sábado, 8 de agosto de 2020

Qualidade de vida em 166 mil metros de novas calçadas no Distrito Federal

 


Governo já investiu mais de R$ 1,5 milhão para dar mais conforto aos pedestres. Na Asa Sul, novas obras empregam mais 40 trabalhadores

 Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília
As cidades do DF apresentam um aspecto bem atraente com as novas calçadas. Mais largas e espessas, estão por toda parte e têm agradado à população, como na 306 Sul. Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília

Na busca por qualidade de vida para os pedestres, o Governo do Distrito Federal investiu mais de R$ 1,5 milhão em calçadas. Foram, pelo menos, 166 mil metros de caminhos pavimentados para garantir conforto e segurança à população de diversas regiões administrativas, apenas uma parte dos contratos em vigência para esse tipo de serviço.

“Nossa maior preocupação é construir calçadas acessíveis, mais espaçosas e de alta qualidade, garantindo a durabilidade e elevando a segurança que a população precisa”, afirma o diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Lemos.

Responsável pela execução dos serviços, o engenheiro pondera que as calçadas reforçam o sentimento de cidadania. “O GDF entende que são ações que garantem a dignidade das pessoas, porque asseguram o direito de ir e vir, principalmente no caso das crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida”, explica.

Do Gama a Planaltina. De São Sebastião a Brazlândia. As cidades do Distrito Federal apresentam um aspecto bem atraente com as novas calçadas. Mais largas e espessas, estão por toda parte e têm agradado à população.

As novas calçadas seguem um padrão criado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Seja no Plano Piloto ou no Itapoã, a largura tem de ser a mesma: dois metros. Assim como a espessura: entre seis e oito centímetros. Todas com padrão ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Na 306 Sul (Asa Sul), por exemplo, a Divisão de Obras da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) está construindo 4,5 mil metros quadrados de calçadas. O investimento no local é de R$ 600 mil. Mais: além de conforto, a obra tem gerado 40 empregos diretos e indiretos.

A construção das calçadas é uma demanda dos moradores da região e está catalogada num processo-mãe na Novacap juntamente com outras demandas de prefeitos, conselhos comunitários e moradores para a região.

“Fizemos um levantamento de tudo o que precisa ser feito no Plano Piloto em termos de obras. Aí, alimentamos esse processo-mãe que fica na Novacap. À medida que entra verba, a gente vai atendendo as demandas mais antigas. Nesse caso da 306 Sul, foi emenda do deputado Robério Negreiros e ele escolheu a quadra”, explica a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro.

O novo modelo de calçada tem praticamente o dobro do tamanho do anterior. Além disso, é mais larga. É o que percebeu a moradora do Riacho Fundo Rose Silva, 31 anos, quando passava por um calçada recém-construída da 306 Sul. “Ficou ótima. Antes era ruim de andar porque estava toda irregular e era bem fininha”, comparou ela, que trabalha numa loja na 106 Sul.

Manoel Ferreira, 42 anos, também aprovou a nova passagem na 306 Sul. No caso dele, usa a calçada para passear de bicicleta. “Ficou cem por cento Muito bom mesmo. O governo está de parabéns”, atestou.

Ali perto, na 508 Sul, as calçadas prontas facilitaram a vida dos pacientes da Unidade Básica de Saúde (UBS). Principalmente, para aqueles que andam com um pouco de dificuldade. Como é o caso de seu Elias Nunes, 85 anos. “Muito bom essa rampinha para a gente passar”, disse, ao se referir do ponto de acessibilidade, com os meios-fios rebaixados.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Cultura para tudo quanto é lado

 


Exuberantes equipamentos culturais localizados nas regiões administrativas também ganham atenção especial do GDF

Agência Brasília publica uma série de matérias que mostram ações do Governo do Distrito Federal em relação à reforma e manutenção dos espaços culturais. Na sexta-feira (7), o destaque foi para os monumentos culturais do Plano Piloto. Neste sábado (8), apresentamos as reformas no Catetinho e nos complexos culturais de Planaltina e Samambaia.

