Escola Classe JK, no Trecho 1, para atender mais de 900 alunos do ensino infantil e fundamental. Ali, também teve melhorias nos arredores, com a construção de uma passarela para pedestres com estrutura metálica que dá acesso ao colégio.

Na habitação, foram distribuídas 400 chaves no Empreendimento Imobiliário Parque do Sol. Agora, as redes de esgoto estão em construção no Trecho 3 do Sol Nascente e em ampliação no Pôr do Sol. Nos próximos dias, a chamada Rua do Forte deve começar a ser duplicada e o projeto da Avenida do Sol está em andamento.

Obras de urbanização

Após a suspensão das obras de infraestrutura, a Secretaria de Obras trabalha para retomar e concluir as ações na região. O projeto foi atualizado com a inclusão de ruas até então não contempladas e a licitação a contratação de empresa responsável pela continuidade dos serviços no Trecho 2 está marcada para o dia 20, com investimentos de R$ 22,5 milhões.

A pasta também se prepara para publicar o edital para contratação da empresa responsável pela elaboração dos projetos dos Trechos 1 e 3, com inclusão das ruas não contempladas no projeto original. O investimento previsto é de R$ 2,1 milhões.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

Caesb fará serviços e interromperá fornecimento de água nesta terça (11)

 

Guará, SIA, Sudoeste, Cruzeiro e Plano Piloto ficarão sem fornecimento de água  nessa terça-feira por 24 horas ...

Obras do projeto de setorização das redes deixarão algumas localidades sem o abastecimento das 8h às 22h

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realizará obras do projeto de setorização das redes de água de Ceilândia. Para isso, o fornecimento de água será interrompido na próxima terça-feira (11), das 8h às 22h, nas seguintes localidades:

CEILÂNDIA:

  • QNM 02, 04 ,06, 08, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26;
  • EQNM 02/04, 04/06, 06/08 08/10, 18/20, 20/22, 22/24, 24/26;
  • CNM 02;
  • QNN 01, 03, 05, 07, 09, 11, 13, 15, 23, 25;
  • EQNN 01/03, 03/05, 05/07, 07/09, 21/23, 23/25;
  • EQNM 02/04;
  • QNO 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, , 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19;
  • EQNO 01/03, 02/04, 03/05, 04/06, 05/07, 06/08, 07/09, 08/10, 09/11, 10/12, 11/13, 12/14, 13/15, 14/16, 15/17, 17/19;
  • QNP 17;
  • QNN 39;
  • EQNM 02/04 24a. Delegacia de Polícia Civil;
  • EQNO 10/12 (24a. Delegacia de Polícia Civil);
  • Unidade Básica de Saúde – UBS nº 11 QNO 17/18;
  • Centro de Saúde Nº 07 QNO 10.

A Caesb informa, ainda, que toda unidade usuária deve contar com reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, de acordo com o artigo 50 da Resolução nº 14 da Adasa, de 27 de outubro de 2011, que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal. Com essa reserva, os usuários são menos afetados com a interrupção no fornecimento de água.

A resolução da Adasa reforça ainda que o usuário é responsável pela limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva de água e, posteriormente, pela limpeza e desinfecção semestral do reservatório.

Mais informações para imprensa pelo número: 3213-7117.

Mais informações para a população pelo número: 115.

*Com informações da Caesb

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Núcleo rural Tabatinga: motivação para melhorar a realidade

 


Ações da Emater e da comunidade levam desenvolvimento socioeconômico à região, localizada em Planaltina. Confira como tudo aconteceu

Educação ambiental, revitalização de um canal de irrigação, saúde preventiva, tecnologias de plantio mais econômicas e produtivas são alguns dos projetos colocados em prática pela Emater-DF no núcleo rural Tabatinga (região administrativa de Planaltina) nos últimos cinco anos. Tudo isso, que transformou para melhor a realidade dos moradores locais, foi capitaneado pela equipe da empresa no escritório local – e planejado e executado em conjunto com a comunidade, numa ação participativa.

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

O engenheiro-agrônomo Lucas Pacheco, que gerenciou o escritório até junho de 2020, explica que o motor das iniciativas foi a motivação dos extensionistas e dos agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias. “Motivação é um motivo que leva à ação”, define. “O foco é a transformação das vidas, o que só foi possível graças à coesão e integração da nossa equipe”, completa. Segundo Lucas, a cada ano foi escolhido um projeto, de acordo com indicação dos moradores da região.


Confira as ações 

2015 – Educação ambiental
Um dos grandes problemas do núcleo rural Barra Alta, ao lado de Tabatinga, era a falta de água, consequência da degradação ambiental. Pensando nisso, o primeiro grande projeto foi feito junto aos estudantes da Escola Classe Barra Alta. “Fizemos um concurso interno com as crianças e batizamos o programa de ReflorestAÇÃO”, conta Lucas. 

8 milquantidade de mudas plantadas no núcleo rural Tabatinga desde 2015

Ao final do ano letivo, que coincide com o início do período chuvoso no Distrito Federal, os alunos recebem aulas de educação ambiental e plantam mudas de árvores nativas em locais degradados, como nascentes e matas. As mudas são doadas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). “Desde 2015, já foram plantadas pouco mais de 8 mil mudas”, comemora o agrônomo.

