sábado, 8 de agosto de 2020

PF promove erradicação de mais de 350 mil pés de maconha no Maranhão

 OPERAÇÃO PF


PF deflagra Operação Muçambê III para promover a erradicação de cultivos ilícitos de maconha.
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São Luís/MA - A Polícia Federal deflagrou, no período compreendido entre os dias 27 de julho e 07 de agosto de 2020, uma nova etapa da Operação Muçambê III, objetivando a erradicação de cultivos ilícitos de maconha (Cannabis Sativa).

A ação foi realizada em conjunto com o Centro Tático Aéreo da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão (CTA/SSP/MA) e contou com apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBM/SSP/MA), totalizando, aproximadamente, 70 policiais de diferentes forças de segurança pública.

No Maranhão, a operação se concentrou nos limites da Reserva Biológica do Gurupi com a Reserva Indígena do Caru, nos municípios de Buriticupu e Alto Alegre do Pindaré, bem como nos limites da Terra Indígena Alto Turiaçu, nos municípios de Maracaçumé, Centro do Guilherme, Centro Novo do Maranhão e Cachoeira do Piriá/PA (divisa entre os estados do Maranhão e Pará).

Com a atual fase, foram localizadas e inutilizadas 97 plantações, em uma área de 145 mil metros quadrados, promovendo a erradicação de aproximadamente 350 mil pés de maconha, 60 mil mudas e apreensão de mais de 700 kg da droga pronta para o consumo.

Com a ação policial, deixa de entrar no mercado consumidor aproximadamente 150 toneladas de maconha, representando expressiva diminuição da oferta do entorpecente.

Com o resultado, a Operação Muçambê III tornou-se a maior operação de erradicação de maconha do Estado do Maranhão dos últimos treze anos.

 

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Maranhão

Telefone: (98) 31315105

(98) 991286428

 

*Muçambê é um pequeno arbusto da família das Caparidáceas provido de espinhos nos pecíolos das folhas, ocorrendo nas caatingas dos estados do nordeste.

 

Justiça e Segurança

PF

Operação Dardanários investiga irregularidades em contratações públicas no Rio de Janeiro

 OPERAÇÃO PF


A operação deflagrada hoje é desdobramento de investigações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS.
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Arquivo PF

Rio de Janeiro/RJ - A Polícia Federal deflagrou, nesta manhã (6/8), a Operação Dardanários, com a finalidade de desarticular conluio entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas, especialmente na área da saúde.

 

Policiais federais dão cumprimento a 6 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, nas cidades de Petrópolis/RJ, São Paulo/SP, São José do Rio Preto/SP, Goiânia/GO e Brasília/DF. Os mandados judicias foram expedidos pela 07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

 

A operação é um desdobramento das investigações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS, deflagradas pela PF, em conjunto com o Ministério Público Federal.

 

Os presos responderão pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e após procedimentos de praxe, serão encaminhados ao sistema prisional e ficarão à disposição da justiça.

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

cs.srrj@dpf.gov.br | www.pf.gov.br

(21) 2203-4404 / 4405 / 4406 / 4407

 

*** O nome da operação faz referência aos agentes de “negócios”, atravessadores que intermediavam as contratações dirigidas.

PF

Agência Brasil oferece novidade para amantes de esportes

 


Página tem tabelas das principais competições do mundo

Publicado em 08/08/2020 - 09:00 Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Chuteiras de jogadores em treino
Fernando Terres CBF direitos reservados 

Agência Brasil passou a oferecer aos aficionados por esportes mais uma ferramenta para acompanharem seus campeonatos favoritos. Desde a última sexta-feira (7) é possível ter acesso às tabelas de classificação de 61 campeonatos de futebol ao redor do mundo, além de informações de torneios de outras três modalidades (automobilismo, surfe e e-sports).

A ideia é oferecer, em tempo real, dados de classificação das principais competições esportivas realizadas ao redor do mundo.

Para isto, as tabelas de classificação de torneios serão atualizadas de forma automática, no momento em que as federações forem colocando os dados nos seus respectivos sites.

Segundo Luis Flávio Rocha, membro da equipe da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e responsável pela elaboração da ferramenta, quando as ligas nacionais de vôlei e de basquete reiniciarem, elas também ficarão acessíveis aos leitores da Agência Brasil.

Edição: Fábio Lisboa

AGÊNCIA BRASIL 

Todo apoio e proteção para a mulher vítima da violência doméstica

 


O programa Pró-Vítima, por exemplo, fez 2.545 atendimentos psicológicos e sociais gratuitos entre janeiro e julho deste ano, no DF

Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde
A Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto de 2006. Ela cria mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde

A Lei Maria da Penha, que completa 14 anos nesta semana, tornou-se um marco histórico do Brasil para a proteção às mulheres. A inovação não foi somente a criação de mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar, mas para oferecer uma rede de apoio às vítimas, envolvendo diversos órgãos do poder público.