 

Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília
No Catetinho, placas externas de educação ambiental foram instaladas próximas ao estacionamento, pela trilha ecológica e do lado de uma famosa nascente. Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília

Ele foi a primeira construção com traços modernistas da cidade. Para o poeta Nicolas Behr, mato-grossense de alma candanga, o espaço é filho do cateto, não se sabe se com a hipotenusa, mas, de nome Catetinho, entrou para história de Brasília como o marco da construção da saga que foi o surgimento da nova capital. E mais: “É um lugar estratégico no DF, com acesso à água nascente e um pôr do sol lindo”, observa Behr. “Sempre que passo por ali, indo para o Gama ou Valparaíso, fico pensando como aquele lugar é bonito”, constata, deslumbrado.

Não há como se encantar. Construído em apenas dez dias, após amigos do presidente Juscelino Kubitschek ficarem indignados em ver o chefe da nação dormindo numa barraca do exército, enquanto visitava os canteiros de obras, um dos museus mais peculiares do País tem relevância histórica inenarrável. É um patrimônio cultural como poucos. E a preservação, cuidado, zelo e manutenção de toda sua estrutura, mais do que indiscutível. É o que está fazendo nessa gestão, de forma sistemática e carinhosa, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), com a ajuda de órgãos parceiros.

“O lugar tem uma importância inquestionável, é um dos símbolos da transferência da capital”, chama a atenção Artani Grangeiro Pedrosa, no comando há um ano e, desde 2017, servidora do agradável ambiente. “São equipamentos que fazem parte da história da nossa cidade, alguns tombados e que precisam ser zelados. Essa é a nossa preocupação”, enfatiza o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues.

As novidades por lá são muitas e estão em duas fases. A que estão em execução, a que já foram realizadas e as que ainda não saíram do papel. Mas vão sair. Há algumas vitórias, mesmo que no âmbito virtual, como as tratativas para o Acordo de Cooperação Técnica com o Brasília Country Club, parceria que visa a interligação de ações entre Museu do Catetinho e Museu Casa Velha Fazenda Gama, um pedaço dos primórdios do DF.

“Foi uma das grandes conquistas que tivemos, esse acesso permite que os visitantes percorram um circuito histórico, era uma ligação histórica que foi resgatada”, diz, exultante Artani, formada em Biblioteconomia, com especialização em cultura patrimonial e museografia. “O novo acesso pelo Country diminuiu consideravelmente a distância do museu para a comunidade e visitantes”, observa.

Sinfonia da Alvorada

Na prática, placas externas de educação ambiental foram instaladas próximas ao estacionamento, pela trilha ecológica e do lado da famosa nascente onde um dia JK tomou a água de beber que deu origem à canção homônima que se tornou o primeiro registro musical na capital. O ano? 1959…

Seus autores dispensam apresentação. “Essa história é muito emblemática na gênese da cidade, o Tom e o Vinícius passaram um tempo lá para compor a Sinfonia da Alvorada”, contextualiza Nicolas Behr. “Essas sinalizações são importantes porque dão ênfase de que estamos dentro de uma área de proteção ambiental”, explica a gestora Artani.

Tanto é sério essa preocupação que um acordo firmado com o Museu do Cerrado, da Universidade de Brasília (UnB), irá dar início, no período de chuva, à criação de um espaço revitalizado e reflorestado com plantas nativas. “Essa é uma das missões do Museu do Catetinho, também: a preocupação com a preservação do Cerrado”, destaca.

Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília
Localizado no centro de Planaltina, o edifício cultural dispõe de galeria, palco em estilo italiano com estrutura para camarins, além de um anfiteatro para 450 pessoas. Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília

A imponência cultural de Planaltina

Com uma vida cultural intensa, Planaltina há tempos reivindicava a construção de amplo complexo cultural para a cidade mais antiga do DF, algo que aconteceu em 2018. Pela grandeza do local, a manutenção e reparos são serviços recorrentes. “A importância da revitalização se dá na manutenção da estrutura física do espaço público de cultura, garantindo vida útil do equipamento, além do conforto do público e dos agentes culturais que frequentam o Complexo”, explica Júnior Ribeiro, gerente do complexo cultural local.

Então, mãos às obras. De março para cá, aproveitando a ociosidade do local devido à pandemia do novo coronavírus, revitalizações pontuais foram feitas, assim como de grandes portes. Detalhes que, como destaca o gestor da área, vão fazer diferença. Assim, placas de sinalização foram aplicadas nos banheiros, estacionamento e teatro de arena. Na parede do foyer, antes bem descascada, foi colocado um adesivo contando a história da área, o que deu novo frescor ao saguão.

“Percebemos, também, que as árvores em volta do complexo estavam comprometendo a rede elétrica. Então, acionamos a Administração Regional por meio da Ouvidoria e o problema foi solucionado”, detalha Ribeiro, que destaca a poda e roçagem da grama ao redor do enorme prédio.

Localizado no centro da cidade, quase do lado da sede administrativa do centenário município, o edifício cultural dispõe de galeria, palco em estilo italiano com estrutura para camarins, além de arquibancadas para um anfiteatro com capacidade para 450 pessoas. Dentro, o público pode chegar a 340 almas apreciadoras da arte.

“O complexo deu vida nova a uma cidade que é rica em artistas e atividades culturais”, pontua o professor José Manoel, morador há mais de 40 anos de Planaltina. “Sem falar que é um ótimo ambiente para grandes apresentações, não deixando nada a desejar aos que existem no Plano Piloto”, compara.

Foto: Divulgaçãoi | Secec
No Complexo Cultural de Samambaia, banheiros foram consertados, o piso de madeira da Sala de Dança passou por raspagem, lixamento e aplicação de verniz. E os jardins foram impermeabilizados. Foto: Divulgaçãoi | Secec

Em Samambaia, um jovem equipamento cultural

Com sua imponente forma de tenda, o Complexo Cultural de Samambaia, construído em 2018, é um jovem equipamento cultural que, apesar do pouco tempo, já precisou de manutenções regulares. Situação natural para um lugar com 14 mil metros quadrados. De modo que banheiros masculinos e femininos foram consertados, o lindo piso de madeira da Sala de Dança passou por raspagem, calafetagem, lixamento e aplicação de verniz. E os amplos jardins foram impermeabilizados. A água que se acumulou na laje, após a última chuva, foi toda escoada e as luminárias, reparadas. Grades de segurança foram colocadas na bilheteria e o forro da sala de administração foi consertado.

“O Complexo Cultural Samambaia é um palco que abriga várias manifestações culturais, vai do teatro à música, da dança à poesia. E, portanto, precisa ser preservado”, comenta Élvia Sousa, gerente do ambiente. “Neste sentido, as revitalizações que foram e são realizadas pela Secec são importantes para manter o espaço em pleno funcionamento, contribuindo para que possamos atender a comunidade e preservar esse lugar de cultura lindo e que foi tão sonhado pela população de Samambaia”, agradece. 

*Leia neste domingo (9) – A reforma que está sendo feita no Museu de Arte de Brasília (MAB), que está prestes a ser reinaugurado após 13 anos fechado

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Ele cuida, estimula, dá amor… e conta com a ajuda do GDF

 


Minoria na rede de proteção do governo local, homens também têm acesso a benefícios e programas assistenciais que ajudam na criação digna dos filhos  

Foto: Arquivo pessoal
Em Samambaia, Osmar cria sozinho a filha, Martha Victória. A dedicação é diária. Para isso, ele conta com a rede de proteção e assistência do GDF. Foto: Arquivo pessoal

“Eu quero ser para a minha filha o melhor pai que puder”. Osmar Pereira Campos tem 42 anos e embarga a voz quando o assunto é paternidade. Em Samambaia, ele cria sozinho a filha, Martha Victória, com microcefalia causada por abuso de drogas na gestação. A dedicação é diária para estimular o desenvolvimento da menina de três anos. Para isso, ele conta com a rede de proteção e assistência do Governo do Distrito Federal. 

Há dois anos, Osmar tem guarda exclusiva da filha. Em casa, a rotina diária envolve brincadeiras, estímulos e pequenos passeios. “Ela é o melhor presente que Deus me deu. Somos só eu e ela e, apesar de ser difícil, não é sofrimento. Quando a gente cuida da criança com amor, não se torna uma batalha. Temos conseguido melhorar, ela está cada vez mais esperta”, conta.

Somos só eu e ela e, apesar de ser difícil, não é sofrimento. Quando a gente cuida da criança com amor, não se torna uma batalhaOsmar Pereira Campos, pai

A família é acompanhada pelo Criança Feliz Brasiliense desde maio. Duas vezes por mês, eles recebem visitas remotas – em função da pandemia – com estímulos e atividades para evolução cognitiva, motora e emocional da menina. “Osmar nos relata que o programa ajuda bastante com propostas de atividades simples, que não comprometem despesa”, aponta a supervisora do programa em Samambaia e no Recanto das Emas, Ester Reis. 

“Ele sempre criou ela sozinho, com cuidado, afeto. Sempre foi presente. Com certeza, esse pai é uma exceção”, garante a supervisora. Atualmente, há 12 pais responsáveis, como cuidadores, dos mais de 1,6 mil vinculados ao programa. “É um quantitativo muito pequeno, que reforça a importância de trabalhar a inclusão do pai no cuidado com a criança”, entende a coordenadora do Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro.

5.364É o número de homens responsáveis pelas famílias, com filhos, inscritas no CadÚnico

Osmar é armador de ferragens em construções. Eventualmente, faz pequenos serviços para complementar a renda, mas a filha recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), no valor de um salário-mínimo. A finalidade é dar suporte para que a família possa exercer cuidados e dedicação necessários. 

“É um benefício que dá segurança de renda para pessoas idosas ou com deficiência, geralmente incapacitantes para o trabalho”, explica a coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathália Eliza. Além disso, ele recebe o auxílio-emergencial do governo federal, no valor de R$ 600.  

Cadastro Único

Pais como Osmar são minoria no Distrito Federal, mas também têm acesso à rede de proteção. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), de 167.902 famílias inscritas no Cadastro Único, 5.364 são homens responsáveis pela unidade familiar do qual tem filhos de até 18 anos em sua composição familiar. Eles representam 3,19% do universo da capital. 

A coordenadora Nathália Eliza explica que a assistência social trabalha com a premissa de família – independentemente de como ela é composta. Uma das perspectivas é da ausência da figura materna, embora raro. “É muito mais comum que a responsável pelo cuidado seja a mulher. Esse pai, que cuida sozinho da criança com deficiência, é exemplo da importância do vínculo paterno para a criação”, diz. 

 AGÊNCIA BRASÍLIA

 

Grupo de motociclistas doa sabonetes para campanha da Caesb

A ação solidária foi lançada em 5 de maio com a meta de arrecadar 20 mil sabonetes e barras de sabão. O sucesso foi tanta que o projeto continua

Foto: Divulgação | Caesb
O grupo Loucos do Cerrado doou mil sabonetes para reforçar a campanha. Desde maio, a empresa arrecada itens de higiene pessoal para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social. Foto: Divulgação | Caesb

A união de motociclistas do Distrito Federal vai ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus. O grupo Loucos do Cerrado doou mil sabonetes para reforçar campanha solidária da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Desde maio, a empresa arrecada itens de higiene pessoal para ajudar famílias e instituições em situação de vulnerabilidade social. A doação dos motociclistas ocorreu na tarde deste sábado (8), na sede da Caesb, em Águas Claras.

“Vimos a campanha da Caesb na televisão e nos mobilizamos. Sempre estamos fazendo trabalho social e decidimos dar essa força para quem mais precisa. Se cada um fizer a sua parte, vamos poder mudar essa realidade de alguma forma. É o mínimo que podemos fazer para ajudar o próximo”, contou Wagner Lino, presidente do grupo Loucos do Cerrado, que existe desde 2014.

A secretária-geral da Companhia, Claudia Marques, agradeceu.“São ações como essa que fazem a empresa pública abraçar com muito mais força os projetos de responsabilidade social. Além de trabalhar com muita responsabilidade para garantir água de qualidade e esgoto 100% tratado para a população do DF, a atual gestão da Caesb tem o cuidado com o próximo como uma de suas maiores marcas”, enfatizou.

A ação solidária da Caesb foi lançada em 5 de maio com a meta inicial de arrecadar 20 mil unidades de sabonetes e barras de sabão. A empresa já atingiu o objetivo inicial e decidiu continuar arrecadando e distribuindo os itens às famílias carentes até o fim da pandemia de Covid-19.

Os produtos de higiene arrecadados já foram doados para famílias de Ceilândia, Itapoã e Paranoá atendidas no Golfinho, um projeto social da Caesb, além do Instituto Solidário de Ceilândia, Lar dos Velhinhos e instituto El Shadai.

Responsável pelo Projeto Golfinho, que tem recebido as doações da campanha, Nivia Pedrosa agradeceu ao grupo de motociclistas e reforçou a importância da doação. “Demonstra que a população está junta e engajada na luta contra o coronavírus. Com o apoio que temos recebido, já fizemos doações para seis instituições. E não vamos parar até o fim desta pandemia”, destacou Nivia. 

Doadores

Entre os doadores, desde o início da campanha, estão:
– próprios empregados e aposentados da Caesb;
– associados da Caesb Esportiva e Social (Caeso);
– equipes do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) e da Secretaria de Comunicação do Governo do Distrito Federal (Secom) – que se uniram à campanha e viraram pontos de coleta dos itens;
– empresárias Heloísa Helena e Pollyana Prudente
– Drogaria Brasil;
– servidor do TJDFT, Michael Xavier;
– Mirante Incorporações – que iniciou a campanha doando 2 mil sabonetes;
– Shopping DF Plaza;
– Rede D’Or, que doou 3,6 mil sabonetes;
– psicólogos e neurocientistas da HeartBrain;
– Instituto Plástica Oclusal- IPO Palmieri;
– ótica Audrey Brants;
– advogados de Brasília;
– pessoas anônimas da comunidade que estão deixando suas doações nos pontos de coleta.

Serviço:

Os itens de higiene pessoal continuam sendo recebidos nas portarias das unidades Sede e SIA da Caesb, na sede do Biotic e na ótica Audrey Brants, na Asa Sul.

AGÊNCIA BRASÍLIA 

 

Estado inclui novas medidas no projeto Retoma Pará

Estão autorizadas atividadades presenciais em cursos livres e técnicos das áreas da Saúde e Segurança, especificamente 

08/08/2020 09h25 - Atualizada hoje 10h28
Por Barbara Brilhante (PGE)

Novas medidas referentes a aulas presenciais em cursos e unidades de ensino foram publicadas pelo Governo do Estado, na noite desta sexta-feira (07), em edição extra do Diário Oficial (DOE). As determinações dizem respeito a cursos livres, técnicos e das áreas da Saúde e Segurança, especificamente.Procurador-geral, Ricardo Sefer reitera compromisso com o diálogoFoto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará 

Apesar das alterações no Decreto Estadual 800/2020, que institui o projeto Retoma Pará e a flexibilização de serviços não essenciais, permanecem proibidas as atividades presenciais nas escolas da rede de ensino estadual e de unidades de ensino em geral da rede privada, que não estão contempladas pelas novas medidas. 

De acordo com o procurador-geral, Ricardo Sefer, o Estado tem dialogado com sindicatos e associações de estabelecimentos particulares de ensino, além do Conselho Estadual de Educação (CEE), para que o retorno das atividades seja feito de forma gradual, baseado nos levantamentos científicos feitos, desde o início da pandemia, pelo Comitê de Vigilância em Saúde da Covid-19, do qual a Procuradoria-Geral (PGE) é uma das integrantes. 

O PGE informou ainda que “a previsão é que haja uma nova avaliação, nessa primeira quinzena de agosto, do cenário epidemiológico do Pará. Com base no que for apresentado, o Estado vai definir as medidas a serem tomadas em seguida''.

"Reforço que todas as entidades representativas de estabelecimentos particulares de ensino, assim como o Conselho Estadual, estão sendo consultadas e informadas sobre as determinações. Esperamos ter a tranquilidade necessária nos protocolos de segurança para que, em breve, possamos garantir o retorno das aulas. Mas, até lá, estamos agindo com prudência, acima de tudo”, disse ele.

Aulas presenciais nas áreas de Saúde e Segurança estão liberadasFoto: ASCOM / ARQUIVO SEAPAs medidas publicadas no DOE autorizam atividades presenciais em cursos da área da Saúde, em instituições públicas e privadas, desde que sejam respeitados o distanciamento social e os protocolos de segurança contra o novo coronavírus, previstos no próprio decreto. 

Também estão permitidas, a partir da próxima segunda-feira (10), as aulas presenciais em qualquer curso da área da Segurança, inclusive naqueles promovidos pelo Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP), em cursos técnicos de nível médio e em cursos livres, sempre respeitando o uso de máscara e o cumprimento das medidas obrigatórias de segurança nos ambientes.

agência pará

 

Obra de restauração da PA-150 ficará pronta em outubro 

Rodovia liga a Região Metropolitana de Belém às regiões sul e sudeste do Pará, e é o principal acesso ao porto de Vila do Conde, em Barcarena

08/08/2020 09h42 - Atualizada hoje 12h24
Por Kátia Aguiar (SETRAN)

Obra tem equipes realizando os serviços de fresagem como a raspagem total do asfalto antigo e terraplanagemFoto: Setran / AscomA  restauração  de 164,04 km da PA-150, no trecho de  Morada Nova (Marabá) a Goianésia do Pará ficará pronta em outubro deste ano.  A rodovia liga a Região Metropolitana de Belém (RMB) às regiões sul e sudeste do Pará, e é o principal acesso ao porto de Vila do Conde, em Barcarena.

A PA-150 tem mais de 330 Km de extensão, indo do município de Moju a Morada Nova, em Marabá, passando pelos municípios de Tailândia, Moju, Breu Branco, Ipixuna do Pará, Goianésia Jacundá, Nova Ipixuna e Marabá. 

Do total  de 164,04 km da rodovia mais de 50 km já estão prontos. A obra deveria ser entregue no primeiro semestre deste ano, mas a Secretaria de Estado de Transportes (Setran) fez adição de prazo em virtude da redução do volume de trabalho por imposição das medidas de segurança por causa da pandemia, pois as equipes de trabalho tiveram de ser reduzidas por conta do isolamento social dos operários do grupo de risco.

Atualmente a obra conta com seis equipes; três equipes de manutenção, conservação e limpeza; duas equipes de reconstrução, que atuam no trecho onde são feitos os serviços de fresagem como a raspagem total do asfalto antigo, substituição da rede de drenagem, sub-base, base, terraplanagem e pavimentação em quase 30 Km da rodovia, e há ainda uma equipe na pavimentação asfáltica. 

Do total  de 164,04 km da rodovia mais de 50 km já estão prontos, contribuindo para a melhor trafegabilidade na regiãoFoto: Setran / AscomA obra de restauração avança no trecho entre Nova Ipixuna a Goianésia com 52% das suas intervenções realizadas. “É uma obra prioritária para a Gestão Helder Barbalho, que faz grandes investimentos para garantir infraestrutura de transporte, e melhorar o escoamento da produção da região, responsável por grande parte da produção mineral e agropastoril do Pará”, destaca Pádua Andrade, titular da Setran.

Já o trecho entre Morada Nova a Nova Ipixuna está com 80% dos serviços de restauração e manutenção concluídos e nos próximos dias receberá a sinalização viária.

O trecho entre Nova Ipixuna e Jacundá está com quase 50% das suas intervenções realizadas e a cidade de Nova Ipixuna recebe 5 km de reconstrução.

O trecho entre Jacundá e Goianésia do Pará atingiu16% da suas intervenções realizadas, e a partir do próximo dia 10, a equipe de manutenção reinicia seus trabalhos, suspensos por causa da pandemia.

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 

No trecho onde não ocorrem obras de restauração a Setran trabalha com obras de conservação e manutenção, como ocorre na conservação da via, no trecho entre Moju até à Vila Palmares, no município de Tailândia, e no trecho vindo de Tailândia em direção ao município de Moju. 

Além dos serviços rotineiros de conservação e manutenção, serão feitos serviços de limpeza lateral da rodovia, para retirar a vegetação que em alguns pontos invade a pista. 

Após a conservação e manutenção serão executados os serviços de sinalização horizontal e vertical para garantir a segurança dos usuários. 

A programação prevê o deslcoamento de uma equipe para o trecho entre Tailândia e Goianésia do Pará no início de setembro, enquanto outra equipe finalizará os trabalhos no trecho anterior. 

A perspectiva da Setran é de que até fim de outubro os serviços de conservação do trecho entre Goiânia e Moju estejam finalizados.

BALANÇAS

A maior causa  do desgaste prematuro da PA-150 é o excesso de peso dos veículos que trafegam na rodovia, rota de escoamento da produção mineral e agropastoril do Pará. São centenas de carretas trafegando diariamente. 

A alternativa para evitar o desgate do pavimento é a instalação de balanças de pesagem de veículos que estão sendo instaladas pela Setran. A primeira balança instalada no km 122 da rodovia aponta que  quase 70% dos caminhões de carga trafegam com peso acima do permitido por lei. 

Um relatório mostra que, em menos de um mês, dos 252 caminhões que trafegaram na rodovia, 159 caminhões foram flagrados com o seu Peso Total Bruto (PBT) acima do permitido.

Para equacionar o problema a Setran iniciou a instalação de mais duas novas balanças móveis de pesagem dinâmica por eixos de veículos na PA-150.

Um pátio definitivo está sendo implantado no Distrito de Morada Nova, na Vila Sarandi, no km 5,5, em Marabá. Essas balanças se somarão ao equipamento do km 122, no lado esquerdo da rodovia, sentido Tailândia-Moju.

As estruturas têm capacidade para operar 24 horas por dia, sete dias da semana, e entrarão em operação a partir do próximo mês de outubro, por meio de uma parceria firmada entre os titular da Setran, Pádua Andrade e o Secretário de Estado de Fazenda (Sefa), René Sousa. A fiscalização conta ainda com apoio do Departamento de Trânsito do Estado do Pará  (Detran) e a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

 

agência pará 

Batalhão de Polícia Ambiental celebra aniversário com doação de sangue

 


Ação solidária foi a alternativa encontrada pelo comando da unidade para comemorar os 19 anos de combate ao desmatamento e aos maus tratos de animais

08/08/2020 10h30
Por Matheus Soares (PM)

Militares do Batalhão de Polícia Ambiental fazem doação coletiva para garantir o estoque do banco de sangue do HemopaFoto: Rebeca Rocha / DivulgaçãoCampanha de doação de sangue, na manhã desta sexta-feira (7), em Batista Campos, Belém, celebrou o 19° aniversário de criação do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), unidade que integra o Comando de Policiamento Ambiental (CPA). 

Quatorze militares da unidade atenderam ao chamamento público da Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) para reabastecer o estoque de sangue.

"Nosso estoque de sangue está defasado e nossa expectativa é que iniciativas solidárias, como essa da PM, estimulem outras instituições públicas e privadas a fazerem o mesmo", disse Rosely Neves, assistente social do Hemopa.

 O distanciamento controlado imposto pela pandemia do novo coronavirus impede os tradicionais eventos e solenidades militares, que reúnem grande número de pessoas, e a ação solidária foi a alternativa do BPA para integrar os policiais e salvar vidas.

A unidade combate desmatamentos e maus tratos a animais e também atua de forma integrada com outros órgãos municipais, estaduais e federais na preservação da fauna e da flora em todo o Estado.

"O Batalhão de Polícia Ambiental completou no último 2 de agosto, 19 anos de criação, mas, diante desse contexto e respeitando as recomendações sanitárias, substituímos as solenidades, palestras educativas e trilhas ecológicas por uma doação de sangue coletiva", frisou o comandante da unidade, tenente-coronel Rodrigo Aleixo.

agência pará 

PM se alia à Sectet para promover cursos a familiares de policiais militares

 


Projeto Caminhos é uma alternativa para assegurar às famílias militares oportunidades de profissionalização e complementação da renda

08/08/2020 10h43 - Atualizada hoje 11h09
Por Matheus Soares (PM)

Oficiais de várias unidades conhecem as linhas gerais do projeto Caminhos, alternativa de formação profissional a familiares de militaresFoto: Inês Catarina / DivulgaçãoA Polícia Militar do Pará apresentou a oficiais de várias unidades o projeto "Caminhos", idealizado pelo gabinete do Comando Geral da PM para capacitar familiares de policiais militares em cursos profissionalizantes de entidades dos setores público e privado em diversos municípios da Região Metropolitana de Belém e do interior do Estado. O projeto conta com a parceria da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet). 

A reunião, na manhã desta sexta-feira (7), foi no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG), com a participação de oficiais de várias unidades.

Os militares esclareceram dúvidas e conheceram o novo projeto, em fase de construção junto à Sectet. O projeto Caminhos surgiu da necessidade de prover novas alternativas de sustento e complementar o orçamento familiar de policiais militares.

Assistente do Comandante-Geral, o tenente-coronel Mauro Martins informou que, após a assinatura do termo de cooperação técnica com a Polícia Militar, a Sectet disponibilizará o catálago de cursos disponíveis em nove municípios abrangidos pelo projeto - Ananindeua, Belém, Barcarena, Castanhal, Capanema, Parauapebas, Redenção, Santarém e Marabá. O projeto poderá ser estendido a outros municípios.

"A Sectec estará disponibilizando, nos próximos dias, a relação dos cursos de acordo com a faixa etária e carga horária e, após a assinatura do termo de cooperação técnica, as duas entidades trabalharão na implementação das demandas", frisou o tenente-coronel Mauro Martins. Ainda de acordo com o oficial, haverá cursos de formação inicial e continuada de curta e média duração, além de cursos técnicos.

CIVIS

O Comandante-Geral da PM, coronel Dilson Júnior, destaca que os cursos serão oferecidos preferencialmente aos familiares dos militares, mas também haverá vagas para a população civil.

“A Polícia Militar exerce, hoje, um protagonismo social muito forte, ela é referência na área da segurança e no aspecto social, auxiliando constantemente a população nas comunidades. Isso é algo que já fazemos naturalmente e agora vamos institucionalizar essas ações, por meio da disponibilização de cursos que, com certeza, irão mudar a vida de muitas pessoas”, ressaltou.

Os familiares dos policiais interessados em participar dos cursos devem procurar o batalhão mais próximo para inscrever-se no projeto Caminhos. Os batalhões organizarão, inscreverão e encaminharão as demandas ao Gabinete do Comando Geral. O início dos cursos está previsto para janeiro de 2021, por causa da pandemia da Covid-19.

Cursos de formação inicial e continuada:
- Artesanatos
- Porteiro e Vigia
- Barbeiro, Cabeleleiro
- Manicure e Pedicure
- Operador de caixa
- Recepcionista
- Decoração
- Cozinheiro

Cursos Técnicos:
- Eletricista
- Mecânico de carro leve
- Mecânico de motores a diesel
- Mecânico de refrigeração e climatização residencial
- Montador e reparador de computadores
- Operador de empilhadeira
- Eletrônica automotiva
- Torneiro mecânico
- Eletricista industrial

agência  pará