Segundo a vice-diretora da escola, Glayce  Oliveira Teixeira, a mudança na rotina escolar fez com que os alunos reforçassem o compromisso e o respeito ao meio ambiente. “Hoje, eles estão mais conscientizados, alertam os adultos quando veem alguma atitude inadequada, por exemplo”, relata a professora.

2016 – Revitalização do canal do Rio Jardim
O canal de irrigação do Rio Jardim possui 9 km e é o segundo mais extenso do Distrito Federal. Há pouco mais de 30 anos, ele seguia a céu aberto e sem revestimento, o que causa perda de água tanto por evaporação como por infiltração no solo. Para 2016, a equipe do escritório elegeu a obra de canalização, cuja primeira etapa custou R$ 275 mil. “Fizemos o projeto e conseguimos o recurso via emenda parlamentar”, narra o extensionista.

Foto: Agência Brasília/Arquivo

O produtor José Eduardo Gonçalves de Azevedo foi um dos beneficiados com a revitalização do canal. “A maior vantagem foi a redução da conta de energia, que era usada para bombear água”, conta. José Eduardo cria tilápias, e está com mil alevinos para colocar em outro reservatório. “Meu plano é instalar algumas estufas para plantar hortaliças. Estou apenas esperando a tubulação completa do canal”, revela o produtor, que já possui uma produção de ovos e galinhas caipiras.

2017 – Saúde preventiva
As áreas rurais sempre foram mais carentes em equipamentos de lazer e entretenimento, principalmente para a juventude. Para evitar a ociosidade entre os jovens, a comunidade escolheu, em 2017, oferecer aulas de educação física aos moradores. “Para esse projeto, conseguimos sensibilizar os grandes produtores da região, que se cotizaram para pagar um professor que comparecia uma vez por semana”, relembra Lucas Pacheco.

A iniciativa foi atropelada pela crise hídrica daquele ano, que forçou produtores e governo a rever estratégias de produção e gestão do território. “No entanto, mostramos que é possível realizar parcerias como essa em prol da comunidade”, conclui o ex-gerente.

2018 – Revitalização do canal do Rio Jardim – segunda etapa
Para 2018, o escritório elaborou um projeto de continuação da tubulação do canal do rio Jardim. Foram alocados R$ 500 mil para a segunda etapa do projeto, que abrangeu mais 3km. A última fase será a conclusão total do projeto.

Foto: Agência Brasília/Arquivo

2019 – Integração Lavoura – Pecuária
Estimular a bovinocultura de corte é uma das estratégias para reaproximar a Emater-DF dos produtores médios e grandes, além, claro, de aquecer a economia do campo e oferecer alimento de qualidade para a população urbana. Pensando nisso, a equipe do escritório de Tabatinga investiu numa proposta de integração lavoura – pecuária (ILP) na propriedade do produtor José Guilherme Nepomuceno.

“Num primeiro momento, ele possuía 30 bois em 50 hectares. Hoje, ele está com 130 animais. Oferecemos uma alternativa técnica e tecnológica de otimização do pasto e do solo”, explica Lucas. No intervalo das culturas, a terra ficava parada. Com o pasto, o produtor consegue manutenção da renda mesmo em épocas menos produtivas. “A possibilidade é de uma rentabilidade de 3% ao mês”, completa o extensionista da Emater-DF.

2020 – Energia solar
Para diminuir as dificuldades de obtenção de água e reduzir as contas de energia dos produtores, a Emater-DF propôs, em 2020, a implantação de energia solar para bombear água do rio Jardim. Os beneficiários serão 37 propriedades da comunidade da Barra Alta.

Orçado em R$ 1 milhão, o programa aguarda aprovação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), já que o manancial faz parte da bacia do rio São Francisco. “A pandemia nos obrigou a adiar o planejamento, mas temos certeza que quando o projeto for aprovado e estiver concluído, será um grande passo para melhorar a qualidade de vida e da produção das famílias que vivem no local”, vislumbra o técnico da Emater-DF.

Com informações da Emater-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Festa do Morango, programada para setembro, será online

 

FESTA DF

Emater-DF está montando um site para divulgar palestras e materiais técnicos sobre cultivo e receitas com o fruto

Festa do Morango, programada para setembro, será online – Agência Brasília
FOTO: AGÊNCIA BRASÍLIA

A Festa do Morango de Brasília deste ano vai acontecer de forma virtual – e nos dias 11,12 e 13 e 18, 19 e 20 (sexta, sábado e domingo) de setembro. A Emater-DF participará por meio de um site que trará notícias, palestras, vídeos, materiais técnicos sobre o cultivo e receitas.

O Distrito Federal possui 225 produtores cultivando a fruta em 173,95 hectares, sendo Brazlândia a principal região produtora. Em 2019, foram colhidas 7.212 toneladas de morango.

O número de produtores de morango em Brazlândia cresceu mais de 230% nos últimos 25 anos, quando foi realizada a primeira Festa do Morango de Brasília, em 1995.

Com o apoio da Emater-DF e de pesquisas agropecuárias, a cadeia produtiva vem se desenvolvendo com o uso de cultivares adaptadas à região, manejo de irrigação, cultivo protegido e controle biológico de pragas, por exemplo.

* Com informações da Emater-DF