No Distrito Federal, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) faz parte do grupo de instituições com serviços destinados a acolher quem passou por qualquer tipo de violência. Esse trabalho é feito pelo Pró-Vítima, programa que fez 2.545 atendimentos psicológicos e sociais gratuitos entre janeiro e julho deste ano. Desse total, 123 foram para mulheres vítimas de violência doméstica.

“Temos uma equipe técnica, formada por psicólogos e assistentes sociais, preparada para cuidar, acolher e orientar cada uma dessas mulheres, que nos procuram em um momento tão difícil”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Depois que a mulher denuncia o agressor e busca ajuda para sair do relacionamento abusivo, nos preocupamos em oferecer as condições necessárias para que elas possam restabelecer seu equilíbrio mental e emocional, e seguir uma nova vida sem violência”, completa.

São muitas histórias que chegam ao programa e a maioria tem em comum o relato de violência doméstica. Foi para superar as sequelas deixadas por um relacionamento abusivo, por exemplo, que a veterinária Camila dos Santos Fernandes, 26 anos, buscou o Pró-Vítima.

“Nunca imaginei que sofreria uma violência. O Pró-Vítima foi um lugar de apoio, com pessoas que se preocupam comigo. A gente chega destruída com a situação, mas encontrei uma rede de apoio social e psicológico. Eu me senti acolhida e fortalecida. Isso me deu forças e uma base para suportar o que estou passando”, diz Camila, emocionada ao lembrar das sessões de terapia individual e em grupo oferecidas pelo programa.

A vítima de violência pode buscar os núcleos de atendimento do Pró-Vítima de forma espontânea ou ser encaminhada por instituições e/ou autoridades públicas, assim como por amigos, parentes ou pessoas da comunidade. O programa conta com seis núcleos de atendimento, localizados em Brasília, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Planaltina e Paranoá, para atender às vítimas de violência.

De vítimas de violência a empreendedoras

Além do apoio social e psicológico, a Sejus garante às atendidas pelo Pró-Vítima ações para conquistarem autonomia financeira. Com o projeto “Banco de Talentos”, oferece locais para venda de seus produtos e cursos de qualificação na área de empreendedorismo e gestão de negócios. Com a pandemia da Covid-19, as feiras de exposição estão suspensas, mas a Sejus aproveita esse período para ampliar ainda mais as opções de cursos on-line em parceria com o Sebrae-DF, Senac e Senai.

Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto de 2006. Com 46 artigos distribuídos em sete títulos, ela cria mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Ao longo desse período passou por diversas alterações.

Este ano, por exemplo, foi incluída na Maria da Penha a determinação que os agressores de mulheres possam ser obrigados a frequentar centros de reeducação, além de receber acompanhamento psicossocial. Outra mudança foi a obrigação do autor de violência doméstica a ressarcir governo pelas despesas com atendimento das vítimas.

Violência contra a mulher

O Ligue 180 registrou um total de 1,3 milhão de atendimentos telefônicos em 2019. Desse número, 6,5% foram denúncias. Já 47,91%, foram solicitações de informações sobre a rede de proteção e direitos das mulheres. Os outros 45,59% foram manifestações como elogios, sugestões e reclamações ou trotes. 

A maioria dos casos denunciados no Ligue 180 é de mulheres pardas, solteiras e entre 25 e 35 anos. As violências mais recorrentes são violência doméstica, tentativa de feminicídio e ameaça. Geralmente os agressores são companheiros, ex-companheiros e cônjuges.

Canais de denúncia

Disque 100
Ligue 180
156 – Opção 6

Se precisar de apoio, entre em contato com os núcleos do Pró-Vítima:

Ceilândia: 99245-5207 (assistente social Joana)
Guará: 99276-3453 (assistente social Katia Dupim)
Taguatinga: 99108-1274 (assistente social Ana Luzia)
Planaltina: 99276-5279 (assistente social Maria Isabel)
Paranoá: 99288-5585 (psicóloga Luana)
Sede: 99960-1892 (assistente social Eliane) 

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

AGÊNCIA BRASÍLIA

Catapora: fique alerta e proteja-se contra a doença

 


Varicela é contagiosa e se manifesta com maior frequência em crianças

A Secretaria de Saúde alerta a população para manter a caderneta de vacinação em dia e se proteger de várias doenças. Uma delas é a catapora, transmitida pelo vírus Varicella-Zoster. Ela se manifesta com maior frequência durante o fim do inverno e o início da primavera. Somente em 2020, foram notificados 96 casos da doença no Distrito Federal. Contagiosa, mas geralmente benigna, acomete com maior frequência as crianças e sua sazonalidade se estende até meados de setembro.
De acordo com a enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes, tanto para catapora como para as demais doenças, o mais importante é manter a caderneta de vacinação atualizada.“As salas de vacinas estão funcionando normalmente. Por isso, as pessoas devem procurar as salas para atualizar a situação vacinal. Principalmente com a retomada das atividades, em que muitas doenças podem voltar a circular, caso as pessoas não estejam adequadamente vacinadas”, afirma.

As salas de vacina estão abertas diariamente para atender o público, em todas as Regiões Administrativas.

A vacina contra catapora segue o seguinte esquema: 1ª dose aos 15 meses de idade (tríplice viral + varicela monovalente, ou tetra viral, quando disponível) e a 2ª dose é varicela monovalente, aos quatro anos de idade.

As crianças podem receber a vacina varicela monovalente até os seis anos, 11 meses e 29 dias (menores de 7 anos de idade). Toda criança até seis anos, 11 meses e 29 dias deve ter duas doses de vacina com o componente varicela.

Características

A principal característica clínica da doença são lesões na pele de diversas formas (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas), acompanhadas de coceira. Em crianças, normalmente é autolimitada. Em adolescentes e adultos, em geral, os sintomas vêm com mais intensidade.

“A catapora é facilmente transmitida para outras pessoas. O contágio acontece por meio do contato com o líquido da bolha na pele ou pela tosse, espirro, saliva ou por objetos contaminados pelo vírus, ou seja, contato direto ou de secreções respiratórias”, informa Marília Higino, médica e responsável pela área técnica das Doenças Exantemáticas da Secretaria de Saúde.

Contudo, indiretamente, a catapora (varicela) pode ser transmitida por meio de objetos contaminados com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes infectados. Raramente, a doença é passada por contato com lesões de pele.

O período de incubação do vírus causador da catapora é de quatro a 16 dias. A transmissão se dá entre um a dois dias antes do aparecimento das lesões de pele e até seis dias depois, quando todas as lesões estiverem na fase de crostas.

Para evitar o contágio, é necessário restringir a criança ou adulto com catapora de locais públicos até que todas as lesões de pele estejam cicatrizadas. O que acontece, em média, em um período de duas semanas. “Mãos, vestimentas e roupas de cama, além de outros objetos que possam estar contaminados, devem passar por higienização rigorosa”, ressalta Higino.

Manter a vigilância é importante

Os sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e 21 dias após o contato com alguém que esteja com a doença. As bolhas surgem inicialmente na face, no tronco ou no couro cabeludo, se espalham e se transformam em pequenas vesículas cheias de um líquido claro. Em poucos dias o líquido escurece e as bolhas começam a secar e cicatrizam. Este processo causa muita coceira, que pode infeccionar as lesões devido a bactérias das unhas ou de objetos utilizados para coçar.

“Aos primeiros sintomas é necessário procurar um serviço de saúde para que um profissional possa orientar o tratamento e avaliar a gravidade da doença”, recomenda a médica.

Complicações

As principais complicações da catapora, nos casos severos ou tratados inadequadamente, são:

• encefalite;
• pneumonia;
• infecções na pele e ouvido.

A encefalite é uma inflamação aguda no sistema nervoso central, que provoca a inflamação do cérebro. Se não for tratada, pode ser fatal. Afeta principalmente bebês, crianças e adultos com o sistema imunológico comprometido.

Tratamento

No tratamento da catapora, em geral, são utilizados analgésicos e antitérmicos para aliviar a dor de cabeça e baixar a febre, e anti-histamínicos (antialérgicos) para aliviar a coceira. Os cuidados de higiene são muito importantes e devem ser feitos apenas com água e sabão.

“Para diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não devem ser coçadas e as crostas não devem ser retiradas. Para evitar que isso aconteça, as unhas devem ser bem cortadas”, explica Marília Higino.

O tratamento específico da catapora (varicela) é realizado por meio da administração do antiviral, que é indicado para pessoas com risco de agravamento.

Medidas

As principais medidas de prevenção e controle da catapora (varicela) são:

• vacinação;
• lavar as mãos após tocar nas lesões;
• isolamento: crianças com varicela não complicada só devem retornar à escola após todas as lesões terem evoluído para crostas;
• crianças imunodeprimidas ou que apresentam curso clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o término da erupção vesicular;
• pacientes internados: isolamento de contato e respiratório até a fase de crosta;
• desinfecção: concorrente dos objetos contaminados com secreções nasofaríngeas;
• imunoprofilaxia em surtos de ambiente hospitalar.

* Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA